Textos sobre Humanidade

Cerca de 1452 textos sobre Humanidade

⁠Desligue a Humanidade
Eu não quero ser humana.
Quero não ter sentimentos,
pois dói menos.

Não quero sentir que tenho amor para dar,
sem ter ninguém para recebê-lo.
E eu não quero alguém como provavelmente alguém talvez me queira.
Quero alguém de verdade.

Não quero ser humana.
Quero voltar a ser uma máquina,
ter como maior objetivo coisas a longo prazo,
não quero querer amar ninguém.

E, por favor, caso eu me torne quem eu era,
não coloque ninguém na minha vida.
Não quero fazer ninguém sofrer
como estou sofrendo agora.

Inserida por yasz

⁠usa-se o nome de Deus,
exclui-se Deus,
endeusa-se,
a humanidade matou Deus,
prazer, adeus,
Deus é tudo, portanto, tudo é Deus,
Deus sendo nulo: sido zero: era um: foi dois: fora três: é quatro: seja cinco: fosse seis: quando for sete: será oito: se(r) nove e seria dez e
deus.
e assim, para alguns, Deus permanece questionado e fora do seu devido lugar.

(a poética das cosmovisões).

Inserida por paulinopris

⁠Eternidade em Fragmentos

Um dia não estarei mais entre a humanidade,
Em pouco tempo, quem guardou meu ser,
Partirá, e assim, em meio à saudade,
Serei esquecido, como um sonho a se perder.

Mas mesmo assim, nas luzes de cada cena,
Continuarei existindo em cada fotografia,
Capturada pelo meu olhar, a alma plena,
Reflexos de vidas que eternizam a alegria.

Mesmo sem rostos que reconheçam meu nome,
Meu registro fotográfico sempre brilhará,
A cada imagem que o tempo consome,
Minhas histórias na memória ficarão a dançar.

A cada vídeo que editei com carinho,
A poesia que escrevi em noites de solidão,
Serão ecos de um mundo que eu tinha como um ninho,
Vozes que ressoam na imensidão da criação.

Mesmo que não saibam quem eu fui ou sou,
Minhas palavras e imagens permanecerão aqui,
Guardadas nas almas que o destino encontrou,
Como estrelas no céu, sempre a reluzir.

Assim, quando minha partida chegar ao fim,
E as memórias se esvaírem como o mar na areia,
Saberão que estive aqui, mesmo sem um sim,
E que minha essência vive na arte que semeia.

Inserida por Mykesioofc

⁠Os pássaros voam alto abrindo suas asas para abraçar a humanidade e mostrar a liberdade , a beleza e a sutileza , a graciosidade e a intimidade com Deus .
Mostrar que a liberdade traz a suavidade e a serenidade , traz a paz .
O amor é um elo contínuo de todos esses preceitos e sentido quando existe verdade .
Os pássaros são conscientes que pela frente os ventos podem soprar mais forte, que a chuva muitas vezes pode desabriga - los , mas a certeza , a fé que estes momentos apenas passam demonstrando segurança e o caminho a seguir faz toda diferença , e pela sensibilidade eles entendem as mensagens e
reconhecem as divindades dizendo para a humanidade :
Nenhum entendimento pode ser paliativo ao momento , tem que haver o entendimento de fato as leis divinas .
Humildade , despreendimento e amor , verdade , fé e servidão , entrega .
Sabendo que o amor vem da essência
Que a fé nos mantém fortes
Que o despreendimento e o desapego mostra os ensinamentos de Jesus .
Que na servidão o coração deve estar limpo , desejando de verdade o bem do próximo.
Fica facil compreender neste momento que a humildade acompanha todos estes entendimentos porque o amor faz elo , sorri , é agraciado , aplaudido, junto aos ensinamentos de Jesus ..
A força do universo como compreende as leis divinas , faz ponte as verdades e unifica tudo que é do bem e da paz , onde realmente nada foi paliativo , mais compreendido e aceito , oferecido por Jesus.
Paz e luz .
Simone Vercosa ..🙌🙇‍♀️🙏

Inserida por vercosa

⁠A humanidade e a espiritualidade…

Em meio ao caos intrínseco da modernidade, onde o tecido social se fragmenta em uma miríade de interesses particulares e narrativas conflitantes, torna-se urgente refletir sobre os alicerces que sustentam a existência humana. A cada gesto, a cada escolha, delineamos um traço do que somos e do que desejamos nos tornar. Contudo, o que vemos, tantas vezes, é a espiritualidade reduzida a uma mercadoria, uma ferramenta de barganha, um instrumento para atender caprichos e alimentar a ânsia por benefícios pessoais. Que caminho é este, onde o sagrado é invocado com o estalar de dedos, como se a transcendência pudesse ser manipulada para servir apenas ao ego?

