Textos sobre Vida Bob Marley
Contemplar a Criação é um caminho para a cura interior.
Nos dias de hoje, somos constantemente arrastados por uma enxurrada de informações, compromissos e distrações. Vivemos numa era em que a velocidade dita o ritmo e a contemplação é quase vista como um luxo, relegada a momentos raros e fugazes. Entretanto, a capacidade de parar e observar os detalhes da Criação é mais que um simples exercício de apreciação estética; é um caminho para a cura da mente, do corpo e da alma.
A Criação – seja ela vista nas majestosas montanhas, no sussurrar das ondas do mar, no delicado desabrochar de uma flor ou no canto dos pássaros ao amanhecer – está repleta de beleza e significado. Cada elemento carrega em si um reflexo do Criador, um convite silencioso para que voltemos nossos olhos e corações para algo maior do que nós mesmos. O ato de contemplar nos conecta ao essencial, ao eterno, e nos lembra que há algo sagrado em tudo o que nos cerca.
Contemplar a natureza não é apenas um ato espiritual; há evidências científicas que comprovam seu impacto curativo. Estudos mostram que passar tempo em ambientes naturais reduz os níveis de cortisol, o hormônio do estresse, e aumenta a produção de serotonina, promovendo uma sensação de bem-estar. Além disso, observar a harmonia das formas, cores e sons na natureza pode ajudar a acalmar a mente, estimular a criatividade e até mesmo fortalecer o sistema imunológico.
Mas a contemplação vai além do simples "estar na natureza". É preciso aprender a ver. Muitas vezes, estamos fisicamente presentes, mas nossa mente está em outro lugar, preocupada com o futuro ou revivendo o passado. Contemplar é ancorar-se no presente, prestar atenção ao agora, com todos os sentidos abertos. É sentir a textura de uma folha, perceber as nuances de um pôr do sol, escutar o som do vento passando entre as árvores. É, acima de tudo, permitir que esses detalhes penetrem em nosso ser e nos transformem.
Há uma tendência em buscar o extraordinário: paisagens exóticas, viagens para lugares remotos, experiências únicas. Porém, a contemplação verdadeira não exige nada disso. Os detalhes curativos da Criação estão ao nosso redor, mesmo nos lugares mais comuns. Um jardim em casa, o céu visto pela janela, as estrelas que brilham à noite – tudo isso é um reflexo da obra divina.
O problema é que estamos perdendo essa habilidade de nos maravilhar com o cotidiano. A enxurrada de estímulos artificiais, como o brilho constante das telas e a correria diária, embota nossa percepção. Parar para observar uma borboleta que pousa em uma flor ou o simples voo de um passarinho parece, para muitos, uma perda de tempo. Mas, na verdade, são nesses momentos que reencontramos nossa humanidade e nos reconectamos com nossa essência.
Num mundo que valoriza o fazer, contemplar é um ato de resistência. É dizer "não" ao ritmo frenético que nos desumaniza e "sim" à quietude que nos cura. A contemplação nos ajuda a recuperar o sentido da vida, não como uma corrida desenfreada em busca de resultados, mas como uma jornada cheia de significados.
Essa prática não exige técnicas complexas ou mudanças radicais. Tudo o que precisamos fazer é começar. Uma caminhada ao ar livre, sem pressa, pode ser um bom ponto de partida. Sentar-se em silêncio, observando o movimento das nuvens ou o balanço das folhas ao vento, pode se tornar um ritual diário. Até mesmo em ambientes urbanos, há belezas a serem contempladas – um raio de sol iluminando um prédio, o som da chuva no asfalto ou o sorriso de uma criança.
A Criação nos chama constantemente para contemplá-la. É como se cada detalhe da natureza – das mais grandiosas montanhas às mais minúsculas gotas de orvalho – fosse uma mensagem de amor do Criador, um lembrete de que somos parte de algo imensamente maior. Ao atendermos a esse chamado, não apenas experimentamos uma cura pessoal, mas também nos tornamos melhores cuidadores do mundo ao nosso redor. Quando percebemos a beleza e a sacralidade de tudo o que existe, nos sentimos responsáveis por proteger e preservar a Criação.
