Um Cavalo Morto e um Animal sem Vida

Cerca de 524624 frases e pensamentos: Um Cavalo Morto e um Animal sem Vida

Quem ama esbraveja e sabe que não se fabrica um novo amor.

Inserida por mestrearievlis

Nunca deixe que terceiros atrapalhe um verdadeiro amor....

Inserida por mestrearievlis

Um coração que ama incondicionalmente, tem o poder de unificar dois seres que tradicionalmente jamais ficariam juntos, haja vista, que o mesmo ostenta características ímpares que tornam universos utópicos em cenários perfeitamente reais.

Inserida por PablodePaulaBravin

Tu não vês teu mau
Do inocente toque e destrutivo
O respirar solitario em um quarto sobrio
E quando venho, é teu suspiro

Transeuntes demonstravam mais afeto
Falso, desgostoso e praticado
Ei de ser feliz com tuas migalhas
Que sem exigência as tomo em meus braços.

Ao se esvair leva os pedaços
Desse corpo sofrido violentado
Gerará dos calos de uma falta
Desprezo frio e doloroso

Palavras são ditas ao relento
Umedece a rara seda que fora dada
Recordam antigos sentimentos
Pondo-me ao desamparo de um sentimento

Inserida por amicha

Seus olhos escondem um segredo, sedutor e penetrante...
Algo que me tirou a atenção, algo intrigante...
O simples fato de como você conduzia a conversa... Simplesmente conseguiu tomar o controle de tudo...
- Como isto? Nenhuma garota havia feito isto comigo...
Mistérios, medos, insegurança? Tudo escondido dentro de uma criança...
- Uma criança? Bem, não é a forma correta de se dirigir a uma mulher... Que, no final das contas continuo a pensar, que é uma boba.
Tantas qualidades boas em uma só pessoa, e vive reclamando de certas coisas...
Perfeitinha e não perfeitinha, insegura do que quer... Mas decidida na conquista do que almeja.

Inserida por seoshy

Atrás de uma grande montanha, há um grande tesouro.
Não desista!

Inserida por fellippestreet

Aqueles que passaram por mim vai te sempre um motivo pra sorrir.

Inserida por Davirico

Que Bobagem minha !, Sou mesmo um idiota , fico Imitando seu sorriso pra vê se passa a saudade.

Inserida por Davirico

A mãe ignora o filho. O pai não estar mais presente, a família só liga para um futuro perfeito, ignorando-o também. Agora ele está sozinho? seu melhor amigo está preso, suas notas abaixaram, tudo conspira para seu fracasso.
— menos ele

Inserida por Davirico

Eco do Adeus

É deserto...
Nada sinto
Nada penso
O fim está perto.

É deserto...
Um pouco de vinho tinto
Tantas lágrimas para um só lenço
Erros que no fundo estavam certos.

É deserto...
Foi-se o oásis de água
Tenho sede, tenho mágoa
Ouço no adeus o teu eco.

Nada sinto
Nada penso
Um pouco de vinho tinto
Tantas lágrimas para um só lenço
Foi-se o oásis de água
Tenho sede, tenho mágoa
É deserto...
O fim está perto
É deserto...
Erros que no fundo estavam certos
É deserto...
Ouço no adeus o teu eco.
O adeus...
O adeus...
É deserto...
É deserto.

