Textos sobre o Homem
Deus quer...
O homem sonha...
A vida imita a Arte...
E a obra nasce...
As tormentas passam...
O mistério se cria...
Finda a noite...
Aurora se anuncia...
O homem é pequeno...
Sua alma divina...
Os sonhos alguns haverão de ter...
Enquanto outros põe tudo a perder...
Da sorte incerta...
Manda a vontade...
Do destino que é dado...
Tudo vale a pena...
Se a alma não é pequena...
Quanto mais o tempo passa...
Mais me afasto da razão...
O amor é um feitiço...
Mostrando-nos coisas tão sortebelas...
Até que se conheça a traição...
Não tente apagar toda a dor do mundo...
Outros haverão de ter...
O que houvermos de perder...
Porque nisso está a verdade...
Até para quem não quer ver...
Nós podemos viver alegremente...
Não sei que abismo temo...
Mas sei que não podemos perder a nossa fé no Supremo...
Thomas Barnardo: O Homem que Não Trancava o Amor.
Thomas John Barnardo (Dublin, 4 de julho de 1845 — Surbiton, 19 de setembro de 1905) foi um filantropo irlandês.
Nas ruas frias de Whitechapel, onde a neblina parecia esconder a própria compaixão dos homens, caminhava um jovem médico com os olhos marejados de fé e um coração inquieto. Thomas John Barnardo não buscava glória nem fama. Buscava um sentido.
Chegara a Londres com o sonho de ser missionário na China queria curar corpos e salvar almas. Mas bastou-lhe uma noite nas vielas de miséria para entender que Deus o chamava de outro modo, em outro idioma, mais silencioso e urgente: o idioma das lágrimas infantis.
Foi ali, sob o fulgor pálido dos lampiões a gás, que encontrou Jim Jarvis um menino descalço, sujo de frio, esquecido do mundo.
Jim não lhe pediu nada. Apenas existia como uma pergunta muda à consciência de quem passava.
Barnardo ajoelhou-se diante dele e, num gesto que selaria o destino de milhares, ofereceu-lhe o que as ruas jamais dariam: uma mão estendida e um olhar que não desviava.
Daquele encontro nasceu uma obra de ternura revolucionária.
Ele abriu uma casa simples, com janelas pequenas e um letreiro singelo, mas onde nenhuma porta se trancava. A inscrição à entrada tornava-se lei moral:
“Aqui, nenhuma criança será recusada.”
Na Londres industrial, onde a caridade era privilégio e a pobreza, crime, Barnardo ousou contradizer o mundo. Alimentava quem tinha fome, ensinava quem ninguém queria educar, e amava os que o destino parecia ter esquecido.
Nas suas escolas, o alfabeto vinha acompanhado do pão; e cada palavra aprendida era uma escada erguida para o alto, um degrau rumo à dignidade.
Houve dias em que o desânimo o cercou. A indiferença das autoridades, o preconceito dos ricos, o peso da fome que não cessava — tudo o empurrava para o abatimento.
Mas Barnardo não se deteve. Dizia que “não há fechadura para o amor de Deus”, e caminhava outra vez pelas mesmas ruas, buscando novos rostos para acolher.
E, assim, foi multiplicando lares, como quem semeia abrigo no deserto.
Quando a morte o chamou, em 1905, mais de sessenta mil crianças haviam atravessado as portas que ele nunca trancou. Sessenta mil destinos que deixaram de ser sombras e voltaram a ser infância.
E quando a cidade dormiu naquela noite, talvez tenha sido o próprio céu que acendeu suas luzes para recebê-lo não como um missionário que partia, mas como um pai que voltava.
Hoje, a sua obra ainda vive, e o nome Barnardo ressoa nas escolas e abrigos do Reino Unido como um eco de misericórdia.
Mas a verdadeira herança que ele deixou não se mede em prédios, nem em números, nem em instituições.
Está gravada no invisível: no instante em que uma criança sente que alguém acredita nela.