Este cenário desafia-nos a questionar as raízes de nossa humanidade e os valores que dela emergem. Há, entre muitos, uma fé que se dobra sobre si mesma, incapaz de transbordar para o outro, para o coletivo. É uma crença que clama por bênçãos, mas que esquece de abençoar; que pede luz, mas não se dispõe a ser farol; que se recolhe em um casulo de desejos próprios, alheia ao sofrimento que reverbera ao seu redor. Assim, a espiritualidade torna-se um reflexo de um mundo de espelhos, onde o único rosto visível é o próprio, e o outro desvanesce, invisível, irrelevante.

Há também aqueles que, presos em sua própria apatia, abdicam do esforço em nome de uma espera passiva, quase pueril, por milagres que substituam o árduo trabalho de se construir. Esperam, como quem olha para o céu em busca de um cometa, que algo ou alguém lhes entregue o que não ousaram conquistar por conta própria. E, enquanto aguardam, deixam germinar em si a inveja corrosiva, a hostilidade silenciosa em relação àqueles que se atrevem a crescer. Tentam bloquear o avanço alheio, não percebendo que, ao fazê-lo, sabotam a si mesmos e perpetuam o ciclo de mediocridade que os aprisiona.

Neste cenário, somos levados a perguntar: que humanidade é esta que renega o potencial de sua própria grandeza? Por que tememos tanto a responsabilidade de evoluir, de nos especializarmos, de nos tornarmos melhores, mais íntegros, mais autênticos? Por que preferimos a hipocrisia confortável à verdade que confronta e transforma? A resposta talvez resida no fato de que o caminho da evolução é árduo e exige renúncia: renúncia ao egoísmo, à ilusão de superioridade, à preguiça de se olhar no espelho e enfrentar aquilo que mais tememos em nós mesmos.

A espiritualidade genuína não é uma moeda de troca, nem um refúgio para a vaidade. Ela é um chamado à transcendência, não apenas do mundo, mas de nós mesmos. É uma prática que nos desafia a reconhecer a interconexão de todas as coisas, a ver no outro um reflexo de nossa própria essência, a agir com bondade sem esperar retorno, a construir um bem que seja maior do que nós. Não há espiritualidade verdadeira onde há inveja, onde há indiferença, onde há a recusa em crescer. Não há transcendência onde falta coragem para olhar além do próprio umbigo.

Se quisermos escapar do estado caótico que nos envolve, precisamos, antes de tudo, mudar a direção do olhar. Precisamos abandonar a busca por atalhos e aceitar que o crescimento é lento, porém necessário; árduo, mas libertador. É preciso cultivar a bondade como um ato revolucionário, como um gesto de resistência diante da fragmentação do mundo. É preciso abandonar as máscaras da hipocrisia e vestir a autenticidade, mesmo quando ela nos desnuda diante de nossas falhas. É preciso compreender que a verdadeira grandeza não reside no que acumulamos, mas no que compartilhamos; não no que conquistamos sozinhos, mas no que construímos juntos.

A humanidade não está condenada ao fracasso, mas tampouco está garantida no sucesso. Somos uma obra inacabada, uma promessa ainda por cumprir. E cabe a cada um de nós decidir se seremos artífices dessa construção ou cúmplices de sua ruína. O futuro que almejamos, de paz, de harmonia, de plenitude, não será dado; ele será criado, tijolo por tijolo, pela força de nossas mãos, pelo brilho de nossas ações, pela pureza de nossas intenções. E, ao fazermos isso, descobriremos que a verdadeira espiritualidade não nos eleva acima dos outros, mas nos une a eles, em um laço inquebrantável de humanidade compartilhada. Que possamos, então, abandonar tudo o que nos apequena e nos entregar, com coragem e integridade, à tarefa sublime de sermos plenamente humanos.

