Textos sobre Felicidade

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A celebração de mais um ano de vida é a celebração de um desfazer, um tempo que deixou de ser, não mais existe. Fósforo que foi riscado. Nunca mais acenderá. Daí a profunda sabedoria do ritual de soprar as velas em festa de aniversário. Se uma vela acesa é símbolo de vida, uma vez apagada ela se torna símbolo de morte.

Eu devo reconhecer que ninguém me conhece. Não realmente. Os que mais sabem não sabem da metade. Não deixo todos os segredos escaparem de mim, não mesmo. Uma delicadeza com os outros, eu diria, pois não quero assustar as pessoas com meu passado. Em especial aquelas que continuaram gostando de mim após o pouco que souberam. Mesmo porque aquela, que fez aquilo, nao está mais aqui. Eu sou literalmente outra.

Você não consegue ligar os pontos olhando pra frente; você só consegue ligá-los olhando pra trás. Então você tem que confiar que os pontos se ligarão algum dia no futuro. Você tem que confiar em algo – seu instinto, destino, vida, carma, o que for. Esta abordagem nunca me desapontou, e fez toda diferença na minha vida.

Steve Jobs

Nota: Trecho de discurso em Stanford, 2005

Não passam as dores, também não passam as alegrias. Tudo o que nos fez feliz ou infeliz serve para montar o quebra-cabeça da nossa vida, um quebra-cabeça de cem mil peças. Aquela noite que você não conseguiu parar de chorar, aquele dia que você ficou caminhando sem saber para onde ir, aquele beijo cinematográfico que você recebeu, aquela visita surpresa que ela lhe fez, o parto do seu filho, a bronca do seu pai, a demissão injusta, o acidente que lhe deixou cicatrizes, tudo isso vai, aos pouquinhos, formando quem você é. Não há nenhuma peça que não se encaixe. Todas são aproveitáveis. Como são muitas, você pode esquecer de algumas, e a isso chamamos de "passou". Não passou. Está lá dentro, meio perdida, mas quando você menos esperar, ela será necessária para você completar o jogo e se enxergar por inteiro.

Martha Medeiros
MEDEIROS, M. Non-stop: crônicas do cotidiano. Porto Alegre: L&PM Editores, 2001.

A vida é maravilhosa, mesmo quando dolorida. Eu gostaria que na correria da época atual a gente pudesse se permitir, criar, uma pequena ilha de contemplação, de autocontemplação, de onde se pudesse ver melhor todas as coisas: com mais generosidade, mais otimismo, mais respeito, mais silêncio, mais prazer. Mais senso da própria dignidade, não importando idade, dinheiro, cor, posição, crença. Não importando nada.

Neste mundo, nada é mais maleável e frágil quanto a água. Contudo, ninguém, por mais poderoso que seja, resiste à sua ação (corrosão, desgaste, choque de ondas), ou pode viver sem ela. Não é bastante claro que a flexibilidade é mais eficaz que a rigidez? Poucos agem de acordo com essa convicção.

Que foi isso, de repente? Nada; dez anos se passaram. Não diga! Se somaram? Se perderam? Algumas relações se aprofundaram? Se esgarçaram? Onde estávamos? Onde estamos? E... aonde vamos? O tempo, em lugar nenhum e em silêncio, passa. É inegável - todos temos mais dez anos agora. Ainda bem, poderíamos ter menos dez. Tudo nos aconteceu. Amamos, disso temos certeza. E fomos amados - onde encontrar a certeza? Avançamos aqui materialmente, ali não, nos realizamos neste ponto, em outros queríamos mais, algumas coisas tivemos mais do que pretendíamos ou merecíamos - mas isso é difícil de reconhecer. Perdemos alguém - "Viver é perder amigos". No meio do feio e do amargo, no tumulto e no desgaste, tivemos mil diminutos de felicidade, no ar, no olhar, na palavra de afeto inesperado, que sei? Espera, eu sei. É a única lição que tenho a dar; a vida é pequena, breve, e perto. Muito perto - é preciso estar atento.