Contemplar é preciso. É uma necessidade tanto espiritual quanto humana, um antídoto contra a ansiedade, o estresse e a desconexão que afetam tantas pessoas nos dias de hoje. É um convite a redescobrir a alegria nos pequenos detalhes, a encontrar cura na simplicidade e a perceber que, em cada pedaço da Criação, há um reflexo do amor divino.
Por isso, reserve um momento hoje para contemplar. Olhe ao seu redor com olhos atentos e coração aberto. Permita-se obter a cura pela beleza da Criação e, ao fazer isso, descubra um sentido mais profundo para a vida. Afinal, o ato de contemplar é também uma forma de oração – uma das mais puras e transformadoras que podemos experimentar.
A vida é uma ilusão, mas uma ilusão que deve ser levada a sério.
A vida é uma ilusão, mas não se engane: é uma ilusão que merece ser vivida com seriedade. Esse paradoxo pode parecer contraditório à primeira vista, mas, ao refletirmos mais profundamente, vemos que ele revela uma verdade fundamental sobre a nossa existência. O que é uma ilusão, afinal? Algo que não é real, algo que não existe de fato? A resposta a essa questão depende de como definimos a realidade e como interpretamos as experiências que vivemos.
Em certo sentido, a vida é uma sucessão de momentos que parecem tão reais e palpáveis, mas que, se olharmos mais de perto, se desintegram em fragmentos de percepção e sensação, revelando-se um emaranhado de processos mentais, emocionais e físicos.
Porém, se considerarmos a vida como uma ilusão, não podemos deixar de notar que ela é também a única realidade que temos. As emoções que sentimos, os pensamentos que nos dominam, os momentos de prazer e de dor, tudo isso se manifesta de maneira tão vívida que não podemos simplesmente descartá-los como irreais ou insignificantes. Na verdade, a ilusão da vida é o que a torna tão intensa e profunda. Cada instante é uma experiência única, e é nesse fluxo de percepção e experiência que encontramos o que chamamos de “realidade”. Mas o que seria então esse ponto de equilíbrio entre o que chamamos de ilusão e o que reconhecemos como realidade?
Talvez a chave esteja em compreender que a vida, mesmo sendo uma ilusão, é o palco onde nossas escolhas, nossas ações e nossas reações se desenrolam. Embora a natureza da realidade seja mais complexa do que nossa mente possa conceber, somos forçados a viver com as certezas que nossas percepções nos oferecem. Cada segundo, cada respiração, cada encontro, tudo o que experimentamos nos convida a explorar o mistério da existência. E, paradoxalmente, é nesse reconhecimento de que nada é permanente, de que tudo está em constante mudança e evolução, que encontramos o real significado de viver.
Isso nos leva a uma reflexão profunda sobre a importância de vivermos o momento presente. A tentação de viver no passado ou de nos projetarmos no futuro é forte, mas é no agora que a verdadeira vida acontece. No presente, temos o poder de escolher, de contemplar, de apreciar a beleza do mundo e de encontrar sentido nas experiências cotidianas. No presente, podemos nos conectar com a nossa essência e com a essência do que nos cerca. E ao contemplarmos a vida como um fluxo incessante de momentos, percebemos que, mesmo que a realidade em si seja uma construção da mente, ela ainda contém uma beleza imensa e inexplicável. A beleza está nos pequenos detalhes: no sorriso de um estranho, no brilho do sol ao amanhecer, no som da chuva caindo, no abraço apertado de um amigo.
E, nesse processo de viver o presente com atenção e apreciação, começamos a compreender que a vida é, de fato, bela. Ela é bela não porque seja perfeita ou estável, mas justamente porque é transitória, cheia de surpresas e reviravoltas. Cada dia traz algo novo, cada desafio nos ensina algo valioso, e cada alegria é uma oportunidade de nos conectarmos com o divino que habita em todos nós. A vida, mesmo sendo uma ilusão, é o nosso maior presente, uma jornada que, quando vivida com seriedade, pode nos levar a uma compreensão mais profunda de nós mesmos e do mundo ao nosso redor.