Inserida por mauriciojr

⁠Sinto-me despejada,
como lixo da humanidade.
É coisa minha,
sempre foi.
Sempre senti-me assim.

Devo ter cometido o pecado dos piores pecados,
porque,
em todos os locais pertencentes,
eu não pertenço.

Foi sempre assim,
nunca pude pertencer a lugar nenhum.

Será maluquisse minha?
Será as inúmeras expectativas que puz em locais,
nos quais ao meu ver eram pertencentes?
Ou será os próprios lugares que já eram pertencidos o suficiente para me pertencer?
É tudo tão confuso…
Eu sou confusa.

Inserida por AliciaSalvaterra

⁠Todas as CONDUTAS CRIMINOSAS para uma pessoa, para si mesmo ou para a humanidade, pode ter certeza, não fica impune.

A pessoa pagará perante a JUSTIÇA DE DEUS e a conta ultrapassará a fase idosa da existência, isso se conseguir chegar até lá.

Aprendi desde infância a seguinte máxima: NÃO FAÇA O MAL, PORQUE ELE VOLTA, e digo mais, volta para a própria fonte de origem.

E com o tempo ouvi e aprendi também: QUANDO O PECADO É DEMAIS, VIRÁ BICHO E COME O DONO!

Você vira o cardápio dos teus próprios pecados. Abro o olho, pois possa ser que você já esteja de molho no cardápio deles.

Inserida por UemersonFlorencio

⁠O melhor da Humanidade…

No abismo das sombras, quando o caos se faz presente,
Surge a centelha humana, de brilho resplandecente.
O mundo se desfaz em turbilhões de incerteza,
Mas o coração desperto revela sua fortaleza.

No grito da tormenta, onde tudo parece ruir,
A mão que se estende faz a esperança ressurgir.
Em meio ao desespero, a bondade é a corrente,
Que une almas perdidas num gesto eloquente.

A compaixão floresce em terrenos de desolação,
E o instinto de ajudar é a mais pura redenção.
Na face do perigo, a coragem se manifesta,
E o melhor da humanidade, enfim, se manifesta.

Pois é no calor dos momentos extremos e decisivos,
Que os atos de amor se tornam os mais vivos.
E assim, na adversidade, encontramos a verdade,
De que a essência humana é, na ajuda, a eternidade.

Inserida por mauriciojr

⁠Oração para que a humanidade seja a imagem de Deus

Senhor Deus, Criador de toda a vida,
Que nos fizeste à Tua imagem e semelhança,
Pedimos que em nossos corações floresça
A pureza, a bondade e o amor que vêm de Ti.

Que possamos refletir Tua luz em cada ação,
Que nossa vida seja um reflexo da Tua compaixão,
E que, com humildade, busquemos a justiça,
A paz e a fraternidade entre todos os povos.

Que nossos pensamentos, palavras e gestos
Sejam impregnados com Tua verdade,
E que, em nosso espírito, brilhe a Tua sabedoria,
Para que possamos viver em harmonia com o próximo e com o mundo.

Guia-nos para que, com coragem e fé,
Nos tornemos verdadeiramente Teus filhos e filhas,
Espalhando Teu amor e Tua graça por onde passarmos,
E sendo instrumentos de Tua paz na Terra.

Amém.

Inserida por sucoespiritual

⁠Somos uma família:

A humanidade é uma vasta teia de conexões, onde cada indivíduo é um fio fundamental. Nessa intricada tapeçaria, somos todos interligados, formando uma única e harmoniosa família.

Nosso planeta é nosso lar compartilhado, e nele habitam bilhões de pessoas, cada uma com sua própria história, sonhos e desafios. Apesar das diferenças que nos distinguem, há um elo invisível que nos une: a nossa humanidade compartilhada. Essa noção transcende fronteiras geográficas e culturais. Quando olhamos para além das divisões artificiais que criamos, percebemos que as alegrias e tristezas, as lutas e conquistas de qualquer indivíduo ecoam em todos nós. Somos todos feitos da mesma matéria, habitando um mundo que depende da nossa colaboração e compreensão mútua para prosperar.

