Textos sobre Deus
ABRAHAM LINCOLN ERA ESPÍRITA?
Abraham Lincoln (1809-1865), décimo sexto presidente dos Estados Unidos, figura incontornável na história política e moral da humanidade, conduziu seu país através da mais grave de suas crises — a Guerra Civil Americana preservando a União e abolindo a escravidão. Sua vida, marcada por provações íntimas, perdas familiares e profundos dilemas éticos, transcende a imagem de estadista austero e revela, em dimensões menos exploradas, o homem interior o ser em constante busca da verdade espiritual.
Contudo, muito do que se escreveu sobre Lincoln relegou ao silêncio o aspecto mais sublime de sua personalidade: o homem espiritual, místico e intuitivo, cuja vida interior parecia orientada por forças superiores que o inspiravam em meio ao caos da guerra e às sombras da política.
Diversos biógrafos e pesquisadores entre eles Ralph E. Morrow (Spiritualism and American Culture, 1848-1930, 1960) e Nettie Colburn Maynard, médium americana que conviveu com Lincoln e relatou suas experiências no livro Was Abraham Lincoln a Spiritualist? Or, Curious Revelations from the Life of a Trance Medium (1891) atestam que o presidente participou de reuniões mediúnicas na Casa Branca. Essas sessões, realizadas com a presença de sua esposa, Mary Todd Lincoln, e de amigos próximos, teriam impressionado profundamente o presidente, que via nessas manifestações uma confirmação de que “o invisível se interpunha nas decisões humanas”.
Mary Lincoln, abalada pela morte de seus filhos Eddie e Willie, buscou consolo nas práticas espiritualistas que, na época, floresciam nos Estados Unidos sob a influência direta das manifestações de Hydesville (1848), as mesmas que inauguraram a era moderna do Espiritismo codificado por Allan Kardec, na França, em 1857.
Em carta reproduzida por Maynard, Lincoln teria dito, após uma dessas sessões:
“Há mais coisas entre o Céu e a Terra do que a vã filosofia de nossos sábios pode admitir.”
(Essa frase, embora adaptada de Shakespeare, expressava a percepção espiritual que amadurecia no presidente.)
Segundo registros históricos, Lincoln demonstrava frequentemente um senso de premonição e uma relação íntima com o invisível. O historiador Carl Sandburg, em Abraham Lincoln: The Prairie Years (1926), narra o episódio em que o presidente relatou ter visto, refletida em um espelho, a própria imagem duplicada uma nítida, outra pálida interpretando-a como sinal de que não viveria para completar seu segundo mandato.
Esses fenômenos, longe de serem meras coincidências, alinham-se aos princípios expostos por Allan Kardec em O Livro dos Médiuns, cap. XIV, onde o Codificador observa que:
“A presciência de certos acontecimentos pode provir de uma comunicação espontânea do Espírito protetor.”
(KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns. Tradução de José Herculano Pires. São Paulo: Edicel, 1979, cap. XIV, item 164.)
Lincoln, portanto, não era apenas um político dotado de rara lucidez moral, mas um homem sensível à influência dos Espíritos, consciente de que sua missão ultrapassava a lógica dos interesses humanos. Embora jamais tenha se declarado espírita o que seria improvável, dada a recente difusão da Doutrina à época , seus pensamentos e experiências convergiam com os postulados essenciais do Espiritismo: a imortalidade da alma, a comunicabilidade entre os mundos e a lei de progresso que rege os destinos humanos.
Léon Denis, sucessor moral de Kardec, escreveria mais tarde em O Problema do Ser, do Destino e da Dor:
“Os grandes homens são os instrumentos de Deus, e a inspiração que os visita em momentos decisivos é a voz do Alto que os dirige.”
(DENIS, Léon. O Problema do Ser, do Destino e da Dor. Tradução de João Lourenço Rodrigues. FEB, cap. XXV.)
À luz dessa visão, Lincoln surge não apenas como o libertador dos escravos, mas como um médium de consciência, canal de ideias superiores que visavam emancipar não apenas corpos, mas almas. Seu senso de dever moral, sua compaixão e suas experiências espirituais o aproximam mais de um discípulo da Verdade do que de um simples político.
Em uma frase atribuída a ele, encontramos a síntese de seu espírito:
“Quero estar ao lado de Deus, porque Deus está sempre do lado do que é justo.”