Portanto, ao abraçarmos a ideia de que a vida é uma ilusão, não estamos sendo desrespeitosos com sua importância. Pelo contrário, estamos reconhecendo que, mesmo em sua transitoriedade, ela merece ser vivida com toda a intensidade e dedicação possíveis. Não devemos fugir da vida nem ignorar suas complexidades, mas, ao contrário, devemos nos entregar a ela com coragem e gratidão. Em cada momento, temos a chance de escolher o que queremos experienciar, de mergulhar no presente e de contemplar a beleza que ele nos oferece.
A vida é, de fato, bela — porque, apesar de ser uma ilusão, é ela que nos ensina a viver de forma plena e verdadeira.
Nós vamos morrer. Então, vamos viver.
Essa é a única certeza que temos desde o dia em que nascemos: a morte. Passamos a maior parte da vida tentando ignorar esse fato. Vivemos como se tivéssemos todo o tempo do mundo, adiando planos, guardando sentimentos, esperando por um momento ideal que pode nunca chegar. Mas a verdade é que o tempo não espera por ninguém. Cada dia que passa é um dia a menos, e no fim, o que realmente importa não é quanto tempo temos, mas o que fazemos com ele.
Então, por que não viver de verdade? Por que não dizer “eu te amo” sem medo? Por que não perdoar e seguir em frente? Por que não tentar algo novo, mudar de rumo, sair da rotina? Passamos tanto tempo presos a preocupações, a problemas que nem sempre importam tanto, que esquecemos de aproveitar o presente. Guardamos palavras para depois, acumulamos ressentimentos, evitamos riscos e deixamos os dias passarem sem propósito. Mas e se não houver depois? E se esse for o único momento que temos?
A vida é feita de escolhas. Podemos escolher viver intensamente ou apenas existir, passar pelos dias no piloto automático, cumprindo obrigações, repetindo padrões, sem jamais nos permitir sentir a verdadeira alegria de estar vivos. Mas será que vale a pena viver assim? Será que, no fim da vida, não vamos nos arrepender mais daquilo que não fizemos do que dos erros que cometemos?
Não sabemos quanto tempo nos resta. Pode ser muito, pode ser pouco, mas independentemente disso, devemos aproveitar cada instante. Viver não significa apenas respirar e sobreviver; significa sentir, experimentar, amar, errar, recomeçar. Significa olhar para trás e saber que aproveitamos cada momento da melhor forma possível.
Então, pare de esperar. O momento certo não existe. A vida acontece agora, neste exato instante. E se há algo que você deseja fazer, faça. Se há algo que precisa ser dito, diga. Se há um sonho guardado, corra atrás dele. Porque, no fim das contas, a única coisa pior do que a morte é perceber que nunca realmente vivemos.
*A vida, o tempo e o amor*
Vejo meu reflexo no espelho,
Entro em desespero, sinto um suspiro,
Me congelo quando me viro,
Percebo que sou uma imagem iluminada e muito afetada.
Escorre uma lágrima, não me percebo mais,
Em um instante me preocupo, sinto a solidão,
Tento compreender a cada momento, sinto-me incendiar,
De repente, uma retrospectiva flui em minha mente.
Percebo que tudo acabou por um acidente,
Me vejo nessa dimensão, último suspiro, eu,
Não sobrevivo, meu olho se fecha, se abre uma janela,
Vejo o tempo passar, lá se foi minha vida.
Nessa nova dimensão, sinto meus pés tocar o chão,
Tudo flui, sem parar, sem voltar atrás,
Um novo ciclo, um tempo maior,
Uma nova vida, um novo recomeço.
Um tempo, um mistério, uma jornada que não se acaba,
Trilho minha caminhada em uma linha reta,
Sinto uma vibração que ressoa meu coração,
Levanto a cabeça, sigo a direção.
Enxergo seu sorriso, de longe um alívio,
Sinto esse amor que nunca se acabou,
Um mistério, um segredo, um recomeço,
De possibilidades e desejos.
Quanto tempo me resta? Quantos sorrisos darei?
