Tristeza pela Morte do Pai
Antes das redes sociais era um sonho passar por uma janela e ver uma mulher descontraída, contemplando o sol do lado de fora. Agora, as janelas são outras, nelas se podem vê-las, até nos seus trajes mais íntimos, mas exibem-se para si mesmas, sem refletirem a luz ou um sorriso, porque não há ninguém do outro lado da rua.
Pela aparência, temos todas as razões para nos encantarmos com o que vemos, maior sorte terá quem puder enxergar além, em toda a sua essência.
Não se foge de algo que nos consome por dentro. Não se deixa de respirar pra não sentir um perfume impregnado na memória.
Vivamos juntos, até que um dia só restar um de nós e o outro venha buscar quem ficou. Sem medo, porque há esperança de reencontro.
Depois de uma eternidade,
as mulheres se tornaram
livres pra voar e pousar onde quiserem. Alguns homens
admiram essa liberdade,
outros ainda conservam
as suas gaiolas.
Voltar-se para algo que produz repetidamente uma espécie de
conforto dá as pessoas uma falsa sensação de segurança.Conseguimos afastar a dor de não conseguirmos satisfazer as nossasnecessidades mais profundas
"Trecho do livro "O livro das virtudes para geração Z e Alpha"
Ela não precisa provar nada, nem dar explicação sobre o que foi, é ou pretende ser. Ela é única, do jeito dela e não muda por coisa alguma, exceto por ela mesma, isso porque sabe o que passou e o que a motivou a não desistir.
"As folhas do Outono, já davam aquele tom frio, escuro e lúgubre, ao solo do pequeno cemitério da cidade.
Foram poucos, os que apareceram, é verdade.
Mas de pouco adiantava, a presença dos que o conhecia, naqueles momentos de infelicidade.
Alguns transeuntes, paravam para confirmar, se era mesmo realidade.
Uns suspiravam de alívio, por pensar, que a pequena cidade voltaria à sua normalidade.
Outros, vislumbravam o caixão do velho, ao longe, com um misto de desdém e curiosidade.
Houve, também, alguns sorrisos, como se tivessem se livrado de uma praga, livrado a cidade da insanidade.
Não houveram lágrimas, não houvera luto, o que se percebia, era uma certa felicidade.
Ao fitar o velho, em seu eterno descanso, notei um uma expressão de serenidade.
Como se realmente, pela primeira vez em séculos, após uma vida tão tribulada, em seu leito de morte, finalmente descansasse.
Fiquei sabendo, alguns anos mais tarde, que morrera com os seus trinta e três anos, embora, não aparentasse.
As mazelas da vida, a ausência daquela mulher, fizera com que o algoz e inexorável tempo, o maltratasse.
Ela, pelo contrário, era somente três anos mais nova que ele, tinha uma pele que daria inveja a qualquer anjo, parecia, ainda, permear a puberdade.
Seria pecado, até mesmo vislumbrá-la, resolveria com o próprio Deus, o homem impuro, que a tocasse.
Quando no enterro, ela fora vista na cidade, chorando como uma criança, em uma antiga esquina, embaixo de um ipê rosa, que devido a estação, a muito já perdera a sua folhagem.
Narraram-me, posteriori, que foram a seu socorro, tentando afastá-la do pranto, tentaram descobrir qual o mal, acometera à tal beldade.
Ela não quis dizer, enxugou as lágrimas e nunca mais fora vista arrabalde.
Encontrei-a, cantando uma canção melancólica, em um velho teatro, anos mais tarde.
Perguntei-a: '- Não tentarás ser feliz novamente? Ele não iria querer assim, acabarás como ele, mergulhada nas amarguras, nas lembranças, nessa cacimba de insanidade.'.
Ela fitou-me, com aquele negror de olhos, mergulhados em lágrimas, que ela lutava para que nenhuma, se derramasse.
Era inenarrável, o belo e atemorizador rubor, em sua face.
Embalada em tristeza, ela me disse: '- Já fui feliz, hoje, minha felicidade, está enterrada naquele cemitério, com um véu de folhagens; fui feliz naquele casebre, naquela cidade.
