Textos sobre a Morte
Que coisa ruim é o tempo...
Nos envelhece, nos leva pra próximo da inevitável morte, leva embora quem amamos, separa quem um dia foi unido, deixa marcas...
Que coisa boa é o tempo...
Nos trás sabedoria, nos ensina que estamos aqui de passagem para que possamos evoluir, alivia a dor, fecha as cicatrizes, nos torna resilientes!
O tempo é rei, o tempo é soberano, o tempo é dual. Cabe a nós dizer se o tempo em nossas vidas é uma benção, ou uma maldição... Não podemos lutar contra o tempo pois inevitávelmente sairemos perdedores, devemos amar o tempo e sermos gratos, por tudo que se inicia e chega ao fim neste incrível espaço de tempo que chamamos de vida.
- Morrer vivo, ou viver morto?
A morte negocia, propondo não te levar se você levar ela.
Mas não compensa, só mesmo uma pessoa determinada para não aceitar essa péssima oferta.
Infelizmente muitos aceitam, quantas pessoas apenas existem, permanecendo entre aspas vivas, mas não passam de cadáveres, mortos estão, pois o sobrenome dela é acomodação.
Dizer o obscuro
Assim como Orfeu, toco
a morte nas cordas da vida
e ante a beleza do mundo
e de teus olhos, que comandam o céu,
só sei dizer o obscuro.
Não esqueças que tu também, de repente,
naquela manhã, teu leito
ainda úmido de orvalho e o cravo
dormindo perto de teu coração,
viste o rio obscuro
passar por ti.
A corda do silêncio
estendida sobre a onda de sangue,
agarrei teu coração soante.
Tua mecha se transformara
em sombrio cabelo da noite,
os flocos negros da escuridão
cobriram teu rosto com neve.
Mas não pertenço a ti.
Agora lamentamos os dois.
Mas assim como Orfeu conheço
a vida ao lado da morte,
e me parecem azuis
teus olhos fechados para sempre.
Ele foi de bom grado com a morte, quem dera fosse simples assim, na maioria das vezes, sentimos a dor do corpo e a dor alma, E nunca queremos partir, por que temos medo do desconhecido. Para ele foi fácil, para ela não, ela sofreu por meses, sentiu medo e dor mas perto do fim e segurando a minha mão, ela também acolheu a morte de bom grado, e com ela partiu.
Poema, para minha mãe.
Se me disseres adeus, meu amor,
Meus olhos vão se fechar.
É a morte de um sonho meu
Que sozinha estive a sonhar.
Eu quis me dar um presente
Infinito além do céu.
Eu quis me dar um amor
Como dos filmes que ninguém fez.
Se me disseres adeus,
Tudo que havia em mim eu já chorei.
Não me restaram palavras
Nem medos que me pusessem fim.
Tudo em ti, meu amor,
Eu já ganhei e perdi.
Eu definhei em segredo
E também em silêncio eu cresci.
Foram para ti os poemas
Que a Deus eu dirigi.
E diante de um sonho
Tão salgado,
Tão pobre e tão rica eu me vi.
E diante do hoje
No qual conquistei
Tudo e ao mesmo tempo, nada,
Pronta, eu morro em mim.
Eu me amei,
Eu me aplaudi,
Também sozinha
Chorei,
Também sozinha sorri.
Se me disseres adeus,
Me conforto dentro de mim.
Eu não sou Deus,
Eu não sou Deus,
E desse sonho, ainda viva,
Eu vou me despedir.
Mas, se me disseres oi e sorrir,
Entrego meu amor
Por uma vida inteira a ti,
Na esperança de um milagre
Que no meu coração senti.
Talvez eu seja só ilusão
E um dia saudades.
Ainda assim, eu sonhei,
Eu te amei, eu te vi.
Mas se disseres adeus, meu amor,
A Deus entrego o amor que dei
E não recebi...
E de todas as tolices que a vida humana reserva,
Não me arrependeria de reparar em ti.
És belo...
És belo...
És belo...
Assim te vi.
Assim te fiz
E assim hei de me despedir.
