Textos sobre a Morte
A morte não avisa quando vai chegar ....
Todos nos temos o nosso dia......
Chegara a nossa hora!......muitos nem ao mundo chegam e tem sua partida marcada!.....
outros querem abreviar a vida!
Porque a vida tem que ser abreviada?
Porque a morte existe?
As nossa vida e algo sublime! que esta nas mãos de Deus!
nada e ninguém tem o direito de abrevia-la...
Por mais que esteja difícil.....
Tudo e passageiro , temos que aproveitar os momentos das nossas vidas!
Sorrir, cantar, dançar,alegrar os semelhantes......
deixar a vida melhor a cada momento que estamos nessa terra....ha pessoas corajosas , que tentam abreviar , tentando tirar a vida , mais nada que façam e capaz de levar a vida se não for sua hora........... e depois se questionam ...porque?....
Não chegou a hora dela!.......temos que passar o que vier ....... A Morte e certa na hora dela......
Aproveitem todos os momentos belos da vida.....
Com muita alegria, felicidade se permitam , usufruam ........muitas vezes reclamamos de barriga cheia..... Nada e por acaso .....aguardemos com paciência e resignação a nossa hora de
partir!.....
Uma hora ela chegara .....aguarde sem medo!
ELA VIRA A TODOS NOS !
VISITAS
Para Mário Quintana
Pensamentos de morte vêm e vão.
Outrora chegavam à noite e ficavam pouco tempo
como visitas bem educadas.
Agora entram a qualquer hora, saem quando querem
e mal educadamente ocupam a casa inteira
(como se fosse a própria casa deles).
Estou pensando em propor um pacto a esses convivas
inoportunos:
falarmos de tudo, menos de coisas tristes.
Não tenho medo da morte
Da fome, da estupidez ou do frio
Destas coisas eu sempre me esquivei
Porquanto, a solução pra todas elas
Podem ser encontradas por mim
Meu medo é não saber achar
Aquelas coisas que independem
da boa vontade da gente
Pois, sem elas
Tudo mais não tem valor algum
E sem elas não se vive uma vida
Sobrevive-se somente
Engole-se diariamente
O gosto amargo das desilusões
O peso da carga que advém
Resultantes do desdém
e da maldade alheia
Não tenho medo de parar meu coração
Eu tenho medo de não conseguir
Estancar o corte ou espantar a dor
Se porventura alguém a quem amar
Me pedir pra curar um corte em seu dedo
Não tenho medo de perder
Nada daquilo
Que novamente vai brotar
Eu tenho medo pelas coisas singulares
Coisa que não se conta
Não se recria, depois que se desmonta
Incomparáveis, sui generis
Coisas sem par
Tudo que eu preciso
é de um singelo sorriso
Não peço ao vento que me traga
Me diga onde está
Que eu vou buscar
Edson Ricardo Paiva
A vida tem vários mistérios, e o maior deles é a morte. Nunca poderemos entender o porquê de um ente amado ter que partir. A dor que sentimos é imensurável. Nestas horas não há nenhuma palavra que possa ser dita que seja capaz de confortar os nossos corações. Tudo parece perder o sentido e ficar pequeno diante de tamanho sofrimento.
A única coisa que nós, amigos e familiares, podemos fazer é nos colocarmos à disposição para ouvir no momento em que quiserem falar, e oferecer os nossos ombros e coração amigo para apoiar vocês.
Não há nada capaz de reparar uma perda como esta, mas em nome da amizade e amor de quem fica, e em honra da memória de quem se foi, é preciso continuar vivendo. É preciso transformar o luto em uma luta pela vida e pela felicidade, e transformar a dor em saudade e serenidade. Os meus mais sinceros pêsames!
A morte, esse desfecho que aguarda a vida de todos nós, é uma certeza e uma sentença que a maioria se esforça por ignorar. Talvez por isso ela atinge tão violentamente os corações desprevenidos quando lhes rouba o seu primeiro ente querido.
Mas na verdade, quem conseguirá de fato se preparar para tão terrível perda? Dito isto, sei que toda a sua família está passando por um desses momentos, e que na sua casa paira uma nuvem carregada de dor, agora que o seu amigo faleceu. Os meus pêsames para todos vocês!