A vida era muito dura. Não chegávamos a passar fome ou frio ou nenhuma dessas coisas. Mas era dura porque era sem cor, sem ritmo e também sem forma. Os dias passavam, passavam e passavam, alcançavam as semanas, dobravam as quinzenas, atingiam os meses, acumulavam-se em anos, amontoavam-se em décadas — e nada acontecia. Eu tinha a impressão de viver dentro de uma enorme e vazia bola de gás, em constante rotação.

Magia de viver.

Viva a Vida com alegria...
Cultives a Amizade,
Não plante a maldade.

Faça de teu viver uma magia...
Ofereça sempre uma flor,
Não guarde no coração rancor.

Viva a vida com fantasia...
Nos prazeres da verdade,
Não esqueças a lealdade.

Faça de tua Alma vazia
Um ser de grande esplendor...
Em teu coração, cultives o Amor!

Saiba sorrir para a vida a fin d q seja a sua própria alegria d viver
A partir daí a felicidad stará prmanentmnt ao seu lado...
Existn momntos na vida, en q as palavras prdn o sentido
ou parecn inúteis.. e, por mais q a gnt pnse numa forma d empregá-las
elas parecem não servir.. ntão a gnt não diz..
apnas sente..

A maioria de nós passa a vida inteira poupando felicidade, tão preocupados em não morrer que acabamos por não viver. Passamos a vida como lagartas rastejantes por medo da metamorfose e do desconhecido; e assim apodrecemos sem termos tido um único momento como borboleta. Se tememos a morte é apenas por não termos vivido. Na verdade morrer sem ter vivido é o único pecado que existe.

Passei por muita coisa na vida e agora penso que encontrei o que é necessário para a felicidade. Uma vida tranquila e isolada no campo, com a possibilidade de ser útil à gente para quem é fácil fazer o bem e que não está acostumada que o façam; depois trabalhar em algo que se espera ter alguma utilidade; depois descanso, natureza, livros, música, amor pelo próximo - essa é a minha idéia de felicidade. E depois, no topo de tudo isso, você como companheira, e filhos talvez - o que mais pode o coração de um homem desejar?

O "Teorema do Ordenado" de Dilbert estabelece que:

"A ignorância é o caminho mais curto para a riqueza"

É possível demonstrá-lo matematicamente a partir dos dois postulados

seguintes com os quais com certeza concorda:

1º Postulado: "O conhecimento é poder"

2º Postulado: "O tempo é dinheiro"

Todos conhecemos o seguinte axioma da Física:

Poder (Potência) = Trabalho/Tempo

Como Conhecimento = Poder

Teremos Conhecimento = Trabalho / Tempo

E como Tempo = Dinheiro

Temos que Conhecimento = Trabalho / Dinheiro

Portanto: Dinheiro = Trabalho / Conhecimento

Assim, se "Conhecimento" se aproxima de zero, "Dinheiro" tende para o

infinito, independentemente da quantidade de trabalho feito.