" Alguns homens constroem monumentos de pedra. Outros, como Thomas Barnardo, edificam catedrais de ternura dentro da alma humana. "
Há quem diga que alguns seres se comprazem em cultivar a estima da pobreza, como se nela repousasse um símbolo de virtude ou redenção. Tais observações, lançadas com a frieza das conveniências humanas, soam muitas vezes como sentenças ditas sem alma e, quando atingem o ouvido de quem sente, doem profundamente.
A dor que nasce desse julgamento não é apenas pessoal: é o reflexo da incompreensão coletiva diante das almas que sofrem em silêncio. Enquanto uns observam de longe, outros carregam, nos ombros invisíveis, o peso de mundos interiores dores que não se exibem, mas que educam.
É então que se faz clara a urgência de criarmos núcleos de esclarecimento, não sobre a miséria material, mas sobre o amor ignorado. Esse amor que ainda não aprendeu a ver o outro sem medir-lhe o valor; que não sabe servir sem exigir aplausos; que ainda confunde compaixão com piedade.
Cultuar o amor ignorado é erguer templos de consciência onde antes havia indiferença. É ensinar o coração a compreender antes de julgar, a servir antes de censurar. É abrir, no deserto moral da humanidade, o oásis do entendimento.
Porque o verdadeiro amor aquele que transcende a forma e a posse não necessita de palmas, nem de discursos. Ele apenas é, e em sendo, ilumina.
E talvez seja essa a maior riqueza que possamos distribuir: a de transformar o sofrimento em escola, a crítica em semente, e o silêncio em voz do bem.
ELE TINHA CORAÇÃO.
"O Ferro que Aprendeu a Ser Homem"
O mundo, tantas vezes, mede a força de um pai pelo peso que ele suporta, pelo silêncio que mantém e pelas batalhas que trava sozinho. Muitos o chamam de “homem de ferro” — aquele que não chora, que não treme, que não se deixa abalar. Mas, por trás da armadura invisível que o tempo e a sociedade lhe impuseram, há um coração vivo, pulsando, sangrando e amando.
A infância de um pai morre lentamente para dar lugar a um vigilante eterno. Ele não pode se dar ao luxo da fraqueza porque acreditou, desde cedo, que o amor verdadeiro se prova na resistência. E no entanto, é justamente essa dureza aparente que esconde o maior dos segredos: a sensibilidade. Ele talvez não fale das noites em que ficou acordado ouvindo a respiração do filho doente, nem confesse o medo que sentiu ao ver a vida colocar nas mãos da família o peso das incertezas. Mas ele estava lá — como um farol em mar revolto, calado, mas firme.
A sociedade raramente autoriza o homem a demonstrar ternura sem antes cobri-lo de rótulos. Ainda assim, todo pai carrega no íntimo uma luta silenciosa contra essa sentença cultural. Porque ser pai é ser ferro por fora e carne viva por dentro; é entender que a fortaleza não é a ausência de fragilidade, mas a coragem de mantê-la em segredo para proteger quem ama.
Chega um dia em que os filhos crescem e começam a enxergar não o herói, mas o homem. E nesse instante entendem: não era o ferro que nos sustentava, era o coração que batia dentro dele. Um coração que, mesmo pesado de responsabilidades, escolheu amar sem pedir nada em troca. E talvez esse seja o maior legado que um pai pode deixar — ensinar, pelo exemplo, que a verdadeira força não está na rigidez, mas na capacidade de continuar amando, mesmo quando tudo ao redor pede endurecimento.
"Ele Tinha Coração – O Ferro que Partiu Vitorioso"
Em cada esquina da vida, há um pai que a sociedade não quis ver. Não estampou seu rosto nas manchetes, não lhe ofereceu medalhas nem reconhecimento. Chamaram-no de “homem de ferro” — não por ser frio, mas por aguentar calado o peso de mundos que só ele sabia carregar. Um pai assim veste, sem pedir, a armadura que o tempo e a cultura lhe impõem: “não chore, não reclame, não mostre medo”. Mas, sob essa couraça, pulsa um coração real, vibrante, que arde de amor.