É um momento terrível de sofrimento, pois disseram o último adeus a uma pessoa que todos estimavam muito, mas devem ser fortes e confiar nos desígnios divinos.
Para os que ficam a vida continua, e quem partiu gostaria certamente de ver os seus amigos e familiares seguirem as suas vidas, honrando quem já não está entre eles com a memória de tempos idos.
Muita coragem para todos, e saibam que o meu pensamento e os meus sentimentos estão com todos vocês nesta hora difícil.
amo a morte tanto quanto amo a vida
pois por mais encantadora e linda que a vida possa ser
a morte é o alívio, a paz e o fim
e tudo que eu preciso é um ponto final
novos começos já não me deixam tão animada, uma outra perspectiva já não me deixa otimista
um novo sonho não me faz transbordar de emoção
um novo amor não me tras mais tanto encanto
queria que o amor pela vida voltasse a transbordar dentro de mim, mas hoje sou apenas o que restou de minhas experiências, emoções e decepções.
Morte , partida , ausência eterna .
Uma coisa é certa, ninguém está preparado para perder um ente querido. Mesmo sabendo que a vida é passageira e todos nós um dia vamos morrer, perder alguém que amamos é algo difícil de aceitar. Para nós que estamos passando por isso, de perder uma pessoa querida, é doloroso , mas Deus com sua sabedoria nos faz fortes é capaz de superar tamanha dor.
Um aperto no coração me abate , de pensar que aos poucos minha família vai partindo e deixando apenas lembranças e saudades sem fim.
Aproveita mais a vida , dizendo para seus queridos que você o ama e que sente falta delas .
Deus te abençoe !
Natalirdes Botelho.
O Segredo
COMO A VIDA MUDA APÓS A MORTE DOS PAIS
8/3/2016 às 18h23
Após a morte dos pais, a vida muda muito. Ou, talvez, muitíssimo. Enfrentar a orfandade, mesmo para os adultos, é uma experiência avassaladora. Por trás de todas as pessoas sempre segue vivendo a criança que semmpre pode recorrer à mãe ou pai para se sentir protegido. Mas quando eles partem, essa opção se foi para sempre.
Você vai parar de vê-los não por uma semana ou um mês, mas pelo resto da vida. Os pais foram as pessoas que te trouxeram ao mundo e com quem partilhou o mais íntimo e frágil. Você não terá mais aqueles seres que, em grande parte, te tornaram o que você é.
“Quando um recém-nascido aperta com seu pequeno punho, pela primeira vez, o dedo de seu pai, ele o agarrou para sempre.” – Gabriel García Márquez
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Morte: de falar sobre ela à vivê-la, um grande abismo…
Nunca estamos preparados para a morte, especialmente se tratando de um dos nossos pais. É uma grande adversidade que dificilmente superamos completamente. Normalmente, o máximo que conseguimos é conviver com ela. Para superá-la, devemos pelo menos entendê-la, e estritamente falando, a morte é bastante incompreensível. É um dos grandes mistérios da existência: talvez o maior.
Obviamente, a nossa forma de integrar as perdas terá muito a ver com a maneira em que foram produzidas. A morte de “causas naturais” é dolorosa, mas um acidente ou assassinato é mais dloroso ainda. Se a morte foi precedida de uma longa doença, a situação é muito diferente de quando veio de repente.
Também afeta a diferença de tempo entre a morte de um e outro: se a diferença de tempo for pequena, a dor será mais complexa. Se, no entanto, o tempo for mais longo, com certeza vamos estar um pouco melhor preparados para aceitar.
Não é apenas um corpo que se vai, mas todo um universo. Um mundo feito de palavras, toque, gestos.
A morte não avisa. Pode ser suposta, mas sua chegada nunca é anunciada. Tudo é sintetizado em um momento e esse momento é categórico e decisivo: irreversível. Tantas experiências vividas ao lado deles, boas e más, que de repente se estremecem, virando memórias. O ciclo se completa e é hora de dizer adeus.
