Um Amor Amigo Companheiro
Se o universo te apresenta, materializado, a solução que um dia rogou, no desespero, ou inconcientemente, seja em coisa, ou um alguém... Não ignore; não desperdice; não deixe o universo sem resposta (...).
Um sofrimento por trás de cada apego
Quando me apeguei demais ao futuro, tive ansiedade.
Quando me apeguei demais ao passado, tive depressão.
Quando me apeguei demais ao presente, naufraguei em prazeres fúteis.
Ser livre de verdade é não ser escravo do tempo.
Quando me apeguei demais ao trabalho, afundei em ganância e soberba.
Quando me apeguei demais ao lar, senti-me solitário.
Quando me apeguei demais à sociedade, fiquei perdido na multidão.
Ser feliz independe de circunstâncias. Não se trata de um estado, mas sim de uma essência (por vezes oculta sob ilusões).
Quando me apeguei demais a você, quebrei minha cara iludido pelo poder de controle.
Quando me apeguei demais a mim, padeci sufocado pelo meu próprio egoísmo.
Amor é liberdade, felicidade e desap-EGO.
Chega um momento em que você percebe que possui um segundo coração, batendo fora do seu corpo, alguem mais importante que a si mesmo, a verdadeira razão de viver. Há uma em um milhão como você. Um sonho em um milhão tornado realidade. Confesso que realmente não sei por que, mas eu sei que brilha como eu.
Se fosse para mim escolher de todos os sorrisos do mundo, eu escolheria o meu, pois sei que é um sorriso sincero.
A saudade me aperta,
Como a inversão de um abraço,
O abraço aquece,
Me conforto em teu braços,
Sinto teu toque,
Tua pele,
O cheiro doce,
Me envolve delicadamente,
Enquanto nossas bocas se tocam,
De leve,
Sutilmente,
Involvemo-nos mutuamente,
Embriagando-nos em oxitocina,
Assim, cresce o amor,
Como semente,
Que aquele dia você me plantou,
Em sorriso,
Gesto,
E hoje a saudade aperta,
Como um abraço invertido,
Não aquece,
Esfria,
Esvazia,
Não sabe a falta que me faz.
(Desperta!)
Sinceramente?
De repente eu tinha trinta anos,
E era apenas mais um simplório futurista,
visionário que olhava para lugar algum.
Um descobridor de terras cobertas,
fidalgo de mente inquieta.
Mais um camponês tentando,
tirar da fraga lascada sua Excalibur.
Seria eu um antigo peralta,
que vive pensando de forma insensata.
O que fui, o que sou, e de agora, o que será.
Ou talvez, já fui herói em alta,
Tal como Jasão e seus Argonautas,
Buscando glória em qualquer lugar.
Quem sabe fui eu um incrível
homem de feito temível
que a história lembra com dor.
Ou, simplesmente, sonhava o possível
E então com meu dirigível
Sobrevoava a bela capital do amor.
Não importa quantos,
Sejam eles, João, Pedro ou Marcos
Vieram antes de mim.
Sinceramente?
Um dia as memórias acabam...
Porque nem mesmo o melhor poeta,
Projetou o "depois do fim".
E agora?
Cruza os braços e espera.
Ser lembrado pelo que não fez.
Ou, esquece o tempo perdido.
Aproveita o conhecimento retido.
E tenta cara,
mais,
e mais,
e mais,
uma vez.
(Poemas para tomar Café)
Entre todos os cantos existe um canto que se encanta mais que tudo, com o teu cantar, o meu coração.
Ah! basta apenas falar e esse meigo e doce, junto ao teu olhar, me faz enamorar.
Se existisse algo que transcendesse o maior dos sentimentos, assim seria o meu coração quando à vibrar.
Pois cada vibrar do meu coração, ao longo desses anos, faz expressar o quanto é a conta do meu Amar.
... Então de repente me olhou com um olhar distante como se ela não estivesse ali. Não via outra forma, a não ser, esperar que ela voltasse.
Silenciando-me pude perceber que pouco importava o que eu dizia, ela realmente não estava ali para ouvir.
Talvez isso ocorreu muito mais vezes do que pude perceber, pois, muito de tudo que lhe dissera, parece ter sido esquecido, ou melhor, nunca fora escutado.
Às vezes, nessa parte que o vento levou, estaria o que não me condenasse a ser o dragão de seus poemas.
O livramento
Dizes tu
Se não é a dor que faz o poeta
Se não um solitário
Com vocábulos vazios
Que preenchem o peso da alma
Em um suspiro
É com grande anseio
Que faço dos teus versos meu julgamento
Nestes olhos de poemas não lidos
Em seu purificamento quero dar
Meu último livramento.
Engasgos
Entre tantos
Tanto, vivo só
Carrego um peito intenso
Cansado
Anseio um leito, para o meu eu Descansar
Em um momento de tantas incertezas
meu coração é grato ao acaso,
que me presenteou com a oportunidade de te encontrar,
decepcionando meu lado cético,
que vê a certeza de um amor florescer cada vez mais,
e meu lado sonhador, que vê na realidade ao seu lado muito além do que um dia foi capaz de sonhar.
Nós dois ao luar
Irei te cantar
A canção chamada amar
Um olhar,que seja o teu olhar
O abraço,que seja apertado
E o beijo,que nunca esqueço