A filosofia nos lembra que a verdadeira grandeza não se mede pelo poder de dominar, mas pela capacidade de servir. E no papel de pai, esse servir é silencioso, quase invisível. Ele não conta as vezes em que deixou de lado o próprio sonho para alimentar o sonho dos filhos; não revela o medo que o acompanhou nas madrugadas de incerteza; não espera retorno, apenas se coloca no caminho como muralha contra o inevitável.
Do ponto de vista sociológico, esses homens são frequentemente engolidos por uma narrativa injusta: a de que afeto e masculinidade caminham separados. E assim, escondem suas lágrimas, oferecendo apenas o lado forte, acreditando que proteger é também poupar o outro do peso de suas dores. No íntimo, porém, guardam lembranças de abraços breves, conversas apressadas, olhares que diziam mais que qualquer palavra.
Psicologicamente, o pai que ama incondicionalmente constrói, sem alarde, o alicerce emocional da família. Mesmo ignorado — por orgulho juvenil, por ingratidão momentânea ou pela pressa do mundo — ele permanece. Porque para ele, amar não é negociar: é escolha diária, gratuita, inabalável.
E chega o momento inevitável da partida vitoriosa. Não vitoriosa pela ausência de derrotas, mas pela dignidade de ter amado até o último instante. É quando o silêncio da casa revela o som de sua presença na memória, e os que um dia não o perceberam como deviam descobrem, com atraso doloroso, que todo aquele “ferro” era apenas a casca de um coração que sempre bateu por eles. Nesse dia, o mundo perde um homem, mas ganha a lição eterna de que a grandeza não precisa de testemunhas para existir.
Tudo é aprendizado e sou um eterno aprendiz. Sempre pedi a Deus a “sabedoria” porque um homem que não é sábio não conquista os seus objetivos e se tiver conquistas herdadas as perderá porque não tem a aptidão necessária para progredi-las ou mesmo as mantê-las sob o seu domínio. Não falo apenas dos imprescindíveis livros, mas também do “know -how” da vida (digamos assim).
" Pobre, preta e favelada " .
Criou seus 3 filhos sozinha, sem ajuda de nenhum homem.
Ergue seu barraco de madeira e transformou em uma casa.
Trabalhou dia e noite para que nao nos faltasse nada.
Ainda chegava em casa e lavava, passava e cozinhava.
Nao teve tempo para nos ajudar a fazer uma liçao.
Mas sempre cobrou os estudos dos filhos !
Eu ja fui rebelde, mas ela sempre me buscava na banca dos moleques.
E egradeco a ela por causa disso nao entrei pra vida errada.
Sempre de joelho no chao, ela pedia por mim em oracao
Pedia que Deus me guiasse, livrasse e me desse protecao.
E graca a isso muito livramentos eu tive.
Ela é toda mandona cheia de marra, pode pa negona é brava.
Ja aumentei a voz, mas sempre de cabeça baixa.
E quando eu gritei, me deu um tapa na cara.
" mais que merecido "
Hoje os filhos estao crescidos
Cada um seguiu seu caminho
Uma casou e dois mora sozinhos
Mas sempre que da estamos unidos.
E quando estamos unidos, nos olhos dela vimos um brilho.
Um brilho no olha de uma pobre preta e favela que nunca deixou de sonhar.
Que saiu la de sao joao del rei e fez sua propria historia brilhar.
Entao se liga ai nessa PRETA e da uma respeitada.
Essa mulher é minha mae e o nome dela é FATIMA
7 Por isso, deixará o homem a seu pai e a sua mãe e unir-se-á a sua mulher.
8 E serão os dois uma só carne e, assim, já não serão dois, mas uma só carne.
9 Portanto, o que Deus ajuntou, não o separe o homem.
Esses 3 versículo já diz tudo como uma mulher deve ser tratada quem entende das sagrada escritura sabe amar e respeitar uma mulher de verdade.
Ideologia provém da vã filosofia criada pela imbecialidade humana.