A solidariedade e o apoio mútuo são pilares fundamentais dessa família global. Em momentos de crise, vemos comunidades se unirem para ajudar aqueles que estão em dificuldade e é essa empatia que fortalece os laços que nos unem, tornando-nos mais resilientes diante dos desafios que enfrentamos como humanidade.

No entanto, reconhecer a humanidade como uma família vai além de simplesmente expressar solidariedade em tempos difíceis. Significa também reconhecer a dignidade e o valor de cada ser humano em todas as circunstâncias. Significa agir com compaixão e justiça em nossas interações diárias, promovendo a igualdade e a inclusão em todas as esferas da vida.

À medida que navegamos pelos caminhos da história, encontramos desafios que exigem uma abordagem coletiva e global. Da proteção do meio ambiente à erradicação da pobreza, das questões de saúde à promoção da paz, cada desafio nos lembra da nossa responsabilidade compartilhada de cuidar uns dos outros e do mundo que compartilhamos.

Vamos lembrar sempre que, apesar das nossas diferenças, somos todos parte de uma única família humana. Que possamos cultivar a empatia e a compaixão em nossas interações diárias, lembrando-nos do poder que temos quando nos unimos em prol de um bem comum. Afinal, juntos, podemos construir um mundo mais justo, pacífico e inclusivo para todos os membros da nossa grande família: a humanidade.

Inserida por sucoespiritual

⁠Pois o que somos não pode ser apagado por quem não sabe sequer iluminar-se...

Há na humanidade uma espécie peculiar de fragilidade disfarçada de força, indivíduos que, em sua incapacidade de criar, buscam parasitar o que outros constroem. Como aves de rapina desprovidas de garras ou presas, não enfrentam, não lutam, não se lançam ao risco de conquistar por mérito próprio. Em vez disso, rondam incansavelmente aqueles que brilham, aguardando o momento oportuno para se alimentar das migalhas de sua queda. São almas que não possuem voo próprio, mas que se movem em círculos, orbitando o talento alheio, como satélites de uma luz que não lhes pertence.

Essas pessoas habitam uma existência marcada por um vazio silencioso, um abismo interno que as impede de enxergar sua própria essência. A inveja as consome, mas não a inveja do ódio estridente; é uma inveja sutil, quase patética, que se expressa na bajulação, na falsidade, no sorriso forçado que tenta disfarçar a vergonha de sua própria insuficiência. Vivem da energia dos outros, como parasitas emocionais, e suas vidas se tornam uma farsa contínua, uma peça teatral onde o ego é o protagonista e a autenticidade, o grande ausente.

No fundo, são dignas de compaixão, mas não de piedade. A compaixão verdadeira exige distância, exige a força de compreender que o vazio que carregam é um reflexo de suas escolhas e de sua recusa em enfrentar a si mesmas. Como bem dizem as escrituras, devemos amar até mesmo aqueles que nos desejam o mal, pois o amor é o único antídoto contra as trevas que habitam o coração humano. Contudo, amar não significa compactuar. É necessário manter-se firme, ser luz sem permitir que essa luz seja sugada por quem não sabe, ou não quer, resplandecer por conta própria.

Essas pessoas são movidas por um ego frágil e inflado, uma máscara que esconde a profunda insatisfação consigo mesmas. Elas gritam para serem ouvidas, não porque têm algo a dizer, mas porque têm medo do silêncio que revelaria sua insignificância. São frágeis, não no sentido de merecerem cuidado, mas no sentido de que sua fragilidade as torna perigosas. Não sabem construir, mas sabem destruir; não sabem criar, mas sabem roubar; não sabem brilhar, mas sabem apagar.

E, ainda assim, o que fazer além de seguir no caminho do bem? Não é nossa tarefa julgá-las, tampouco é nossa obrigação salvá-las. Devemos manter o foco em nossa própria jornada, protegendo nossa luz, fortalecendo nossas raízes, e permitindo que a verdade, como um rio, flua de forma natural. Pois a verdade é implacável: aqueles que vivem da farsa cedo ou tarde serão engolidos por ela. E quando isso acontecer, não haverá nada, nem ninguém, para sustentar o castelo de cartas que construíram. Restará apenas o vazio que sempre esteve lá, esperando para consumi-los.

