Textos sobre as Pequenas Coisas da Vida
O drama de uma vida sempre pode ser explicado pela metáfora do peso. Dizemos que temos um fardo nos ombros. Carregamos esse fardo, que suportamos ou não, lutamos com ele, perdemos ou ganhamos. O que precisamente aconteceu com Sabina? Nada. Deixara um homem porque quisera deixá-lo. Ele a perseguira depois disso? Quisera se vingar? Não. Seu drama não era o drama do peso, mas da leveza. O que se abatera sobre ela não era um fardo, mas a insustentável leveza do ser.
Claro que eu adoro minha casa, meu cachorro, meus amigos, meus livros, músicas. Tenho uma vida ótima. Mas nenhuma dessas coisas se comparava ao prazer que eu tinha ao ouvir o barulhinho de uma mensagem chegando. Ou de quando o telefone tocava e eu sabia que era ele e o meu coração disparava tanto que eu tinha medo de morrer antes de falar "alô".
Há lugares dos quais vou me lembrar por toda a minha vida, embora alguns tenham mudado; alguns para sempre, e não para melhor. Alguns já nem existem, outros permanecem. Todos esses lugares tiveram seus momentos com amores e amigos, dos quais ainda posso me lembrar. Alguns já se foram, outros ainda vivem em minha vida. Amei todos eles.
Me desculpe, mas eu não acredito no amor. Eu até queria acreditar, mas a vida vem me obrigando a fazer o contrário. Quando eu acreditei que seria sincero, acabei me deparando com o que costumo chamar de “decepção” ou “tapa na cara”. Sabe aquela escorregada que você precisa dar pra aprender a levantar? Então, é disso que estou falando.
É importante perceber que o despertar da vida depende de você. Libere seu coração e deixe que ele construa seu destino. A felicidade é uma experiência ligada à sabedoria. Sua vida muda quando você muda. Deixe as pessoas do passado no passado, a melhor cura do baixo-astral é abrir os olhos para o mundo.
Sempre quis morrer rápido, pois quem viveu só a vida inteira saberá avaliar melhor esse tema solitário. Em vez de sumir em meio às tolices e bufonerias preparadas para os lastimáveis bípedes humanos, vou terminar feliz, consciente de estar voltando para onde vim (...) e de ter cumprido minha missão.
Deficiente é quem não consegue modificar a sua vida, aceitando as imposições dos outros e da sociedade, ignorando que é dono do seu destino; louco é quem não procura ser feliz com o que possui; cego é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas.
Nota: Trecho de texto por vezes atribuído a Mário Quintana, mas cuja autoria foi reclamada por Renata Vilela.
...MaisEnquanto o padre, esse negador, caluniador e envenenador da vida por profissão for aceito como uma variedade de homem superior, não poderá haver resposta à pergunta: Que é a verdade? A verdade já foi posta de cabeça para baixo quando o advogado do nada foi confundido com o representante da verdade.
Hoje acordei pra viver, levantar e seguir em frente. Porque a vida sempre pede um pouco mais da gente. Veja bem, a vida, não os outros. Hoje vou viver pra esperança, pra coisas bonitas e sorrisos largos. Mesmo que tudo dê pra trás. Hoje vou andar de mãos dadas com meu anjo da guarda e prometo me esforçar pra ser boa. Hoje vou viver na terra cheia de Céu.
O que é vida? Mais precisamente, o que é a vida de um ser humano? O que e quem a define? (…) Dizem as escrituras sagradas: “Para tudo há o seu tempo. Há tempo para nascer e tempo para morrer”. A morte e a vida não são contrárias. São irmãs. A “reverência pela vida” exige que sejamos sábios para permitir que a morte chegue quando a vida deseja ir.
Eu tenho medo de você melhorar minha vida de um jeito que eu nunca mais possa me ajeitar, confortável, em minhas reclamações. Eu tenho medo da minha cabeça rolar, dos meus braços se desprenderem, do meu estômago sair pelos olhos. Eu tenho medo de deixar de ser filha, de deixar de ser amiga, de deixar de ser menina, de deixar de ser estranha, de deixar de ser sozinha, de deixar de ser triste, de deixar de ser cínica. Eu tenho muito medo de deixar de ser.
