Textos que Falem eu Nao Vivo sem Voce

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O Corpo Que Clama, a Alma Que Escolhe

Não é qualquer toque que me desperta. Não é qualquer presença que acende o que em mim arde em silêncio. Meu desejo não é um instante, um ímpeto sem rumo. Ele é fome que só se sacia com verdade, com olhos que me enxergam além do corpo, com mãos que saibam a linguagem da entrega.

Eu não quero apenas ser desejada, quero ser sentida. Quero que meu nome seja dito com peso, que minha pele seja tocada com intenção, que meu corpo seja lido como um livro que se decifra página por página, sem pressa. Porque eu sou feita de profundidade, e quem se detém na superfície nunca me encontra de verdade.

Então, eu espero. Porque sei que quando esse toque vier, não será apenas pele contra pele. Será presença. Será chama. Será tudo.

⁠O Desejo Não Se Satisfaz em Qualquer Toque

Hoje, sinto a falta de algo que não sei explicar completamente. Um desejo que vai além do corpo, que pulsa na alma e no peito, uma vontade de ser tocada, de dividir risos sem pressa de chegar ao fim. Quero ser vista em minha totalidade, ser amada, sem que isso se perca no superficial.

Mas, ao mesmo tempo, me nego a buscar essa satisfação qualquer. Não quero apenas um toque vazio, uma troca momentânea. Eu quero mais. E, ao me negar, meu corpo sente a ausência, sofre em silêncio, como se algo estivesse faltando, como se a falta fosse mais forte que o desejo.

E é nessa contradição que me encontro. Querendo, mas sabendo que o que busco não está em qualquer lugar. Eu espero, mesmo que a espera me consuma.

Quero estar contigo na alegria,
Mas prometo não te deixar na dor.
Quero estar contigo nos dias de festa,
Mas eu juro que mesmo no escuro, nunca te deixarei só.
Quero estar contigo no amanhecer,
E mesmo em noites frias eu estarei lá a te aquecer!

Você é a minha maior obra, o meu grande engenho.
Você é a parte mais pura do meu sangue...
Você é a razão da minha existência.
Você é a minha cura !!

Meu filho, minha vida !!
Eu sabia antes de te conhecer
Que os meus sonhos me guardavam pra você
Esperando a hora de te abraçar...

Eu sempre te amei, eu te amo e sempre vou te amar...


À você que é tão pequenino, mas preenche um espaço imenso na minha vida e no meu coração,
Eu não sei mais viver sem você,

De sua mamãe,

⁠Contemplação

Não é só pele.
Não é só toque.
Não é só desejo.

É um lugar onde duas almas se permitem habitar o mesmo templo.
E o corpo… é apenas a porta.

Quando eu me entrego, não ofereço só curvas e suspiros.
Ofereço um mundo inteiro por trás dos olhos fechados.
Aceito que você me invada — não como quem invade, mas como quem é convidado a entrar.

Permitir que alguém me toque…
É como entregar uma chave e confiar que, do outro lado, não haja pressa.
Só presença.

Porque pra mim, fazer amor —
é como saborear a sobremesa favorita com os olhos fechados.
Com calma. Com vontade. Com gratidão.
Sentir o gosto até o fim, e mesmo assim desejar mais.

É contemplar cada segundo,
cada estremecer da pele,
cada silêncio entre os beijos,
cada arrepio que começa antes do toque.

É pertencer.
É permitir ser morada, enquanto também se habita.

É uma dança onde ninguém lidera,
mas ambos conduzem — com os olhos, com os gestos, com os instintos.

Eu não me entrego por carência.
Me entrego por transbordo.
Porque quero que você sinta o quanto posso ser casa,
mesmo enquanto sou puro incêndio.

Quando estás cansada e desalentada
porque não sabes o que dizer e fazer,
Deus sabe que tu tentaste, te esforçaste
para fazer o melhor possível à luz do teu entendimento.

Quando choraste por longos tempos e
com um coração de criança assustada
tentaste ser melhor e entender ,
Deus contou as tuas lágrimas,
uma por uma, nenhuma se perdeu.

Quando te sentes só,
porque não te sabes com quem identificar,
e caminhas pela vida como uma criança perdida
Deus está caminhando de mãos dadas contigo.

Quando algo te tras alegria
e sentes conforto e bondade,
Deus está a sorrir para ti.

Onde queres que estejas,
faças o que faças, erres ou acertes,
mesmo que ninguém mais saiba,
Deus está contigo,
porque sempre esteve e estará, ele nunca se ausenta de ti.

⁠Habitar

Não quero ser apenas tocada.
Quero ser habitada.
Não por mãos que me percorrem com pressa,
mas por quem se perde em mim como quem encontra morada.

Quero ser sentida com os olhos fechados.
Com o coração aberto.
Com a calma de quem entende que o prazer mora na pausa —
na respiração contida, no quase, no que se prolonga.

Quero que cada parte minha seja descoberta como um território sagrado.
Como se você estivesse lendo meu corpo em braile,
palavra por palavra, pele por pele,
até entender minha linguagem.

Que o arrepio seja tua resposta,
e o silêncio entre nós, a oração.

Que você me toque como quem desvenda.
Como quem tem sede,
mas não se apressa.
Como quem entende que habitar alguém
não é sobre entrar,
é sobre permanecer.

Não quero ser o instante.
Quero ser o eco.
O sabor que fica mesmo depois da última mordida.
O cheiro que gruda mesmo depois da despedida.
A lembrança que acende só de fechar os olhos.

Quero que me sinta mesmo quando não estou.
E que deseje voltar — não pelo corpo,
mas pela paz que encontrou ao deitar no meu.

