Todo Sopro que Apaga uma Chama Reacende

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O que se opõe ao descuido e ao descaso é o cuidado. Cuidar é mais que um ato; é uma atitude. Portanto, abrange mais que um momento de atenção. Representa uma atitude de ocupação, preocupação, de responsabilização e de envolvimento afetivo com o outro.

O esquecimento, frequentemente, é uma graça. Muito mais difícil que lembrar é esquecer! Fala-se de “boa memória”. Não se fala de “bom esquecimento”, como se esquecimento fosse apenas memória fraca. Não é não.
Esquecimento é perdão, o alisamento do passado, igual ao que as ondas do mar fazem com a areia da praia durante a noite.

Por trás de um homem triste há sempre uma mulher feliz
E atrás dessa mulher mil homens sempre tão gentis...

No fundo ela não passara de uma caixinha de música meio desafinada.

Clarice Lispector
A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Um telefone ao alcance da mão,
Um número decorado na cabeça
E uma aflição no coração.
É aí que mora o perigo...

A política só serve para dividir o povo. É uma bobagem, pois faz o povo confiar em um homem, que não pode fazer nada por nós. Se você não tiver sua vida, você não tem nada.

Não me cabe conceber nenhuma necessidade tão importante durante a infância de uma pessoa que a necessidade de sentir-se protegido por um pai.

Simplicidade é isso: quando o coração busca uma coisa só. Concerto para o corpo e a alma.

Quero uma primeira vez outra vez. (...) quero ter sensações inéditas até o fim dos meu dias.

Já que ela não era uma pessoa triste, procurou continuar como se nada tivesse perdido. (Ela não sentiu desespero etc. etc.) Também que é que ela podia fazer? Pois ela era crônica. (...) Tristeza era luxo.

Clarice Lispector
A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Eu prefiro ser uma metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo.

Raul Seixas

Nota: Trecho da música Metamorfose ambulante.

Você faz a paz

Procure uma posição confortável, acomode-se.
Fique em silêncio, feche os olhos, concentre-se.
Lentamente, respire fundo.
Relaxe, pense no mundo.
Atinja o nível mais alto do pensamento.
Sinta o que falta aos seres humanos
neste momento.
Analise a situação atual da humanidade.
E em como você pode colaborar,
mesmo com pouca idade.
Imagine um mundo sem ira, sem ódio,
sem inveja e sem maldade.
Só a honra de cada cidadão
cumprindo seus direitos e deveres com serenidade.
Pense na paz em plenitude.
E em como alcançá-la, com certas atitudes.
É tão fácil e seria maravilhoso.
Qualquer um pode colaborar
com um comportamento honroso.
Torne isso uma realidade.
Então verá que só assim
a vida tem sentido de verdade.
Cumpra pelo menos você a sua parte
e proporcione paz.
E verá a felicidade que isso traz.

Basta entender que todos nós estamos aqui por uma razão, e basta comprometer-se com ela. Assim podemos rir de nossos grandes ou pequenos sofrimentos e caminhar sem medo, conscientes de que cada passo tem um sentido...

Paulo Coelho
A Bruxa de Portobello

Até que o sol se vá, eu ainda tenho uma luz.

A maioria dos jovens da atualidade não tem sonhos, nem maus nem bons. Eles não têm uma causa para lutar.

Duas coisas povoam a mente com uma admiração e respeito sempre novos e crescentes: o céu estrelado por cima e a lei moral dentro de nós.

Immanuel Kant

Nota: A citação costuma ser erroneamente atribuída a Albert Einstein.

Apaixone-se por alguém que volte para conversar com você depois de uma briga, depois do desencontro, por alguém que caminhe junto a ti, que seja teu companheiro. Apaixone-se por alguém que sente sua falta e que queira estar com você. Não apaixone-se apenas por um corpo ou por um rosto; ou pela ideia de estar apaixonado.

A cada momento de nossa existência temos que escolher entre um caminho e o outro. Uma simples decisão pode afetar uma pessoa para o resto da vida.

Paulo Coelho

Nota: Trecho adaptado do livro "Diário de um Mago", de Paulo Coelho. Link

Até que a morte nos separe é muito pouco pra mim. Preciso de você por mais de uma vida.

A Coisa
A gente pensa uma coisa, acaba escrevendo outra e o leitor entende uma terceira coisa... e, enquanto se passa tudo isso, a coisa propriamente dita começa a desconfiar que não foi propriamente dita.

Mario Quintana
Caderno H. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.