Textos sobre Mar
O Eco da vida adulta
Em um mar de incertezas me encontro perdido,
Turbilhões de emoções me levam sem rumo definido.
Aos 25 anos, olho para trás com pesar e comovido,
Minha infância, misto de alegrias e momentos sofridos.
Não sei se estou onde desejava estar,
Onde achava que minha vida iria desaguar.
Ser criança era tão simples, tão fácil de encarar,
Hoje a vida adulta me faz duvidar e questionar.
Ansiedade, cobranças sociais a me sufocar,
Trabalho em excesso, contas para pagar.
Meu coração exausto por amores a naufragar,
Cobranças da família a me pressionar.
Vícios que me consomem, me fazem desviar do caminho,
Queria apenas viver em paz, sem tanto espinho.
Não ser uma bomba-relógio prestes a explodir sozinho,
Mas encontrar a calma em meio a tanto desalinho.
Vivemos ou apenas sobrevivemos neste mundo hostil?
Questionamentos que ecoam na mente febril.
Altos e baixos são parte do ciclo sutil,
E está tudo bem não ter todas as respostas num perfil.
A vida adulta traz consigo um fardo pesado a carregar,
Responsabilidades, pressões que nos fazem duvidar.
Mas em meio ao caos, é preciso respirar fundo e encarar,
Buscando viver verdadeiramente e não apenas sobreviver no mar.
SE
Se todos gostassem da minha poesia,
Jamais haveria
Paz no mundo.
O mar e as fontes secariam,
Os rios ao contrário correriam,
O ovo não teria gema
Nem o ovário
Seria berçário
De hormonas,
Neste meu mundo de sintomas
Da falta de teorema.
Seria o caos completo,
Tudo morreria
O absoluto e o obsoleto.
Por favor:
Para que haja paz no mundo,
Nunca leiam a minha poesia;
Podem até falecer de ironia,
Ou então ficar moribundo.
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 12-11-2023)
Ela eh o sol
Ela eh a lua
A estrela que mas brilha
Que ilumina todas as ruas
Ela eh o mar
eh a tempestade
Uma obra incrível
A mas bela arte
A flor no jardim
A árvore na floresta
O dicionário Aurélio
O arco da flecha
Ela eh o hoje
O amanhã
A brisa passageira
Ela eh madona
Ela eh montana
Ela eh charmosa
A mas linda de todas
Um beijo dela da onda ...
Fuan
Eu sou trabalhador do Maranhão
Luto todo dia
Com meu coração
Na roça ou no mar
Não importa a missão
Com meu suor
Forjo minha luta
O sol queima forte
Na terra batida
Trabalho pesado
Não importa a medida
Sou filho da lida
Da vida sofrida
Mas o orgulho eu levo
Na minha partida
Minhas mãos calejadas
Mostram meu valor
Na pesca ou na enxada
É o meu suor
Trabalhador guerreiro
De fibra e de cor
Maranhão é meu berço
É o meu tremor
Nunca iremos esquecer desta noite,
finalmente, estamos juntos
neste momento tão esperado,
estás maravilhosa,
adoro este teu perfume,
a maciez da tua boca,
tua pele suave,
a intensidade dos teus olhos,
este teu lindo rosto macio e delicado
e agora que estás nos meus braços,
consigo sentir as batidas do teu coração
num ritmo acelerado
e a tua profunda respiração,
claro, também estou emocionado,
és uma mulher incrível
de um jeito intenso e gracioso,
um corpo tão belo e divino,
um fogo insaciável muito adequado
pra meu desejo audacioso e irresistível,
então, já que o tempo pra nós,está favorável,
desfrutemos deste sentimento recíproco.
A tua beleza é abundante como o mar, onde a vida é constante com seus segredos e encantos, nem todos conseguem apreciar por completo,
há muito pra ser desfrutado nas profundezas dos teus sentimentos, intensos e sinceros, és uma mulher admirável da superfície do teu corpo,
passando pela sensatez de alguns atos
até a essência que tens por dentro,
portanto, o teu valor é inestimável
e só aumenta com o passar do tempo.
Natureza em movimento
Ao olhar para linha do horizonte
Vejo o céu beijar o mar
A cachoeira e suas corredeiras
Sustentando a biodiversidade do lugar
Formando um lindo lago
Para o casal de cisne passear
Natureza encantando a todos
Em seu movimento salutar
O nascer do sol é um espetáculo fascinante
As flores desabrocham nos jardins
E na beira dos rios as gramas verdejantes
Embelezam as suas linhas margeantes
Quando a força do vento
Leva as nuvens para outro lugar
Mostra a atmosfera em sua escuridão
Permitindo os luminares de a embelezar
Noite estrelada junto a um lindo luar
Noite de verão excelente para se amar
Para quando o novo amanhecer chegar
Exaustos e saciados de tanto prazer
Ver tudo recomeçar...
