Transformar para Mudar

⁠O Espelho Não Mente: Você Está Pronto Para a Mudança?

Um objeto tão simples, mas poderoso. Por séculos, foi cobiçado, usado como moeda de troca e símbolo de riqueza. Hoje, ele continua presente em nossas vidas, escancarando verdades para as quais nem sempre estamos prontos. O espelho não mente. Ele revela os efeitos do tempo, as marcas do estresse diário e as consequências das escolhas que negligenciamos – os excessos na comida, no álcool, na preguiça disfarçada de cansaço.
Por muito tempo, evitei encará-lo. Cada reflexo parecia gritar as verdades que eu não queria ouvir. Ele me mostrava os resultados de anos de descaso com minha saúde e bem-estar.

A verdade dói. E nós adoramos maquiá-la. Mudamos a iluminação para suavizar o desconforto. Escolhemos roupas que camuflam o que já é evidente. Mas nada disso funciona. O espelho sabe a verdade – e, no fundo, nós também.

Então, chegou o dia em que fugir já não era uma opção. 17 de agosto de 2024. Apenas quatro dias após meu aniversário de 48 anos, acordei, me sentei na cama e lá estava ele, impiedoso. Sem filtros, sem distorções, sem desculpas. A imagem refletida me trouxe um sentimento amargo de derrota.

"Como deixei isso acontecer? Como cheguei a esse ponto?"
Naquele momento, uma decisão foi tomada. Era hora de agir.

Ainda naquele dia, firmei um compromisso inegociável. Eu mudaria minha vida. Reorganizei minha alimentação. Me matriculei na academia mais próxima, eliminando qualquer desculpa. Ajustei meu sono e passei a praticar os ensinamentos do livro O Milagre da Manhã. Antes do sol nascer, já havia cumprido mais de 50% da minha rotina física.

Mas não foi fácil.

Meu Deus, como era difícil escutar o despertador às 4h40 da manhã. O quarto escuro, o ar gelado de inverno. Muitas vezes, a temperatura lá fora batia 5°C. O edredom quentinho me chamava, e a voz na minha cabeça tentava me convencer:

"Você merece dormir mais um pouco."

Mas havia outra voz, mais forte.

"Levante agora e faça o que tem que ser feito!"
E eu obedeci. Pulei da cama, fui ao banheiro, lavei o rosto com água fria. Em dez minutos, já estava de roupa trocada e pronto para enfrentar meu primeiro compromisso do dia: meu bem-estar.

Nenhum dos dias seguintes foi diferente. Todos os dias, lutei contra a dor de despertar antes do sol. Mas, pouco a pouco, comecei a sentir as mudanças. Meu corpo, antes um inimigo, começou a responder.

E o espelho?

O espelho, antes um juiz implacável, tornou-se meu aliado. Ele refletia algo novo. Ainda apontava minhas falhas, mas, dessa vez, também me mostrava meu progresso.

Seis meses se passaram.

Hoje, o espelho ainda me desafia, mas não mais como um inimigo. Ele me ensina. Verdades continuam sendo ditas, mas agora eu as aceito – porque sei que são um convite para o crescimento.

E a dor do despertar tão cedo, passou? De maneira alguma. Eu apenas aprendi a dominá-la. Alguns dias são cheios de energia; outros, de dor física – a dor do próprio processo de evolução. Mas sei que a disciplina agora está implantada na minha mente.

E escrevendo esse texto, percebo algo ainda mais profundo: isso não é apenas sobre espelhos, autoestima ou saúde.
Isso é sobre relacionamento e autoconhecimento.

Afinal, quantas vezes você já evitou alguém que te incomoda sem saber o motivo?

Muitas vezes, as pessoas que mais nos irritam são aquelas que refletem algo que rejeitamos em nós mesmos. Assim como o espelho.

Talvez você não tenha problema algum com o reflexo no espelho. Talvez sua luta não seja com a balança, o sedentarismo ou o despertador às 4h40 da manhã. Mas e os outros espelhos?

Seja honesto consigo mesmo: onde estão os espelhos que você evita?
Encontrá-los pode ser desconfortável. Encará-los pode ser doloroso. Mas quantas oportunidades incríveis você pode estar perdendo ao fugir?

Insista, persista e, acima de tudo, nunca desista.

E os resultados? Mudou algo de verdade?

Ahhh, você deve estar se perguntando: "Ok, mas e como foram os resultados dessa mudança de hábito? Melhorou?"

A resposta é simples: sim, inacreditavelmente.

Hoje, 15 quilos a menos, diversos centímetros a menos na cintura, quadril e abdômen, e uma disposição infinitamente maior do que quando comecei esse processo. Mas não é só isso. Hoje, tento ser inspiração para minha família, minhas filhas e meus amigos.

O tempo vai passar de qualquer maneira. Cabe a você decidir como quer atravessar essa jornada e chegar ao seu destino.

Agora me diga:

Você já sabe quais são os espelhos que precisa encarar?

