Tiro
Finado
Tenho medo de acreditar no que dizem as vozes,
não que eu escute alguém,
só às vezes,
o tom que entoam os cem, me vem.
Medito, tentando assim achar a paz,
mas a sina, vem e corta,
a sede, vem e mata,
a fome, vem e come.
Resisto a vontade que insiste,
em tomar posse de mim,
ideias estouram no que consiste,
em fazer coisa ruim, para mim.
Grita, afirmando a voz da incerteza,
com razão,
já que eu não suporto ser,
e as vezes não.
Habita em mim a sorte,
do último suspiro,
vir com um leve e fino corte,
ou com o peso de um tiro.
I.S.S
Palhaço das suas
Sorriu me olhou, chorou me chamou
Eu vim para secar suas lagrimas, te agradar
Te fazer feliz.
Por algum tempo consegui!
Agora você vem me dizer
Que se recompôs, e vai embora.
E meus sentimentos deixa para depois
Para outra hora.
Diz que não sou o motivo da sua dor
Mem o dono do seu amor.
Palhaço das suas armadilhas
Palhaço eu sou, o tiro do amor
Foi certeiro, e o palhaço chorou!
Hoje tenho que pintar o rosto
Para não notarem minha tristeza
Fui um bobo da corte, palhaço da sua realeza.
Sou mesmo bobo de amor, sequei suas lagrimas
E nem foi por mim que chorou.
Palhaço me chamou
Sou mesmo palhaço de amor
Ainda vai lembrar com saudade
Do palhaço que te amou!
Meu futuro
Meu futuro...
Um tiro no escuro?
Um eixo oposto?
Um gosto ou um desgosto?
Água potável?
Água intragável?
Luz do sol?
Mofo da escuridão... do abismo mais profundo o fundo?
Sombra?
Ou luz que calibra meu caminho?
Âncora segura?
Câmara escura?
Meu futuro...
O que será de ti?
O que farás de mim?
Alargará as fronteiras?
Do precipício a beira?
Meu futuro...
Há algum veredito?
Ou será sempre o dito pelo não dito?
Meu futuro...
Bendito?
Maldito?
Medo crescente do que vem pela frente...
Nem sempre morremos quando nos jogamos do 10º andar de um prédio ou nos damos um tiro na cabeça, ainda que herdemos sequelas físicas e mentais; mas a morte é inevitável quando perdemos definitivamente o entusiasmo de viver.
O último tiro
Depois de tudo que vivemos juntos
Depois de todas aquelas juras que viraram perjuras,
Só tenho algo a dizer: siga a tua vida em frente e me deixe em paz.
Aquele nosso caso que antes foi bom e agora desastrado
Já virou pretérito. Já ficou para trás.
Já tô ferido o suficiente por isto de discussão me retiro.
E seriamente lhe digo. Economize o ultimo tiro
Os cinco que você me deu já acabaram comigo.
Mentira, traição, desgosto, indiferença e ingratidão.
Fez sangrar meu coração. Deixou-me só em solo inimigo.
Economize o ultimo tiro.
Deixe para você usar em teu próprio peito
Quando descobrir que aquele amor desfeito
Pela atitude bandida que você tomou
Quando jogou lama na nossa cama
Jogou meu amor próprio no esgoto
E me matou de tanta dor e desgosto.
Chega de tentar me machucar ainda mais.
Minha alma está ferida. Meu espirito já era e meu corpo todo jaz.
Economize o ultimo tiro.
Os cinco que você me deu já acabaram comigo.
Pois, depois desta, ta tua vida tô partindo.
Deste mundo me retiro!
Percival Percigo Gomes
Não Tiro Você da Cabeça
Em cada amanhecer, teu rosto aparece,
Um sussurro suave que nunca esmorece.
Nos sonhos, te encontro em danças de luz,
Teus olhos, estrelas, que a noite conduz.
Caminho pelas ruas, a cidade é um eco,
Teu riso me segue, um doce apego.
Nos versos que escrevo, teu nome se esconde,
Um amor que me embala, que nunca responde.
A brisa da tarde traz o teu perfume,
Em cada esquina, teu olhar se presume.
E mesmo que o tempo tente nos separar,
Não tiro você da cabeça, é difícil deixar.
Nos silêncios da vida, tua voz ressoa,
Um canto eterno que nunca se foa.
Assim sigo, amando, sem nunca ceder,
Pois em cada pensamento, é você, você.
Reveillon, Sutien e lingerie, essas 3 palavras sempre me confundem. Mas as duas ultimas eu TIRO de letra
O que nos separa é apenas o silêncio.
O silêncio é como uma pomba
depois do tiro.
Não há silêncio maior
do que uma pomba
colorida pela morte.
O que nos separa é a distância.
A distância nada mais é do que
uma saudade sem remédio.
Não há saudade maior
do que o definitivo.
O que nos separa
é a falta de palavras.
As palavras são como
dois grandes
olhos satisfeitos.
Não há maior palavra
do que um olhar de amor.
O que nos separa
é esta agonia.
Esta agonia
é como uma árvore
cortada pelo homem.
Não há agonia maior
do que uma árvore tombada.
O que nos separa
é a canção pela metade.
Uma canção pela metade
é como uma criança
que não chega à vida.
Uma canção inacabada
é uma criança morta.
Vê? São poucos
os motivos
que nos separam.
Por isso este silêncio
e o silêncio é como
uma pomba depois do tiro.
Não há silêncio maior
do que uma pomba
colorida pela morte.
Eu não tiro o sorriso de uma criança que vê uma estrela cadente no céu e acredita que se fazer um pedido, logo se realizará; Eu sei que uma estrela cadente é somente um pedaço do espaço que se vai, algo tão natural; Mas os sonhos das crianças são tão puros, e elas acreditam tanto que eles se realizarão, que é bem possivel que se torne verdade...
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