Inserida por natyparreiras

O Paradoxo do Silêncio

O silêncio traduz um tanto da incompreensão, um quê do pecado de se permitir elaborar uma linha ou duas de discórdia, destas que condenam nossos desejos e expõem nossas limitações.
O silêncio que irrompe na madrugada, difere do que se esgota no torpor do sonho, quando a imagem define “o tom” da fantasia. É persuasivo, quase que personificado no contorno de nossos dogmas existenciais, muitas vezes pouco pragmáticos.
O silêncio desenha em sua sinuosa ilusão de permissividade, o sedutor intervalo de sobriedade que irriga o sangue de nossas derrotas e o consolo de nossas mentes desertoras.
O silêncio golpeia a indiferença de faca em punho, ainda que esta possa esconder-se sob o artifício de belas palavras. Estas, ele habita, instiga, investiga e por que não, PALPITA, permite que tomem forma, cede generosamente seu lugar para que pulsem.
O silêncio é um espaço que converge para as rimas, que abriga um tanto do sorriso contido pela ânsia de seu preenchimento ou dispersão. É um antídoto contra a ansiedade.
O silêncio é o representante legal da criação, a gênese do saber, o marco zero de nossa sapiência tão relativamente dialógica. É pacifista, tolerante, conciliador. É o que pode diferir o esperto do sábio: "quem cala NEM sempre consente", ainda que se sinta que já não se pode sentir.
Há quem o veja paradoxalmente como agente perturbador, ou porta-voz (?) da indiferença. Mas o silêncio porta-se como o tempo, senhor de si e de tudo que rege, ponderado e cabível além de nossas falíveis tentativas de mesurá-lo ou de julgar sua legitimidade.
O silêncio ainda que subjetivamente reconfortante, inscreve-se no coincidente da alma humana – o pensamento – que assim como o tempo, é sempre um relevante aditivo em nossa frenética descoberta, ainda que esta só revele-se na inexistência das respostas que tanto racionalizamos, em intervalos de pouca (ou nenhuma) sobriedade de nosso ânimos.

Inserida por natyparreiras

“O concreto muro das ilusões”

Um muro alto,
É tudo o que vejo,
Eu corro, eu grito, eu salto,
Mas só ouço um relampejo.

Que me desperta da tentativa,
Dessa minha vida relativa,
De sufocado desejo,
E sufocante partida.

Desse tempo nauseante,
Querendo resgatar o antes,
Não podendo ir adiante,
Nem vendo qualquer saída.

Muro de três tempos,
Muro de sentimentos.
O esforço que esgota,
É o mesmo que me suporta.

O silêncio gritante,
Que me abate e me motiva,
É um sábio pedante,
Um adulto infante,
E uma dor gradativa.

Para onde quer que eu ande,
O muro se expande,
Junto com essa dor tão grande,
Que não deixa alternativa.

Muro sem fim,
O vazio em mim.
Ninguém ocupa este espaço,
Tão ávido e casto.

Me vejo solitária,
Nessa desgraça tão hilária,
De sofrimento não presumido,
E de amor pressentido.

Amor forte o suficiente,
Para me afastar de muita gente,
Mas que se torna inseguro,
Quando se trata de pular esse muro.

Muro de concreto,
Onde ninguém chega perto.
É todo meu o esforço,
E para quem me despreza eu torço.

Promessas jamais feitas,
Mas tão certas e aceitas,
Deixam minha alma emudecida,
Por que foram esquecidas.

O céu não clareia,
Meus olhos estão cheios de areia.
Por eles descem as lágrimas,
Com meu rancor e minhas lástimas.

Do mais profundo martírio,
Sou despertada por um cheiro de lírio,
Que vem do outro lado,
Daquele muro amaldiçoado.

Minha mente atordoada,
Ouve uma voz entrecortada,
Chamando pelo nome,
Que parece ser de um homem,
Em uma busca emocionada.

Querendo ir ao seu encontro,
Desesperada eu respondo,
Com incessantes batidas,
Que não sei se estão sendo ouvidas.

Meu semblante denuncia o medo,
De ser mais uma vez abandonada,
Não posso desistir nem tão cedo,
De finalmente ser resgatada.

Sem futuro no presente,
Mas com uma vida pela frente,
Tento seguir o caminho,
Onde não tenha que pular sozinha.

Só me resta este corpo,
Que de vida tem um sopro,
Mas preciso derrubar o concreto,
Para que eu possa vê-lo de perto.

Um olhar que não me é estranho,
A beleza ímpar daqueles olhos castanhos.
Uma lembrança intempestiva,
Me faz reconhecer aquela mão estendida.

O impacto do passado,
Tão presente e superado,
Me trouxe o amanhã.
Ao som de “Nem um dia”,
Na voz de Djavan.

Música de infinitos acordes,
Que faz com que desse pesadelo eu acorde,
É meu único apoio,
Para que eu possa novamente olhar no teu olho.

