Tic Tac Passa o Tempo
“Tudo passa, tudo voa, a vida é vento, é brisa, aroma, pétala
de rosa que cedo tem viço e perfume e, a noite, murcha, perde
a cor num momento à-toa.”
Augusta Faro
Sem licença para voar - A rosa e o anjo
Num jardim onde a cidade passava havia uma Rosa, beleza
única, perfeita, reativada, aveludada, em haste cheia de espinhos.
Entender e recolher uma Rosa e se arranhar num caule
espinhoso para viver somente uma primavera de dias, era mais
fácil deixá-la se exibir no seu jardim, apreciá-la ao longe, do que se
espetar em dúvidas e lamejos.
E assim ficou a Rosa no jardim, ora botão, ora Rosa,
despetalando sozinha, exalando seu perfume em vão, presa em um
chão hermético e imutável.
“Rosa, Rosa, um dia você se apaixona.”
Não andava, mas o mundo se transmutava em sua frente, e
ela, opressiva, presa, escolhe e colhe.
Todos passavam desavisados e a Rosa escolhia.
Rosa queria asas.
E o jardim dizia:
”Para sair do chão, voar e conhecer outras flores, o canteiro
que Rosa fundou raízes em nada vai perfumar e vai esfriar. Vamos
revirar retirar suas raízes para encher e ocupar sua paisagem com
outra muda onde Rosa floresceu.”
Próximo, um anjo passava todos os dias, de asas abertas em
código de quem voou e aterrisou em turbulência, mas obedeceu às
ordens dos céus.
Rosa viu e queria as asas do Anjo.
Tentou impressionar, também abriu suas asas em pétalas
querendo alçar vôo, mas as raízes do jardim a seguravam e diziam:
“Se voar vai virar folha e pétala seca, vai morrer.”.
Todos os dias, todas as horas em que o Anjo passava, pensava
em se fazer presença, abria também suas asas em pétalas e exalava
seu perfume.
O Anjo não via, era mensageiro, carteiro, tinha dever e não
percebia seu perfume no burburinho do jardim.
Amanheceu.
Anoiteceu.
E a Rosa aconteceu.
Saiu do caule em madrugada esfriada, sem luta, abriu seu
tecido, suas pétalas, e as pregou em espinhos, como couro, para que
curtissem no choro do amanhecer, junto dos sonhos da noite.
No dia seguinte, ao florescer do dia, costurou seu tecido com
pistilos em pontos pequenos, juntos, ligando tudo ao imperceptível.
Revestiu-se daquele sentimento e foi comprar do Anjo uma
asa para voar.
Subiu aos céus, onde morava, com poucas e velhas moedas
caídas no jardim, mas com muito perfume. Ascendeu em seu vestido
longo exalando perfume, deixando todos extáticos e tontos com seu
cheiro, tropeçando pelo jardim.
Chegou aos céus e pediu ao anjo:
– Quero asas brancas como a verdade, impermeáveis como
folhas, longas como uma viagem e douradas como os sentimentos.
Ele a olhou. Tinha voz aveludada como seu vestido e um
perfume machucando seu coração. Se fechou e disse:
– Vendo asas, somente asas.
– Posso escolher?
– Não há o que escolher, só vendo asas. Você tem licença
para voar?
– Não, não tenho, mas o meu perfume tem e a imaginação é
dona dos céus.
– Não gosto dessa conversa, quero ver sua licença.
Desenrolou seu pistilo, os enrolou no dedo e as pétalas se
desprenderam, perfumaram, e ele se apaixonou com a verve de seu
flanar.
Ela tinha muitas asas, leves ao sabor do vento, mas sem
direção.
– Posso me aproximar? – disse o Anjo – Te faço uma asa, mas
quero de ti um beijo.
E o silêncio tomou conta daquele instante. E tudo que voava
e cheirava parou.
Ela ofereceu sua boca carnuda e ele a abraçou com suas asas,
e tudo virou ventania que se perdeu num beijo, num vento que
levava pétalas de Rosas como tivesse asas e licença para voar.
As pétalas voaram tontas como verdades reservadas, como
sentimentos feitos de um flanar desavisado, seco e dourado como
aspiração
“Várias pessoas que tiveram a experiência choravam
desorientadamente, pois amavam o amor somente,
sem achar alguém para receber tamanho afeto, que
labaredava, chamuscando cada junta de corpo, veia
por veia, músculos, ossos e tutano e, assim, todas as
moléculas moles e duras do corpo e da alma.”
Augusta Faro.
Livro Pó de Anjo
Autora: Rosana Fleury
Montar um personagem nem sempre foi fácil, mas a cada dia que passa eu consigo lidar melhor com esse fardo. No começo não tinha muita facilidade como hoje em dia. A solidão é um caminho sem volta, quando você à assume ela se torna real e te consome com a necessidade de ter outro alguém com você, a necessidade de amar e ser amado, parece ser algo fácil mas é muito difícil sentir e admitir que está sentindo. Sozinha hoje, amanhã e sempre...
Louco
*Ju Assunção*
Louco passa muito sufoco
Fala pelos cocos
Vive na imensidão
De tão grande solidão
Maltratando, humilhado...
Várias vezes já foi surrado
Sempre julgado e
Nunca apoiado
Te deixam de lado
Esse é o seu legado
Passa frio, passa fome...