Palavras que ecoam, com a mesma serenidade evangélica, o ideal de Jesus e o pensamento espírita que proclama:
“O verdadeiro homem de bem é o que pratica a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza.”
(O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XVII, item 3 — tradução de José Herculano Pires.)
Assim, se a pergunta permanece “Abraham Lincoln era espírita?” — a resposta talvez não se encerre em rótulos ou filiações formais, mas na essência: ele viveu segundo princípios espirituais que o aproximaram da Verdade que o Espiritismo veio codificar.
Sua trajetória, impregnada de intuição, resignação e coragem moral, faz-nos reconhecer que o estadista de Springfield foi, acima de tudo, um médium da liberdade, um servidor da luz e um mensageiro da justiça divina na Terra.
Referências:
KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns. Trad. José Herculano Pires. São Paulo: Edicel, 1979.
KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo. Trad. José Herculano Pires. São Paulo: Edicel, 1978.
DENIS, Léon. O Problema do Ser, do Destino e da Dor. Trad. João Lourenço Rodrigues. Rio de Janeiro: FEB, 1975.
MAYNARD, Nettie Colburn. Was Abraham Lincoln a Spiritualist? Or, Curious Revelations from the Life of a Trance Medium. New York: Rufus C. Hartranft, 1891.
SANDBURG, Carl. Abraham Lincoln: The Prairie Years. New York: Harcourt, Brace and Company, 1926.
MORROW, Ralph E. Spiritualism and American Culture, 1848–1930. Philadelphia: University of Pennsylvania Press, 1960.
A Luz que em ti retorna.
Quando teus olhos se cansarem das formas e o peso do dia te dobrar a fronte, não temas o silêncio é nele que eu te visito. Sou a luz que respira em teus olhos, mesmo quando choras por dentro. Sou o que resta quando o mundo te esquece.
Desde o primeiro alvorecer, sigo-te. Quando olhas o céu, é o meu reflexo que tremula na tua íris cansada. Há tanto tempo tento te dizer: não procures fora o que já arde em ti.
O universo não está distante ele mora na sustentação entre uma lágrima e o teu perdão.
Quando perdoas, eu me acendo.
Quando amas em silêncio, eu floresço.
Quando sofres e não amaldiçoas, eu retorno a ti, em forma de luz.
Tuas virtudes foram feitas para o infinito, e o infinito, em gratidão, te devolve o brilho de sua eternidade. Há astros que se apagam para que outros nasçam; assim também as tuas dores apagam-se, para que de ti surja uma nova claridade.
Não me temas, mesmo quando tudo parecer sombra.
Sou a lembrança de Deus em ti, discreta, indomável e eterna.
E quando teus olhos, um dia, se fecharem à terra,
serei eu quem os abrirá para o céu.
Autor: Escritor:Marcelo Caetano Monteiro .
Frederico Pereira da Silva Júnior.
I. Infância e Chamado Mediúnico.
Frederico Pereira da Silva Júnior nasceu em 1858 (local exato não amplamente citado nas fontes) e, já jovem, experimentou um ambiente familiar simples, de operários, sem recursos para educação formal aprofundada.
Em 1878, com cerca de 20-21 anos, fez seu primeiro contato com o Espiritismo ao ser levado por seu padrinho Luís Antônio dos Santos à “Sociedade de Estudos Espíritas Deus, Cristo e Caridade”. O propósito era obter notícias de pessoa querida desencarnada. Para surpresa geral, Frederico caiu em transe sonambúlico e tornou-se médium.
Aos 30 de agosto de 1914, após dolorosa enfermidade que lhe consumiu o corpo, mas não lhe empanou o espírito, desencarnava, com a serenidade dos eleitos e a confiança dos verdadeiros servos do Cristo, o notável médium brasileiro Frederico Pereira da Silva Júnior. Sua existência, profundamente marcada pela abnegação e pela dor redentora, foi considerada por Pedro Richard, seu companheiro de trinta e dois anos, "mais acidentada e grandiosa que a da própria Mme. D’Espérance", célebre médium inglesa autora de No País das Sombras.