Não sei... Mas sei que a cada verão verei o sol se pôr.
E a cada dia que passa, o mundo se transforma diante de mim,
Como se a cada experiência eu me remontasse,
Como se a cada fase eu renascesse,
E aquele que fui ficasse para trás,
Olhando para frente, esperando o sol nascer outra vez...
O cabo de guerra é uma brincadeira antiga: dois lados puxando uma corda para ver quem é o mais forte. Na vida, não é muito diferente. Você puxa para um lado, o destino para outro, e isso acontece automaticamente, todos os dias, no amor, com os filhos, os amigos, no trabalho, e assim por diante.
A grande diferença é que, na vida, o cabo pode se romper. E, quando isso acontece, não adianta tentar dar um nó; ele nunca será tão forte quanto antes. Em algum momento, será preciso trocar a corda.
A Fugacidade da Vida
O mundo gira veloz,
num tormento incrível,
dores e sofrimentos,
injustiças e agressões.
Tudo se apresenta fugaz,
assaz transitório:
validades, conforto, paixões —
tudo passageiro na ebriez
das necessidades da vida.
A eternidade se aproxima:
dias, noites, madrugadas,
tudo se esvai no firmamento,
testando a maciez do amor,
à espera do perdão,
da compaixão diante
das contumélias e diatribes.
A dor do arrependimento
pelas loucuras fugazes,
pelos prazeres remotos,
atitudes crassas e pueris,
chagas abertas,
coração acelerado,
remorso e angústia,
brutalidades homiziadas
no terrorismo do homem.
E, ainda assim,
a doçura se expressa
na candura da inocência,
na rara beleza exuberante
e estonteante,
mesmo diante do vitimismo,
segregado e pontiagudo.
Resta o perdão:
do desamor,
da infâmia,
da crueldade.
Fecho meus olhos
e na minha mente em frações de segundos revivo tempo perdido.
Eu poderia ter aproveitado mais a presença dos meus amigos de infância ,na adolescência aquele futebol na lama ou na quadra com meus melhores amigos, eu poderia ter aproveitado mais momentos na escola em grupos colégios faculdade , poderia ter aproveitado mais aqueles entes queridos, eu poderia ter vivido mais ao lado dos meus pais em casa com minha irmã , ter abraçado mais minhas filhas ,poderia ter aproveitado mais tudo aquilo que hoje me faz muita falta .Eu poderia ter aproveitado mais e ter feito muita coisa diferente em diversos situações da minha vida no meus empregos com grandes salários que tive , poderia ter agradecido mais aqueles que sempre tiveram em volta de mim , eu poderia ter agradecido mais ao invés de reclamar e achar que tudo isso era pouco.Em um piscar de olhos vc perde muita coisa , daí vc diz em voz baixa pra vc mesmo , poderia ter sido diferente. Em um piscar de olhos tudo muda, se torna uma roda gigante , ontem vc estava lá em cima e hoje lá em baixo. A vida não me proporcionou isso, não posso culpar a vida e tão pouco ninguém, foram minhas escolhas .Hoje só tenho que agradecer e continuar a caminhada e fazer diferente , valorizar mais o que tenho , valorizar mais minha família ,selecionar mais quem eu quero do meu lado , valorizar mais o meu trabalho , pois tudo isso passa logo em um piscar de olhos em frações de segundos .
Já quis tantas coisas
Hoje só quero viver em paz , e ter a presença de Deus em tudo que eu fizer .
Se a sua vida não anda tão bem assim como você procura mostrar;
Se está insatisfeito em alguma área de sua vida;
Ou, o que você tem, não é exatamente aquilo que sonhou para você;
Então uma mudança se faz urgente e necessária.
Mas se não reconhecer que a mudança precisa ser feita, e você prefere seguir no autoengano e se esconder nos passatempos, tipo internet, jogos, bebida e outros refúgios que servem para mascarar sua realidade... Ou se você concluir que esta insatisfação não passa de um detalhe, tipo, “coisas da vida”, mesmo reconhecendo que este detalhe atrapalha seu crescimento pessoal, ainda assim, você entende que está tudo bem, que “dá pra levar”...
