Tocar tua Alma

Mentir, promessas vazias
Covardia, falta de caráter
Feridas, cicatrizes da alma
Purgatório, viver os dias de hoje.

Silêncio, só música

Estar só, em silêncio
Escutando minha alma
Olhando em vão,
O estado de morte desse lugar
Vivendo, compreendendo
Levando cada dia de forma natural.
Na esperança de encontrar
O lugar de minha paz.

Não era
Não era sóbrio
Não era alguém
Só um inútil ser
De alma adormecida
Sem vida
Sem alegria
Que buscou suporte na poesia.
---
Kaike Machado

Ardente Paixão

Me entrego em suas mãos
Vocême olha nos olhos
E penetraminha alma
Nossos corpos se misturam
Suas mãosdeslizam com calma
Tento fugir do seu corpo
Mas o desejo nos atrai
Sedento de vontade
Aventurar no teu corpo
No amor ardente
De nosso encontro
A saciar os beijos de teus lábios
Pulso a sede do prazer.

Vela

viver,
entrega
ligada com
a busca
entre a harmonia do corpo e alma.

Solidão em rios
sentir leveza
intensa de águas
vejo calmaria estando sintonia
com alma.

Sopro

Solto o olhar
permitindo-me degustar
a brisa conforta minha alma
vivendo o sopro vital
propria maneira de viver a veracidade.

Meditação
Alma
Reiventada.

Arte é essência complexa alma

Poesia é transbordar emoções da alma.

⁠Amar

Atira marcas da alma conectada
Movimenta a mística das sensações
Abraça detalhes chamado refazer a cada dia
Renova encantos ricos do pulsar.

⁠O mestre do ventos

Ele contempla o silêncio
Meditar a paz que sossega a alma
Conduz as palavras em folhas em brancos
Para que sabe um dia declamar.

⁠Versos apagados

Vesti letras ecoando as entranhas
Da alma
Palavras singulares, o beleza que apaguei
Sussurro em declamação das palavras
Que era o verso parte de um ser
Quem sabe uma história inventada
O Dizer ofuscou simbología dos versos apagados.

⁠Ausência

Esse hiato chamado distância
Amplitude singular da falta
Completude intensa da alma.

⁠Degustar um vinho
Ferve o sangue
Calor insaciável
Destruição do corpo
Reinvenção da alma.

⁠Inutilidade

Esse estado perverso
De consumi a alma vazia
Instantes de futilidade
Tendência repugnante deste mundo inútil.

⁠Rua deserta

Andas sobre resquícios da solidão
Uiva som vasto da alma deserta
Destruição do sentir, inspiração do andar.

⁠Dessasosego

Há detritos em minha alma
Há extensão sinuosa
Sobre amargos e mares
Sobre sair a opressão perversa
Singularidade da inquietude
Gotas ocultas do derramamento de poesias.

⁠Lembro do teu olhar

Teu olhar profundo
Foi no fundo de minha alma
Leveza dessa conexão de desabar as estruturas.

⁠Olhar dela era poesia para alma
Eram linhas cativantes
Versos sedutores
Estrofes de uma delicadeza única e apaixonante.