Talvez nem sabe o seu nome
Vive uma realidade
Onde perde sua dignidade
Mesmo sem maldade
Essa é a sua verdade!
A maior de todas alegrias da nossa vida, passa por vivermos preenchidos em nós, quando o mundo que nos rodeia nos aprecia, não pelo que temos, mas, pelo que somos.
O passado passa, mas o amor permanece,
as cores se perdem, mas o amor permanece,
a vida acaba, mas o amor segue com ela...
O SILÊNCIO NÃO TE DIZ
Não digo tudo que penso
Não digo tudo que sinto
Não consigo remendar o passado
Não consigo te encaixar no futuro
Dói você não fazer parte do meu mundo
Quando o vazio me invade
A saudade aumenta e me esmaga!
Te sinto tão perto e ao mesmo tempo tão longe
Meus olhos correm as tuas fotos e a frustração me consome
Em silêncio grito seu nome
Você não me escuta, não responde
Em silêncio eu sigo calado
O silêncio nada diz, nada muda
Não há respostas que me satisfaça
Te procuro sempre em pensamento
Meus pensamentos que te tocam ficam frios, ausentes, gelados
Já não te sinto no presente, já me esqueço de você no passado
Somente sinto esse vazio que preenche o teu lugar
Que tomou conta do meu peito e me faz resmungar sem nada falar
Já me vejo fugindo em busca de voz
De carinho, de presença, de amor
De perspectivas, de recomeços, de alegrias, sem nada de dor.
Vilson Alves -Paranaíba-MS- 26 de junho 2020, 19:00 horas.
A elegância de alma é nata
Ela é reconhecida .
Ela passa na frente do ser humano, não adianta forçar quem não tem, porque ela contém brilho, leveza, encanto
Ela tem essência, Deus!!
.
Simone Vercosa.
"Quando o cristão peregrino faz a vontade de Deus, ele desagrada o mundo e passa a ser odiado por ele. Mas, pode ter certeza, que é melhor desagradar ao mundo se ser amigo de Deus, do que ser amigo do mundo e se fazer inimigo de Deus".
A gente dorme cercado de certezas
Sonha e enfeita com flores da estação
Inventa até mil vidas passadas
E um futuro adorado pra nossa paixão
Mas então a gente desperta
Sem saber ao certo a direção
MENTE
Mente que passa e mente
Mente a mente infelizmente
Infelizmente há na mente
Mente descarada mente...
"A fama passa, a importância fica. Quem morre é porque foi esquecido. Quem foi pelas obras importado, jamais morrerá."
A vida não passa de uma obra de gênero indefinido
Ora nos apaixonamos e chamamos isso de romance
Ora nos ferimos e chamamos isso de tragédia
Ora milagres acontecem e chamamos isso de ficção
Penso que essa é a real beleza da vida
A inconsistência narrativa.
Miseráveis
E a vida passa lenta como uma procissão lagarteando à margem da vida, cheia de mulheres adornadas de preto vestidas de morte, viúvas da felicidade .
Agarradas ao terço como se fossem lembranças perdidas, murmurando frases inaudíveis, confusas numa convocação de um encontro logrado no tempo de amar.
Choram as dezenas de anos como mistérios não revelados perfurados pelo tempo.
Todos os dias são Quarta-Feira de Trevas perseguidas por homens encapuzados, carregando “seu Cristo” ferido no andor intermitente a vida inteira.
Não olham para as calçadas da existência, são o extermínio querendo chegar de costas e surpreender a infelicidade.
Algumas nunca saem da procissão, do cortejo escuro atrás de sentimentos que somente sangram.
Adoradoras do infortúnio e da miséria.
Choram sangue e caminham com a indigência, desconhecem “O Deus da Felicidade e da Fortuna”.
Não rezam, lamentam.
Jamais convocam, murmuram frases.
Não confiam, esperam acontecer.
Sempre com receio; em atrição. Deslembradas da contrição.
Seu olhar tinha tons que refletiam sua alma,
Que refletiam sentimentos guardados e traumas do passado.
Lados tão diversos e que pouco eu conheci,
Mesmo tendo passado tanto tempo ao seu lado.
Quem não reconhece Jesus como o seu Salvador não entende a sua própria existência.
Passa pela vida aplaudido os outros. Criticando e julgando os outros.
Porque não consegue encontrar raiz na sua existência... não encontra um propósito.
Assemelha-se a uma planta parasita. Só sobrevive no tronco dos outros.
(Uma planta que vive e se desenvolve em detrimento de outra) mesmo algumas dando flores belas...isso só foi possível porque ela sugou a seiva de outro ser .
Na natureza podemos até contar outra história pra isso.
Mas uma pessoa parasita eu não vejo outra história que não seja o chão que se negam a colocar a sua raiz
Vive nas nuvens sem os pés no chão.
Quem respeita a sua história vai sempre respeitar a história do outro.
Quem tem o hábito de orar e falar com Jesus saberá sempre como falar e tratar as outras pessoas.
Saia da plateia dos julgadores. A vida pode até ser um show de calouros.
Mas cada um vai ter que escrever a sua própria história. Com ou sem participação especial de outros.
Mas nunca deixe faltar o diretor Jesus nessa composição.
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