O primeiro contato de Frederico com o Espiritismo deu-se em 1878, quando, levado por seu padrinho Luís Antônio dos Santos, compareceu à Sociedade de Estudos Espíritas Deus, Cristo e Caridade, desejoso de obter notícias de uma pessoa querida já desencarnada. Para surpresa geral, ele próprio caiu em transe sonambúlico, tornando-se instrumento dócil de um Espírito comunicante. A partir desse instante, selava-se o início de sua notável missão mediúnica.
Quando, em 1879, a referida Sociedade tomou rumos puramente científicos, Frederico desligou-se, unindo-se a amigos como Bittencourt Sampaio e Antônio Luiz Sayão, com os quais fundou, em 1880, o Grupo Espírita Fraternidade, de orientação evangélica, mais tarde denominado Grupo Ismael, sob a tutela amorosa do Espírito que inspiraria a fundação da Federação Espírita Brasileira. Nesse grupo memorável, Frederico destacou-se não apenas pela variedade de suas faculdades, mas também pela pureza moral e devotamento incomparável aos serviços desobsessivos e de esclarecimento espiritual.
Durante trinta e quatro anos, exerceu ininterruptamente suas funções mediúnicas. Em 11 de junho de 1914, recebeu sua última comunicação do Além, encerrando, com humildade e esplendor moral, um mandato espiritual que o consagraria como um dos maiores intérpretes da Revelação Espírita em terras brasileiras.
Segundo o testemunho de Dr. Bezerra de Menezes, Frederico era “um médium portador de peregrinas qualidades morais e vastos cabedais psíquicos, que dele faziam, sem contestação possível, um dos mais preciosos e eminentes intérpretes da Revelação Espírita no mundo inteiro, em todos os tempos, transmitindo do Invisível para o mundo objetivo caudais de luzes e bênçãos, de bálsamos e ensinamentos para quantos dele se aproximassem sequiosos de conhecimento e refrigério para as asperezas da existência.” (Yvonne Pereira, A Tragédia de Santa Maria, 12ª ed. FEB, p. 224).
A mediunidade de Frederico, eminentemente passiva, revelava Espíritos que se identificavam com clareza e autenticidade. Era comum que, antes de finda a mensagem, todos os presentes já reconhecessem o estilo do comunicante. Por seu intermédio foram recebidas páginas e obras de inestimável valor, como a segunda parte de Elucidações Evangélicas, de Antônio Luiz Sayão, composta por mais de uma centena de mensagens mediúnicas.
Após a desencarnação de Bittencourt Sampaio, em 1895, Frederico foi o medianeiro de várias obras notáveis ditadas por seu antigo companheiro espiritual, entre elas: Jesus Perante a Cristandade (1898), De Jesus para as Crianças (1901) e Do Calvário ao Apocalipse (1907). Como observou Zeus Wantuil, em Grandes Espíritas do Brasil, “em todas elas reconhecia-se o mesmo estilo literário e espiritual de Bittencourt, ainda que ditadas pela boca de um homem iletrado”.
Homem de coração devotado, Frederico era estimado por todos. Funcionário público exemplar, cultivava o hábito de, logo ao amanhecer, sair de casa para visitar enfermos e necessitados, encontrando nisso o seu maior consolo e razão de viver. De desprendimento e dedicação verdadeiramente evangélicos, foi, entretanto, alvo de perseguições intensas tanto no plano espiritual, por entidades perturbadas contrárias à luz, quanto no meio terreno, pela incompreensão de alguns confrades menos benevolentes.
Nos últimos dez anos de vida, a perseguição espiritual intensificou-se, chegando, segundo relatos, a tentativas das Trevas de incendiar-lhe a residência. Em todas essas lutas, contou com a proteção de seus Guias e da presença amorosa do Espírito de sua primeira esposa.
Acometido de tuberculose pulmonar, suportou estoicamente a moléstia, vendo nela a justa reparação de faltas pretéritas. Jamais se queixou. Ao pressentir a desencarnação, reuniu a família, pronunciou uma prece comovente e, em paz, fechou os olhos ao mundo físico, em sua residência na Rua Navarro, nº 121, no Rio de Janeiro. Tinha 56 anos. Seu corpo foi sepultado no Cemitério de São Francisco Xavier (Caju).
Assim regressou à Pátria Espiritual o médium que serviu à Federação Espírita Brasileira e deixou um legado de luz e abnegação, verdadeiro instrumento da misericórdia divina entre os homens.