A vida, a noite, as festas, tudo continua igual. O mesmo fedor de cigarro no cabelo, o mesmo homem bonito me olhando de longe, o mesmo homem bonito que, quando chega perto e abre a boca, eu gostaria que tivesse permanecido longe. O mesmo ânimo em pertencer, a mesma alegria em comemorar, a mesma festa em se encontrar. Mas ninguém sabe exatamente ao que pertence, o que comemora e muito menos o que encontra.
Muito incidentes marcaram minha vida, mas um dos que mais me deixaram angustiada foi com Tommy Retting, o garotinho de que trabalhou comigo em O Rio das Almas Perdidas. Era introvertido e certo dia perguntei-le porque nunca falava comigo, ele respondeu: É que minha mãe disse que a senhora não é boa companhia. Mas até que eu me acho muito boazinha
Minha vontade hoje é curtir a minha vida e mesmo que isso não inclua quem eu acho que deveria. Ter a oportunidade de ver quem se preocupa comigo, quem está comigo mesmo que seja em pensamento, refazer velhas amizades e passar a reescrever a minha história à minha maneira. Parar de sobreviver pela felicidade de outros ao invés da minha. Mesmo que pareça egoísta, eu hoje quero ser feliz.
Preciso entender e aceitar que a gente não ganha sempre. E que não faz mal se as coisas dão errado de vez ou outra. Sou a minha maior crítica. E posso me ferir cruelmente quando quero. Por isso, resolvi me aceitar e fazer as pazes comigo. Então, eu finalmente entendi que preciso ser como sou. Mesmo que isso não seja tão bom assim.
O silêncio é doloroso. Mas é no silêncio que as coisas tomam forma, e existem momentos em nossas vidas que tudo que devemos fazer é esperar. Dentro de cada um, no mais profundo do ser, está uma força que vê e escuta aquilo que não podemos ainda perceber. Tudo o que somos hoje nasceu daquele silêncio de ontem.
Veja e sinta as coisas como se elas fossem o que realmente são: passageiras. Acorde de manhã e decida entre duas coisas: ficar de mau humor e transmitir isso adiante ou sorrir… Bom mesmo é ter problema na cabeça, sorriso na boca e paz no coração! Aliás, entregue os problemas nas mãos de Deus e que tal um cafezinho gostoso agora?
Nota: Trecho da versão adaptada da crônica "Só os idiotas são felizes" de Ailin Aleixo (erradamente atribuída a Arnaldo Jabor).
...MaisSó porque acabou não quer dizer que não deu certo e não foi bom. Nem sempre as coisas são eternas. Mas nem por isso deixam de ser especiais. Por favor, entenda isso. Entenda que o nosso amor deu certo. E me deixa livre para seguir. Eu prometo que te deixo livre para seguir também. Detesto histórias sem fim. Todo mundo precisa de um ponto final para poder começar um novo parágrafo. Boa sorte para nós dois. A gente merece.
Era bom ter pra onde ir quando as coisas ficavam pretas. Me lembrei de outros tempos, quando as coisas ficavam pretas e eu não tinha pra onde ir. Talvez até tenha sido bom pra mim. Mas já passou. Agora não queria saber do que eu estava sentindo; queria parar de me sentir mal quando as coisas davam errado. Como ficar bem de novo?
Sou sempre toda errada. Sempre me arrependo de coisas que na hora parecia a melhor escolha a ser feita e mais tarde percebo o quão errada fui. Então hoje vejo que tudo isso resultara de meus atos, que a princípio eram pequenos erros, e com o tempo esses pequenos passaram a grandes. Entende? ─ Creio eu que não. Realmente nem eu entendo ao certo o porquê do erro que não me incomodava, agora me faz tanto mal. Não entendo esse rumo que as coisas tomaram.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp