Toc
Não soltou faíscas. Não deu frio na barriga.
Não suou a mão. Não teve fogos. Não foi como os filmes, mas foi bom e despertou um sentimento de que era a coisa mais certa que eu havia feito na vida, te beijar.
A coisa mais importante que eu aprendi nesse último ano foi me olhar pelo olhar dos outros. Eu fiquei tão presa aos julgamentos que sofri no passado que não percebi o quanto as pessoas me admiram por ser eu mesma, não percebi o quanto eu interfiro positivamente na vida delas e o quanto importante eu sou para esse pequeno universo ao meu redor.
Jimmy C.
Jimmy quando nasceu já tinha seus problemas, sofreu sua primeira cirurgia logo quando era bebe; Cirurgia para terminar seu céu da boca que nasceu pela metade, 3 anos depois retirou as amigdalas e sua campainha, fez cirurgia de hérnia, entre outras cirurgias bobas como retiradas de 8 dentes para a melhor adequação do aparelho que o deixou com o sorriso bonito.
Jimmy já quebrou o braço e um dedo jogando futebol e até atropelado por uma moto sendo arremessado por 15 metros mas ficou bem, com luxação no fêmur e muitos ralados, fraturas normais de uma criança normal assim como tirar a tampa do dedão no asfalto; quando tinha 13 anos já tinha seus problemas psicológicos e pensamentos muito diferente para sua idade.
Com 11 teve surtos de TOC, pois ele não aguentava ouvir vozes falando na cabeça dele dizendo o que fazer 24 horas por dia, como era muito novo isso o assustava, chorava e incomodava seus pais, nessa idade já tinha dúvida sobre a existência de Deus, mas sempre foi uma criança normal ganhando diversos prêmios como Olimpíadas Brasileira de Astronomia e recebendo Elogios por redações do secretário da educação de sua cidade, ele nunca foi nerd pelo contrário conversava muito, conhecia bastante pessoas e nunca sofreu bullying, nem no ensino fundamental nem no ensino médio.
Quanto mais velho ele ficava mais a mente dele ficava confusa, quando estava no ensino médio já estava cansado e começou a ter muitos traços de depressão, mas não deixava ninguém perceber isso por ser um dos caras mais alegres da sala junto com o seu grupo de 5 ou 6 amigos que quase eram uma família.
Direto ele se sentia sozinho, mesmo com várias pessoas em volta, até pensava ser inútil as vezes, a família dele o amava e fazia de tudo por ele. Ele ficava com algumas meninas, mas todas as que ele gostava de verdade nunca o deram bola, isso o machucava demais; todas as meninas que o “coração” dele escolhia não o retribuía, ele era um ótimo cara mas tinha péssimo gosto.
Ele já foi numa psicóloga pelos seus traços de TOC quando tinha 15 anos, ela preferiu não passar medicamentos pois ele era muito novo para isso, como as consultas eram em outra cidade e meus pais me levavam toda semana gastando com pedágios e combustível eu achei melhor mentir para a medica dizendo que já estava melhor e assim parei de ir; com o tempo os traços de TOC aumentaram e também começou com traços de TDAH e ansiedade
Quando chegou aos 18 anos ele já estava completamente confuso psicologicamente. Entrou numa universidade federal, inicialmente o deixando muito feliz, mas com o tempo percebeu que estava dando gastos para seus pais e isso te deixava mal novamente, com tudo se acumulando e a cada dia que passava uma “pancada” o deixava mais deprimido, as pessoas diziam “você está mais legal que o normal”, mas ele apenas estava triste.
Pensava diariamente diversas vezes em suicídio e como cometer isso, pesquisava tudo sobre, pensava oque deixar para sua despedida e o que fazer para não ter um velório perturbador. Queria ir mas deixar tudo em “bom” estado.
Quando tinha 17 tentou se enforcar com um cadarço de tênis não tendo êxito pois o cadarço se soltou, agora com 18 está prestes a tentar novamente, mas bem mais planejado, e está digitando essas linhas para conseguir esvaziar sua mente, e assim tentar deixar um pouco em ordem essa baderna mental.
Sim, eu sou o Jimmy C.
Não existe amor, existe troca de interesses, de experiências e de conveniência.
[Trecho de Chove lá fora]
Na vida vai surgir aquela pessoa pela qual temos um sentimento que começa com uma paixonite, passa pelo amor, depois a decepção, a raiva, frustração, tristeza e termina com um sentimento estranho que você nem lembra que a pessoa existe, mas é só ver uma foto ou ela pessoalmente para acabar com o seu dia.
Uma hora da manhã e eu estou sentada no meu quarto, olhando pela janela, o movimento parado da rua. Depois de assistir uma comédia romântica, onde no final o casal sempre fica junto e jura amor eterno, me pergunto quando será a minha vez. Quando será a minha vez de me apaixonar? De sentir algo especial por alguém? De, sequer, me sentir atraída por alguém? Faz um longo tempo que eu não me sinto atraída por um cara e quando estive, era mais pela ideia de estar atraída do que por estar mesmo. Eram feios, chatos, mas que eu imaginava que eram legais, ignorava seus grandes defeitos só para me dar o deleite de dizer “eu estou apaixonada”, “eu gosto de alguém”, mas tudo era uma farsa. Eu nunca gostei e não sei se sou capaz de gostar algum dia.
Eu digo para minha mãe que eu nunca tenho o que fazer. Que eu só durmo e como o dia inteiro.
Ela considera isso “vida boa”. Eu considero “tristeza”.
Ontem eu fiquei acordada. Não conseguia dormir, pois minha cabeça não parava de trabalhar pensando em você.
Imaginei cenas e mais cenas que dariam um romance perfeito, digno de cinema. Imaginei um futuro para nós dois. Casa, filhos, cachorros. Uma família perfeita.
Por volta das cinco da manhã, voltei pra vida real. Olhei pela janela e imaginei onde você estaria uma hora daquelas. Ainda estava tudo escuro. Fechei a janela e voltei a deitar, fechei os olhos, suspirei. Fazia tempo que não pensava em você, achei que tinha te esquecido. Mas acho que o nosso primeiro amor a gente nunca esquece.
Não tenho medo de errar ou até ser vaiada, pois eu já errei e fui vaiada. Eu tenho medo é de não tentar novamente.
Eu sentia, sabe? Aquele aperto no coração e as borboletas no estômago de quem sabe que está se apaixonando outra vez.
Eu te amei o suficiente pro meu coração chorar. Eu te amei o bastante para não suportar ficar distante. Só que o mais importante foi que eu me amei, me amei o necessário para me afastar de você, para viver a minha vida e te deixar pra trás. Porque, por mais que eu te amasse, eu não aguentava mais sofrer.
Dói todos os dias. Eu sei que eu nunca vou superar. É difícil. Dizem que amar é querer o melhor para o outro. Eu queria o melhor para você, mas eu sempre achei que seria melhor para ambos se você estivesse aqui do meu lado, todos os dias. Foi uma escolha sua, eu sei. Mas desculpa, eu não tenho como evitar as lágrimas e o aperto no coração. Só espero que onde você esteja, saiba que eu te amo do fundo do meu coração e que eu nunca vou te esquecer. Os anos irão passar, a vida vai mudar, mas eu sempre vou lembrar-me de você com carinho e sempre vou carregar você no meu coração.
Eu precisava de um tempo para mim. Toda aquela dúvida sobre nós me cansou. O que tivemos? Não sei. Não me importo. Não quero mais. Não sabia antes, mas agora entendo que o meu destino é seguir sozinha!
Odiar é uma palavra forte, mas que usamos constantemente em nosso dia a dia. Que coisa. Hoje me peguei repetindo essas palavras diversas vezes em diversos contextos. Por frustrações, inquietações, decepções profundas. Mas só em um momento ele foi sincero, agora, quando digo que 'odeio gostar de pessoas que me instigam'. É fato que não consigo achar ninguém bonito, então me apaixonar pela aparência é algo impossível. Eu me apaixono por pessoas que me intrigam, despertam a curiosidade na minha alma, só que o fato chato disso é que eu não conheço pessoas assim, não existe alguém tão fascinante aos meus olhos que possa fazer eu me apaixonar por ele.
Tu tem um impacto em mim que eu não consigo controlar. Te evito. Estou cansada de você, mas me pego inúmeras vezes pensando em ti e no passado. Odeio te ver, sinto-me insegura, frágil, falta chão. Mas te queria por perto. Se te vejo nos meus dias mais felizes, fico triste. Não sei, não entendo, nunca entenderei. Mas o primeiro amor, bem, a gente nunca esquece e sempre sente.
Não liguei. Não mandei mensagens. Não te olhei na cara. Me segurei. Pensei por vezes em enviar algo. Não posso! Você não merece nem nunca mereceu e prova isso todos os dias. Não entendo o porquê, mas a vida segue e ninguém pode me culpar por fingir que você não existe. Cansei de sentimentos, de dores, de dúvidas. Então, pedi baixinho “Cuida dele Senhor, cuida dele”. Não por gostar ainda de você, talvez eu goste, mas porque dizem que devemos rezar pelas pessoas que não gostamos ou aquelas que não gostam da gente. E se tem algo que você deixou bem claro com suas ações, foi que você não vai com a minha cara!
Lembro daquela vez que você piscou para mim. Eu, sem jeito, não soube piscar de volta. Então coloquei a mãe no olho abaixando a pálpebra com meus dedos miúdos, fazendo um piscado forçado. Algumas vezes depois eu aprendi. Não lembro se você chegou a ver o meu piscar, não lembro. Hoje, me olhando no espelho e vendo a pessoa que me tornei, sinto uma saudade enorme. Queria chegar correndo na sua casa e te gritar, compartilhar minhas conquistas e dores, te abraçar e sentir o teu cheiro de cigarro. Eu te amo. Eu não sei se eu disse isso alguma vez, mas de alguma forma, torço para você saber disso agora. Eu te amo.
Todos os dias nós passamos por lugares, objetos, paisagens e nem percebemos a beleza deles. O que aconteceu com a nossa sensibilidade?
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