“O que está, sem estar” …
Pensamos, em geral, que esse dia nunca vai chegar, até que se torna real. Em choque, só vemos uma caixa com um corpo dentro, que não fala nem se move. Ele está lá sem estar lá …
Porque com a morte começamos a compreender muitos aspectos da vida do falecido. Uma compreensão mais profunda aparece. Talvez o fato de não ter entes queridos presentes desperta em nós a compreensão de por que muitas atitudes eram então incompreensíveis, contraditórias ou mesmo repulsivas.
Portanto, a morte pode trazer um sentimento de culpa contra quem morreu. Temos de lutar contra esse sentimento que não nos acrescenta nada. Por que culpar-se se outro cometeu erros? Somos seres humanos e com essa despedida deve haver um perdão.
Aprecie-os enquanto pode: eles não ficarão aqui para sempre…
Quando os pais morrem, independentemente da idade, as pessoas muitas vezes sentem um sentimento de abandono.É uma morte diferente das outras. Por sua vez, algumas pessoas se recusam a dar-lhe a importância merecida, como um mecanismo de defesa sob a forma de uma negação secreta. Mas essa atitude não resolvida retorna na forma de doença, fadiga, irritabilidade ou sintomas de depressão.
Os pais são o primeiro amor. Não importa quantos conflitos ou diferenças tinha com eles: eles são únicos e insubstituíveis no mundo emocional. Apesar de sermos agora independentes, apesar de nosso relacionamento com eles ter sido torturante. Quando não estão, sua falta é sentida como um “nunca mais” de proteção e apoio, que de uma forma ou de outra, sempre esteve presente.
Na verdade, quem não conheceu seus pais ou se afastou deles em uma idade precoce, geralmente carregou essas ausências durante toda a sua vida. Uma ausência que é presença: existe, em seus corações, um lugar que sempre chama por eles.
Uma das grandes perdas da vida é a dos pais. Pode ser difícil de superar se houve injustiça ou negligência no tratamento deles. Então, enquanto eles estão vivos, é importante perceber que não ficarão para sempre. Que são, geneticamente e psicologicamente, a realidade que nos deu origem. Que eles são únicos e que a vida vai mudar para sempre quando eles partirem.
O tempo
O relógio
Conhecido como o dono da hora
Continua andando
E a morte não demora
O vento
Carrega consigo o tempo
E a lua
Logo se apresenta a rua
A hora passa
A vida para
A noite chega
E o sol acalma
Os sonhos distanciam
A mente desocupa
Os medos aproximam
E o coração se ocupa
Deus te chamou
E a morte chegou
Deste mundo você foi embora
E o seu tempo, aproveitou até a última hora?
Sou como uma flor venenosa
Um monstro encantador
Sou como uma chuva ácida
Um beijo da morte
Sou como um doce furacão
Uma boneca de espinhos
Algo belo como o fogo
Quente e com cores tão bonitas
Mas nunca chegue perto
Você pode se queimar esta
Aberração que a dor de amar
Criou de uma garota apaixonada
O amar alguém não é algo
Para se ter sozinho
O amor é um monstro quando apenas
Uma das partes ama, o amor
Pode transformas lindos sorrisos
Em lágrimas cheias de dor
Amor machuca como uma arma
Todos podem ter, ou fingir ter
Os que fingem ter, não se machucam
Pois o amor é como uma arma
Apontada para sua cabeça
Não demonstre, não aperte o gatilho
“Por um instante a morte soltou-se a si mesma, expandindo-se até às paredes, encheu o quarto todo e alongou-se como um fluido até à sala contígua, aí uma parte de si deteve-se a olhar o caderno que estava aberto sobre uma cadeira, era a suite número seis opus mil e doze em ré maior de Johann Sebastian Bach composta em Cöthen e não precisou de ter aprendido música para saber que ela havia sido escrita, como a nona sinfonia de Beethoven, na tonalidade da alegria, da unidade entre os homens, da amizade e do amor. Então aconteceu algo nunca visto, algo não imaginável, a morte deixou-se cair de joelhos, era toda ela, agora, um corpo refeito, e por isso é que tinha joelhos, e pernas, e pés, e braços, e mãos, e uma cara que entre as mãos escondia, e uns ombros que tremiam não se sabe porquê, chorar não será, não se pode pedir tanto a quem sempre deixa um rasto de lágrimas por onde passa, mas nenhuma delas que seja sua. Assim como estava, nem visível nem invisível, em esqueleto nem mulher, levantou-se do chão como um sopro e entrou no quarto.”
