Textos sobre Tempo

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O que é o tempo, para quem controla o tempo?
O que é uma hora, para quem apenas espera o momento de partir?
O que é a vida, para quem nasceu da própria vida, destinado a vivê-la intensamente?
E o que é o amor, para quem se despede num adeus marcado por distância e silêncio?
O amor não se apressa, nem se atrasa.
O amor não parte, nem permanece —
o amor simplesmente está,
onde você está.

Escrevi uma carta ao tempo sobre você.
Espero a resposta sentado na calçada,
perguntando onde está você.


Que o tempo não demore muito,
pois te amo e sou apaixonado por ti,
mesmo sem ainda te conhecer.


Tempo, tempo, tempo…
não te atrases,
traz para mim aquela mulher
que tanto espero.

Por favor, tempo,
não mudes —
nem queiras conhecer meus pecados vergonhosos.
Até os anos escaparam da minha estrada,
desviando da arrogância
que assombrou minha juventude.


Por misericórdia, compaixão ou piedade,
as dores vividas corroem meus dias,
em um caos amaldiçoado.
Cada instante é tortura sem fim,
sem limites,
no corpo insano,
esquecido pelo tempo
que não esperou por mim.

O tempo não para na estação para embarque ou desembarque.
Segue em movimento contínuo
para que ninguém perceba que tudo na vida é repetitivo.Poucos notam —
o tempo continua disfarçando as repetições,
acertando os ponteiros para camuflar o óbvio.Tudo está visível nas memórias vividas,
e poucos discordam de que somos manipulados:
na saúde, no trabalho, na família —
a vida inteira gira na mesma rotação.Até a fé, o círculo religioso,
segue um cronograma repetitivo,
dia após dia.Resumindo: não sabemos de nada.
Na volta, o tempo não para são muitas perguntas sem respostas,
para que jamais possamos conhecer, de verdade,
a vida que vivemos.

Desde o começo,
sem forma e sem tempo,
a Tua presença já estava lá —
na criação do mundo, do universo e de tudo o que existe.


Fizeste o ser humano à Tua imagem,
para ser varão honrado, reflexo do Teu valor.
Mas, mesmo com toda a Tua obra perfeita,
o homem fugiu da tua presença,
rebelando-se, esquecendo da Tua graça.


A hipocrisia, a ignorância e a arrogância
subiram-lhe à cabeça —
quis ser Deus.
E assim, a tristeza insana passou a habitar
a vida que ele mesmo corrompeu.

Vem me fazer feliz do teu jeito.
Eu não vou questionar o tempo que vivemos em fraternidade,
construindo, tijolo por tijolo, o nosso amor.
Eu sei... você mudou. Está diferente.
Mas será que o nosso tempo de amar chegou ao fim
sem sequer me avisar?
Não me deu a chance de buscar refúgio.
A insônia atormenta minha solidão —
e a culpa é sua, por não me preparar
para essa mudança repentina.
Você não veio me fazer feliz,
nem me ensinou a suportar a dor da distância.
Ficou tudo aqui, em mim — sem você.

Olha dentro de ti — ainda há tempo de vencer a tempestade.
Abriga-te nas paixões que se foram, nos amores ausentes que já não te pertencem.
Apega-te à solidão, ao silêncio do vazio, até que a tormenta se dissipe.
Há lógica nas respostas conscientes e força no amor que renasce.
Olha novamente para ti —
e percebe a quem entregas o teu coração...

Em teus olhos encontrei abrigo,
luz suave que me fez ficar,
como se o tempo ao teu lado
fosse feito pra nunca passar.


Teu sorriso é meu sol em segredo,
tua voz, o som do meu lar,
e cada gesto teu tão simples
me ensina, sem querer, a amar.


Não há distância ou silêncio
que apague o que sinto por ti,
pois mesmo em sonhos, te busco,
como o rio busca o mar, sem fim.


Se o amor é feito de instantes,
os meus são todos teus.

A beleza e o tempo caminham lado a lado, transformando-se a cada volta do relógio. O tempo não tem pressa, mas também não espera por quem ficou para trás. A beleza, encantadora e perfeita, é a pintura dos olhos e o desejo de todos. Ela busca se renovar a cada novo dia, correndo contra um tempo que não para.


A cada amanhecer, a beleza começa a murchar lentamente. Mesmo quando a vaidade se enfraquece, ela resiste e não recua. Porém, enquanto o tempo avança em passos silenciosos, a beleza não acompanha sua evolução — e testemunha sua própria decadência.


Tudo passa. A cada ciclo, os dias se encurtam, e a beleza, enfim, conhece o fim de seu reinado.

Será que ainda resta tempo para fugir, para ouvir o silêncio, para dizer o que nunca foi dito.
Ou será que o medo — mesmo pequeno — continuará a sussurrar, escondido, tentando me convencer de que a felicidade e o amor são apenas lampejos destinados a iluminar breves instantes?
Instantes que se tornam eternos somente quando ousamos vivê-los, enquanto o tempo ainda nos pertence.
É uma tortura existir sem descobrir, de verdade, o que significa viver..

Não vá deixando tudo para o amanhã.
Não faça planos apenas por fazer,
nem perca tempo sonhando o que você mesmo não sustenta por dentro.
Afinal, há sonhos que se perdem pelo caminho,
sonhos felizes que passam como um flash,
tão rápidos que mal dá tempo de tocar.
E muitos deles não se realizam
não por falta de desejo,
mas porque simplesmente
não dependem de você.
Então, em vez de adiar a vida,
acorda a força que ainda existe aí dentro,
vive o agora,
e deixa que o tempo cuide do que não está em suas mãos.