Muro da mesma rota,
Muro que te traz de volta.
Estou caminhando em círculos,
Hora no inferno, hora no paraíso.

De uma profunda reflexão,
Sou sorrateiramente despertada,
Não vejo mais sua mão,
Nem ouço sua voz emocionada.

Muro do arrependimento,
Da incapacidade,
Do nó por dentro.
Muro do orgulho ferido,
Da necessidade,
Do puro perigo.
Não importa quem duvida,
Para pular esse muro darei minha vida.

Um impulso,
Uma sequência,
Esse muro,
A resistência.
Pés e mãos corroídos,
Pelo tempo em que foram esquecidos.

O choque entre o que eu quero,
O que pode ser e o que espero,
A consequência em nada muda,
O querer sair dessa dor profunda.

Liberdade e o teu beijo,
Tudo isso em um só desejo,
Meu coração palpitando,
Enquanto vejo o concreto desabando.

Um forte pensamento,
E um chão cheio de cimento,
Dos escombros sou salva,
E reconheço aquela pele alva.

Tamanho sorriso,
Olhos castanhos dos quais preciso,
Teu beijo sela a vitória,
Nessa felicidade tão provisória,
De caráter indeciso.

Muro destruído,
Objetivo conseguido,
Meu corpo se entrega,
Estou fraca, estou cega,
Meu tempo já foi perdido.

Sinto meus pés do chão se desprendendo,
Sinto minha alma livre, estou morrendo.
Tenho que ir embora,
E não posso ouvir quem por mim chora.

Estou morta para a vida,
E viva para a metamorfose,
Não sou mais um barco a deriva,
Cansei dessa overdose.

Dessa droga que me alucina,
Que me inocenta e que me incrimina,
Que criou aquele muro de dependência,
De desconsolo e de “sub-vivência”.

Onde fui reduzida a lixo,
Absorvida pela minha condição,
E por crer num discurso prolixo,
Assinei minha própria condenação.

Reflexo do inconsciente,
Que insufla o ego e degrada a mente,
O livre arbítrio obrigado,
O som com os ouvidos tapados.

Muro que era de aparência,
Muro que crescia com a sua ausência,
Excesso da droga infinita,
Que rege o mundo e o limita.
Droga que criou esse muro,
Droga que o derrubou,
Só não conhece essa droga,
Quem nunca se apaixonou.

Inserida por natyparreiras

Caro céu

... Um círculo alegórico suprimia em seu suave movimento a acidez da dita realidade.
O vento beijava-lhe a maçã do rosto supondo-lhe ser o gesto indicador de sua afeição bem-aventurada.
Girava espetaculares faces de espontaneidade singela, era ali a própria metáfora do mundo: circunscrita no eixo de sua galáxia solitária, magnética, suprimida no segundo imaginado em que as cores são feitas de branco e a paz de um simples passeio pelo céu dos possíveis...

Inserida por natyparreiras

Quando você quer esquecer alguém faça como se estivesse entro pro AA. Um passo de cada Vez e Um Dia de Cada Vez.

Inserida por Katharein

Sub-não-sei-o-quê
Queria criar um poema que expressasse meu nada - sinto... Que te provocasse cismas das mais irrefutáveis, que te fizesse sentir como dói estar fora de tempo, como é ser corroído pela ânsia de contas e hipóteses que justifiquem o destrato, ainda que minimamente.

A temática amorosa esgotou-se, a extensão de meu vocabulário não dá conta de meus ouvidos... Não faz a vez de meus tantos “eus” contidos e desesperados.

Vago entre o fascínio íngreme pelo ardor que me desperta e o medo de decretar tua ausência múltipla, cada vez mais translúcida aos meus olhos, irrequieta, odiosa! Entre a pretensa dádiva de esbaforir-te e o deplorável equívoco de te ser arrependimento, oferta cativa em liquidação. Quem sou o “eu”? Uma típica overdose de sensações táteis e voláteis em análise? Quem ti sou? Um pérfido equívoco moral, um atravessado e latente engasgo eventual, que ti sou eu, afinal?! Um todo para magoar, encantar, elevar, trucidar, inebriar, pisotear, viver ou deixar que se vá?