(José Saramago, “As intermitências da morte”)
“A morte é a curva da estrada”
A morte, com licença, é irônica por demais. E trágica, com a devida vênia, por excesso.
Ela é “a curva da estrada”, conforme poetou Fernando Pessoa no “Cancioneiro”.
Ah, senhora brincalhona! Ah, dona das estradas do mundo vasto mundo! Vosmecê tira a vida, mas eu a canto; vosmecê arranca o que as pessoas têm de mais importante, mas eu, pobre poeta, celebro o que elas possuem de mais caro, qual seja, a vida, ainda que Severina ou Caetana:
Bem, dona morte:
Está certo que a sra.
Anula toda sorte!
Todavia, as ações
Realizadas vão ficar
Imortalizadas de A a
Z: logo fim não há!
Era uma menina
Viva à procura do sEU
Adão de sua sina!
Ah, dama negra que quase tudo pode! Quase tudo, repito. Vosmecê arrebata Beatriz na curva da estrada, mas Dante há de continuar a longa caminhada...
Vosmecê, rainha das trevas, se apossa sem avisar da pequena Eva, mas Adão há de permanecer em vigília constante, atado às lembranças especiais. Porque a vida – presente da ventura – segue...
Até que um dia, na curva da estrada, a morte, pela enésima vez, aplicará o golpe fatal. Porque, como bem disse o poeta maior, “a morte é a curva da estrada / morrer é só não ser visto”.
Condenação
(Marcel Sena)
Desperto embalando o sono da morte,
Vagando num vale de sonhos desfeitos e escuridão,
A penumbra iluminando os gélidos passos,
Para os sombrios campos de desmoralização.
Em teus últimos suspiros. O Herege de joelhos cai.
Com a cabeça erguida para a morte, lagrimas lhe cairão.
Num ímpeto de coragem, branda a voz do coração:
Jaz aqui estarei, num momento de solidão,
Pecador somente serei pela fala da multidão.
Sentimentos oprimidos, deles livre serei.
Se na morte encontro paz, com a morte me encontrarei.
Sociedade julgadora enviada para lá sereis.
Ame este ame esta, importante é que amei.
Para o inferno só vós ireis, pois de amor eu me criei.
Cuiabá, 15 de setembro de 2016
Sinto que estou definhando;
Sobrou tão pouco do que fui;
O que me consome é a dor da morte;
Da falta de esperança;
Da falta de vontade de viver;
Pois vejo que meu destino já foi traçado;
E para mim não há futuro.
Sinto-me sem forças para levantar;
Sair do fundo do poço;
Local que já se tornou minha morada.
Não há um dia que não tenho este sentimento;
De perda, de dor, desesperança.
Penso e percebo que ninguém foi capaz de suprir sua falta;
Só eu sei o que sinto;
Só eu guardo esta dor;
Ninguém a compreenderia;
Diriam que estou insana;
Não tiro-lhes a razão;
Pois ninguém compreende.
Como alguém pode sofrer tanto por algo que não foi consumado?
Pergunte ao coração.
Minha mente diz acabou, ele não vai voltar,
Viva sua vida, não se prenda ao passado.
Mas sempre revejo como hoje;
Parece real, um filme em minha cabeça.
A ultima vez que te vi, você tão perto....ao meu lado
Sinto seu abraço como hoje.
Por muito tempo te procurei nas escadas,
Onde sempre nos encontrávamos;
Procurei...Mas foi em vão
Você não estava lá e nunca mais vai estar....
Nunca mais vai voltar.
Com você foi minha felicidade;
Metade de mim.
E a outra está se esvaindo;
A cada dia que sinto sua ausência.
Não me vejo como antes,
Na verdade nem me reconheço;
Sinto-me fria como um ser inerte, sem vida;
Que só possui a carne,
Mas a alma está longe....
Qual a coisa mais difícil que temos que enfrentar?
A morte ou a perda da pessoa que nós amamos?