É o refúgio do homem fraco e covarde, que não tem capacidade de crescer pela modéstia e pelos preceitos da espiritualidade. Um ser fadado ao fracasso, porque falta-lhe força para externar o melhor sua individualidade e sua capacidade de vencer os obstáculos da vida terrena. Ideologia é sinônimo de fracasso moral e intelectual.
Fazer e não fazer: eis a questão!
A quem obedecer?
Se o homem (líder religioso) lhe diz: “Faça isto!”, e, no tocante à mesma questão, Deus lhe diz: “Não faça isto!”, a quem você vai obedecer?
A resposta será uma revelação do nível da comunhão que a pessoa tem com Deus, do tipo de fé que ela manifesta— se genuína ou de conveniência —, da comprovação da palavra de Deus em sua vida que diz: “Eu sei em quem tenho crido” (2 Tm 1:12).
Homo sapiens, ciência, adão; Espírito/Alma…
Homem inteligente, é verdade;
Assim o somos, logo assim o é;
Mas o pobre adão, em nós, sem ser maldade;
É fraco, por só nos vir, tirar Fé!
Tirar, por não provado na ciência;
O para nós, de todos, melhor guia;
Não só, para guiar nesta existência;
Como pra vermos, VIDA, em outra via!
Oxalá que um dia, lá registemos;
O bom provar, do nosso Espírito ou Alma;
Que OS Profectas, nos anunciaram!...
Por ser sinal, que Dos TAIS merecemos;
Tal ver, por ter em nós havido a calma;
Pra vermos VIDA; que Semearam.
Com Fé e esperança;
A maior luta do homem
Estar em saber controlar
Suas emoções, pois o seu
"Estar feliz" depende
Diretamente desse controle.
O pior é que ele não aprende
Com as consequências
Dos seus atos insanos,
Mas com o passar dos anos.
E quando já não tem
muitos mais tempo
e não pode voltar nesse tempo,
Ele reconhece: Quanto tempo perdi
Chateando-me, irritando-me, brigando
Por coisas que hoje vejo
O quanto tudo isso é banal.
Por isso o maior desafio do homem
É aprender a viver, o problema é
Que só a própria vida ensina
E até aonde a minha ignorância permite,
Só temos uma vida.
QUEM É ESSE HOMEM
(Nepom Ridna)
Todo ano, fazem festa em seu nome,
Mas ninguém sabe quem é esse homem.
Se enfeitam, como espantalho, meninas viram mulheres, meninos viram homens,
Mas ninguém sabe quem é esse homem.
Se embriagam, dançam, brincam, gritam viva! em seu nome,
Mas ninguém sabe quem é esse homem.
Melhor destino; é caminho da roça, queimar madeira, pisar no chão... ...antigamente podia até soltar balão,
Mas queimava floresta, isso não pode não!
Encontro de culturas, primos, tios, amigos, irmãos,
Hora de dançar agarrado, fazem um barulho desgraçado,
Isso não muda não.
Fazem do milho o rei, e ainda podem soltar rojão,
Mas ninguém sabe quem é esse homem,
Que todos chamam de; "São João".
(Nepom Ridna)
O homem bêbado
Que infame destino e desventura
de um homem inominado
insciente de sua loucura
e de um mal indomado.
Sua vida perdeu a doçura
de um passado abençoado
resta-lhe hoje desprezo e agrura
em seu demônio algemado.
Há uma mente indivisível
olhando para o homem bêbado
em seu antro de tortura...
Pra Deus nada é impossível.
Amor e ódio
Um homem maduro ama,
Uma mulher jovem se apaixona ,
Uma criança reclama,
E a razão acende a chama.
Chama para uma realidade,
Pois não há amor de verdade,
Apenas uma paixão sem maldade,
Em um coração sem o peso da idade.
O ódio e o amor,
Dois sentidos da vida,
Um, incentiva o plantio de flor,
O outro, mais ferida.
O ódio é um amor inverso,
Que no antes levantava suspiros,
Fazia parte de um lindo verso,
No hoje é tão macabro como um vampiro.