LAÇO:
O silêncio é gritante
E o tempo vil.
As horas são infindas
Como infinito é o mar.
Todos que me rodeiam
Não são meus
E os meus
Não me dizem seus.
E em meio a todo esse
Paradoxo de emoções
O tempo esquiva-se
A dizer quem sou eu
Apraz-me o relógio
Com o tempo seu.
Aflige-me o tempo seu
Que segrega o meu.
Seus olhos azuis...
de um azul profundo do céu, do ar, do mar
neles navego segura
e não me importo de naufragar...
em seus braços
cada apertado abraço
mais leve me faz ficar...
no seu corpo meu corpo porto seguro a encontrar...
e a vida de leve levar
no mesmo caminho seus olhos azuis
pra sempre vão me guiar...
por que me faltam palavras
quando alto quero gritar?
Sussurro: te amo, te amo, te amo...
vou com este amor pra onde ele quiser me levar...
Um peso morto
O frio da madrugada gela meu corpo.
Inerte estou à beira do mar...
Minha mente a divagar...
Como um barquinho perdido no mar.
Abandonada emocionalmente
Tento colocar minhas coisas no lugar...
No meio de tanta bagunça louca... tenho a impressão de que vou ficar...
Do mar vem o conforto
Entro devagar... o corpo mais frio começa a ficar...
Boio nas águas salgadas...
Deixo as ondas me levar...
A boiar... a boiar...
O sol nasce no horizonte.
O calor de volta traz.
Volto pra areia silenciosamente...
Minha dor no fundo do mar...
Novo dia.
Esperança.
Alegrias?
Deixará meu caminho de ser torto?
Deixarei eu de ser pro mundo um peso morto?
Nem tudo nessa vida é um mar de rosas, passamos por muitas provacoes e temos que ser muito fortes, tanto fisicamente, quanto espiritualmente, para suportar tais batalhas.
Inveja, odio, ambicao, maldade... Essas sao algumas das pedras que estao em nossos caminhos, mas se crermos em Deus, ele nos ajudara a superar, por que so ele pode nos dar a vitoria... Creia nele e tenha muita fé que mais cedo ou mais tarde conseguiras realizar aquilo que tanto almeija.
Talvez por ser muito intensa, acabei me perdendo nesse mar de sentimentos...
Estranhamente mudei, não sei se para melhor
Às vezes não me reconheço, me perco, me acho
Às vezes faço coisas das quais me orgulho, outras vezes me envergonho de mim mesma
Na ânsia de ser vista, no medo de ser esquecida, no pavor de perder (às vezes algo que nem sei se tive), faz tudo isso acontecer
Porém, em meio a tantas dúvidas, de algo tenho certeza...
Jamais me arrependerei de demonstrar o que sinto, de ser verdadeira com meus sentimentos
Não se trata do outro, nem da reciprocidade
Se trata de reconhecer quem somos de verdade
Em um mundo de aparências, onde o desapego parece sinal de força
Sinceramente, eu prefiro ser fraca e viver, me machucar, me curar, às vezes até chorar... Mas os sorrisos entre uma coisa e outra sempre valerão a pena
AMOR
Na minha nudez
Que eu seja um poema
Um corpo, uma alma
Que o rio rasga e o mar beija
Sem dó como eu gosto
Chocalhando o meu silêncio
Nas palavras que me devoram
Entre os sonhos de amor
A transbordar em paixão
Na minha nudez
Que eu seja um verso
Um corpo, um amor
Que o rio beija e o mar rasga
Em desejo numa sedução de ti
Cristãos do Mar Morto
Quem crê em mim, como diz a Escritura, do seu coração fluirão rios de água viva. - João 7:38
O Mar Morto é tão salgado que não contém peixe nem plantas. O que explica essa condição incomum? Não há absolutamente nenhuma saída! Um grande volume de água flui para esta área, mas nada flui para fora. Muitas entradas e saídas não são iguais a um mar morto.
Essa lei da natureza também pode ser aplicada ao filho de Deus e explica por que muitos crentes são tão infrutíferos e carentes de vitalidade espiritual. É possível que algumas pessoas assistam a conferências bíblicas, ouçam transmissões religiosas, estudem as Escrituras e absorvam continuamente a Palavra conforme ela é pregada do púlpito, e ainda assim parecem sem vida e improdutivas em suas vidas cristãs. Tais indivíduos são como o Mar Morto. Eles têm várias “entradas”, mas não “saídas”. Para ser crentes vibrantes e úteis, devemos não apenas “absorver” tudo o que pudermos, mas também devemos “ceder” a serviço de outros!