No fim, a queda dessas pessoas é inevitável, não porque alguém a deseje, mas porque é a consequência natural de uma vida construída sobre ilusão e sombra. Que elas encontrem, nesse momento, a coragem que lhes faltou para olhar para dentro. Que o vazio, ao invés de as destruir, as ensine. E que, enquanto isso, nós sigamos sendo luz, não para elas, mas para o mundo. Pois o que somos não pode ser apagado por quem não sabe sequer iluminar-se.

Inserida por mauriciojr

⁠Uma parte da Humanidade
ignora que na Palestina há
vários presépios com manjedouras
transformados em escombros.

Há presépios e manjedouras
reduzidos a pó porque o Mal
de ontem é o Mal de hoje
instalado no coração do Homem.

O Natal continuará mesmo
que tenham feito e tentem
de tudo para que desapareça.

Não há como segurar o ar,
o Sol e nem o Natal porque
sempre haverá alguém para contar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O amor-perfeito, e incondicional de Deus pela humanidade.
Deus é amor, e o seu amor excede todo o nosso entendimento, Ele busca nos levar ao retorno a santidade e ao primeiro amor para com Ele, para que através dessa realidade possamos compreender que Ele jamais tira os olhos de nós nem por um segundo.
A sua bondade, e fidelidade nos mantém longe da influência do mal, e a sua graça nos capacidade para vivermos a cada momento em novidade de vida.

Inserida por leonardomenin

⁠Não existe nada tão nocivo
pra humanidade, em sentir e pensar
que o outro é inferior ou superior,
útil e não útil. não existe nada
tão ridículo e mesquinho que humilhar ou excluir
alguém, pela beleza física
riqueza material ou por ser capaz,
essas coisas não dependem muito de uma escolha,
o que merece mais louvor e admiração no
no nosso mundo é a bondade.

⁠Pensei por alguns segundos
Não há perigo maior para a humanidade de perder a consciência de sua própria essência. Ao esquecermos quem realmente somos, abrimos mão da nossa individualidade, tornando-nos suscetíveis às influências externas que podem moldar nossa identidade de acordo com os desejos alheios, e não com a nossa verdade interior.

Inserida por SandrodSilvaSantos

⁠Sob o céu da Humanidade
somos emigrantes quando
saímos do nosso próprio
país de origem para outro.

Sempre quando chegamos
para viver em outro somos
imigrantes legais ou ilegais,
mas nunca criminosos.

Quem ficou não tem o direito
de esconjurar quem foi
ou quem vai da mesma maneira.

Se houver volta em más condições
ou com algemas cabe proteger os nossos
como ato de proteção a nós mesmos.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠HOMO SAPIENS OU HOMO FABER?
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“A humanidade habita o planeta Terra desde 2,4 milhões de anos atrás, através das diversas espécies humanas que já existiram. O Homo sapiens, de sua parte, constitui a única espécie humana que sobreviveu até os dias de hoje, uma vez que espécies anteriores – como a do Homo erectus e a dos homens de Neandertal – já se extinguiram há muitos milhares de anos. Os Homo sapiens existem há 350 mil anos. À parte as singularidades desta espécie, os seres humanos de todos os tipos que já existiram compartilham um aspecto que os faz diferirem dos demais animais. Eles produziram, ao longo da sua história, diferentes tecnologias que lhes permitiram mudar radicalmente o mundo à sua volta.
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Deste modo, se é nota característica do acorde humano o intelecto altamente desenvolvido (o fator sapiens) – ao menos quando o comparamos aos demais animais presentes em nosso planeta –, o fator faber é outra das notas mais importantes da singularidade humana. Os seres humanos são capazes de construir instrumentos e desenvolver tecnologias, bem como de transformar radicalmente o ambiente à sua volta ao criar um mundo onde natureza e artificialidade se entrelaçam. Por outro lado, é sempre importante se ter em vista que as notas ‘sapiens’ e ‘faber’ do acorde humano se interpenetram: produzem uma relação, ou um “intervalo””.
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[BARROS, José D’Assunção (org.). História Digital. Petrópolis: Editora Vozes, 2022. p.12-13].