Então... nada se pode fazer!
Você é o típico caso perdido!
A Inconstância da Vida
Viver uma vida simples e descomplicada, sem grandes teorias, nem buscas desenfreadas.
Participar de uma cumplicidade amiga de poucos vizinhos e conhecidos.
Sentar-nos em volta da mesa ou na varanda, saboreando um café com seu aroma fumegante e apreciar a paisagem até onde nossos olhos podem alcançar.
Sem grandes alaridos ou ansiedades da vida moderna, sem pressa alguma.
Sem grandes planejamentos, somente o essencial para o momento....
Mas minha mente não me permite... tende a se envolver na busca do infindável e do inalcançável, nos mistérios da vida.
Na busca em transformar “o ser e ter” em algo diferente do que já é...
Uma insatisfação... e um vai-e-vem de sentimentos me lançam numa procurara desenfreada por algo mais, neste universo, que somos todos nós...
O irônico, é que talvez, encontrando o que buscava, eu nem mesmo perceba.
Porque nada se transforma de um minuto para o outro...
Nossa busca vai se consolidando dia após dia, tão suavemente que nem mesmo percebemos.
E, quando nos damos conta de que realizamos e conquistamos a coisa desejada, já estamos em busca de algo bem mais interessante.
Tem uma coisa difícil de aceitar... Nascemos lindos e engraçadinhos, geralmente perfeitos e saudáveis. Mas... a medida que avançamos no tempo a coisa muda. Lá pela metade da vida, já não somos assim tão graciosos, e nem tão saudáveis, o que agrava a situação. E, mais para o final, a beleza e a saúde já eram! Não restando vestígio algum do que fomos na juventude e muito menos de nossa infância. Envelhecemos e as doenças nos atacam, a nossa aparencia beira a de alguns personagens da série "The Walking Dead".
Mas pensando bem, acho que tem coisa errada aí...
Acredito que não foi só um frutinho que nossos primeiros pais comeram, eles devem ter depenado o Jardim do Eden!... Pra ocasionar uma desventura tão catastrófica que atingiu e segue atingindo a humanidade toda?!... E olha, que é sem reversão!... O que eles fizeram só pode ter sido algo muuuuito pavoroso, irremediavelmente sem conserto. É lamentável... Sabe, creio que não nos contaram a história toda, não nos passaram exatamente o que aconteceu lá no princípio...
Deixo aqui o benefício da dúvida em favor dos primeiros humanos... talvez, haja mais coisas envolvidas... é que nos falta conhecimento... conhecimento que foi destruído no início das grandes religiões, junto com inúmeros manuscritos, onde versava a historia da nossa criação.
Enfim, aguardemos com fé e esperança, aquela por quem toda a criação geme, a prometida regeneração...
Vou fazer da minha vida um reality show:
Vou sorrir até minhas bochechas doerem. Vou evidenciar as melhores qualidades. Vestirei as roupas mais finas e bonitas. Espalharei montões de abraços e lindas palavras a torto e a direito. Darei imenso valor às pessoas e coisas que cruzarem minha vida; amarei até meus inimigos, se houverem.
Representarei minha vida, como uma obra de arte a óleo em tela, muitas cores, muito brilho, e uma infinidade de sabores.
As cores da vida, nós as escolhemos. Se você pintar sua vida com tristezas, decepções e frustações, isto definirá sua vida. Se, por outro lado, a pintar com alegrias, aprendizados, possibilidades, aperfeiçoamentos e sonhos, terá uma vida mais colorida, ainda que com todos os pesos e dores que ela nos impõe.
Marta Almeida: 14/02/2025
Ecos do Infinito
A vida é um sopro que dança no tempo
É vento que sussurra segredos antigos
Rio que escorre sem olhar para trás
Estrela que brilha sem pergunta o por quê
Efêmera. Inconstante. Radiante.
A vida é um sopro que dança no tempo
É lagrima que rega jardins invisíveis
Eco de risos em tardes douradas
Silêncio que fala ao coração desperto
Profunda. Intensa. Misteriosa.