- Não valorizei a minha felicidade, abandonei-a, das mulheres, fui a mais covarde.
- Então Deus a levara de mim. Céus! Que maldade!
-Restara-me, apenas, a viuvidade.
- Infelizmente, agora é tarde.'.
Ela saiu aos tropeços e esbarrões; não a segui, não existem palavras de conforto, para a alma presa à uma vã realidade.
Mas ela estava certa, para o desalento de todo aquele que ama, tudo o que dissera, era a verdade.
Hoje, rogo aos céus, para que Deus, dê à alma do velho, descanso e serenidade.
Prostro-me de joelhos, para que Cristo, daquela bela moça, tenha piedade.
E ao cair da noite, me indago sempre: Os amantes jazem nos cemitérios; e os amores, aonde jazem?- EDSON, Wikney - Memórias de Um Pescador, O Cemitério da Cidade
A frase mais fácil de falar é: "- eu te amo!" E é a coisa mais difícil de provar. Amor não é falado, é demonstrado. Amor não é mil coisas que se falam, amor é cuidado, é zelo! Amar é cuidar! A gente cuida do celular, do computador, do carro e, tudo que a gente cuida dura mais. Também serve para relacionamento. Então, é muito bonito falar de amor, mas é difícil fazer e acontecer. Amor não surge à primeira vista e as pessoas podem ter atração e isso pode ser muito forte, podem até ficarem juntas por paixão, mas amor é muito mais que isso. Amor é cuidado!
Existem desejos
ou fantasias
que nem sabemos que temos,
até encontrarmos alguém que as desperte,
dentro de nós.
Brincamos com fogo, num jogo delicioso, em que saímos satisfeitos, onde transbordava paixão, entrega e desejos realizados. Se quisermos, brincaremos com o mesmo fogo, sem medo de nos queimarmos, porque sabemos desafiar os limites, um do outro.
Ganhamos a confiança nas palavras e a perdemos nas atitudes, mas é a mentira e o desinteresse
que fazem qualquer um desistir.
Você é muito mais do que acredita ser: é o que os seus pensamentos criam, os desejos conspiram e os seus atos confirmam. O seu limite são os teus sonhos.
O caminho da humildade está na compreensão sensata do que somos: Um ser finito, perecível e limitado ao tempo, espaço e circunstâncias.
Nenhum de nós está pronto para morrer sem propósito, deixando vidas feridas para trás ou os nossos próprios corações sobre o poder da morte.
Mais dia, menos dia, não se preocupe; os dias acontecem naturalmente. Concentre-se em criar o momento. Ao finalizar hoje, você pode percebê-lo de três modos: um dia a menos de vida (quase morte), um dia a mais de vida (estou mais velho) ou, o mais sábio, mais um eterno hoje.
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Somos únicos a cada novo instante e o melhor backup é mesmo nos outros, dura mais que a memória RAM e é lembrada sem pedidos. Penso que a morte eterna sem dúvidas é mesmo o esquecimento, então, lembre-se de eu, pois, lembrarei de você enquanto houver tempo.
ÁRVORES, NOSSAS ÁRVORES
"Eu penso muito nas árvores, da pureza delas, fiéis sentinelas da paz e do caos. O escândalo do Silêncio delas, o ar que nos renova, o verde alaranjado de um punhado de luz do fim do dia.
Algumas tem espinhos, mas entre eles frutos.(à de valer a dor dos espinhos?).
Algumas tem flores, mas não vão além da sua beleza.
Algumas são amargas, mas nelas á o poder da cura, como são necessárias!
Algumas em sua grandeza, tocam o céu. (consegue ver? e aplaudir daí de baixo?)
Árvores nossas árvores, cuja sombra é livre da fome e da miséria.
Em suas raízes encontrei morte e vida. Em seus galhos lar e proteção para os que voam, que por tamanha gratidão, entoam canções em teu nome, toda manhã.
Felizes os que encontram paz e vigor, em tuas sombras."
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