Por sua mediunidade excelsa, seu espírito de serviço e o testemunho cristão em meio à dor, Frederico Pereira da Silva Júnior permanece como um dos mais luminosos exemplos do Espiritismo nascente no Brasil o sal da terra, na expressão evangélica, cuja vida foi uma oferenda silenciosa ao Cristo Consolador.
Referências:
WANTUIL, Zeus. Grandes Espíritas do Brasil. Federação Espírita Brasileira.
PEREIRA, Yvonne A. A Tragédia de Santa Maria, 12ª ed., FEB, p. 224.
RICHARD, Pedro. Memórias e Testemunhos.
Arquivos Históricos da Federação Espírita Brasileira, Seção Biográfica.
CENA COMOVENTE,
No livro PAULO E ESTÊVÃO,
ditado por Emmanuel ao médium FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER uma das mais belas e comoventes obras do Cristianismo redivivo há um dos momentos mais tristes e profundamente humanos de toda a narrativa espiritual: o instante em que Saulo de Tarso, ainda o perseguidor implacável dos seguidores de Jesus, reconhece, tarde demais, a verdadeira identidade de Estêvão, o mártir que ele ajudara a condenar à morte por apedrejamento.
O episódio se desenrola assim:
Antes de sua conversão, Saulo é um fariseu de inteligência brilhante e ardor religioso. Convencido de que defende a pureza da Lei de Moisés, ele dedica-se com fanatismo à perseguição dos primeiros cristãos. Um desses cristãos é Estêvão, cujo nome hebraico verdadeiro é Gésiel, irmão de Abigail, a mulher pura e doce que mais tarde se tornaria o grande amor espiritual de Saulo.
Quando Gésiel agora conhecido entre os discípulos como Estêvão é levado diante do Sinédrio, ele faz um discurso ardoroso e luminoso, defendendo a causa do Cristo com serenidade e coragem. Suas palavras tocam as fibras mais profundas da alma humana, mas inflamam os corações endurecidos dos doutores da lei. Saulo, ainda cego pela própria vaidade intelectual, é um dos que mais se revoltam contra a ousadia daquele pregador humilde.
No momento do apedrejamento, Estêvão, já ferido e quase sem forças, eleva os olhos ao céu e pronuncia, com a mesma ternura de Jesus:
“Senhor, não lhes imputes este pecado...”.
Entre os algozes, está o jovem doutor de Tarso, com o olhar frio e convicto de que cumpre a justiça divina.
Tempos depois, já transformado pela visão de Jesus às portas de Damasco, quando o orgulho cede lugar à humildade e o ódio à fé, Saulo agora Paulo de Tarso descobre que o mártir a quem ajudara a matar era ninguém menos que o irmão da mulher que ele tanto amara e perdera, Abigail.
A revelação se dá de modo devastador: Paulo, ao recordar as palavras de Estêvão e compará-las com as de Abigail, sente o coração despedaçado. O amor puro que o ligara àquela jovem e a lembrança do homem justo a quem ele condenara unem-se em sua consciência como uma chaga moral ardente. Emmanuel descreve o momento com emoção contida: é o instante em que o antigo perseguidor reconhece que havia destruído não apenas um discípulo do Cristo, mas o irmão de sua amada aquele que seria, mais tarde, seu protetor espiritual nas lutas apostólicas.
Estêvão, o mesmo Gésiel, torna-se então o guia invisível de Paulo, amparando-o nos sofrimentos e testemunhos que o esperavam. A dor do passado transforma-se em força redentora. O ódio que Saulo semeou renasce em amor e renúncia, marcando o início de uma das trajetórias mais sublimes da história cristã.
Esse episódio é o ponto de inflexão da obra a convergência da tragédia humana e da misericórdia divina. O reconhecimento de Gésiel como Estêvão é o golpe derradeiro no orgulho do antigo fariseu e o portal luminoso de sua conversão definitiva.