Que o Senhor nos faça fontes refrescantes onde as almas sedentas possam beber. Habitada pelo Espírito Santo, possuímos a “água da vida” e podemos ser canais de bênção para os necessitados. De corações de amor, vamos derramar para os outros o que primeiro recebemos de Deus. Se o fizermos, nunca nos tornaremos cristãos do Mar Morto.
Dê como lhe foi dado em sua necessidade,
Amor como o Mestre amou você;
Seja para o desamparado um ajudante de fato,
para que sua missão seja verdadeira. —Wilson
Para ser um canal de bênção, deixe o amor de Cristo fluir através de você. Richard DeHaan
UM NOVO DÉJÀ VU
Depois disto, tornou Jesus a manifestar-se aos discípulos junto do mar de Tiberíades […] —João 21:1
Um lendário jogador de beisebol Yogi Berra é famoso por suas declarações redundantes, como esta: “Só acaba quando termina” e “Já vi isso antes — é um novo déjà vu!”
Fico imaginando se os discípulos sentiram um “já vi isso antes” quando viram Jesus perto da praia (João 21). Desanimados e distraídos pelas suas próprias necessidades, tristes pela negação de Pedro e por sua deserção a Jesus. Eles haviam abandonado seu chamado para segui-lo e voltaram à sua antiga ocupação — a pesca.
Entretanto, após uma noite de pesca fracassada, de uma voz vinda da praia se ouviu: “Lançai a rede à direita do barco e achareis” (João 21:6). Quando fizeram isso, as redes se encheram tanto que eles não conseguiam puxá-las. Sem dúvida, recordaram-se rapidamente do seu primeiro encontro com Jesus — quando Ele apareceu na praia onde trabalhavam e, depois de outra pesca maravilhosa, os chamou para abandonarem suas redes e segui-lo (Lucas 5:1-11).
Como os discípulos, nós também desejamos retomar a nossa lista de afazeres quando nos sentimos desencorajados na caminhada com Jesus. O Senhor, porém, reaparece na praia das nossas vidas para oferecer o perdão e nos levar de volta àqueles momentos em que Ele nos chamou primeiro.
É como um novo déjà vu — tudo se torna igual novamente! —JMS
Jesus nos chama para segui-lo — e repete o Seu chamado sempre que necessário. Joe Stowell
molhar as plantas
tudo tem barulho de mar
enceradeira isopor carro
em movimento aerosol
espirro pistola moeda
telha bombardeio cigarro
queimando pia degradê
cãimbra inseto monge
sua vizinha o futuro
tem barulho de mar
na camiseta no quadro
chinelo aeroporto gaiola
panela caverna birita
beijo tem biblioteca
também um curió bola
de chiclete sobretudo
um dinossauro alado
tem mar de todo tipo
de barulho e dentro
de cada mar um ralo
entupido de cabelos.
A noite esconde o mar que esconde
os barcos que esconde os marinheiros
mas ninguém tem os olhos fechados.
Todos se espreitam e se ouvem
sem sabê-lo. Os livros aparados
na estante dizem o que dizem
quando estão fechados? Estariam
apenas em silêncio?
Não há palavra que toque a coisa
mas há palavra que a invente.
Atravessar o vazio da sala de meias
pode ser a solução para vencer
a âncora desta noite porque todas
as noites parecem não ter fim
até que venha o sol anunciar
que nada é tão complicado
quanto parecia. O dia sucede.
A poesia muda conforme os tempos, muda como uma rede lançada ao mar duas vezes; a primeira vez lançada não será como a segunda vez, o seu endereço é o mesmo, de novo ao mar. Mas o que lá encontra não é a mesma coisa. A poesia é diferente conforme os tempos, más o poeta é e sempre será o mesmo conforme o tempo.
1minuto de pensamento
sílfide
entre o céu e o mar
a ilusão da linha
faz com que acreditem
noutro lugar, na borda do abismo
no chão, seus riscos separam
quem pode e não, onde
o preço é mais alto, qual
o lado da escassez, do outro
como se o limite
não fosse passagem
sua imaginação traçada
com sangue na terra
o território
seguro, soberano
cada vez mais débil,
imóvel de tanto medo
sem entender o movimento
o humano quer saber
quem autoriza o vento
sem se dar conta
de que sendo fluidez
sua fronteira me afronta
e atravesso todas sempre
simplesmente porque posso.
Ela tinha os olhos brilhantes, como aquele mar de estrelas inundando de luz as noites frias e escuras dos meses de Julho. Se dizia uma pessoa não muito romântica, e achava engraçado meu modo inocente e terno de ver as coisas. No fundo, ela gostava de ouvir, e eu, bem... eu gostava de falar pra ela. E por mais que ela pensasse que poderia me frustrar por sermos assim tão diferentes, eu nunca me frustrei em nada. Ela me falava demais através daqueles olhos, sabe, aqueles que inundavam tanto meu céu, nas noites frias e escuras dos meses de julho.
Ricardo F.
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