Q.E.D.: Quanto menos se sabe mais se ganha

Ana minha irmãzinha… Continuo com febre em Gramado, é o quinto dia já sem ver a Julia, com o Rodrigo sozinho, coitado, tendo que se virar, mas mesmo assim de algum modo eu fico tranquila, pois não pode existir nesse mundo um pai melhor pra ela, não que ele saiba tudo, ao contrário, tem tanta coisa que ele não sabe, toda hora ele escreve ou liga querendo saber como dá o banho, como dá a sopa, como tratar a assadura, como botar pra arrotar; mas mesmo sem saber tanta coisa, ele sabe o principal… que é amar a filha acima de tudo, e se comprometer com esse amor.
Como é que se faz uma festa sem você Ana? Eu me fiz essa pergunta enquanto preparava os doces, entregava os convites, enchia os balões de gás, inventava as brincadeiras. Como é que se dá uma festa sem você minha irmã? A resposta é simples: Não se dá, pois você esteve ao nosso lado o tempo todo, em cada sorriso da Julia, em cada criança correndo cheia de vida, em cada laço colorido de presente que chegava prometendo uma surpresa boa.
Essa festa serviu para comemorar, mais que tudo, a sua coragem em ter presenteado esse mundo com a Julia.
Essa festa foi uma homenagem á sua vida… a vida que brinca, que sorri, ta cada dia mais linda, mais doce, mais parecida com você.
A Julia deu seus primeiros passos dois messes depois de completar um ano de idade, em uma quinta-feira de céu azul no meio do parque, ela me olhou espantada como se não acreditasse no que tinha acabado de acontecer.
A Julia teve a sorte de ter algo que nós duas não tivemos Ana… um Pai! Um pai maravilhoso, que apesar da correria entre a faculdade e o trabalho fez questão de estar presente no primeiro dia de aula da filha.
Ontem foi a primeira festa Junina. A vovó fez questão de encomendar o vestidinho dela sob medida. E você sabe que eu não sou de contar vantagem, mas a Julia era a caipirinha mais linda da festa, sem brincadeira, todo mundo se virava pra olhar.
Nos últimos tempos Ana, a Julia deu pra me chamar de mãe, que me deixou triste e feliz ao mesmo tempo, mas principalmente confusa. O Rodrigo e eu fomos até uma psicologa que disse que era pra gente deixar, mas sempre explicando que ela tem uma mãe de verdade e outra mãe de criação, e que as duas amam ela pra valer.
Dizem que na vida a gente se acostuma com tudo… Não é verdade! Anos se passaram e eu não me acostumei. Ninguém esquece uma saudade, nem substitui um amor. Nessas datas então, como eu poderia não me lembrar.
Ainda sim no aniversário da Julia eu sabia que era eu quem estava recebendo o melhor presente… um presente de uma irmã tão generosa, que antes de ir embora deixou uma parte dela comigo, pra que eu nunca me sentisse sozinha, para que a saudade não me matasse.

Não sou dessas que fala em suicídio ou sobre questões pessoais, mas estamos caminhando para o final do mês de setembro, lembrado na cor amarelo como simbolismo a prevenção do suicídio, então falando um pouquinho de mim. Serei breve...
A pouco tempo atrás, algo muito ruim aconteceu em minha vida, um fato que transcende ao entendimento de qualquer ser humano.
Cometi um erro e esse erro tomou proporções descabidas e desmedidas.

Ao que percebi minha vida, que não já estava sendo fácil, tornou - se impossível, ao ponto de nem mesmo eu querer aguentar o dia seguinte.
Todos se foram, não havia mais amigos e a muito já não havia mais parentes...
Incrível como o cenário pode mudar de uma forma tão brusca, não?

Quem já passou por isso sabe de que estou falando.
Quanto mais eu tentava subir do poço onde haviam me jogado, mais jogavam pedras para que eu não subisse. Chorar já não adiantava mais...
Existe um momento da dor em que lágrimas não regam mais nada, nem a empatia do próximo por ti.
Sabe aqueles amigos próximos e chegados? Na verdade, nem eram tão próximos, e se quer chegaram a mim.
Sabe aqueles parentes que lutam por você, mesmo quando você está errado, afinal ninguém pode falar mal de você, só você mesmo.... Então, eles reapareceram para prejudicar.
Sabe aquelas pessoas da igreja, que você pode contar para qualquer coisa? Aqueles irmãos amados que te dão um abraço, sem julgamento e esperam pelo seu tempo de falar sobre o ocorrido?
Isso nem existe mais. A moda é jogar pedra no seu poço.
As pessoas não têm noção da crueldade de seus atos até que elas passam pelo seu mesmo caminho e esse dia sempre chega. Chegou para mim.
Depois de chorar, de secar minhas lagrimas, de cair, de rastejar.... Lembrei:
Eu posso sobreviver ao hoje.
Em uma noite de muita tristeza, olhei para o lado e enxerguei a única pessoa que estava ao meu lado.
E adivinha o que eu vi?
Alguém que estava sofrendo mais que eu.
Alguém cujo coração estava mais triste,
mais dolorido e magoado que o meu.
Caí em mim e pensei: " - É por ela que vou viver. Minha mãe."
E o mais engraçado?
Ela nem é minha mãe biológica, infelizmente. Mas é por ela o meu respirar.
Posso te afirmar hoje, que se eu consegui, você também consegue. Não desista, vamos tentar de novo...

E se por um acaso, você precisar conversar com alguém que não vá te julgar, ligue para o cvv - centro de valorização a vida, o custo é de uma ligação local e na maioria das vezes sua própria franquia cobre.