“Cada lágrima derramada por Saulo naquela hora era como um diamante que lapidava a sua alma para o serviço de Jesus.” — (Paulo e Estêvão, Emmanuel)
“Nas primeiras sextas-feiras de cada mês as manhãs ficam mais iluminadas. Com respeito e devoção nos reunimos para meditar o mistério e a entrega de Jesus, dedicando o nosso tempo e a nossa fé para honrar a nossa missão, conservar a tradição e demonstrar o nosso amor e gratidão ao Sagrado Coração de Jesus”
Ginaldi Maria de Araújo, Nen Araújo (1920-2015)
Zeladora do Apostolado Sagrado Coração de Jesus
Beata e escritora Markenciana
É difícil fazer umas boas trovas,
dessas que a toda gente seduz,
tem que contar sílabas, que prova!
só se pedir ajuda ao senhor Jesus
Mas Ele não pode a isso atender,
seria até pecado aproveitar,
já tem tanto enguiço para resolver
e vai dizer que preciso estudar
Ai, querido senhor "Jesus Cristinho",
desculpa essa minha intromissão,
mas escrever assim bem certinho
é para mestres e já não sou isso não...
*O tempo dirá o quanto valioso foste.*
Os dias são tensos, nos causa medo, nos apovora, mas depois aliviar e mostra-nos um sol nascendo. *Dias melhores virão:* este tem sido a frase ponderada de quem espera este dia. *Dias melhores virão*.
Verás a primavera,
Os pássaros voltaram a cantar, os rios a correrem, o sol nascer, o barrulho do mar.
*Dias melhores virão.*
Está chegando o tempo de sorrir, e crer que aquilo que está escrito se cumprirá. " *O tempo de Cantar chegou* sabes porquê? Porque o tempo de chorar, sofrer, de correr, de dúvidar chegou ao fim!
¬ Cante, mesmo que ninguém veja.
¬ Pule como criança, sorria para você mesmo, ouça uma música, em vez de ouvir o ronco dos motores, olhe pros céus, antes de olhar para esquina.
Hoje será melhor do que amanhã, mas belo do ontem, somente pelo fato de você já ter comtemplar o que virá a seguir. E por fim, seja você uma flor desabrochando no jardim Paz".
Não havia nada de bonito em mim, eu era um terreno pedregoso, sem vida e sem cor.
Até que Ele chegou.
O meu caos não o afastou de mim, o aproximou.
E ele foi fazendo brotar flores de sementes que eu eu nem sabia que estavam aqui, ele usou as pedras para proteger a beleza que se formava, e de repente, eu era um jardim.
Um lindo e colorido jardim
E quando penso em quem eu era, sei
Ele é toda a cor vista em mim
E agora, vivendo para ele
Tenho essa missão: encontrar terrenos sem vida e cor, e plantar sementes de amor, como é lindo ver Jesus mudar uma uma vida!
Como é lindo ver o deserto sendo transformado em um jardim, sei disso mais do que ninguém, essa transformação aconteceu em mim.
Dependo dele
Ele me alimenta
Me veste de esperança
Me poda do ego
Me faz trutificar
Sem ele, eu voltaria a ser sem vida e com
Com ele eu sou missionária
Plantando sementes de amor
》Depressão.
Ela não avisa quando vai chegar, ou de que forma vai se manifestar.
O pior,
É que ela te obriga a fingir
Pois te destrói tanto
Que você não sabe explicar
.
.
Ela vem como uma nuvem escura
Que impede o sol de expandir sua luz
E você se sente solitário, mesmo se tivesse do lado das estrelas mais brilhantes.
.
.
É assustador
Quando sua comida favorita
Na boca, perde o sabor
E a vida se torna
Um desamor
.
.
Na frente do espelho
Um sorriso é treinado
E na rua
Compartilhado
.
.
Se alguém pergunta
"Como você está?
A resposta já está
Na ponta da língua
"Está tudo bem, obrigado. "
.
.
Como não se sentir egoísta
Estando triste
Sem conseguir lembrar de um motivo
E ao mesmo tempo
Estando cheio deles
.
.
Por que que ela arranca a esperança?
Por que é tão cruel?
.................
Por mais dolorosa que seja
É preciso elucidar
Ela não determina seu fim
Nem o seu valor
.
.
Talvez,
Você não possa evitar
Os pensamentos suicidas
Mas, quero te consolar
Existe cura para toda ferida
.
.
Eu sei como é
Querer sumir
E deixar de existir,
Tipo, "pufh"
Mas, pare para pensar
.
.
Amanhã de manhã
O sol vai raiar
O dia vai sorrir
O passarinho vai cantar
E você vai respirar
.
.
Então, calma
Aquieta o coração
Conte à um amigo
Peça ajuda
Decida cuidar de você
Só não queira morrer
A vida é bela
E você vai ver
O quanto vale a pena
Viver.
