Tratar as Pessoas

Há no mundo uma conjura geral e permanente contra duas coisas, a poesia e a liberdade; as pessoas de gosto encarregam-se de exterminar uma, tal como os agentes da ordem de perseguir a outra.

Tantas pessoas que escrevem e tão poucas que lêem!

Muito poucas pessoas quiseram verdadeiramente sequer um momento só da sua vida, como tão-pouco amaram.

A curiosidade é a última paixão das pessoas velhas.

Quantas pessoas morrem antes de terem dado a volta a si mesmas!

Quero dizer que meu olhar não é para o PIB e para os juros, é para as pessoas.

Há imensas pessoas que confundem a imaginação com a memória.

As pessoas que nunca têm tempo para nada são as que menos conseguem fazer.

Sim, eu vendo coisas às pessoas que elas não precisam. Não posso, no entanto, vender a elas algo que elas não queiram. Mesmo com propaganda. Mesmo se eu estivesse decidido a fazê-lo.

A necessidade leva as pessoas ao engano e a fome os lobos a sair do arvoredo.

Desprezos há, e de pessoas tais, que honram muito os desprezados.

O principal problema das pessoas de baixa renda é a pobreza.

A verdadeira pátria é aquela onde encontramos o maior número de pessoas que se parecem conosco.

Ao dar às pessoas o poder de partilhar, estamos tornando o mundo mais transparente.

É melhor haver dois do que um, porque duas pessoas trabalhando juntas podem ganhar muito mais.

Os poetas têm de ser pessoas médias, nem deuses, nem vendedores de livros.

Disse um dos nossos estadistas: «A maldição deste país são as pessoas eloquentes».

A felicidade não existe, há apenas pessoas felizes.

Há pessoas que nunca se despem do seu orgulho. Até ao recordarem os seus erros fazem-no com rapidez.

Não é raro aborrecermos aquelas mesmas pessoas que mais admiramos.