Eu acho que as duas coisas, porque um dia todos vamos morrer,mas enquanto estamos aqui e vivos, temos que viver o máximo que pudermos. Cada sorriso, cada tristeza, cada choro, devemos aproveitar esses momentos porque devemos amar, sorrir e chorar, devemos viver...
Civilização - João Paulo Borges
Nós vivemos com medo da vida, e morremos de medo da morte.
Nós somos controlados pelo controle.
E presos pela liberdade que nos é oferecida.
Tentamos sarar as feridas,
mas machucamos os outros.
Tentamos nos salvar pelo caminha da perdição.
Esquecemos com o tempo, e lembramos em certo tempo.
Nós somos fracos ao tentarmos ser fortes.
Somos amigáveis até um dia,
e malvados por uma vida.
Nos apaixonamos, mas não deixamos a paixão ficar.
Sonhamos mas não ligamos pra sonhos.
Rejeitamos até sermos rejeitados.
Esquecemos até sermos esquecidos.
Não amamos a nós mesmos,
como poderíamos amar alguém?
Não moramos na terra, apesar de estarmos nela.
Não cuidamos da Terra, apesar de precisarmos dela.
Não cuidamos de pessoas, apesar de precisarmos dela.
Não cuidamos de nós.
É triste envelhecer,,,
Não tenho medo da morte, claro que fujo dela,
tenho medo ficar sozinha numa cama
de um hospital, de um lar....
à espera de um carinho, de uma pessoa estranha,
dos olhares de dor, solidão....
já olharam para dentro dos olhos,
de um idoso? Então olhem porque tem dor, dor, dor.
solidão, escuridão, quando passar por um velhinho ..
mesmo que não o conheça, dê-lhe um abraço...
ele pensará que és maluco, mas véras os olhos dele a brilhar..
a dor terá desaparecido, é duro ver os outros a sofrer...
é o que eu encontro e sinto no meu trabalho ...
estas pessoas que um dia já foram amadas e felizes
hoje vivem na escuridão, no abandono ...
por os familiares e parentes,,,
ficam à espera de carinho e compreensão
de uma palavra amiga, de alguém que as oiçam....
hoje só resta um carinho de todos os que trabalham..
com estas pessoas, doentes da idade,
alegres e felizes com falta de amor que...
só sentem o abandono de quem amaram
e já os esqueceram não sabem se estão vivos. ou mortos..
abandonados à sua sorte nesta imensa solidão
de ser velho seja na cidade, vila ou aldeia, é triste ser-se velho.
Palavras de um Analfa_poeta
Amores não deveriam morrer
Lembranças sim
A morte do amor
É como a cegueira
A eternidade do amor
É luz para os olhos
Amores não deveriam morrer
Pessoas sim
Se morremos amando e sendo amado
é como se vivêssemos um pouco mais.
Resposta ao Analfa_poeta:
Dúvidas sobre o meu amor
Não sei escrever como os grandes poetas
Li tantos e tantas vezes, que nem o nome guardei
Ficou em mim este misto de alma e sangue
E foi assim que desejei
Escrevo com a alma
Às vezes, sem a rima pedida
Como uma menina que vê uma paisagem
Mas que deseja com traços de linha
Assim o amor se fez em mim
Amo, mas não sei falar
Amo, e fico a esperar
Que o ser amado perceba
Só de ver meu olhar
DESENCONTROS
Quando voce ficar bem velhinha, esperando a morte chegar; desejo que lembres quando a felicidade batia na sua porta e voce sempre teimava e negava acreditar.
Não quero que nessa hora voce fique triste, porque nesse momento, tudo estará mais próximo, um tempo bem menor de passar... de esperar; ao invés o término ter, novamente o começar.
Uma nova chance de se encontrar.
De vez em quando
É um efeito colateral
A morte salivando como se eu fosse seu prato principal
As sombras chamam meu nome
Meu outro lado está com fome.
Mentiu quem disse que ele havia morrido
Meu lado poético só estava adormecido
Às vezes deixo ele passear
Um minuto longe do cárcere para respirar.
Logo ele dormirá
Mas antes, no papel, ele rabiscará
Irá descrever todas as confusões dentro do meu ser
Vai ser assim até o dia que cada célula do meu corpo apodrecer.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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