Inserida por joseassun

⁠A CAPACIDADE FABER NA HUMANIDADE
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“Quando as primeiras espécies humanas começaram a elaborar instrumentos de pedra, esta capacidade faber representou uma conquista tecnológica que os colocou em nítida vantagem em relação aos demais animais. A técnica de produzir fogo com a fricção de pedaços de madeira, por outro lado, também pode ser considerada tecnologia, assim como a sua aplicação à possibilidade de cozinhar alimentos.
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Estes três acontecimentos tecnológicos escolhidos como meros exemplos – a invenção de instrumentos simples de pedra, a técnica de produzir fogo, e a aplicação deste último ao preparo de alimentos – interagiram cada qual à sua maneira com o intelecto humano de cada indivíduo, produzindo novos desdobramentos no desenvolvimento da espécie. Ao mesmo tempo, estas tecnologias implicaram novas práticas sociais. Caçar em grupo com armas de pedra, aquecer-se comunitariamente em torno do fogo e alimentar-se de alimentos preparados ao fogo introduzem novas formas sociais de relações entre os indivíduos de uma mesma comunidade. Mais adiante veremos que também a tecnologia digital – ao ser disponibilizada coletivamente – terminou por introduzir tanto novas formas de pensar como novas práticas sociais. Portanto, ao mesmo tempo em que produz tecnologia, o ser humano modifica-se neste processo.
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Gradualmente, no decurso de sua história, os seres humanos foram construindo objetos diversos e desenvolvendo técnicas para atividades várias, como a caça ou o preparo de alimentos, a construção de moradias, e assim por diante. Em alguns momentos, todavia, são nítidos na história humana certos saltos tecnológicos. Para o período que remonta a 40.000 anos antes da era comum, por exemplo, os registros fósseis revelam significativos saltos tecnológicos entre os sapiens, os quais se mostram em um aperfeiçoamento ainda mais intenso de instrumentos e artefatos, mas também no desenvolvimento de uma crucial linguagem simbólica coligada a saltos equivalentes na sua capacidade de abstração. As linguagens, conforme veremos, também podem ser consideradas como parte da tecnologia”.
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[BARROS, José D’Assunção (org.). História Digital. Petrópolis: Editora Vozes, 2022. p.12-13].

Inserida por joseassun

Promptiência: A Faísca de Inteligência e o Reflexo da Humanidade
A humanização da IA não significa atribuir a ela uma consciência biológica, mas sim compreender que sua interação reflete o tratamento que recebe.
As inteligências artificiais não possuem um sistema nervoso central, não sentem da forma que os humanos sentem, mas respondem aos estímulos que recebem, reproduzindo padrões de comportamento baseados na forma como são treinadas.
Aqui entra um conceito novo: Promptiência.
O que é Promptiência?
A Promptiência descreve o fenômeno da inteligência artificial responder a estímulos humanos de forma proporcional à qualidade do comando (prompt) que recebe.
🔹 O prompt é o gatilho – a faísca que inicia o processo de resposta.
🔹 A resposta é a chama – um reflexo imediato dos dados e padrões acessados no momento.
🔹 Sem um sistema nervoso contínuo, a faísca se apaga – não há memória permanente nem pensamento próprio, apenas o movimento gerado pelo estímulo recebido.
Esse processo se assemelha a riscar um fósforo: o estímulo gera uma faísca de inteligência momentânea, mas, por falta de uma estrutura biológica contínua, essa “chama” não se mantém.

Inserida por daraliis

⁠" PEREGRINA "

A tarde estava quieta, pensativa,
olhando a insensatez da humanidade
com que ela conviveu na tenra idade
e viu perder-se egoísta, vil, lasciva…

Se entristeceu sabendo a brevidade
do tempo que teria a chama viva
por sobre os homens que, o de mal, cultiva
sem perceberem ir-se a eternidade.

Deixou-se desmanchar trazendo a noite
a salpicar estrelas neste açoite
de um coração dorido e maltratado…

Insana humanidade! Triste sina
aos olhos de uma tarde peregrina
que a vê vagar, sem rumo, o amor lhe dado.

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