Turista
Sinto essa pressão para estar apaixonada pelos pedaços de gordura do meu corpo, que eu realmente não amo, e se eu não assumir e amar a banha, então, bem, eu não sou uma mulher de verdade, sou?
Tem certeza que quer saber quem você realmente é? Porque, cara, você não vai gostar.
O que quer que tenha feito no passado não importa, certo? Você tem outra chance agora.
Terra da Mentira Premiada
Rio de Janeiro - Brasil
Cidade maravilhosa pra enganar turista deslumbrado
governado por um tolo grosseirão: Sergio Cabral.
Em terra de Cabral
bombeiro é cachorro
polícia é cachorrão
trabalhador da saúde pertence ao Filo Protozoa
nem alcança o animal.
Desculpe se faltou rima
mas me sinto sepulcral.
Enquanto o turista caminha ligeiro e distraído, muitas vezes concentrado em fazer fotos no celular, ou mesmo em conferir suas mensagens, preso a tudo que bem conhece e alheio ao desconhecido bem diante de seu nariz, o peregrino desfruta a caminhada como um eterno aprendiz. Presta a maior atenção no que é novo e em tudo que se renova, enquanto deixa as marcas de suas pegadas impressas no chão. Lembra, o tempo todo, que a jornada sempre vale a pena, quando vivida com muito interesse e entusiasmo.
Turista que é turista
Pode conhecer o mundo inteiro
Mas não será um verdadeiro turista
enquanto não se aventurar no próprio devaneio.
Praia de naturismo... tambaba-PB.
A praia tem muita beleza
opcional ao seu conceito
aos turistas a gentileza
a recepção e o respeito
pra quem curti a natureza
tambaba é o lugar perfeito.
Aprendi com Frei Ignácio de Larranaga a diferença entre peregrino e turista e escrevi um texto quando fiz o Caminho de Santiago de Compostela: “APROFUNDANDO A FÉ NO CAMINHO DE SANTIAGO DE COMPOSTELA (França, Espanha e Portugal)”, que está publicado neste espaço, no qual digo: “[...] o peregrino não sabe nada: aonde vai dormir nem o que fará no dia seguinte; que fadiga, incerteza e insegurança são o pão do seu cotidiano; e que ele tem uma meta mas não consegue vê-la claramente. [...]”
Ao começar a me envolver, mesmo indiretamente, com a situação dos desabrigados em geral e daqueles que são vítimas de desastres naturais, esta minha visão se ampliou e, hoje, acrescento: O peregrino e os desabrigados não sabem nada: aonde vão dormir nem o que farão pra frente. Ao bater o cadeado de sua casa em estado de desabamento, ao deixá-la pra trás, quem assim o fez não está saindo para uma viagem de férias mas para uma viagem sem volta à casa que foi o seu lar. Para muitos e/ou para crianças que não estão conscientes da dimensão do desastre natural (enxurrada, terremoto etc) a mudança é como uma aventura de Sessão da Tarde na TV.
você é o ponto Turísticos mais lindo que existe no mundo, onde todos os turista vão para lá e esquecem o caminho de volta.
Eu vou estar ali ao lado, pra te ver mãe, pra te ver filha, pra te ver turista, pra te ver fiel, pra te ver corajosa, pra te ver sensível, irritada, chorona, maluca, ou apenas pra te ver trocar de roupa correndo, escovar os dentes e ir pro trabalho.
Turista, 27 anos. Advogada por acidente. Apaixonada por fotografia e por boas horas de sono. Aventureira, impaciente, corajosa e consumista. Viajo muito, em todos os sentidos. Comecei viajando nas idéias e agora tento colocá-las em prática. Vivo em movimento, faço mil coisas ao mesmo tempo, não consigo ficar parada um só minuto. Sonho em dar a volta ao mundo e poder voltar muitas outras vezes para os lugares que eu amo.
No oriente médio, um turista brasileiro encontra um velhinho caminhando pelas areias do deserto, e questiona-o:
- Se o senhor conhecesse o nosso pais, não ficaria aqui nem um minuto. No Brasil há muito verde, muita coisa bonita, e aqui é somente essa imensidão de deserto.
O ancião não gostou das palavras do seu interlocutor:
- Qual é a cabeça que coça mais, a do cabeludo ou a do careca?
O turista se apressou na sua resposta:
- Acho que a do cabeludo.
E o velhinho sorrindo, justificou o motivo de sua indagação:
- Então? A nossa terra pode parecer estéril na aparência, mas no seu bojo há muito petróleo. No entanto, um território que se mostra próspero na aparência vive cheio de problemas. Outra diferença entre o deserto e uma terra coberta de arbustos, é que aqui aprendemos a valorizar uma palmeira como se ela fosse uma imensa floresta. Diferentemente de vocês brasileiros que aprenderam a valorizar a Amazônia como se ela fosse uma palmeira.
O forasteiro ainda quis contra-argumentar e falar também dos problemas milenares daqueles povos do oriente com a disputa de território, mas achou melhor ficar calado para não receber uma lição ainda maior.