O amor é um longo caminho,
Que escolhemos nessa vida,
Existem pedras e espinhos,
Cicatrizes de duras feridas.
O amor é um sentimento puro,
Capaz de colorir o coração,
Força propulsora que rompe muros,
Sentimento que nos resgata da solidão.
O amor é bom,
É luz que ilumina,
É cor de um lindo tom,
É magia que alucina.
Lourival Alves
Qualquer tipo de relacionamento sexual, fora do casamento entre homem e mulher está fora da vontade de Deus!
Sim sim, Não não!
Deus é amor e tudo o que Ele criou foi com um propósito. O amor é a maior característica e prioridade dele.
Quem ama, assume diante de Deus e da sociedade.
Temos o livre arbítrio para fazermos a nossa vontade, mas não podemos dizer que é a vontade de Deus quando o nosso jeito prevalece.
Não existe outra maneira de conhecer a vontade de Deus, sem conhecer o que Ele deixou na Sua Palavra, a Bíblia.
O incrível Homem de Pedra
Era uma vez,não é a melhor maneira de começar uma historia,mas começo assim pois tem veia de historia que vô conta...Em algum lugar desse mundo extenso havia uma montanha como uma forma estranha,certo dia um jovem desbravador e seu experiente avô se deparam com ela,mas que depressa o jovem perguntou:
- Vovô o senhor que conhece todas historias, sabe de tudo um pouco, mas não toda verdade, sabe o porque da forma estranha dessa montanha?
Logo o senhor atentou e e disse:
- Claro que sei,bonita historia,se não me falhar a memória ela toda lhe contarei:
Havia um grande homem de rocha,de aparência horrenda,seu corpo não fazia sentido,inexplicável era sua vida ou sentido dela,vagava,caminhava,uma vez ou outra alguém lhe atacava,mas nada surtia efeito,era inquebrável,indestrutível,imparável!!!
Meio sem querer se tornou protetor da floresta que habitava, as criaturas mais fracas e indefesas,que já não temiam os predadores, pois a tudo aquele homem pedra amedrontava,na havia aquele que lhe enfrentasse,desafiasse,não sentia dor,e aparentemente nada...
Certo dia um homem de carne,de caráter questionável e inteligência peculiar,resolveu a observar tudo a distancia como se comportava a grotesca criatura de pedra.A rocha humana,amava a natureza,se alegrava com o cantar dos pássaros,com o saltitar dos cervos,fazia sons parecidos com risos a observar as brincadeiras dos esquilos,contemplava o céu,e sabia o nome de cada arvore do local,sabia que as flores,perfumavam o ar e anunciavam a chegada de muitos frutos...Ao ver tudo isso logo o homem de carne constatou:
-Ele sente!Ele sente!Alegra se e ama...Inquebrável,indestrutível,imparável,porem não inabalável!Aos outros necessito informar.
Certa noite,Homem de Pedra,observava e cantava para as estrelas,o som era oco parecia o eco da caverna,mas de certa forma havia harmonia,melodia e paz!Quando repentinamente ouviu um grito:
-Me ajude!Me ajude vamos todos queimar!
Era o grande acre da ponta sul,mais que depressa se pois a correr,foi quando o pinheiro da ponta norte também gritou:
-Estou em chamas,ajude me homem de rocha!
Pobre homem de Pedra,quando se situou aos quatro cantos estava cercado,só havia fogo,cedros,jatobás,eucaliptos,andirobas,bananeiras,arvores mangueiras,ypes,pobres salgueiros todos estalando com o fogo,toda beleza natural se esvaindo,todos frutos se perdendo...Ouviu todo mundo em tua volta gritar,gritavam em agonia,tudo aquilo que conhecia,tudo aquilo que lhe dava alegria estava perdendo a vida,ao nascer do dia estava cercado de cinzas.
