Trabalho Escravo
O que o escravo da sua própria retidão e o escravo dos seus próprios vícios têm em comum?
Ambos são irredutíveis e incomodam um bocado.
Como escravos fugitivos, fugimos de nossa realidade ou
produzimos um falso eu extremamente admirável, levemente
cativante e superficialmente feliz. Escondemos o que sabemos ou sentimos que somos (que pressupomos ser inaceitável ou inamável)atrás de algum tipo de aparência que, esperamos, seja mais agradável. Escondemo-nos atrás de rostos agradáveis que vestimos em benefício de nosso público. Com o tempo, podemos até mesmo chegar a esquecer o que estamos escondendo e pensar que nos parecemos realmente com o rosto agradável que assumimos.
Sucumbir ao monstro e suas vontades
Não te faz bem, nem te faz mal
Só mostra que ainda é escravo de tuas algemas
Enquanto sua cabeça se divide ao meio com os dilemas
Questionando se esse monstro é normal
Ou é uma fonte que ganha força, uma fonte de maldades.
Ser dominado por um sentimento sádico
Gargalhar perante à dor de outro ser
Um ser que chora e que implora
E que te desperta prazer, lhe aflora
Um prazer que desperta o "querer"
Querer cumprir o objetivo, frio e prático.
Esconde quando decide que seu hospereiro, criador
Um ser judiado e castigado
Precisa de uma postura agressiva
Uma atitude mais que decisiva
Que possa reviver seu coração fatigado
Cansado de sentir apenas dor.
Servidão
Numa época de senhores e escravos, certa feita, um causo se sucedeu. Um dos escravos, o mais velho e obediente que já houvera por aquelas bandas, teve seu único filho envolvido numa pendenga. A sinhazinha, moça de poucos atributos e coração de pedra, vira o menino comendo uma fruta.
Coisa boba, pedaço de sobra da refeição anterior, mais que ele tivera a ousadia de pegar. Antes os porcos do que os serviçais da casa. Caso passado ao sinhozinho, o menino fora chamado a responsabilidade: iria pagar com seu lombo franzino e a carne magra, os desaforos do arroubo. Assim fora marcado: o menino ia apanhar do capataz da fazenda no alvorecer do dia, para que diante de toda a negrada ficasse bem claro: só poderiam comer do angú que lhes fossem servidos.
O pai do negrinho, vendo que o capataz não ia tremer a mão na hora do castigo, tomou de força e pediu:
- Sinhô, sei que meu filho errou, sei que vosmecê tem filho também, e coisa que aprendi morando aqui como vosso servo, é que pai educa filho. Deixa eu educar o meu também. Permita que eu dê a coça, mode ele aprende a não pegar nada que não seja dado. E assim foi. O pai bateu até que o sinhô desse a ordem de parar, que foi quando o menino desmaiou.
Menino franzino, 10 ou 12 anos, tanto fazia. Se fosse pela mão do capataz, duas e teria tombado morto. Na madrugada, Quando o choro miúdo do menino se fazia grande na senzala, ouviu-se um sussurro: pai, por quê você me bateu? Bem sabe que eu só tinha fome, e as sobras iam para os porcos...
O pai entre lágrimas respondeu: bati porque eu sabia onde podia bater sem te matar. Cada chicotada que dei, tua pele eu parti, mas meu coração eu sangrei!
Ah coisa pior do que a carência? Necessitar e não ter, ser escravo daquela pessoa, daquela coisa, daquele ideal e achar que só vai se sentir feliz se tiver?
Sou escravo dos meus sonhos,
refém da imaginação.
Tenho ilusões me atirando à estaca
cravando-me uma dor...
Acordo, e me vejo em um pesadelo.
Minha mente é um inferno
que controla o meu corpo,
deixando rolar no rosto lágrimas.
Os erros me conduzem ao arrependimento,
e isso apenas me maltrata.
Retrocedo o ponteiro do relogio,
seguindo anestesiado à beira do abismo.
Meu corpo voa pela inexistência,
e a mente me faz retornar.
Sou nada, ou pouca coisa...
Desperdiçando a minha cura,
ou quem quer me curar.
Ao que consta nos autos,
a loucura já não rodeia a mente,
a mente já transpassou a loucura.
Quem conserva uma "ferida", "mágoa", se torna escravo do passado, fica incapaz de viver no presente, e julga todas a coisas do presente com os olhos do passado. Liberte-se e viva o melhor de Deus hoje. Semeie as sementes do amor e do perdão e receba a cura para uma vida livre, leve e solta!
Sou um simples camponês, sou escravo da rotina, amante da felicidade, apaixonado pelo que é simples. Sou um burguês que vende seu amor – o pouco de amor que ainda me resta – nas esquinas de onde me faço presente. Não tenho casa, moro aonde me sinto bem. Sou apenas um andarilho em busca de um motivo/algo por quem lutar. Sou aquele nômade que viaja o mundo todo, mudo todos os dias. E eu não falo de lugar. Mudo minhas visões, meus conceitos e objetivos. Sou só, solitário. Vivo preso na imensidão do meu eu interior. Sofro de excessos de pensamentos, sofro pela falta de amores. Sou feliz e ao mesmo tempo triste. Ainda tento entender isso, mas acredito que seja impossível. Sou uma incógnita, sou o X das equações matemáticas. Sou o sol, a lua, as estrelas. Sou a chuva que cai e molha o campo. Sou o ar, sou o vento que sopra e te toca levemente acariciando o teu rosto. Sou tudo, e ao mesmo tempo sou nada. Sou apenas sentimento, nunca razão.
Os vícios de todo tipo - sejam do corpo ou do coração - transformam-nos, de senhores, em escravos da vontade que nos destrói.
"Qualquer pessoa que se recusa a deixar Espírito Santo dominar seus instintos, é sempre escravo deles, porque sempre terá que satisfazê-los.
Ailton Nascimento
O orgulhoso é escravo de suas próprias atitudes. Não admite seus erros, tira vantagem em tudo, banca de esperto, finge que ta bem, mas la no fundo, bem no fundo do seu coração o sofrimento torna-se seu maior esconderijo, e a vergonha sua maior razão. O Silêncio do orgulhoso pertuba sua própria alma
"Senhor de escravos virou patrão,capitão do mato virou polícia,homem branco virou playboy,escravo virou cidadão de renda modesta;casa grande virou mansão;senzala virou favela;tronco e pelourinho se transformaram em sistema carcerário e navio negreiro se transformou em viaturas da polícia."
"Para chegar no reino dos Céus e necessário, parar de pensar como escravo e enxergar as oportunidades, mesmo que naquele momento elas não representem nada"
Jamais serei um escravo da servidão voluntária imposta por amizades falsas, amores não recíprocos, persuasão de inimigos, devoção a deuses estranhos, antes serei livre em minhas opiniões, serei amigo de quem eu quiser, amarei quem corresponder, enfrentarei os inimigos e temerei somente ao Deus vivo.
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