Tristeza Pablo Neruda
Nascemos para algo que não compreedemos, vivemos tentando compreender porque nascemos, morremos compreendendo que apenas nascemos.
A força do pensamento positivo é apenas um exercício mental do pessimista, que está se esforçando para se tornar um otimista. Mas a força da fé a a certeza de que qualquer resultado esperado, foi a melhor escolha que Deus fez por você.
O que aumenta ainda mais a fulgor da graça, é que apesar da minha natureza pecadora, ELE não desistiu de mim.
Estou cansado de dizer:
"Preciso", "Eu Quero”, "Eu Vou"...
Faz tempo que não digo:
"Obrigado", "Estou Satisfeito", "Valeu a Pena".
"O tempo de duração do amor por uma mulher é determinado principalmente pela natureza de suas atitudes."
Às vezes sinto que todos estão me ignorando, quando derrepente sinto que invés de eu sentir ausências. Alguém está precisando da minha atenção.
Certa vez uma pessoa que você gosta muito te magoou, no fundo você sente que ela se arrepende, mais no fundo ainda você está precisando do pedido de perdão dela, para que a confiança volta de uma forma natural.
Ela Também gosta da lua, ela também contempla as estrelas, mais tem dias que nossos céus estão diferentes, impedindo que nossos olhares se cruzem em um céu infinito.
Quando acabam-se as palavras,
findam-se as rimas, vão-se embora as poesias,
apaga-se a luz e cai forte a tempestade.
Quando a voz enrouquece, seca-se a garganta,
teme-se o dia, cai a lágrima contida
e aperta o coração.
Quando o cansaço vence, a fome aparece,
o frio castiga, a saudade cresce,
o peso não se dilui e a solidão é a companhia mais próxima.
Lembro do teu sorriso, dos teus olhos meus,
do abraço na alma, do conselho com voz doce
é o descanso no teu seio.
Sinto de volta a esperança, a alegria alargada,
o susto de paz e o aconchego de bem.
Surgem novos motivos, outros caminhos,
o sol reaparece e a alma vive de novo.
Nosso encontro vence o cansaço, exerce o perdão,
aquece o frio, mata a fome
e deixa a vida mais leve.
A poesia se reinventa, a palavra faz do verso prosa.
A rima desabrocha em rosa.
Só a palavra que não consegue ainda dizer tudo.
Certamente nunca, de fato, dirá.
Lembrar do teu beijo, do teu jeito, do teu amor dengoso,
do descanso de tudo e ao mesmo tempo caminho pra tudo,
faz valer a pena a noite mal dormida,
a escolha partida, a decisão tomada para e pelo outro.
Se dizer isto não diz tudo, fica a presença marcada
de tudo o que fazemos juntos e que dizem
todas as coisas das quais não sabemos falar.
Eu em você, você em mim.
Eterno retorno para os detalhes mais simples,
mais vivos, mais mansos
e mais apaixonadamente intensos
de querer ficar para sempre unido a você.
De paz e bondade foi feito o nosso amor
que é só nosso.
E neste encontro, Encanto é o teu nome.
Poesia a minha graça.
Musa inspiradora dos meus versos,
seja sempre sim o nosso repouso.
Seja sempre sim o se deixar abrasar.
Seja sempre sim o nosso mundo sem paredes.
Liberdade acorrentante de esperança de amor.
Assim é este bem de amar você.
A MORTE DO AMOR
Hoje o amor acordou tão triste,
Decaído...
Vagou pelos corredores da veia, banhado
Por sangue.
Deleitou-se na cama, ardeu, ardeu
E morreu!
O amor era branco, lindo, puro, agora
É defunto.
O amor desenhou, pintou, e sorriu até
Que apodreceu.
O amor jurou, pediu, amou, esperou
E sucumbiu.
O amor fendeu a carne, postou-se alto
E caiu.
O amor desfilou pela calçada, sorriu
E caiu.
O amor tentou ser plano em seu auge
E caiu.
Sob goles de uísque, bocas estranhas
Com regalos
Coroados com a volúpia efêmera
De uma noite
Tão curta e turva, o amor sucumbe
Novamente.
Passe-lhe a mão nos olhos, os feche,
Relembre
O queimar juvenil e pacífico de um amor
De outrora.
O amor morreu! Enterre-o agora
No céu.
Ao passo que o amor adentra
Na terra,
O dinheiro e o poder assumem
O lugar
Nos corredores da veia, nos púlpitos,
Na cadeia,
Na sombra e água fresca.
Faltaram lágrimas para velar o amor,
Estavam
Todos trabalhando, pobre do amor!
‘Pobres’ do amor.
Que só teve alguns poetas sob sua guarda
Em sua morte.
Os poetas tentaram fazer o amo
Resistir.
Mas pobre do amor
Que não conseguiu
Tirar a atenção da luxúria,
Da avareza,
Do dinheiro sangrento que colhe...
Tirar vida.
UMA DESPEDIDA FÍSICA
A música está tocando.
Consegues ouvir?
Ou estás tão distante a ponto
de não ouvir a canção
em que meu coração
está trabalhando,
acompanhando a
melodia da minha alma
que acalma, a minha
esperança desesperada
e pouco alcançada
pela minha força.
Eu tenho tanto medo,
que você não me veja ser
guardado pelo solo,
eu tenho tanto medo
de não alcançar a tua mão
por uma vez mais.
A música continua tocando.
Podes ouvir agora?
Estou caminhando no
escuro, o teu coração
é vislumbrante,
mas ainda não posso,
ainda não posso vê-lo.
Ainda não pude alcançar,
a tua música, para então
finalmente harmonizá-la,
a música, com a minha.
Estou com medo.
Você pode me ajudar?
As flores estão tristes,
entoando a minha música,
embalando a minha música
que toma um tom fúnebre.
As minhas pernas pereceram,
o meu coração desalentou-se.
A música parou.
Sentistes o meu chamado?
Ouvistes a minha lágrima?
Estrondosa, arrepiada.
A derradeira que escorreu
vagarosa pelo meu semblante,
que perlustrou minha face.
O cortejo fúnebre é ainda,
é ainda mais fúnebre.
O meu corpo está para cumprir
sua última tarefa na Terra.
Ainda não notaste
que ainda posso lhe ver?
Contudo, é só um
instante, estou lhe vendo,
estou lhe vendo ainda,
mas é somente para
dizer, para diz... para...
Respiro fundo e agora
digo, vou dizer, só agora.
Para dizer que
moldastes a minha vida
muito bem,
que deveras foi pelo
teu desenho carismático
que fui quem fui.
Amarei-te por muito,
por muito te amarei,
por muito tempo,
por muitas primaveras,
lindas primaveras.
Ó queridas flores.
Por muitos outonos.
Ó saborosos frutos.
Por muitos invernos.
Ó caloroso inverno.
Por muitos verões,
verões de uma noite.
Pois por muito te amarei.
Para sempre, por uma vida
ou duas, quatro, sete...
Minha bem amada.
Para sempre te amarei,
inda que eu não possa dizer,
inda que eu não possa
respirar.
inda que não possa,
eu te amarei,
para sempre.
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