O amanhã não pertence a nós, amor,
somos só um sopro leve perdido no tempo,
uma poeira passageira que o vento leva
e encosta, por instantes, na beira da estrada.
Somos lembranças que o mundo esquece,
rastros que a chuva apaga devagar,
ecos que se desfazem no silêncio
antes mesmo de aprender a durar.
Nada nos pertence — nem o céu que sonhamos,
nem os passos que deixamos pelo chão.
Somos visitantes deste breve instante,
almas que se tocam e seguem adiante,
levando apenas a memória
do que um dia cabia no coração.

Insistimos em alojar memórias que não voltam. São fragmentos do tempo que merecem repousar no silêncio do passado,
ecos de um passado que já cumpriu seu caminho.
Foram momentos — belos, intensos, feridos —
mas talvez seja melhor deixá-los onde dormem,
guardados no silêncio das lembranças antigas,
esquecidos no lugar onde o tempo os deixou.

A verdade perdida, nua, sem véu,
no espelho estilhaçado do tempo,
onde o amor se confunde com o desencanto,
e o mundo dança um baile de sombras e ofuscos.
Olhe fundo — o que há é caos e silêncio,
uma voz mansa que se perde ao vento,
mentiras que se vestem de roupa sincera,
promessas que se despedaçam na pele.
É a pele ferida da humanidade cansada,
querendo tocar, mas não sabendo como,
querendo amar, mas sufocada pela dúvida,
querendo acreditar, mas cega de medo e vergonha.
Em cada rosto triste, um mapa de dores ocultas e assombro,
cada gesto de dúvida, um grito calado pelo ruído de insegurança,
e a alma solitária buscando no espelho vazio
um pedaço inteiro, um pouco de verdade ausente.
Não há máscara aqui, só esse olhar aberto frio esquecido
que vê o mundo distorcido, mas insiste —
insiste em encontrar o que resta de luz,
o que sobra do amor que não viveu o que persiste e não desiste.
Apenas veja,
sem medo do que encontra na pele,
na realidade nua, por mais crua que seja vá em frente,
é onde começa a cura.

O tempo é um rio lento,
desliza sem cessar,
só vai me alcançar
se eu um dia parar.
Passos ecoam no vazio,
sombras que vão e vêm,
mas sigo meu caminho,
solitário também.
Vou desbravando as molduras desalmada,
Desenhado meus sonhos devastando pensamentos eufórico
Para eu chagar em paz no meu lar.

Se o tempo me moldou em cicatriz,
se o vento já levou o que não tinha raízes,
se o silêncio já aprendeu a cantar dentro de mim.
O que foi perdido não é ausência,
é chama que arde invisível,
é pedra que sustenta o abismo,
é sombra que ensina a luz a ser mais viva.
Não busco retorno, não espero resgate.
Carrego o vazio como quem carrega um estandarte,
porque há força naquilo que falta,
há eternidade naquilo que não volta.

Você é a ponte que me conduz ao paraíso invisível,
onde o tempo se dissolve e só existimos nós dois.
Um recanto secreto de emoções profundas,
um eterno reencontro de almas entrelaçadas.Lá, o amor é fogo brando, luz que arde sem queimar,
um farol sereno que jamais se apaga,
guiando meu coração na dança silenciosa
de desejos e sonhos tão nossos, tão verdadeiros.É nesse mundo sem mapa nem fronteiras
que encontro toda a doçura da vida,
porque amar você é construir para sempre
esse refúgio onde só cabemos nós.

Não estou perdido,
nem procuro o que o tempo levou.
Sou apenas um viajante de alma desperta,
passando por esta estação da vida
onde os trilhos guardam segredos antigos.
Vou ao encontro do meu amor.
Ela me espera — silenciosa, firme —
na plataforma chamada Solidão.
E quando meus passos tocarem o chão daquele lugar,
a ausência deixará de ser ausência,
o vazio deixará de ser vazio,
e o que antes era solidão
virará reencontro.
Porque dois corações que se procuram
sempre chegam na hora exata,
mesmo que o mundo inteiro
acredite que é tarde demais.

Houve um tempo em que a certeza reinava absoluta.
Um tempo em que a razão se erguia como muralha,
e a verdade parecia sólida, inabalável, eterna.
Mas muralhas também caem.
Verdades também se desmancham.
E aquilo que julgávamos eterno
mostra-se frágil, breve, condenado ao próprio peso.
Não demorou para que tudo viesse como tempestade:
um corte seco, um silêncio que sufoca,
um adeus que não pede desculpas,
não volta atrás, não deixa brechas para retorno.
Bye bye.
Até nunca mais.

Guardem as palavras honestas, justas e verdadeiras — aquelas que não se dobram diante do tempo.
São elas que atravessam as muralhas da mentira e permanecem como farol na escuridão.
Quem as carrega no peito não se rende ao peso da mediocridade, nem se curva ao silêncio dos covardes.
Porque a palavra que nasce pura, firme e carregada de verdade é como fogo indomável: ilumina, queima e liberta.
Nenhum império ousa confrontá-la, pois diante da verdade não há coroa que resista, não há poder que perdure.
A palavra justa é espada e escudo, é raiz e horizonte.
E aqueles que a pronunciam tornam-se eternos, mesmo quando o mundo tenta calá-los.