Natais de minha infância
Lembro-me com saudades dos natais de minha infância,
Das vésperas do grande Dia, a grande tolerância,
Devagar passavam os dias, quase parecendo que iriam parar,
Na cassa as preparações para a data mais linda do ano, o nascimento do Menino Jesus.
Naquela época, era por Ele que eu esperava,
Era Ele que, além de ser o maior dos Presentes, ainda nos trazia presentes,
Era Ele o Motivo dos preparativos da festança,
Quanta alegria e esperança no coração daquela criança!
A véspera chegou. Era noite do dia vinte e quatro de vários e longínquos dezembros,
Meus pais, felizes a cantar músicas natalinas, que até hoje me lembro,
“Natal, Natal da crianças, Natal da noite de luz, Natal da estrela guia, Natal do Menino Jesus...”
Quanta alegria havia em tão poucas palavras, no coração da criança que fui.
Hoje, boas lembranças invadem minha mente, mesmo que aquelas pessoas que tanto amei aqui não mais estejam.
Os presentes, que eram entregues somente no dia de Natal, não mais assim o serão.
Os preparativos, ainda, fazem parte da família, mas somente por tradição.
As crianças que hoje aguardam esse dia tão especial, não entendem o verdadeiro motivo dessa agitação.
Mas eu, que hoje sou, daquelas mágicas noites um saudoso ancião,
Não permito deixar morrer em mim tão lindas lembranças, de paz e esperança,
Tento, com muito esforço, fazer que minhas netinhas saibam, um pouquinho que seja,
Que o avô delas, um dia, também foi criança.
A. Cardoso
Dia do Catequista
Ser catequista é ser iluminado,
É dizer sim a um bonito chamado.
Ser catequista é ensinar com amor
E no seu tempo livre se dispor.
Ser catequista é falar de Jesus
E do que representa sua cruz.
Ser catequista é mostrar o lado cristão
E falar da bíblia com o coração.
Ser catequista é evangelizar
E o amor de Deus compartilhar.
Parabéns por essa missão!
Hoje te colocamos em oração!
Que você se afastou, ok, eu entendo, não preciso de justificativas, eu entendi.
Afinal de contas, você é livre para fazer suas escolhas.
Só que eu ainda continuo vendo você...
Eu só queria que você estivesse super bem aqui na mente, e aqui no coração
Queria que a ansiedade não estivesse batendo com força e quase te fazendo desistir.
Queria que você não se sentisse só, mesmo estando rodeado de pessoas.
Queria que você realmente sorrisse por ser feliz, e não por estar momentaneamente feliz .
Queria que você continuasse com a mesma alegria que você mostra no Instagram...
Queria que você fosse forte para resolver os problemas e não tentasse fugir deles através da droga e do álcool.
Sabe todas as vezes que você se escondeu e lá chorou?
Como eu sei?
Eu vi, eu estava lá
E você pode pensar, porque eu não você nada?
Não tenho sua permissão pra cuidar de você, lembra? Você fugiu de mim
Só me promete uma coisa:
Que você não vai desistir de viver, que você não vai parar de lutar, e quando você sentir que tudo parecer perdido, você vai voltar correndo para mim, só eu sei como sarar tua dor.
Ninguém conhece mais da criação do que seu criador.
Não te prometo uma vida de mil maravilhas, mas te prometo que se você estiver em mim, te darei forças para vencer tudo. Você nunca mais vai fugir dos problemas, nós vamos vencê-los, pois eu te fazer forte.
Só não desiste e não esquece de mim, estarei aqui, aguardando ansiosamente o teu regresso.
Assinado: Jesus
O ser humano
-Quanta raiva!
-Quanto ciúme!
-Quanta inveja!
-Quanta estupidez!
-Quanta energia desperdiçada!
Tudo isto porque, o ser humano não suporta a ascendência de um outro ser humano, que não seja ele próprio!
Jesus perdeu seu tempo ao dizer: Amai-vos uns aos outros!
☆Haredita Angel
Escravidão...
Que montanha você tem que escalar?
Que deserto tem de atravessar?
Que peso tem a cruz nos seus ombros a arrastar?
Que amigo você tem pra lhe ajudar?
Todo mundo precisa seu próprio hoje viver,
todo mundo precisa de um empurrão,
todo mundo precisa reconhecer
sua incapacidade de encontrar sozinho a solução.