Então o homem ao nascer do dia,aquele homem de carne de inteligência peculiar,viu que nem em tudo havia conseguido pensar e começou a esbravejar:
-Que droga,maldita vida!Não restou nada aqui,somente cinzas!Os pássaros voaram, os cervos correram, a água esta suja, e não há o que colher,e nem pelo visto não há sementes,e por aqui nada parecer mais poder nascer,só restou aquele horrendo Homem de Pedra,que não quebra,que não queima,que fique só sem tua natureza,es o que merece,pela raiva,e por toda afronta que nos fez,onde esta a natureza e toda vida que tanto queria proteger?
Assim o homem de carne partiu junto com os demais, sem remorso ou ao menos olhar pra traz!
Estava só,aquele homem de rocha que não se quebrava,que nada o destruía,ou lhe parava,se colocou sob os teus pés e olhou a tua volta,mais não havia vida em tua volta,so cinzas e coisas mortas,olhou pro céu e esbravejou,aquele som estridente,assustador,não tinha paz,era so agonia,dor...aos poucos foi ficando triste,e mais triste,foi se encurvando,pois cabeça entre as pernas não quis mais ver,nem ouvir,nunca mais sentir,so queria ser nada,ser ninguém,chorava,e chorava e ninguém escutava,ninguém lhe via,ninguém se importava...era o que pensava.
Porem de todas as belezas naturais, lhe sobrava mais imensa e intocável, O Céu. E o Céu ouviu teus prantos, o Céu se comoveu e chorou, sem parar por um longo tempo,estrondou mil vezes,para que o homem de Pedra olhasse para ele,para que se levantasse,para que se reerguesse,e observasse a tua volta,pois as lágrimas do Céu haviam trago vida nova,muito mais vida que em outrora...Mas toda aquela fortaleza de rocha,se curvou,se perdeu,desistiu de lutar e o mundo seguiu,ele parou,muitas coisas lhe amontoaram e ele se perdeu!
Meu neto essa é historia do Horrendo homem de Pedra que tinha sentimentos e amava a natureza,que era indestrutível,imparável,Inquebrável,sua existência inexplicável!
Mesmo assim deixou que amontoassem pequenas pedras em tua volta,sob si ate o ponto de não conseguir mais sair e nem se distinguir, o que era ele e que eram as pedras a tua volta,e com o tempo foram tantas pedras que se formou essa frondosa montanha...De todas maravilhas que o Homem de Pedra poderia contemplar,infelizmente na viu a mais maravilhosa,O Milagre Das Lágrimas do Céu.
Olhei para o lado e meu neto,havia dormido,ninguém quer ouvir historias de um velho afinal.
Um dia um homem observou um garoto a pescar, limpar,cozinhar e por fim comer um peixe; O homem Então chega até o garoto e o pergunta: Porque esta fazendo isso ?
O garoto por sua vez diz, porque amo peixe. Logo o senhor o corrigiu dizendo, Você não o ama, você esta somente saciando seus desejos.
O amor o por sí só, o que costumamos presenciar não existe, como um sentimento puro e perfeito, como escutamos ou lemos em um livro, na qual um homem, ser, personagem... Se mostra comovido com a impureza do mundo, ao ponto do mesmo se dar e não receber;
Existe uma especie de amor em nosso meio, se mostrando como iniciativa para o outro alguém lhe dar oque precisa. Seja a presença do mesmo, bens materiais ou sexo para que o próprio se sinta aliviado de seus prazeres momentâneos.
A Mola
O amor protege o homem na sociedade,
é a mola da felicidade da humanidade.
Se todos amarem ao seu próximo bem,
não haverá falta alguma em ninguém.
Se fores amado, o teu semelhante,
está contigo, ao lado constantemente.
Se amares o teu amigo em verdade,
lhe darás a sua própria felicidade.
Amai de tal modo, que se produza um mundo,
onde existe a verdadeira vida, no existir!...
Um gozo em viver, sem ser nada imundo.
Viver é uma sensação de liberdade,
não há nenhum peso no sentir!
Vivamos por toda a eternidade!
A palavra pode ser dita pelo homem mas o poder vem de Deus.
Não desperdicem a oportunidade de serem abençoadas, mesmo que o portador da palavra pareça desprezível aos seus olhos, tão somente diga eu recebo em nome de Jesus.
