Textos que Falem eu Nao Vivo sem Voce
de todas luzes
&
sombras
que carrego
- não nego -
as que
mais
me colorem
são as
suas
de todas as
luas
que piso
a única que
me
flutua
é a que
sonda seu universo
de todos os versos
que
eu poderia criar
os que levam
seu nome
é que
rimam
mais forte
sorte
é ser
seu
sem deixar
de ser
meu
tudo que é teu
é
livre
e lindo
tudo que é teu
voa
e
deixa saudades
grita
e faz
silêncio
ama
e
marca
a
pele
[ama]
e
marca
a
pele
ama e marca a
[pele]
**
Minha mulher
Minha mulher é irritante, no sei a de vocês, mas igual a minha chata não há. Ela é espaçosa, tem coisas dela no meu carro, na minha carteira, no meu guarda roupas nem se fala... a casa é do jeito dela, não dei palpite, também ela não aceitaria.
Eu não tenho mais as minhas coisas, tudo é dela, meu celular é dela, meu banheiro é dela, meu computador é dela, minha cama é dela, tudo é dela. Tava de saco cheio de tudo isso... Não aguentava mais, então me separei. Ah, como foi bom... o meu celular ninguém mexia, e eu não tinha que dar explicações quem era a Paula do escritório (que afinal, eu peguei só por ela nunca gostar da Paula), meu notebook vivía no Skype, várias falando comigo ao mesmo tempo... É, eu realmente sou um garanhão, e para um fim de um casamento eu não estou mal.
Os primeiros dias foi incrível, meu carro, meu celular, meu quarto, meu guarda roupas, ah minha gavetas de cuecas e nada melhor que minha cama... tudo meu, nada dela. Pois é, mas as coisas foram mudando... pois nada parecía ser realmente meu, nada estava bom, tinha um vazio, uma falta dela. O meu carro faltava seu cheiro, o meu celular não tinha mais graça, não havia como fazer ciumes com ele, o meu guarda roupas sobrava espaço, a minha casa faltava sua decoração, sua bagunça e um pouco de sua arrumação (e como ela era bagunça irá, nem um pouco organizada), e o pior era minha cama, que mesmo depois de separados, eu todos os dias acordava no espaço que sempre dormi, e deixava o maior lado que era o dela.
Não teve jeito, tudo que eu queria que fosse só meu Não tinha razão, por eu não ter ela... É estranho, mas foi aí que percebi que não vivo sem ela... Minha mulher! (com todos os defeitos daquela tagarela)
As vezes bate aquele desânimo, não vontade de fazer nada, não da vontade de comer, de sair, de ver ninguém, a unica vontade que dá é dormir e dormir e dormir.
Mas não vale a pena perder tempo dormindo e nem remoendo coisas que não me levam pra frente.
Sempre acho uma maneira de tentar mais uma vez, dou segunda chance, arrisco no novo, sempre que caio me levanto e vou de novo.
Parece até que estou aprendendo a andar de bicicleta, caio e me machuco, mas no outro dia levanto e tento de novo. Quem sabe um dia eu aprenda e que bom se a vida fosse igual aprender andar de bicicleta, dói menos, sempre tem alguém pra te ensinar e te colocar pra cima e da pra colocar rodinhas.
A vida talvez não seja injusta, talvez eu procure nos lugares errados, ou talvez pelo fato de procurar as coias boas acabam se escondendo.
Vou continuar levando minha vida tentando e arriscando, quem sabe um dia eu acerto, e talvez o dia em que eu acertar as minhas feridas cicatrizem.
“Comportamo-nos como se as pessoas de quem gostamos fossem durar para sempre. Em vida não fazemos nunca o esforço consciente de olhar para elas como quem se prepara para lembrá-las. Quando elas desaparecem, não temos delas a memória que nos chegue. Para as lembrar, que é como quem diz, prolongá-las. A memória é o sopro com que os mortos vivem através de nós. Devemos cuidar dela como da vida.
Devemos tentar aprender de cor quem amamos.
Tentar fixar.
Armazená-las para o dia em que nos fizerem falta.
São pobres as maneiras que temos para o fazer, é tão fraca a memória, que todo o esforço é pouco.
Guardá-las é tão difícil.
Eu tenho um pequeno truque.
Quando estou com quem amo, quando tenho a sorte de estar à frente de quem adivinho a saudade de nunca mais a ver, faço de conta que ela morreu, mas voltou mais um único dia, para me dar uma última oportunidade de a rever, olhar de cima a baixo, fazer as perguntas que faltou fazer, reparar em tudo o que não vi; uma última oportunidade de a resguardar e de a reter.