Todo mundo
chega um dia ao fundo...
mãos atadas,
alma deseperançada...
todo mundo...
desde que o mundo é mundo.
Mais que um amigo,
um irmão
só Jesus pode lhe dar a salvação
mas nem todo mundo deixa de ser do mundo...
nem todo mundo recebe libertação.
Era díficil admitir esse sentimento. Ou uma emoção?
Estava dominada por aquilo, presa em uma cela fria e escura. Sem qualquer raio quente repousando sob meus ombros.
A ironia de tudo isso: eu ainda tinha a esperança de sair dali. Das correntes caírem e eu correr dali, correr, apenas correr sem olhar para trás.
Mesmo em Silêncio, Escrevo
Peguei a caneta, o papel estava ali,
Mas a mente calou, nada quis surgir.
Ainda assim, firme, eu insisti,
Pois sei que alguém vai parar pra refletir.
Tem gente que olha e diz: "Isso é pra alguém."
Outros leem e comentam: "Isso me faz bem!"
Uns acham loucura, outros, verdade,
Mas sigo escrevendo com sinceridade.
Não escrevo por aplausos ou por multidão,
Mas pra tocar uma alma em solidão.
Se uma vida pensar e se transformar,
Já valeu a pena continuar.
Com grandes responsabilidades
vêm grandes problemas.
Só os que seguem o caminho do dever
entendem o que Jesus passou
no deserto e na terra.
O pior da vida
é que nem sempre o certo é certo,
nem sempre fazer o bem
traz o bem de volta.
A vida não é uma balança,
como a justiça faz crer.
É mistura de cosmos,
de células e micro-organismos,
de tudo o que o universo
tem para oferecer.
“O espinho na carne me ajuda a evitar o desejo perturbador da altivez que constantemente paira sobre o meu ego quando percebo que realizei algo de bom.
Ele é necessário, pois faz parte do que nos aproxima de Deus, e não do que nos afasta d’Ele.
O espinho revela o quanto sou necessitado da dependência de Jesus e me conduz a abandonar qualquer ideia de autossuficiência.
Portanto, não deve ser removido, mas aceito, para que “o poder de Deus se aperfeiçoe na fraqueza” (2 Coríntios 12:9). A graça d’Ele nos basta.
Em resumo, não peça a Deus que tire o seu espinho na carne, mas que este se torne fonte de motivação, dependência e esperança — conduzindo-o a uma vida de profundo relacionamento com Ele”.
(2 Coríntios 12:1-10, NVI)
Por Charles Ferreira Brasil de Oliveira
Passarinhar
No céu aberto voam, leves, pássaros,
De galho em galho, em dança sem razão.
Trazendo à mente alívios tão escassos,
Silenciam o ruído da tensão.
A ciência diz: faz bem contemplar
O voo calmo, o trino sem pesar.
Jesus já disse, ao mundo a escutar:
“Por que, ansiosos, vivem a penar?”
Ali, na rama, habita a paz divina,
O instante puro, o tempo que se inclina
Ao simples ser, sem ter, nem pretensão.
Se queres cura, basta te entregar:
Vai para o campo, aprende a passarinhar
—Com alma leve e livre da aflição.
Edson Luiz ELO
São Paulo, 24 de Maio de 2025
VOCÊ NÃO É PERSEGUIDO POR SER CRISTÃO, AS PESSOAS SE AFASTAM DE PESSOAS CHATAS, NÃO DE CRISTÃOS.
O cristão bíblico é SIMPÁTICO, pois a Bíblia diz: "Todos os dias, continuavam a reunir‑se no pátio do templo. Partiam o pão em casa e juntos participavam das refeições com alegria e sinceridade de coração, louvando a Deus e tendo a simpatia de todo o povo. E o Senhor lhes acrescentava diariamente os que iam sendo salvos. (Atos 2:46-47 NVI)".
Nesta passagem vemos claramente que os cristãos eram ALEGRES E SIMPÁTICOS, por isso o povo gostava deles e DIARIAMENTE A IGREJA AUMENTAVA!
Você é alegre e simpático com seu próximo? Ou é intolerante, preconceituoso, grosseiro, zangado e hostil? Talvez as pessoas "do mundo" não se sintam a vontade perto de você não por você se dizer cristão, mas por você não ser o cristão bíblico.
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