Eu? O que sou?
Pétala ao vento...
Poucos hão de reparar em mim...
Mas eu, tudo vivo, e reparei...
Ao menos tentei dar um final feliz para ti.
E para mim? Meu final?
Eu morro todas as noites...
E renasço todas as manhãs
Até o dia em que não existir mais Sol...
Eu morro a cada minuto e renasço a cada sinal.
Mas, se me disseres adeus, meu amor,
Ainda haverá outros olhos, até meu último suspiro, pelos quais lutar, com os quais me distrair.
Os meus olhos?
Ora, que ricos! Ora, que tristes...
Ora, que tudo veem...
Menos o futuro, além do meu coração.
Meu coração: eterno jardim a esperar florir.
Um dia, quem sabe, encontro consolo em mim.
Já morri tantas vezes...
Tantas, mas mesmo assim me lembro de cada morte.
Lembro de cada rosto, do gosto, do gesto.
Lembro do discurso e lembro até da falta dele.
Tudo ficou guardado num canto especial que criei sem saber e por isso mesmo não sei onde achar, ele (o canto) é que me acha na hora que quer.
Nas noites frias, na música, nos dias.
No que poderia ter sido e no que se transforma o que foi: Saudade.
Depois, a gente sabe que isso sofre metamorfose, vira só lembrança.
Cuidado, não interrompa essa mudança!
Porque tem gente que se acostuma a sofrer e nem percebe que vira vício.
Não precisa doer a vida inteira, só o tempo necessário para o coração descansar e começar tudo de novo…
'A MORTE'
Inevitável, silenciosa e profunda,
A morte nos envolve em seus braços gélidos.
É a derradeira viagem, a travessia
Para o ignoto, onde o tempo se dissolve.
Sob o manto da noite, ela nos conduz,
Além das estrelas, além dos sonhos.
Ali, achamos o descanso almejado,
Onde não existe dor, temor ou pranto.
A morte é o derradeiro baile, o último alento,
A despedida da vida e do mundo que nos é familiar.
Mas, quem sabe, ela possa ser também
O prelúdio de algo novo, um percurso sem fim.
Assim, quando a penumbra vier ao nosso encontro,
Que possamos estender a mão com bravura e paz.
Pois na morte, porventura descubramos a verdade,
O esclarecimento dos enigmas que nos rodeiam.
Eu sinto o cheiro da morte.
Seu aroma é forte como cravo e canela queimando na boca do fogão.
- Isso me faz lembrar que quando criança , meus pais me alimentavam com sonhos bons e me faziam imaginar que o mundo lá fora era um conto de fadas repleto de fantasia.
Esse foi o grande problema dos meus pais , eles mi protegeram da maldade do mundo mais esqueceram de adicionar um pouco de realismo em cada conto de fadas.
Eu cresci, e tive de apreender da pior forma possível como são as pessoas de verdade. Mi feri sosinha e nas noites frias de inverno me deixei morrer por algumas horas ou talvez dias.
Hoje as lembranças fogem de min como o sangue fresco escorre pelos meus ferimentos , cada fio de cabelo do chão cada lágrima que escorre das minhas bochchas são o minimo do que eu estou por dentro.
Eu aprendi a me odiar da pior forma.
morte morte
eu não te darei este gostinho de ceifar minha vida
antes que busque em mim o seu prazer
eu abrirei mão desta que só me trouxe noites e tempestades
farei assim
E minha melhor
a minha melhor amiga a solidão
será minha testemunha
o meu último ato como libertação
não morte
não se ira de mim com teu ódio
mas veja minha absolvição como o teu auxílio
eu vivi para conhecer a vida dos vivos e desejo não viver a mais como prisão pois se viver entre os sorrisos pouco duradouro que se encharcam nas lágrimas das Noites e dias
e ver o tempo passar de felicidades que só antecipam a tristeza
então morte
Oh morte
deixe-me partir do meu jeito sem me despedir
A morte não é um fim em si mesma.
