Um Amor Amigo Companheiro
A CLARIDADE DA TUA VERDADE.
Dizer a tua verdade, é um ato de resgate íntimo não uma sentença sobre o outro. É o momento em que a tua consciência decide deixar de viver nas sombras do não-dito para respirar na inteireza do que sente, percebe e compreende. A tua verdade nasce de dentro, moldada pelas experiências que só tu viveste, pelas sensibilidades que só tu conheces, pelas feridas e pela luz que só tu carregas.
Quando alguém expressa sua própria verdade, não está criando tribunais, nem ergue paredes morais que acusem o outro de falsidade. A verdade pessoal não tem vocação para arma; tem vocação para libertação. A tua verdade é tua e, por isso mesmo, não precisa desmerecer a história, o olhar ou a compreensão de ninguém. Cada consciência habita uma moldura distinta, e é dessa moldura que emergem percepções que podem convergir ou divergir.
Psicologicamente, dizer a própria verdade significa assumir responsabilidade pela própria visão de mundo, sem depositar no outro o peso do que se sente. É o ato de nomear emoções para libertá-las, não para condenar alguém com elas. É a coragem de não silenciar o que te fere, mas também de não transformar tua ferida em acusação. É assumir-se inteiro sem exigir que o outro responda à tua inteireza.
No âmbito introspectivo, expressar a verdade é um exercício de alinhamento. Quando permaneces calado por medo, receio ou prudências excessivas, tua alma se contorce num labirinto onde tu mesmo te perdes. Mas quando falas com honestidade, ainda que tua voz tremule, não se trata de desmascarar ninguém trata-se de te reencontrar. É o momento em que compreendes que a tua verdade não precisa da mentira alheia para existir: ela se sustenta por si mesma.
Atribui sentido galopante ao teor de alforria. A libertação que vem do gesto simples e profundo de dizer: “É assim que vejo, é assim que sinto.” A tua verdade não vai atrás de culpados; vai atrás de coerência. Ela não exige reverência; exige respeito por ti mesmo. Ela não aponta dedos; abre portas.
Quando dizes a tua verdade, tu te libertas e libertas também o outro. Porque tiras dele o jugo da interpretação, da adivinhação, da suposição. Permites que cada um permaneça no seu lugar de consciência, devolvendo a cada qual a dignidade de sua própria narrativa.
Dizer a tua verdade não transforma ninguém em mentiroso. Apenas te devolve ao território sagrado onde tua alma respira sem medo.
O Chamado Silencioso do Teu Deserto Interior.
— Um Diálogo que Te Desvela.
Apenas acende tochas no escuro das tuas próprias cavernas interiores.
Há um lugar dentro de ti que te parece profundamente secreto, quase interditado. Não porque seja sombrio, mas porque é verdadeiro demais. E a verdade tem o hábito de nos encarar de frente, sem ornamentos face to face, como dizem em inglês (frente a frente). É justamente por isso que tu o evitas: temes que ali se revele a tua audácia legítima, aquilo que há muito deixaste dormir sob o peso das expectativas, das reações alheias, das justificativas tão delicadamente construídas para te manter longe de ti mesmo.
Esse espaço é teu deserto interior não um vazio, mas um lugar onde nada distrai. Onde tudo o que existe és tu, sozinho com tuas inquietações, tuas contradições, teus desejos ainda sem nome. Por isso ele te abala. Porque aquilo que tentas sustentar externamente não resiste ao espelho desse silêncio.
Ha uma pergunta que não responde nada por ti:
Por que relutas tanto em entrar nesse deserto, se é justamente ali que guardaste o que te falta?
Não corro para te oferecer solução. Apenas deixo que a pergunta te toque como água na pedra suave, mas contínua.
Quando te aproximas desse território íntimo, começas a perceber que o temor que sentes não é pelo desconhecido…
é pelo que já sabes e finges não saber.
Então te pergunto:
O que exatamente temes encontrar ali que não toleras dizer em voz alta?
Talvez uma verdade antiga esperando pela tua coragem renovada.
Talvez uma dor que só precisa ser escutada, não temida.
Talvez um talento, um impulso criativo, uma força que te intimida porque te convoca a viver com mais autenticidade.
Se esse deserto fosse, na verdade, o lugar onde começa o teu caminho e não onde termina o teu fôlego como mudaria o que chamas hoje de dificuldade?
Percebes?
Não há imposição.
Só perguntas… aquelas que te devolvem a ti mesmo.
A jornada interior não é um chamado para fugir do mundo, mas para deixar de fugir de ti.