Certa vez, Balaão ouviu a voz vindo de uma jumenta, por ter prestado atenção e se dado a oportunidade de entender o que estava acontecendo, ele percebeu que a voz vinha diretamente do anjo do Senhor.
Certa vez um jovem pastor de ovelhas foi tirado de seus campos, de sua casa e da presença de seus país para se tornar o maior rei da terra (Davi).
Certa vez um rei poderoso foi tirado de seus palácios e de suas riquezas para dividir o leito e o alimento com os animais do campo (Nabucodonosor).
Não despreze o portador da palavra de Deus, Santo é o que está acima, nós todos somos igualmente carne e nada possuímos se não o espírito, saindo o espírito, voltamos ao pó.
Dia do Padre
Padre é um homem especial,
tocado divinamente para cumprir uma missão sem igual.
Padre representa Deus na terra,
mas é humano, tem suas fraquezas e também erra.
Padre é um ser humano de luz,
que espalha a boa nova e a igreja tão bem conduz.
Padre tem um ofício importante,
pois vive a sua vida em função dos semelhantes.
Padre tem na igreja sua família
e aconselha com sabedoria aos irmãos em sua homilia.
Padre segue seu caminho com uma missão,
de transformar vidas através da comunhão.
Padre transmite a palavra de Deus com fé e amor
e conduz suas ovelhas como bom pastor.
Padre segue seu chamado para evangelizar,
essa é sua obra, servir e amar.
O Morgado de Selmes -
Houve outrora um Morgado
na bela aldeia de Selmes
um homem desalmado
que o povoado ainda teme.
Numa herdade fria, escura
vivia o tal Morgado
um homem sem ternura
sombrio e mal amado.
Montava o seu cavalo
pelas ruas da aldeia
era um nobre sem passado
que chorava uma plebeia.
Sua amada que morrera
por decreto do seu Punho
era jovem e de cera
fora morta ao mês de Junho.
Não gostava do Morgado
essa jovem doce e bela
e ante todo o povoado
fora morta p'la guela.
E o Morgado duro e frio
do alto do cavalo
dera a ordem que feriu
o olhar do povoado.
E a raiva e o horror
do Morgado se ressente,
sem lamento nem pudor
matava toda a gente.
Na fogueira sem piedade
tanta gente lhe implorou
e a arder nessa maldade
uma bruxa lhe imprecou:
" - Que esta morte vos dispa
a Vós e à vossa geração
e que uma maldição vos vista
até mil anos sem perdão! "
Mas um dia a Santa Igreja
fachada da Matriz
caiu e até Beja
chorou, Selmes, infeliz.
Era Ele do Santo Oficio
D. Manuel Nunes Thomaz
o Morgado que vos digo
era um homem perspicaz.
" - Que se erga outra fachada
a Catarina vossa Santa,
mas ao lado, minha casa,
ficará como uma anta!"
E ao lado da capela
construiu o seu jazigo
esperando p'la donzela
como sendo um sem abrigo.
Passa o tempo, passa a vida
morrem gentes, nascem outras
e junto àquela ermida
o Morgado mira as moças.
Qual delas era a sua
a que volta e o liberta
da maldição da rua
do jazigo à porta aberta.
Mas um dia emparedaram
o jazigo do Morgado
e o seu ódio despertaram
como outrora no passado.
E houve mortes, acidentes
tanta gente possuida
p'lo Morgado de Selmes
do jazigo e da ermida.
Até que a porta foi aberta
e o Morgado adormeceu,
no jazigo está à espera
da amada que morreu!
(Poema a D. Manuel Nunes Thomaz, Morgado de Selmes, Senhor da herdade da Rabadoa no Alentejo. Membro honorário do Tribunal do Santo Oficio (Inquisição). Um homem de poder, severo e cruel, frio e distante, apaixonado por um amor infeliz. Morreu em 1878, deixando, segundo a lenda, uma maldição naquelas terras. A maldição do Morgado de Selmes. Que descanse em paz, Ele que partiu, e nòs que ficámos...)