É o caminho de volta, o se libertar do casulo, um até breve entre almas, um para sempre vou te amar... Te peço que me espere para dançarmos na eternidade, me acolher em seus braços com aquele beijo amassado, com cheiro de alecrim e água fresca.
Até breve! ❤️
Dor da saudades!!
...A morte lhe levou deixou-me sem sem chão a dor se apossou o silêncio se instalou...
Tristeza gritou tão forte nesse peito que as lágrimas rolou , sua falta e intensa oh ! Saudades imensas, as palavras não ditas nos momentos de paixão...
Não o verei mais nesse universo , deixou um vazio profundo, só restaram nossos momentos de amor e paixão... Que ainda dói nesse coração o luto eterno será sem ti nesse verão...
O rio de lágrima a gritar das águas a cair do céu a chorar por ti nesse mundo por colorir seu sorriso fará falta nas minhas noites a cantar com você a me aplaudir sem ritmo a canção...
Licia Madeira
CARDÁPIO DA VIDA
Vida - Viver
Morte - Sentir
Felicidade - Transmitir
Amor - Amar
Dinheiro - Gastar
Dívida - Pagar
Estudo - Estudar
Conhecimento - Repassar
Trabalho - Trabalhar
Melancolia - Larga mão
Gratidão - Agradecer
Compaixão - Necessidade
Decepção - Acontece
Curiosidade - Todos temos
Solidão - Ás vezes
Culpa - Nenhuma mais
Remorso - Arrependa, é melhor
Prazer - Em boa companhia
Alegria - Combustível sempre
Tristeza - Logo passa
Medo - São muitos
Raiva - Passageira sempre
Nojo - De sujeira
Desprezo - A ninguém
Surpresa - Boa é bem vinda
Essa salada diversa de sentimentos são verdadeiros cardápios que se apresentaram ou se apresentarão ao longo da nossa jornada aqui na terra.
Em algum momento teremos que lhe dar com coisas e situações boas ou ruins. Viva vida.
A pior coisa da Morte
Não é a morte em si
Faz parte da vida....
O que me assusta é a
Solidão...
Precisamos cultivar
Sem orgulho ou vaidades
As verdadeiras amizades
Muitas vezes nos isolamos
do mundo.
Por algumas decepções..
Trazendo de verdade algumas desilusões....
Morrer sozinho e esquecido
É muito triste.....
Aprenda a cultivar os seus amigos
Dê valor a quem gosta de você
Não temos como viver sozinho no mundo..
Precisamos um dos outros até para morrer...
A doce presença da morte
Não havia sinais que aquele seria o último dia dela, a manhã foi como todos as outras, levantou-se, lavou o rosto, preparou o café e foi trabalhar, nada indicava que aquele seria seu ultimo dia na terra dos vivos. Ela trabalhou como nunca, deu todos os telefonemas necessários, resolveu todas as pendências e foi pra casa no final do expediente e seguiu o mesmo caminho, mal sabia ela que naquela curva da avenida com uma rua qualquer, alguém fecharia os cruzamentos e bateria no seu carro, encerrando de vez o seu dia tranquilo e monótono. Se ela sofreu não se sabe, o que deu pra ver é que seu semblante era de um trabalhador cansado por um dia de trabalho exaustivo, 40 horas semanais, sem ir ao cinema, teatro, barzinho, sem tempo pra se divertir ou cuidar da família ou amigos, rosto de quem nunca teve tempo para viagens e bobagens deste tipo. Ninguém prevê os instantes, talvez se ela soubesse que seria seu último dia, ela sairia cedo do serviço e visitaria sua família ou faria algo que sempre quis fazer e nunca pode fazer por falta de tempo. Não dá pra mudar o momento, mas tudo seria diferente se ela soubesse antes que a vida pode ser mais leve, só dependia dela dividir os fardos. Descanse em paz, dizia a lápide dela.
Morte por dentro
Ao me olhar no espelho, vejo que não sou inteiramente eu. Sinto que aos poucos estou me matando por dentro. O coração já não bate por querer viver; e sim por ser obrigação dele estar bombeando e bombeando. Acabei mentindo para mim mesmo dizendo que estava bem, mas na verdade eu estou?