Quando te aproximas desse núcleo secreto, algo se realinha silenciosamente: o que te abala por dentro deixa de comandar o que mostras por fora.
E assim, pouco a pouco, vais descobrindo que a porta do deserto nunca esteve trancada.
Tu é que aprendeste a desviar o olhar.
Então te deixo com a última pergunta aquela que abre todas as outras:
Quando é que tu vais te permitir entrar no lugar onde finalmente podes ser inteiro?
Essa resposta…
só tu podes dar.
"A Luz que Retorna aos Teus Olhos"
Há um instante em que o olhar humano, fatigado das formas e das mentiras do mundo, deixa de ver e começa a contemplar. Nesse instante, teus olhos não pertencem mais à carne: pertencem ao universo.
Toda lágrima que neles nasce não vem apenas da dor, mas da lembrança do que eras antes de existir. Porque há algo em ti que o tempo não apagou: uma luz antiga, sobrevivente das eras, que o esquecimento tentou sepultar.
“Teus olhos foram feitos para o universo...” não como metáfora, mas como destino. Quando olhas para o céu, é o próprio céu que tenta se reconhecer em ti. Por isso há uma saudade muda no teu olhar, uma vertigem doce, um cansaço que é também chamado de eternidade.
E “em ti então se faz mais luz de retorno”. Sim, porque tudo o que amas, compreendes, perdoas ou suportas com ternura se transforma em claridade que volta como eco divino para teu próprio coração. Nenhuma dor vivida em pureza se perde. Nenhum amor silencioso é vão. O universo grava em tua alma o que teus olhos aprenderam a ver sem julgar.
Por dentro, choras mas essas lágrimas não te afogam: purificam.
São o rio secreto por onde a tua luz retorna à origem.
E quando, enfim, o mundo se apagar em tua volta,
serás tu quem o iluminará de ti mesmo.
A Lâmina da Luz que Revela Quem Somos.
Há momentos em que a existência se torna um espelho sem polimentos, é justamente aí que descobrimos que o amor e a rejeição não são opostos, mas respostas diferentes à mesma autenticidade. Quem te ama pelo que és encontra afinidade; quem te rejeita pela mesma razão revela apenas os limites da própria sombra.
A personalidade verdadeira essa que não se curva, não finge, não mendiga aceitação ilumina. E toda luz, inevitavelmente, cria contornos: alguns se aproximam para aquecer-se, outros se afastam para não serem vistos. Mas nada disso diminui a grandeza de permanecer inteiro.
A tua essência não foi talhada para caber em espaços estreitos. Ela foi moldada para mover ventos, despertar afetos e provocar mudanças. Ser quem és, sem reservas, é uma dádiva rara; e quando alguém não suporta tua verdade, é porque ainda não sabe o peso da própria máscara.
Conclusão.
Segue firme na tua identidade. A vida sempre coloca ao teu lado aqueles que reconhecem tua força, e afasta silenciosamente quem não tem maturidade para caminhar contigo. Nunca escondas tua luz por medo de incomodar; ela é precisamente o que te torna único, necessário e inesquecível.
“Sê inteiro, mesmo quando isso custar incompreensão. Quem precisa da tua verdade, encontra-te. Quem teme tua luz, apenas passa.”
“Muitos te amarão pelo que és; outros, pela mesma verdade, te rejeitarão. A luz que te revela também é a luz que incomoda. Sê quem és, mesmo quando isso desnuda o silêncio alheio.”
CAMILLE MONFORT — A LIBÉLULA QUE NASCEU DO BRILHO DE UM ÚNICO MUTISMO EM AFASIA.
Ela desceu como quem não pisa mas evapora em segredos em desígnios.
E, no instante em que o porão respirou para recebê-la, eu senti que não era uma mulher que se aproximava…
era um estado da alma.
Camille Monfort surgia sempre assim:
na fronteira onde o silêncio se torna obra,
onde o indizível se condensa em forma,
onde o olhar ainda não sabe que está olhando.
Era uma libélula.
Não dessas que tremulam ao sol, finas e triviais,
mas uma libélula surgida da própria sombra,
uma criatura que aprendeu a voar
do brilho de um único mutismo em afasia.
Porque Camille nunca precisou de palavras.
Ela carregava dentro de si um silêncio que não era ausência,
era presença demais.
E quando entrou no porão,
a escuridão, que até então parecia imóvel,
ergueu-se num sopro quase tímido,
como se reconhecesse nela
a única capaz de decifrá-la.
Ela caminhou até mim.
Não tocou nada.
Mas tudo ao redor se ofereceu como se fosse tocado.