Me explica esse todo teu que me abocanha, que me suplica, que grita e acompanha toda uma rítmica assiduidade relativa, mas tão bonita! Me pronuncia então o ócio de tanto engodo, me olha nos olhos e me despromete tudo de novo! Mas não me ignora, não alimenta minha veia masoquista! Não deixa a tua poetisa exaurir-se nos outros suprimida!

Apenas peço que me ressoe em tais versos, que em teus olhos me tenha... Não te rogo milagres, não te roubo lugares, não te quero sem meias... Meias - palavras que emergem plenas num silêncio estrondoso, ainda que alheias...

Não quero crer que seja apenas um apanhado meticuloso de fazes-de-conta, que tua arte não te arde e a minha não te incendeia! Não quero crer estar diante de meros termos coincidentes, ser um erro recorrente, insistente, ambulante... Não quero crer na tua audácia em me ser lástima e lágrima, quando me devias se não teu mundo, tuas estrelas, se não todas, apenas as que me pudesse irradiar sinceramente.

Inserida por natyparreiras

O tempo de ser feliz...

Deus te convida a ser feliz HOJE.
Ele deseja que você aprenda a viver um dia de cada vez, deixando de lado a ansiedade e dando lugar a gratidão.
Por o AGORA é o momento de Deus em sua vida, é quando Ele quer tocar seu coração, te consolar, te fortalecer e encher da presença Dele.
Não espere para ser feliz quando isso ou aquilo acontecer em sua vida. Você pode ser feliz onde você está, porque a felicidade que encontramos em Deus não depende de circunstâncias... é uma alegria dentro do nosso coração que nada e ninguém pode nos roubar.
Seja feliz hoje!

Inserida por Deboraggio

INFÍMITO

Sou rio
Sonhando
Sou rindo
Um pingo
Mais brando
Sol brando
Sentindo
Infindo
Caído
Molhando.

E finco
O pingo
Instinto
Na sombra, no grito
No barro, na aragem
O barco coragem
Eu levo
Levito.

Sou rio
Sou margem
Sou filho do grito
Não peço passagem
Na rente viagem
Desfaço-me em mito
E grito:
Sou rio
Sou margem
Fluente
Infinito.

Inserida por natyparreiras

Mimese Poética
A letra tem um quê de domínio
Que a palavra pressupõe em seu ato de merecimento
- São dádivas mútuas -
Espontaneamente oferecidas
Ainda que enclausuradas pela relatividade conceitual que as ampara
Vislumbram dar conta da alforria que se propaga na boca em que se cala sua desordem
Hora reivindicadas pelo afeto que as concebe aladas
Hora libertas do criadouro que as consome vivas.

Inserida por natyparreiras

Poema de Ninguém
Vivo um caso crônico de desuso cardíaco... E dos graves. Antes não fossem tão agudas as palpitações eminentes de pseudo-enfarte! Sinto-me um mártir qualquer que enfim descartou a catarse de prover a dor de si nos outros. Sinto-me um sopro, tanto mais e vento ainda... Sinto-me infinda, etérea, mas absurdamente alheia à massa poética que me permeia... À estratosfera de minhas veias cor de branco...
Me deu branco! No papel só um poema sem dono, o primeiro e único santo, imaculado na concepção de vocábulos tão hiatos, tão estranhos!
A quem doar, a quem doer a sangria de um poema enfermo tamanho pulso fraco, condenado ao lábaro de meu próprio esquecimento?
Aquém... Amém! Além do mais já amei demais Ninguém faz tempo.

Inserida por natyparreiras

Submersão
O olho requer um tanto de desacato para beirar o magnetismo de sua limitação profunda.
O olho requer a esquizofrênica sensação de alcance alheio, para regozijar sua própria inoperância aguda.
O olho requer o eco daquela mesma fábula que dita sua obscura relatividade
O olho requer amparo cego
E se beirar o caos da lágrima
Que é expulsa
Verte
Verte
Mas não emerge
O olho afunda.

Inserida por natyparreiras