Trechos Românticos

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O que é o amor? - um conto simples, dito de muitas maneiras.

O tempo, que fortalece as amizades, enfraquece o amor.

O nosso amor-próprio exalta-se mais na solidão: a sociedade reprime-o pelas contradições que lhe opõe.

É mais vulgar ver um amor absoluto do que uma amizade perfeita.

Sempre disse que uma mulher só se deve casar por amor - e continuar a casar-se até o encontrar.

O amor-próprio dos tolos desculpa o das pessoas inteligentes, mas não o justifica.

O amor é um som que reclama um eco.

O mal nunca está no amor.

O amor é um poema essencialmente pessoal.

Não se esqueça que o amor, tal como a medicina, é só a arte de ajudar a natureza.

A dor é o pai, e o amor é a mãe da sabedoria.

Muitos são os remédios que curam o amor, mas nenhum é eficaz.

O amor-próprio do tolo, quando se exalta, é sempre o mais escandaloso.

O amor não existe, só há provas de amor.

A clemência dos príncipes não passa muitas vezes de uma política para conquistar o amor dos povos.

A honestidade das mulheres é muitas vezes o amor da sua reputação e da sua tranquilidade.

O amor é como a febre, nasce e extingue-se sem que a vontade tome minimamente parte nele.

Os raciocínios do amor-próprio não gozam do crédito das melhores consequências.

Camilo Castelo Branco
BRANCO, C., Anátema, 1850

Primeiro Amor

Quero voltar ao início de tudo
Encontrar me contigo senhor
Quero rever meus conceitos, valores
Eu Quero reconstruir
Vou regressar ao caminho
Vou ver as primeiras obras senhor

Eu me arrependo senhor,
Me arrependo senhor
Me arrependo senhor

Eu quero voltar
Ao primeiro amor
Ao primeiro amor
Eu quero voltar a Deus

Ninguém sente em si o peso do amor que se inspira e não comparte. Nas máximas aflições, nas derradeiras do coração e da vida, é grato sentir-se amado quem já não pode achar no amor diversão das penas, nem soldar o último fio que se está partindo. Orgulho ou insaciabilidade do coração humano, seja o que for, no amor que nos dão é que nós graduamos o que valemos em nossa consciência..

Camilo Castelo Branco
BRANCO, C., Amor de Perdição