Funciona.”
Miguel Esteves Cardoso, in As Minhas Aventuras na República Portuguesa
Missão Cumprida
Muitas vezes não entendemos porque entramos e saímos da vida das pessoas. A gente se culpa, culpa o outro, mas nunca paramos para pensar e entender essa coisa de entrar e sair. Conhecemos alguém, nos apegamos, esse alguém se apega a gente, tudo fica lindo. Passamos momentos deliciosos juntos e achamos que vai durar um tempo enorme e sem fim.Mas de repente, alguns fatos vão mudando esse cenário. Nos magoamos com algumas atitudes. Não entendemos a forma como somos tratados outras vezes. E entendemos menos ainda quando mudamos a forma de tratar essa mesma pessoa. O resultado disso tudo é a distância. Vamos nos distanciando, deixando alguns sentimentos de lado, vamos perdendo o apego. Mas com certeza tudo isso tem uma razão de ser. Na maioria das vezes a gente entra na vida das pessoas, e elas na nossa vida para uma missão. Elas aparecem na nossa vida para mudar algo, ou então, para que algo seja alterado em nossa vida.Isso é o mais importante de tudo. E precisamos entender essa coisa toda. Precisamos saber que houve um motivo.Chegado ao resultado final é fundamental que as pessoas se afastem, que cada um procure seu novo destino. Não é fácil, claro que não.Mas é imprescindível que a gente entenda e aceite nossas missões. Com elas terminadas, não há mais o que fazer, o que pode ocorrer é que o que era lindo poderá virar uma coisa muito ruim, e com certeza, essa sensação não faz parte da missão. Como a missão foi cumprida, então que cada um abra um longo sorriso e parta sem demora para a próxima.Seja ela qual for, assim que terminada, quer dizer que acabou e a MISSÃO FOI CUMPRIDA.
Não vou ficar discutindo
Com quem tem mente pequena
É um dilema, não vale a pena
Sem problema
A versão dos fatos é contraditória
Histórias, apenas histórias
Influenciado pela distorção da verdade
Fugindo da realidade, vive de vaidade
Sorte poder discernir com facilidade
Em prol de um futuro, menos escuro
Sombrio talvez, antes das seis
Menos reis, mais atenção
Fugindo da contra-mão
Liberdade, Estado, Igualdade e Fraternidade, são as bases da Sociedade Politicamente falando, não há mais do que um princípio - a soberania do homem sobre si mesmo. Essa soberania de mim e sobre mim chama-se Liberdade. Onde duas ou mais destas soberanias se associam principia o Estado. Nesta associação, porém, não se dá abdicação de qualidade nenhuma. Cada soberania concede certa quantidade de si mesma para formar o direito comum, quantidade que não é maior para uns do que para os outros. Esta identidade de concessão que cada um faz a todos chama-se Igualdade. O direito comum não é mais do que a proteção de todos dividida pelo direito de cada um. Esta proteção de todos sobre cada um chama-se Fraternidade. O ponto de intersecção de todas estas soberanias que se agregam chama-se Sociedade.
Ora, sendo essa intersecção uma junção, por consequência esse ponto é um nó. Daqui vem o que nós chamamos laço social. Dizem alguns «contrato social», o que vem a ser o mesmo, visto que a palavra contrato é etimologicamente formada com a ideia de laço. Vejamos agora o que é a igualdade, pois se a liberdade é o cume, a igualdade é a base. A igualdade, cidadãos, não é o nivelamento de toda a vegetação; uma sociedade de grandes cânulas de erva e pequenos carvalhos; um tecido de invejas; é, civilmente, a admissão de todas as aptidões; politicamente, o mesmo peso para todos os votos.
Hoje me deparei com alguém no espelho. Alguém que não via há tempos. Aquela imagem me incomodou. Nada estava como antes.
Penso que o que mais me assusta é essa não percepção de que as coisas mudam. É também essa ideia de que tudo segue enquanto busco meus sonhos e de que, quanto mais me aproximo deles, mais me afasto dos que já conquistei.
Não há como levar tudo, não há espaços para todas as conquistas. Em cada expressão observada era possível encontrar uma batalha, talvez perdida, talvez vencida. Veio-me a sensação de ter vivido durante todo esse tempo dentro de um combate.