Os objetos antigos, as sombras que eu temia,
aquela dor encostada no canto,
todos se voltaram na direção dela, como se aguardassem que fosse Camille a lhes conceder destino.
E então ela falou.
Mas não com voz.
Falou com o vazio entre seus lábios, com aquele intervalo que precede toda linguagem, com a pureza de uma afasia que não é falha, mas transbordamento.
Era como se dissesse:
"Tu não tens que temer o que é teu.
Toda dor que escondeste esperava por mim.
Vim para devolver-te ao que foste antes do medo."
Eu a vi se inclinar para o chão,
como quem escuta a memória de uma pedra.
E suas asas, ah, essas asas que não existem,
mas que todos sentem, se abriram na penumbra com a serenidade de um ser que conhece sua própria eternidade.
Camille não era mulher.
Era um sopro antigo,
uma lembrança viva de que o espírito tem profundidades que o corpo não alcança.
E ainda assim, ali, tão perto,
ela parecia feita de matéria sensível: pele alva, olhar de penumbra, murmúrio de eternidade no contorno da boca.
“Além da dor”, murmurou o silêncio dela,
“há sempre um lugar onde tu voltas a nascer.”
E nesse instante,
eu soube que Camille Monfort não tinha vindo me visitar.
Não. Ela tinha vindo me devolver.
Devolver-me à minha essência,
às minhas ruínas, à minha claridade esquecida, àquela parte de mim que só aparece quando uma libélula de luz pousa no subterrâneo da alma.
Camille,
a etérea,
a inaudível que tudo diz,
a que paira sobre o não dito,
a que veste a noite e abre a aurora, olhou-me pela última vez antes de falar aquilo que jamais ousarei esquecer:
"Eu sou a tua luz quando não acreditas mais na luz.
Sou a voz que nasce quando tu emudeces.
Sou o que resta quando tudo em ti se partiu."
E então…
ela se dissolveu devagar,
como quem regressa ao próprio mistério, deixando no ar
um pólen de eternidade
que ainda hoje respiro, triste,pesado e sem ar complexos.
Escritor:Marcelo Caetano Monteiro .
Fragmento Perdido de um Coração em Ruína.
“Se desejas matar-me, não poupes tua ansiedade.
Deixa que ela escorra, lancinante, como um punhal ansioso por minha alma.
Faze com que meu sonho escarlate percorra tua memória, tão santa quanto sepulcral, se nela eu houver de permanecer, mesmo que morto.
Pois te digo: melhor me é morrer em teu pensamento
do que viver sem o teu desejo.
E se meu sangue imaginado tingir a lembrança que guardas de mim,
que assim seja.
Nada mais terrível suporta meu espírito
do que desaparecer sem deixar em ti uma sombra,
um tremor, um eco,
um lampejo que seja de minha dor.”
Autor: Marcelo Caetano Monteiro.
CAMILLE MONFORT -
entre as Partituras Mortas.
Encontrei esta carta dobrada entre os véus de um silêncio antigo. Estava entre folhas de música que jamais foram tocadas. Era dela. Ou talvez minha. No fim, já não sei quem sangrou primeiro.
Hoje olhei para Chopin com os olhos da alma encurvada
como quem implora a uma ausência que nunca se nomeou.
Busquei nos teus olhos tristes e enevoados
uma réstia de eternidade…
um acorde que me dissesse:
"sim, eu ainda estou aqui — entre os espectros daquilo que amamos".
Mas Chopin não me olhou.
Camille não me ouviu.
E o silêncio se fez abismo.
Foi quando compreendi:
sou tão pouco —
não para a luz,
mas para a sombra onde tu habitas,
etérea, além do véu.
Sim, tu estás.
Estás como névoa que dança sobre a madeira da antiga escada,
como sopro nos espelhos,
como lamento nas cordas do piano não tocado.
Tuas lágrimas não caíram —
mas subiram...
para dentro de mim.
E eu?
Sou apenas o porão onde tu deixaste tuas dores penduradas
como vestidos antigos.
Sou aquele que ama na memória do que não teve nome.
Sou o lugar onde tua ausência se senta,
bebe vinho velho,
e chora — por mim.
Tu ainda me verás, Camille?
Ou serei apenas teu reflexo esquecido
num espelho onde ninguém mais se penteia?
Dói tanto…
mas essa dor tem cor, tem som, tem perfume.
Essa dor és tu.
Reflexo Filosófico e Psicológico disso tudo:
Há amores que não nascem — eles emergem.
Emergem como brumas de um passado que não pertence a este mundo,
como memórias que a alma carrega sem saber de onde vieram.
