Um Cavalo Morto e um Animal sem Vida
Um animal enlouquecido
Depois que te amei
Tudo se transformou
Olhei para o céus e vi a beleza das estrelas
A noite nos contemplou com seu espetáculo
E eu te amei
Mais uma vez eu vivi o amor
Acordei em seus braços
Senti o cheiro de sua pele
O calor do seu corpo sobre o meu
Aquele beijo
Deixou me excitada
E mais uma vez
O amor aconteceu
Ouvir seu respirar
Sentir seu desejo
Fez meu corpo vibrar de prazer
Calar-me me em meio ao seu desespero
Ouvir seu gemido
Que mais parecia um uivo
De um animal enlouquecido
Fez me gritar de prazer
Poetisa
Islene Souza Leite
O ser humano é um animal curioso, prefere fazer favor discretamente quebrando galhos, mas para sua sobrevivência não é capaz de poupar a floresta inteira
Aquele que amamenta com doçura um animal peçonhento deve sempre estar preparado para em algum momento provar do furor do seu veneno
O ser humano é um animal racional, o problema é o seu egoismo associado à ganância que o faz destruir seu próprio hábitat.
Respeitar uma criança, cultivar uma planta, cuidar de um animal, é exteriorizar a nobreza do sentimento.
Fico imaginando aquela menina de 15 anos recebendo a visita do anjo, um ser celestial que lhe disse: “Não tenhas medo, Maria”. Essa palavra do anjo está tocando você neste momento. Você que está preocupado, sem metas e sem projetos para este ano que se iniciou. Você que não tem motivos para louvar, que está vivendo uma situação difícil, hoje o anjo entra na sua vida e diz: “Não tenha medo, eu estou contigo”. O Senhor está contigo neste momento. Você não está sozinho, não esteve e nunca estará, pois a palavra do anjo é o que em dar 'liga', agora, ao seu interior.
O tabuleiro de xadrez ainda esta na mesma posição, faz dias que esta assim.
O trabalhador sendo pisoteado pelo cavalo, ninguém sequer o notou, era apenas mais um movimento.
O padre coordena seus discípulos a seguirem em linha reta, mas ele não segue as próprias ordens, sabe que o caminho sem curvas é o mais difícil.
Do alto da torre são ditadas regras, ela nos vigia, sempre em nossas costas.
A rainha, peça valorosa, defende o frágil rei, mas para ele totalmente substituível.
E o rei, com movimentos curtos e cautelosos, escondido atras de tudo e todos, implorando por proteção, se diz a peça mais valiosa, acreditamos que sem tal o jogo acaba, mas não estamos jogando, ele quem esta, somos os trabalhadores, peões ao mero dispor do rei, se conseguirmos atravessar os desafios, ate rainha podemos ser, mas rei, jamais...
E o tabuleiro ainda esta na mesma posição, faz dias que esta assim...
No dia das crianças, uma auto-reflexão da minha infância: retardado mental, inofensivo, brincalhão, debochado; quando bem pequeno, montava no cabo de vassoura no quintal da casa do meu avô, e imaginava ser um cavalo. Assim, quando ia com ele no mercado, galopeava pelas ruas da Vital Brasil, parando em frente ao barzinho de esquina, na subida da rua Senador Vergueiro, quando iniciava um show fazendo meu cavalo relinchar, de modo que o cabo da vassoura, por várias vezes, atingia as pernas dos que estavam por perto, enquanto meu avô pedia desculpas rindo. Quando isso acontecia, meu avô, mais debochado do que eu, olhava para a pessoa e ainda fingia que estava dando uma chicotada no meu cavalo imaginário para o atingido ver, o que me deixava transtornado. Não se bate em animais. Meu cavalo fez época e o nome dele era Araraboia. Meu avô entrava na minha viagem. Quando eu pegava a vassoura, ele colava umas fitas de Senhor do Bonfim que tinha a rodo naquela época colorindo o cabo inteiro, No meu peito, colocava medalhas de santos e broches de clubes. Eram as medalhas das guerras que haviam me condecorado. A distância máxima que percorri com meu cavalo foi da Vital Brasil até a Moreira César, em Icaraí. Na volta, pegamos um táxi e perdeu a graça. Uma vez, meu avô foi jogar carta com os amigos no quintal. Estava assistindo televisão. Ele passou, apertou o botão da tv rindo, e perguntou onde estava Arariboia. Respondi que não queria mais montar naquele cavalo. Disse que havia crescido. Ostentei na cara do velho! Ele então me respondeu que já era velho, mas que mesmo assim o que mais lhe impressionava no meu cavalo, naquele momento, era o rosto. Segundo ele, a impressão que dava naquela manhã era que estava inchado. Disse que os poucos dentes estavam cariados e sujos, e que, certamente, só a piscina do quintal, naquele dia de sol, poderia esbranquiçar os dentes do bicho. De