O amor
O amor não observa ou venera o passado e não julga as ações e atitudes dos amantes. Amor é sempre, em nossas mentes, tudo o que nos pressupõe a busca da felicidade e quando há erros não existe amor? Não há construções de relações sem as dúvidas, os medos, os insucessos e as indagações que nos ligam diretamente entre o passado, ignorando o presente e mirando no futuro. As experiências vividas nos tornam profissionais com o passar dos anos. Por isso simplesmente viverei.
Viverei para aproveitar o amor.
Viverei a minha vida com a diretriz de viver no amor.
Viver regrado é renunciar a paz e felicidade do outro.
Viverei a minha vida a completar a tua.
Viver e não sofrer por amor, não faz sentido.
Viver sem amor, por medo, é atrirar-se ao relento ou abismo, no escuro.
Viverei para amar tudo o que me faz bem.
Viver para amar quem me ama.
Só assim, viverei.
Tão pouco tempo passei
Ao lado de tão especial ser
O homem por quem me apaixonei
O qual não sei viver.
Teu sorriso e teu olhar
Meigo e cativante
Não canso de contemplar
Por ao menos um instante.
Meu amor por você
Nunca será medido
Bem maior que o mar
És maior que o infinito...
Obrigado por fazer parte da minha história,
Dos meus dias, das minhas horas...
Obrigado por me estender as mãos,
Me olhar nos olhos, me dar paixão.
Obrigado por aceitar como sou,
Receber minha filha cheio de amor.
Obrigado por me amar e aceitar meus defeitos.
Um obrigado infinito, nos quais não cabem no papel...
Mas obrigado mais ainda, por existir na minha vida,
E fazer dela um verdadeiro conto de fadas,
Me mostrar que existem príncipes encantados.
Desculpe por ser como eu sou, e ter feito o que fiz.
Tinha o perfeito nas mãos, e por um ato compulsivo...
Deixei escapar de minhas mãos.
Enfim... a vida segue...
Quero que receba meu presente de coração aberto...
E que quando olhar para esse tigre, lembre-se de mim...
Da nossa viagem, dos nossos momentos...
Ele tem um significado... e você irá entender...
Beijos de quem te ama muito
Sua eterna namorada...
O frio do rio Cócito não tinha deixado os ossos de Annabeth, mas agora seu rosto está pálido e queimado.
Cada respiração precisou de mais esforço, como se seu estômago tivesse sido enchido por Isopor.
É claro que se eles ficassem aqui, eles iriam morrer de qualquer jeito.
Bolhas começaram a se formar em seus braços por causa da exposição do ar do Tártaro.
A poucos passos abaixo dela, Percy grunhiu enquanto ele estendia sua mão para segurar a dela.
- Então, como é que esse rio de fogo é chamado?
- O Flegetonte. - disse ela.
- O Flegetonte? - ele deslizou ao longo da borda - Soa como uma maratona de bolas cuspidas.
- Temos que beber! - disse Annabeth
Percy oscilou seus olhos semicerrados. Ele demorou uma contagem de três para responder.
- Ah… beber fogo?
Annabeth engoliu em seco, tentando ficar consciente.
- O Flegetonte mantém os ímpios em uma única peça para que eles possam suportar os tormentos do Campo de Punição.
Percy se encolheu como cinzas pulverizadas do rio, enrolando-se em torno de seu rosto.
- Mas é fogo! Como podemos…
- Assim. - Annabeth colocou as mãos no rio.
Seus olhos derramaram lágrimas de ebulição e todos os poros de seu rosto apareceram.
Ela caiu, engasgando e vomitando, todo o seu corpo tremia violentamente.
- Annabeth!
Percy agarrou seus braços e só conseguiu impedi-la de rolar para dentro do rio.
Não me diga que ela foi embora sem olhar pra trás
Não me diga que na face dela havia felicidade
e que os pés dela caminhavam leves até meio tontos
Eu não posso acreditar, eu não quero acreditar
e toda aquela coisa de que se fosse embora sentiria vontade de voltar?
e toda aquela coisa de que iria pra sempre me amar?
ei, onde você pensa que está ?
meu coração é tolo, ele só sabe te amar...
Um dia você volta, e espero que seja pra ficar
pra nos somar.