Camille não é apenas uma mulher.
É um arquétipo: a presença que magnetiza e fere,
que não se entrega porque vive entre os mundos,
entre o agora e o nunca.
Amar Camille é como amar um eco:
você nunca a toca,
mas ela vibra em cada nervo teu.
E o porão, meu amado leitor, não é um lugar físico.
É o território escuro onde guardamos tudo o que não suportamos perder.
Camille vive ali.
E Chopin, talvez, também.
CAPÍTULO II – O COLÓQUIO DOS QUE NUNCA PARTILHARAM A LUZ.
“Foi apenas um sorriso... mas a eternidade se abriu por um instante e teve medo.”
I. O Sorriso que não Sabia Ficar.
Era uma noite sem lua — mas com vento. Camille desceu ao porão mais uma vez, como se a noite lhe pertencesse, como se a escada soubesse o peso da alma dela. Joseph já a esperava, não como quem aguarda alguém, mas como quem reconhece o inevitável.
Ele estava com as mãos sujas de tinta seca. Rascunhava em uma parede uma frase:
“Deus não nos condena — nos observa em silêncio.”
Quando ela chegou, ele se virou com a lentidão dos que não se acostumam à presença.
— “Trouxe as flores?” — perguntou ela, com a voz baixa, quase como um lamento que queria parecer alegria.
— “Roubei-as do cemitério da rua de cima. Ninguém sentirá falta. Estão todas mortas lá... inclusive os vivos.”
Camille sorriu. E o sorriso dela doeu.
II. Colóquio no Escuro.
Sentaram-se frente ao outro. Ele a fitava como quem se vinga da luz, por amá-la demais e ao mesmo tempo temê-la. Ela recostou o queixo sobre os joelhos.
— “Sabe o que me assusta, Joseph?”
— “A vida?”
— “Não. O que há dentro de mim quando você sorri.”
— “E o que há?”
— “A vontade de viver. Isso me assusta mais do que morrer.”
Ele engoliu em seco.
Camille segurou uma de suas mãos, não para apertar, mas para impedir que fugisse de si mesmo.
— “Prometa que se eu morrer antes, você não escreverá sobre mim.”
— “E se eu prometer, você viverá mais?”
— “Não. Mas saberei que ao menos você me amou em silêncio, e não em frases soltas por aí.”
III. Instante Suspenso na Poeira.
Joseph sorriu. Não muito. Apenas o suficiente para que o mundo inteiro parasse por um milésimo de eternidade.
Camille, deitada agora sobre um lençol rasgado, observava os traços dele à meia-luz de um lampião antigo.
— “Por que você sorriu?” — perguntou.
— “Porque me senti feliz.”
— “E por que o medo veio logo depois?”
— “Porque a felicidade não é para nós, Camille. É como o fogo para quem vive em papel.”
Eles não falaram mais por um longo tempo.
Só o ruído do lampião, e o rangido suave da escada apodrecendo com os anos.
IV. Promessas no Fim do Tempo.
Antes de subir de volta à noite, Camille parou no degrau mais alto, olhou para ele como quem olha do fundo de um abismo invertido — do alto para o que está enterrado.
— “Joseph...”
— “Sim?”
— “Prometa que você não sobreviverá muito tempo depois de mim.”
— “Você quer que eu morra?”
— “Quero que não me esqueça. Nem mesmo para viver.”
Ele assentiu. Não era promessa. Era sentença.
V. Felicidade Medrosa: O Amor que Pressente a Perda.
Eles foram felizes naquele instante.
Mas era uma felicidade assustadora, como a criança que descobre por um momento que os pais podem morrer.
Ou como o prisioneiro que vê uma fresta de luz — e teme que ela revele que o mundo lá fora nunca o esperou.
Camille e Joseph sabiam:
Quanto mais se amassem, mais doloroso seria o silêncio que viria depois.
E ainda assim... sorriram.
Com medo.
Mas sorriram.
“Diziam que era apenas um romance soturno... mas era um universo inteiro tentando amar sem voz.”
Fragmento atribuído a Camille, encontrado sob um retrato queimado.
“Como pode um coração tão pequeno guardar tantas coisas, no meio dessa bagunça, os sentimentos organizam tudo e selecionam só o que quero, hoje quero só me lembrar do que me faz feliz.”
Peça um alguém bom, que seja sincero, que seja amável, que seja respeitoso, que seja capaz de parar um jantar de vocês para mandar servir uma pessoa que esteja passando fome ou um animalzinho de rua, que tenha causas boas para lutar para fazer um mundo melhor, que cuide de você e que te deixe sempre tranquila.