⁠É curioso como sabemos que a amizade se transforma com a chegada de um filho, mas pouco se fala sobre essa mudança começar ainda na gestação. Para mim e meu marido, o primeiro trimestre foi um turbilhão de emoções e descobertas. Escolhemos não contar sobre a gravidez para vivermos juntos aquele período de adaptação silenciosa, com enjoos, mal-estar, cansaço e medos, enquanto planejávamos cada detalhe do quartinho e da nossa vida com o novo membro da família.
Nessa fase, a vida social muda completamente. Os finais de semana, antes de festas e programas agitados, se transformaram em dias de preparar o ninho para o bebê. Confesso que nem sempre tinha disposição para sair. Foi aí que percebi três tipos de amigos ao meu redor:
Havia aqueles que sempre estiveram comigo e, mesmo sem saber da gravidez, entenderam que bares e baladas não me atraíam mais. Perceberam que eu topava qualquer convite para um almoço tranquilo, um café da tarde gostoso ou um jantarzinho, e começaram a marcar passeios assim, sem julgamentos. Meu marido e eu nos sentimos tão acolhidos que contei sobre a gravidez antes mesmo do fim do primeiro trimestre. Após o nascimento do meu filho, esses são os amigos que mais continuam presentes em nossas vidas. Quando marcam algo para sair, sempre verificam se o lugar tem espaço kids para meu pequeno se divertir.
Teve também aqueles amigos que, ao perceberem que eu não estava mais aceitando convites para sair à noite, se preocuparam, perguntaram se eu precisava de alguma coisa e disseram que estavam ao meu lado, apesar das mudanças. Eles são os que hoje em dia topam um churrasco no fim de semana, sempre dispostos a curtir um dia de sol conosco.
Mas também tive aqueles amigos que não conseguiram entender essa nova fase da minha vida. Lembro de uma mensagem que recebi em meio ao turbilhão de hormônios que meu corpo estava processando, dizendo que eu estava me afastando dos amigos e que assim ia acabar sozinha. Esses amigos, após o nascimento do meu filho, receberam inúmeros convites meus para restaurantes com espaço kids, para um café ou para vir aqui em casa, mas eles ainda seguem me esperando para ir a bares e baladas. E assim, infelizmente, nos afastamos.
Essa experiência toda me fez redescobrir a amizade. Uma vez vi uma frase que agora compreendo totalmente: “Amigos são as pessoas que já viram muitas versões suas e te amaram em todas elas.

⁠A verdadeira mudança começa com um prato cheio.

⁠A raiz da mudança está na representação fiel do povo.

⁠A verdadeira transformação começa quando quem menos tem ganha mais voz.

⁠O conhecimento empreendedor é uma ferramenta poderosa de mudança.

⁠Líderes que sabem o que é perder têm mais urgência em conquistar mudanças.

⁠A verdadeira transformação da saúde começa quando elegemos líderes que viveram a realidade das periferias.

⁠A base da sociedade é a força motriz da mudança política.

⁠A verdadeira transformação vem de dentro, a partir do povo.

⁠A voz jovem desafia as estruturas arcaicas e promove mudanças.

⁠Líderes vindos da base são agentes de transformação social.

⁠O poder deve ser um instrumento de mudança, não de manutenção.

⁠Líderes populares trazem a verdadeira mudança para o governo

⁠A verdadeira transformação política começa com a inclusão das bases sociais

⁠A verdadeira mudança política é liderada por aqueles que vivem a realidade do povo

⁠O poder popular é a base da transformação social

⁠A transformação social começa quando os oprimidos se tornam líderes

Transforme o medo em movimento

⁠Sentir medo ao seguir em frente, especialmente quando não conseguimos enxergar oportunidades, é algo muito comum. Esse medo, na maioria das vezes, nasce da incerteza sobre o futuro e da possibilidade de fracasso ou rejeição. Mas é importante lembrar: o medo pode assustar, mas não precisa nos paralisar.

"Não é o medo que nos impede de amar, de tentar, de mudar. É a escolha de deixá-lo vencer."

Aqui estão algumas estratégias para lidar com esse sentimento e transformar medo em movimento:

1. Reconheça o medo Aceite que sentir medo é natural. Em vez de ignorá-lo ou reprimi-lo, tente entender o que está por trás dessa emoção. O autoconhecimento é o primeiro passo para superá-lo.

2. Dê pequenos passos não se preocupe em resolver tudo de uma vez. Foque em avanços diários, mesmo que pareçam pequenos. Cada passo conta, e o progresso está nos detalhes.
“Você não pode voltar atrás e mudar o começo, mas pode começar de onde está e mudar o final.”

3. Adote uma mentalidade de crescimento veja os desafios como degraus e não como muros. Erros e tropeços fazem parte do caminho — eles não nos definem, nos fortalecem.

4. Estabeleça objetivos quando temos clareza sobre onde queremos chegar, fica mais fácil reconhecer oportunidades no percurso. Objetivos bem definidos nos dão direção e propósito.

5. Busque apoio fale com pessoas de confiança. Às vezes, uma conversa é tudo o que precisamos para enxergar as coisas com mais convicção. Não estamos sós — e não precisamos enfrentar tudo sozinhos.

6. Pratique a gratidão e o mindfulness. Ao nos permitirmos estar presentes, reduzimos a ansiedade e ampliamos nossa visão. Ao valorizar o que já temos, começamos a enxergar o que antes passava despercebido.

“Aprendi que coragem não é ausência de medo, mas o triunfo sobre ele. O homem corajoso não é aquele que não sente medo, mas aquele que conquista esse medo.” — Nelson Mandela

Seguir em frente pode ser difícil, mas não impossível. A estrada pode parecer incerta, mas cada passo é uma escolha consciente de não desistir. Continue andando. As oportunidades costumam aparecer no caminho, não na linha de partida.

⁠Sua mudança começa quando seus pensamentos e emoções aceitarem uma nova verdade.