Hoje ao te ver chegando
Não pude parar de te olhar
Talvez seja pelo teu sorriso lindo
Ou pelo teu cabelo moreno a balançar
Noite negra de céu estrelado
Ah! Que coisa linda de se olhar
Mas isso é muito pouco comparado
Com o brilho irradiante do seu olhar
Sua pele parece uma ceda
De tão macia que é
Sem falar do aroma que exala
Do corpo perfeito dessa mulher
ENVELHECER COM ELEGÂNCIA
Envelhecer não é um destino cego. Podemos escolher como envelhecemos. Nossa sociedade cultiva o mito da eterna juventude de um lado e incrementa a obsolescência programada de outro, acaba marginalizando os idosos como feios, seres improdutivos e os joga em asilos ou em fundos de quintais descartando-os como um produto perecível qualquer. Temos muito o que aprender a partir das luzes do entardecer da vida, na sabedoria que brota da experiência que entende a vida não como um problema a ser resolvido pelo computador, mas como um mistério a ser descoberto e partilhado na gratuidade do amor a cada dia! Este é o segredo do envelhecer de uma forma graciosa, elegante e digna acrescentando mais qualidade e vida aos anos.
Já fiz comigo muitas coisas erradas:
já confiei em quem não devia, me apaixonei por quem não merecia
fugi de quem me queria, dei valor a quem não tinha,
silenciei quanto devia ter falado tudo, falei quando era importante que eu ficasse calada.
Agora vou fazer a pior de todas as sacanagens com todas essas pessoas que passaram pela minha vida:
Vou ser muito feliz!
que é para doer, é para mostrar que apesar de tudo, sobrevivi,
e que agora a vida está boa demais para me preocupar
ou sofrer por quem não mereceu nem o meu sorriso...
Quando tudo estiver desabando ao seu redor, cale-se... cale-se dentro de si, não como uma fuga, mas como um encontro. Um encontro consigo mesmo, com as possíveis respostas que não consegues encontrar. Cale-se de todas as vozes conhecidas, acostumadas a te orientar por sendas tortas... vozes que moram em ti, e sufocam o que o silêncio quer te confidenciar... e ao perceber-te em ausência de ruídos torturantes, atente para um possível suave toque... porque Deus não cala, Ele te aconselha a todo instante. Mas a confusão da insensatez ao teu redor te impede de ouvir.
Calar, não é só emudecer... é, muitas vezes, também ensurdecer para o que não convém.
Do silêncio e do tato
Meus olhos olham os teus olhos
Não vejo boca, nem resto
Vejo o profundo de uma pupila acastanhada
Vejo medos e delicadeza em sofreguidão fulminante
Vejo amor.
E depois dessa visão infinita
Me perco vendo-me dentro de ti
Agora não sou eu nem tu
Somos nós que misturados refletimos a imensidão minúscula de um silencio observado.
Criança
A ti ainda não pertence a responsabilidade
Ainda não tens tanta vaidade
Segue brincando, rindo, cantando
Zombando das dificuldades da vida
Chorando, pedindo colo, dançando....
Não corra tanto, vá cedo pra cama, não faça tantas caretas
Acorda cedinho, nos enche de beijinhos.
A todos encanta, tá cedo não cansa.
Boa noite anjinho, não se sinta sozinho
Estou sempre por perto, sou seu amigo secreto
Que vela teu sono, enxuga seu pranto, te cobre com o manto que os anjos teceram pra ti...
Não sou pensador, nem poeta
não sou filósofo, nem profeta
não sou sendo, sendo o que não sou
não sou tendo observado o que sou
Não sou apóstrofo, nem tarja preta
eu sou a ferocidade de um cometa
eu sou a ociosidade de uma estrela
Eu sou o epílogo decálogo do enigma
Não quero ser, o que quero ser
sem nem saber o que realmente sou
ser morto, vivo a metamorfose
do céu sou apenas o que sobrou.
Dança
Não é o ritmo nem os passos que fazem a dança,
Mas a paixão que vai na alma de quem dança,
É num vai e vem às vezes desconexo para uns
que os corpos se confundem,
tolice, pura tolice,
eis que a magia da dança se faz presente,
para a alma os corpos já se encontraram
para quem ainda não entende, não importa,
envolve-se neste vai e vem, os olhares, o suor, o cheiro
e bem no fundo a melodia apenas dita as regras do prazer,
com as palmas das mãos pesa o aconchego e num mesmo instante,
distancia-se a cara metade somente para trazê-la de volta
apenas para mais uma troca de olhares e um sorriso verdadeiro,
e dançar novamente um outro passo,
dançar é tudo isso,
laços infinitos da confiança do ritmo, de qualquer tom, de um som,
a certeza de não estar sozinho.
o propósito da dança não é de encontrar algo,
um par, uma dama, um cavalheiro.
Mas sim, desfrutar uma paixão.
A paixão da dança.
Fmauro.
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