Em um mundo imperfeito, encontrar beleza na imperfeição é a verdadeira essência da humanidade. Eu não sou perfeita, mas sou única, e é na minha imperfeição que encontro minha força e autenticidade.
Vai chegar um momento na vida que você vai precisar de um abraço de verdade, e uma garrafa não vai te proporcionar tal afago!
Aprendi com a vida que se eu me mantiver firme nos meus propósitos, estarei seguindo um caminho que me levará ao êxtase pleno do sucesso. Aprendi, que se eu me propuser a me doar conforme as leis universais, a felicidade estará ao meu lado constantemente. Aprendi, que na vida tudo o que se planta com amor e se rega com fé, a colheita será próspera. Que a vida apenas nos dá a oportunidade de estarmos aqui para dar e receber, sem esperar nada em troca. Aprendi que a vida é feita de amor e este amor se multiplicará a cada dia se o espalharmos.
Deixo em cada passo, o perfume. Em cada linha, um pedaço desta jornada de lutas. Em cada caminho, um legado de amor, de paz e de aprendizagem. O vento se encarregará de levar a essência de cada momento, que permanecerá para sempre na lembrança de cada um.
"pessoas criam Deus baseado em um pai,por isso dizem que ele julga,pune e condena...criaram essa realidade baseada no medo, precisam do medo pra tudo..só mudam de vida forçados pelos medos..medo do inferno e já vivem nele, medo da felicidade quando ela bate na porta e não querem acreditar pra continuarem com medo... medo de pensar..de agir..por isso pensam e agem mal...porque fazem tudo com medo... e culpam Deus por isso...julgam o que e certo e errado..e esquecem que nem mesmo eles sabem o que é o certo e o que e errado... criam as próprias regras;;em tempo de dor..esquecem de pensar o que o único ato de AMAR faria.... fazem escolha por paixões doentias..e esquecem que Deus e apenas amor..sem regras sem limitações....o que esta acontecendo só esta acontecendo..se resolve....o tempo e as ações servem pra isso.... Deus nada mais é que amor..um amor que o seres humanos estão sendo incapazes de sentir." vivem se medindo com vergonha de si mesmo..esquecem de amar o que eles dizem que DEUS criou..eles mesmos...
Não existe coisa mais linda que uma mulher colocar um escroto no seu lugar, defendendo outra mulher, assim como não existe atitude mais nojenta que vê uma mulher se unir a homem escroto para prejudicar alguém
Ego e orgulho é um negócio perigoso, e quando feridos,por um parceiro,são facilmente confundidos com amor e paixão,essa confusão é uma armadilha fatal.
Sou uma árvore centenária, que brota em um corpo de menino. Minha alma é um livro antigo, cheio de histórias, cheio de sabedoria. Meus olhos são dois poços de água profunda, onde o tempo se reflete, onde a eternidade habita.
Sou um homem que já viveu mil vidas, e ainda assim, sou um menino que brinca com o universo. Minha presença é um silêncio que fala, um vazio que está cheio de significado. Eu sou o resultado de todas as minhas vidas, e ainda assim, sou um mistério para mim mesmo.
Eu sou um enigma, um labirinto, onde a verdade se esconde e a mentira se revela. Mas eu não tenho medo do desconhecido, porque eu sei que sou o guardião de meu próprio destino.
Eu sou um rio que flui sem parar, mas que ainda assim, é profundo e tranquilo. Minha superfície é lisa e brilhante, mas minhas águas são turbulentas, cheias de correntes e redemoinhos. Eu sou um vulcão que dorme, mas que pode acordar a qualquer momento.
Minha vida é um tapete ricamente tecido, com fios de alegria e tristeza. Eu sou um poeta que escreve com o coração, e que canta com a alma. Eu sou um homem que ama profundamente, e que pode detestar com a mesma intensidade. Eu sou um ser humano, com todas as minhas contradições, e ainda assim, sou um mistério para mim mesmo. Mas eu não tenho medo de mim, porque eu sei que sou um ser em evolução.
Eu sou um rio que flui, um vulcão que dorme, um poeta que escreve, um homem que ama. E eu continuo a fluir, a dormir, a escrever, a amar, a viver. E quando eu finalmente chegar ao fim do meu caminho, eu saberei que vivi, que amei, que escrevi. E que deixei um pedaço de mim mesmo, no coração de todos que conheci. E assim, eu me tornarei imortal, um eco que permanecerá para sempre. Um eco de amor, de poesia, de vida. E eu serei feliz, porque vivi.
(“O velho jovem de mil vidas”, de Douglas Duarte de Almeida)