repente, começou a dizer que dos cantos da boca do meu cavalo escorria uma "baba bovina" que ele estava limpando com as patas manchando o sofá da sala. Disse que o animal estava no canto da sala ruminando lembranças de quando eu era pequeno. Disse ainda que o som que meu cavalo emitia naquele instante, como uma espécia de ronco, contínuo, monótono, eram como pedaços de músicas esquecidas, mas que muitas crianças queriam cantar. Na época, não entendi essa frase, mas lembro bem dela. Disse que já estava escutando esse ronco do cavalo que durava duas horas, dando a impressão de que ele estava morrendo. Perguntei como, sem perceber que estava entrando na onda dele, e ele respondeu que parecia um peixe no chão se debatendo e abrindo os brônquios: foi então que, meio descompassado com a interpretação realística do meu avô, avistei a piscina da sala, o tal Oásis que ele dizia ser capaz de ressuscitar o Arariboia. Quando saí da sala com a vassoura, a velharada amiga do meu avô gritava em coro: "pule com ele na água, pule com ele! E Tchibum, me joguei na piscina e depois avistei meu avô vindo atrás e jogando na água todos os broches e tudo mais. Fiquei ali enquanto eles jogavam carteado por mais de três horas. Rolou um churrascão. Isso tudo pra dizer (pra quem tem filho pequeno é mais fácil) que nossos cavalos vivem dentro de nós o tempo inteiro, mas asilados nos abrigos e cocheiras da idade, das dores, das dificuldades. A idade só nos faz tirar a "montaria" do cabo de vassoura. Acalma-nos, porém, o espírito... O amor, o tempo leva...
Tome muito cuidado quando for escolher alguém para colocar para dentro da sua vida, pois este pode ser o primeiro passo, e a primeira liberdade, ainda que primeiramente aparente ser ingênuo e inofensivo, para que esta pessoa, um dia, te dilacere de dentro para fora.
Azagaia disse: "prefiro ser um covarde vivo, do que um herói morto".
Está frase parece não ter um sentido amplo no seu todo, mas é bem mais do que possamos ver. A vida não pertence a ninguém, pois a pesar de a possuirmos, não temos domínio sobre ela, não decidimos quando nascemos, quando morremos e nem como isso irá acontecer, é como se, ela nos tivesse sido emprestada, apenas para testar a nossa capacidade de cuidar de algo. Sim, Deus nos empresta a sua vida, a vida pertence à Deus, então, categoricamente afirmo que a nossa vida é sim Dele. Ele nos empresta para saber se somos fiéis com o que não nos pertence, é como quando o seu pai lhe dá a chave da sua própria casa, não deixa em momento algum de ser o dono da casa, mas nos confia o seu bem, e cabe a nós cuidar do mesmo.
Contudo, nem sempre somos fiéis na nobre missão que nós é dada de guarnecer, preservar aquilo que está connosco mas não nos pertence, temos defeitos de fabrico. Somos ímpios, dilaceradores, egoístas, arrogantes, falando em arrogância, sim... esse é um dos maiores males que se pode ter, é a porta para o inferno, enfermidade da alma, do Espírito e por vezes do corpo, nós inibe de ouvir, de crescer, de aprender, nós afasta da humildade, tal humildade que é a mais louvável das qualidades que um ser de vida emprestada pode possuir.
Somos defeituosos, mas podemos curar-nos, arranjar, melhorar, eis o que separa, a distância dum abismo, um ser de vida emprestada a um ser de "VIDA GANHA", pois este, lhe é dado apenas 1 grão de semente de trigo e ele consegue multiplicar até alimentar 1 milhão ou mais, o ser de vida emprestada e não ganha, lhe pode ser dado 1 milhão de sementes de trigo, ele dilacerará, pois é desvirtuado, é imprudente, não é benevolente, é ímpio, por ser tão não merecedor, acabará com apenas 1 ou nenhuma semente de todas que recebera.
Como começamos, os ditos heróis, procuram prestígio, procuram evidenciar-se, buscam engrandecimento. Os covardes, podem ser heróis, podem amar, podem ajudar, apoiar, salvar, e até dar a vida. Jesus foi o maior herói, acovardou-se perante insultos, denúncias, mal ditos e falácias, mas vive até hoje. "Os ditos heróis, onde estão?" Em pedra, nas avenidas das cidades.
Serei um covarde para os meus actos de heroísmo, serei humilde para ganhar o que me foi emprestado.
Muitos dizem que é melhor um covarde vivo do que um herói morto. Mas eu prefiro morrer com honra e dignidade do que viver na desgraça...
Cansei de usar máscaras, fugir de espelhos, sentir uma alma que não é minha, carregar um corpo morto e um pensamento ainda lutando para viver em meio ao deprezo.
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