Textos sobre Honestidade
Tenho o desejo de conhecer pessoas semelhantes a Asafe (Salmos 73:3), o levita, que têm a coragem de reconhecer a inveja ou, pelo menos, a valentia de confrontar esse sentimento, procurando indícios desse mal dentro de si mesmas, ou recorrendo a Deus para perguntar: 'Senhor, revele-me se estou sendo invejoso.'
Muitas coisas na vida podem ser ajustadas. Mas a desonestidade não, dificilmente se ajusta. Quando a desonestidade é aflorada para que alguém pise no outro, o caminho é sem volta. A natureza da alma nesse campo prevalece junto a consciência de espírito. A mentira bem aplicada torna irreversível qualquer tentativa de remodelagem temporal. Ela assusta e deixa marcas que nem o tempo será capaz de apagar. Erros cicatrizam. Já a desonestidade que se pauta pela maldade sempre permanecerá fazendo dos arranhões diários feridas expostas e abertas. Até o extremo carece de limites. E qual é o limite que levamos para nossa vida? Diariamente somos testados. Somos testados pela vida numa prova sacrificante, mas necessária. É o senso de avaliação evolutiva que nos aplica provas diariamente. Isso vai definindo o estágio da nossa alma, e nos fazendo receber da vida aquilo que somos capazes de segurar. Benções ou lições. Bônus ou ônus. Castigo ou recompensas. E a avaliação que a vida faz sobre quem somos sempre nos acompanhará, porque dar está diretamente ligado com receber, seja pra qual lugar a gente for. Independe, inclusive, do tamanho da distância que iremos percorrer. Ela nos acompanha e não há mudança que tire de nós o que a alma carrega. Não há esquecimento para erros imperdoáveis. Quando fazemos da inocência do outro a impressão de uma culpa que não existe, rompemos o limite da corda. E esse rompimento faz da nossa corda algo eternamente frágil. Nunca mais conseguiremos amarrar nossa corda em nenhum lugar. É impossível dar nó em cordas pautadas em nossa consciência frágil. Não conseguimos amarrar nossa corda em nenhum lugar para nos segurarmos de uma ventania, fingindo que ela está forte quando na verdade não está. O primeiro vento vai mostrar que será infrutífera qualquer tentativa. Consciência carregada de culpa não se amarra, não se esconde, não carece nem é passível de remendos, não se esquece. A honestidade deve ser construída como os fiapos da nossa corda da vida. Ela deve ser o limite do que temos de mais forte e sustentável em nossa consciência. Porque ela será sentida apenas dentro de nós. Nada passa batido pela nossa consciência. Ela está sempre ali. Sentida e não falada. Individual e não coletiva. Dentro de nós e não exteriorizada como gostaríamos de ver. A desonestidade faz adoecer até a consciência mais forte, porque a consequência rasga a alma e não as aparências. E mais difícil do que pedir perdão para aqueles que outrora foram vítimas das nossas desonestidades, será perdoarmos a nós mesmos pelo mal e injustiças que fizemos ao próximo. Não é a culpa que vai carregar a gente para diferentes lugares. Somos nós que carregamos a culpa para onde a gente for. É um movimento implacável carregado de consequências amargas, porque só existimos na lembrança do próximo. Não existimos pelo que pensamos. Existimos pelo que pensam de nós. Penso, logo existo. Mas quando o outro pensa de forma sincera sobre quem somos, é quando existimos ainda mais. Por isso não estamos sozinhos no universo. Porque precisamos ser lembrados para que possamos existir. E de tudo que deixaremos quando partirmos, estarão apenas as lembranças dos outros sobre a forma como existimos aqui. Daí a importância da honestidade. Ela será o termômetro, será a forma como seremos lembrados. Será o pensamento vivo do que fomos em vida, ou na vida das pessoas em determinado espaço e tempo. E é impossível fugir da nossa existência. Nunca esqueça que a sua existência está diretamente ligada a lembrança que o próximo tem de você. Não se vive para nós mesmos. Vivemos em comunhão com o outro. Seremos sempre aquilo que fazemos para o outro. Por isso Jesus nos ensinou a amar o próximo como a nós mesmos, e também a não fazer com o próximo o que não gostaríamos que fizessem conosco. A honestidade é construída na infância. Ela define a nossa existência no futuro. Daí a necessidade de uma reflexão sincera sobre a honestidade que habita dentro de nós. A nossa honestidade com os outros e para a gente mesmo, sabendo que é impossível desassociar uma da outra.
De tanto ver triunfar as nulidades, a desonra, a injustiça e as inutilidades, para não desanimarmos da virtude, da honra e da honestidade, precisamos pensar e, ao expressarmos o pensamento, reconhecer que as grandes mudanças não ocorrem por fora, nem com o envelhecimento, mas com a maturidade, o crescimento espiritual, moral, filosófico e intelectual. (Parafraseando Rui Barbosa).
Dizer não quero! Não posso! Não vou sem ter que justificar os seus motivos para ninguém não é falta de educação, chatisse e nem egoísmo, é honestidade com os outros e, sobretudo, com você mesma. Escolher fazer o que você quer, com quem quer, na hora que quer, é a maior sensação de liberdade que alguém pode experimentar.
"Postura e atitude" são atributos da previsibilidade e da transparência que fundam o caráter. A honestidade é a essencia primordial desse comportamento. E quanto mais honestos somos, mais evoluímos como seres pensantes; e em nossa alma a convicção de que tudo isso faz sentido - e que assevera nosso horizonte - é a visão de proximidade à luz do criador. (Victor Antunes)
Quanto mais rico for o homem mais educado, cordial e amigo ele deve ser: afinal, se relacionar e dar crédito às suas palavras deve ser um prova constante de sua honestidade, confiança e credibilidade para com aqueles que o aprova por ter um relacionamento sadio, influente, respeitável, prestativo e gentil.
Dia 1º de maio de 2025 marca o início do nosso COMPROMISSO DECENAL com a EDUCAÇÃO NÃO CONVENCIONAL. Assumimos a MISSÃO de trabalhar diariamente o CONHECIMENTO EPISTEMOLÓGICO UNIVERSAL, indicando conteúdos para o Acervo do PATRIMÔNIO CULTURAL DA HUMANIDADE. Somos uma VITRINE-REFERATÓRIO DE PESSOAS ESSENCIAIS, lideranças naturais nos seus meios sociais, reconhecidas publicamente por sua conduta ÉTICO-AFETIVA de inegociável HONESTIDADE INTELECTUAL.