A vida é um sopro que dança no tempo
É a pagina em branco e a tinta correndo
Sonho que insiste mesmo ao despertar
Abraço que fica quando tudo se vai
Infinita. Persistente. Acolhedora.
A vida é um sopro que dança no tempo
E quem aprende dançar com ela
Descobre que o eterno se vive no instante
Sábia. Livre. Atemporal.
Se eu fosse Deus: acabaria com a Desgraça, faria da necessidade progresso para todos os seres, calamidades seriam resolvidas com humildade, guerra se transformaria em amor; se eu fosse Deus, mas não, sou. Sou apenas um humano sonhador, pobre humano locutor, desse paraíso, existem problemas eu sei mas o ser humano quem criou isso
deveria ser o paraíso, pego todos os descasos
Se houver justiça metafísica só não diz que ninguém te avisou pego tudo que sei e crio a fórmula nesse mundo de miragens pre fiel ser quem age em favor do que é supremo vai dizer que não existe ó acreditam no que vêem sou quem proclama independência da Alan furo meus traumas mando o recado sustentabulizo minha vida sou quem faz tudo que me guia distúrbio verbal quando tentam né sufocar seu quem guio comk ando me curo quando desabafo me arranjo quando vejo o ué faço me pego no compasso crio meu retrato falo o meu calo imagino e penso no que eu falo o lho eu arregalou sempre na procura da verdade tentando curar minha vaidade nesse mundo dizem que só Deus sabe mas se ninguém se responsabiliza pego e suo minha camisa vida édigna é usando vivida pega todos seus bens e coloca na balança separa o que é perecível o que sobra é permitido pra não sofre com o que não existe
Quantos de nós por aqui irão passar. Viverão por um curto período e logo irão sumir como se nunca tivessem existido.
A mente humana segue a mesma direção do resto da natureza: sobrevivência e felicidade. Vivemos uma vida vazia onde o foco é só nos satisfazer. Só vai ser bom quando for bom pra todos. Nesse mundo quem se dá bem é o desonesto, e os mais humildes ficam com o sonho do paraíso, porque este lhes foi roubado.
Por isso dizem: “o mundo é dos espertos”.
A explicação para à existência é metafísica, no empirismo jamais encontraremos respostas para nossa origem. As respostas estão além da ciência ou qualquer pensamento que já tenha sido gerado pela mente do homem. Tudo que temos são interpretações sobre o que é real.
Se existir um cosmo,ele está aqui manifestado. Procuramos respostas, cada explicador traduz suas visões utilizando a imaginação, força criadora que antecede a informação.
A mente humana pode sondar toda a realidade do céu a terra.
Da onde vem o pensamento? Deus?
Reflexões filosóficas servem para tornar a vida mais agradável, qualquer outro objetivo é ilusório. Quando a filosofia se materializa: nasce uma nova ciência.
O foco dos questionamentos são a essência.
O que nos move? Por que vivemos? Aonde estamos? Qual a definição do que os sentidos captam e o cérebro interpreta?
A realidade é empírica, racional ou transcendental?
Quando o Trabalhador se organiza para exigir humanidade dos exploradores: são discriminados e denominados socialistas, querem que o escravo moderno aceite sua condição sem reivindicar melhorias - e para finalizar - usam a religião que mantém o pobre no comodismo a espera do paraíso em outro mundo.
Mas existe um paraíso pra quem não luta pela vida!?
Cansei de ter que me explicar. Tive momentos em que sonhar era minha única fuga, me senti como uma bola de sinuca prestes a ser encaçapada; sorriso em um olhar que me permitia viver; foi na escrita
que comecei a me conhecer, no invisível se encontra a identidade do ser; conselhos de um amigo que se preocupa comigo, lembretes de uma mente que tem se esquecido, viagens as quais nunca teria vivido. Me preocupo comigo quando me preocupo contigo, quando me preocupo com tudo; o todo que me insere em realidade emprestada. Se sou o dono do mundo me tiraram esse direito. Recebi um aviso de dentro do peito, me aceito como um infeliz que responde aos outros que está tudo bem.