“Eu sei, prometi pra mim mesmo não mudar. Mas mudei. Acho que mudei principalmente pra parar de sofrer como eu sofria, parar de ter aqueles sentimentos antigos. Mudei principalmente pra evitar lembranças, lembranças essas que me machucavam e deixavam marcas, marcas que não apagaram. Mas com essa mudança, pelo menos essas marcas param de sangrar, param de doer.”

— Gabriel Boldrini

O Canto do passarinho

Da minha varanda, ouço o cantar de um passarinho ao lado na floresta que borda a minha casa. Não posso vê-lo, mas posso ouvi-lo e o seu canto é como uma oração, um louvor que perfuma aquele meu instante com essências de serenidade, de paz.
Como o pássaro assim é o nosso coração : cada um tem a sua própria melodia espalhando-a sem saber até onde ela pode chegar ...

Carlos Magno, Minha VIDA... (São Luis/MA)

Sou uma mulher com qualidades e defeitos.
Sou alguém que sofre.
Sou alguém que sorri.
Sou alguém que empresta o ombro sempre que preciso e se preocupa.
Sou alguém que conhece e usa as entrelinhas àqueles que conseguem brincar do jogo de verdades escondidas.
Sou alguém que gosta das metáforas da vida, porquê a própria vida é uma metáfora.
Tenho meus defeitos, é fato. Mas qual ser humano é perfeito?
Sou tudo o que pensas.
Sou má, sou desprezível.
Sou burra, dentro da inteligência que me cabe.
Sou cega, dentro da visão do que se mostra diante dos meus olhos.
Sou insensível, dentro do que eu sinto na mais intensa demonstração.
Sou intensa, dentro do que eu acredito ser prá mim
Sou incompreensiva, dentro das razões do que se faz aparente.
É sua visão diante daquilo que vê.
Dentre tantas qualidades aparentes, eu sei que o que mais sou é ser eu mesma do início ao fim, mesmo contrariando, sendo amada ou até mesmo, sendo odiada. Eu sei que sou tudo e mais um pouco.
Porque de todos que passaram por aqui, uma coisa teve que se calar na voz:
Dentro do respeito dispensado, eu sempre fui e sempre serei a mesma pessoa, não por ser humana apenas, mas por não querer ser o que não se encaixa em mim.
Dadá...
Leninha...
Bordalo...
Darlene...
Vida...
Não importa a maneira como eu seja chamada ou lembrada.
Eu passo, eu aconteço na vida de alguém, seja na interpretação
de um terremoto, um pesadelo ou até mesmo, um "divisor de águas".
Não importa!!!
Todas refletem a mesma personalidade.
De todas as formas, mesmo que seja condenada por atitudes,
Eu sei que a semente já está plantada e o dever... cumprido.
Cuide da sua colheita, plante suas sementes, as regue todos os dias,
Cuide do seu jardim, deixe-o o mais colorido possível.
Retire as pragas, as ervas daninhas.
É a sua vida!!! É única. E ela, só se vive uma vez.
É o seu diamante, seu bem precioso.
E é tão frágil. Não a desperdice.
Viva!!!
Ame!!!
E SEJA FELIZ !!!

19/julho/2010

Lembro como era bom compartilhar minha felicidade com os amigos, falar pelos cotovelos sobre alegrias que soavam até ofensivas àqueles que não entendiam o que se passava no interior de um corpo em festa. Eu costumava ser uma alegoria ambulante. Agora a festa terminou, os copos estão espalhados pelo chão, os pratos sujos, silêncio absoluto, ficou o vazio devorador de uma solidão impossível de ser contada.

Nunca vi as pessoas gostarem tanto de se meter na vida alheia, principalmente quando se trata de relacionamento alheio.
Julgam por TUDO o que você faz ou deixa de fazer. E o pior, adooooram dar conselhos que você nem pediu.
Sou do tipo que não adianta conversar, gritar, chorar, etc... Eu vou fazer o que eu quiser, e o que achar que é o melhor para mim.
Se eu quebrar a cara? ÓTIMO! Já aprendi que tudo passa.
Demorei muito pra aprender certas coisas, e talvez ainda demore mais para aprender outras. Mas acho que é isso que chamam de viver, né?
Cada um vai amar e ser feliz do jeito que bem entender. E cá entre nós, o que há de errado em AMAR e ser FELIZ?