A verdade é que eu sou descartável, então, as pessoas me usam, me iludem e acabam indo embora no final. Mas por quê? Sempre fui o mais gentil, o mais atencioso, o mais amoroso pelas palavras delas. Porque sempre tem que terminar assim? Uma despedida de pessoas que eu amo no final. Mas que vivem a vida delas sem pensar, sem me encaixar no futuro delas. Não significa ser uma escolha ruim da minha parte. E sim de entender que existe um coração, existe um amor dentro delas. Mas elas esquecem que existe um dentro de mim, esquecem que eu acordo me preocupando e vou dormir da mesma forma. Odeio viver com a incerteza de que as pessoas podem morrer se não forem amadas. Que algumas tiram a vida por não terem amor.
Mas será que quando tem elas também vão embora?
Na dança da vida, a morte é traiçoeira,
Surge sem aviso, sombria companheira.
Em dois velórios, dois diferentes cenários,
A dor, um elo entre tempos adversários.
Uma senhora de idade, 85 anos serenos,
Viveu sua jornada, partiu desse terreno.
Mas a dor entre os familiares é lógico que ainda persiste,
O vazio, a despedida, ninguém resiste.
No segundo cenário, a mãe da jovem, com 25 primaveras,
Grita alto, e, sua voz enche as esferas.
"Minha companheira", ecoa a aflição,
Um lamento que corta o coração.
Ao consolar, damos força e calor,
Abraços que acalmam a dor, o temor.
Mas no ir e vir, entre o consolar e o vencer,
Vejo o ciclo da vida se perder.
Pessoas focadas em metas diárias,
Enquanto a empatia se perde em rotinas diárias.
No caminho para consolar, a solidariedade se esquiva,
Entre a dor real e a busca incessante de uma vida ativa.
Escrevo, pois a alma chora em versos,
A dor,
o luto,
entre risos dispersos.
Titulo:Natureza eterna , com uma migalha de tempo
A morte nos torna todos miseráveis,
velhos e novos, homens e mulheres.
brancos ou negros, todos.
O que adiante conquistar
toda riqueza
toda a fama
toda a realização
todo o sucesso
toda glória
provar tudo que a vida tem de melhor
tudo isso não vai deixar ninguém
Satisfeito com a vida.
Somos seres de eternidade
com uma migalha insignificante
de tempo.
Vida e morte, duas coisas completamente diferentes mas que estão ligadas por uma linha invisível, quando uma pessoa está viva ela não está morta e quando uma pessoa está morta ela não está viva. Grande parte das pessoas entram em estado de negação quando percebem que um dia irão morrer, eu sei que essa é uma dolorosa verdade, mas é a única certeza que temos na vida, então para não se arrepender depois viva cada dia como se fosse o seu ultimo dia nesse mundo, passe momentos maravilhosos com aqueles que ama, ajude aqueles que precisam de ajuda e tente fazer a diferença na vida das pessoas, e lembre-se de uma frase "você só vai está realmente morto quando você não for mais lembrado".
P.K.P.L.(pietro kauã Pinto Lopes)
É provável que uma das causas para o judiciário não aderir à pena de morte no Brasil, é pelo fato do costume que temos de tornar o agressor vítima e a vítima em culpada. Há tendências, nesses costumes, para defender as pessoas com poder aquisitivo e acusar, atacar o pobre trabalhador.
DISCRIMINAÇÃO OU MAU CARATISMO?
Fechei os olhos para imaginar a minha não existência
Imaginar a morte me removendo da existência
Imaginar ele me transformando
em um "ele existia"
E fê-lo
Na normalidade fê-lo
Como um sujeito sem moralidade fê-lo
Aí que barbaridade por parte da morte
Rigozija-se por ouvir a sonoridade da voz dos que me amam
Sinto que estão a esforçar-se para evitar o sangue incolor que vem dos seus olhos
Queria poder lhes dizer algo, mas me encontro em resignação da morte.
Adeus! Eu não disse, eu imaginei.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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