O ciúme não é amor. Amor é saúde, ciúme é doença, uma doença oriunda do estado de vulnerabilidade e de insegurança da alma. O ciúme é um dos mais básicos condicionamentos dos casais. É uma triste herança, um aprendizado que passa de pais para filhos, de geração para geração. O ciúme é uma erva daninha cultivada – e só existe por causa disso. Como o ciúme existiria se não fosse adubado, regado?

Entenda: o ciúme é o sentimento que vem da idéia de que o possuído está prestes a fugir da gaiola do possuidor para uma outra gaiola. Ele é o efeito colateral vindo da certeza de que não se é suficiente para a pessoa amada. Se você é ciumento, ciumenta, é porque desconfia que ainda não é suficiente para a pessoa amada. Se você é ciumento, é porque vê em si um vazio, uma deficiência, uma feiúra... você vê muitas falhas e defeitos em você, o que lhe traz o medo de que ao ser comparado, comparada com outro ou com outra, você fique em desvantagem.

Enfim, se você tem ciúmes, é porque tem a mais plena certeza de que o objeto do seu amor ainda não é seu ou sua.

Quem dera não fosse um avião, e sim um pássaro gigante nos céus a voar, com humanos nas costas, levando a brisa dos ventos em seus corpos.
Quem dera não fossem bombas no Afeganistão, e sim caixas de amor, carinho, paz e compreensão entre nossos irmãos do outro lado.
Quem dera, não fossem armas automáticas matando os nossos cidadãos do mundo, e sim tiros de compaixão e amor ao próximo e até ao inimigo.
Quem dera o mundo fosse um sonho e eu fosse feito de massinha.

Ação de Paz

No teu círculo de amigos não faltam aqueles que cultivam
a violência, a arrogância, o espírito perturbador…

Bulhentos, irrequietos, gostam de promover desordens,
sempre armados contra tudo e todos.

Cuidado com eles!

Aconselham a anarquia, estimulam as arruaças, encorajam a malquerença.

Não te inspires na sua poluição mental, responsável pelo seu comportamento alienado.

Trata-os com gentileza, no entanto, poupa-te à sua convivência malfazeja.

Eles são cansativos pela instabilidade e exaurem aqueles que os cercam,
em razão da agressividade em que se debatem.


* * *


Há quem aconselhe revide a qualquer ofensa;
reproche a toda insinuação; respostas ácidas às provocações…

O fogo não se acaba, quando se lhe atira combustível.

Assim também acontece com o mal.

A única alternativa é a que decorre da ação do bem,
que apaga as labaredas da violência
e estabelece a paz na qual o progresso se firma.


* * *


És instrumento da vida, para a tua e a felicidade geral.

Esparze alegria, sem fomentar o pandemônio.

Irradia dignidade, sem carantonha ou simulação sisuda.

Favorece a paz, sem pieguismo ou receio da perturbação.

Tua realidade íntima, tua forma de vida pessoal.

Vive em paz, e apazigua todos quantos se acerquem de ti.




Psicografia de Divaldo Pereira Franco.

Em 28.12.2010.

⁠Que o Amor Me Reconheça

Há uma parte de mim que se revela apenas para quem sabe ver. Não me entrego facilmente, porque meu amor, minha entrega, é algo que se cultiva com paciência. Não sou para ser admirada à distância ou compreendida apenas pela superfície. Sou feita de camadas, de sensações, de desejos, e só aqueles que têm a coragem de mergulhar nas profundezas de quem sou, poderão encontrar o que é verdadeiramente meu.

Eu espero, sim, mas não de qualquer jeito. Não espero por qualquer um. Espero por aquele que será capaz de enxergar não só o que está à mostra, mas também o que me habita de forma silenciosa, o que guardo para o momento certo. O amor que procuro não é pressa. Ele se faz em detalhes, em toques suaves que não exigem respostas imediatas, mas que se entregam sem medo do tempo.

O que eu quero é alguém que saiba me ver além do que se mostra. Que consiga ler nas entrelinhas e me reconhecer nas minhas pausas, nas minhas hesitações. Que o amor, quando vier, me encontre por inteira — com minhas reservas, meus medos, minhas ansiedades. E que, mesmo assim, ele se faça presente de forma tão profunda que nenhuma insegurança ou distâncias possam abalar.

Eu não sou uma simples entrega. Sou uma promessa, um mistério que só se revela a quem tem a coragem de ver além do que é imediato. Que o amor me reconheça não como um reflexo rápido, mas como algo que vale a pena ser descoberto lentamente, com cada toque, com cada palavra. Eu sou esperada. E, quando ele me encontrar, será como se o tempo finalmente tivesse valido a pena.

Não pare

Continue a nadar, continue a nadar...

Se as lágrimas insistirem, deixe que corram, mas não deixe que te paralisem. O tempo não espera, e a vida tem pressa em acontecer. Cada passo, mesmo trêmulo, ainda é avanço. Cada respiro, mesmo ofegante, ainda é fôlego.

Não precisa ser rápido, não precisa ser perfeito. Só precisa ser. Porque o mundo não pausa, e a sua história também não deveria.

O Desejo Como Fome que Não se Mata com Qualquer Alimento

Há uma fome em mim, mas não é qualquer coisa que me sacia. Não é um encontro rápido, um toque sem alma, um beijo sem história. Meu desejo precisa de algo mais. De um cheiro que fique na pele, de um olhar que me atravessa, de uma presença que se faça necessária. Não como um capricho, mas como quem encontra exatamente o que precisa.

Meu corpo chama, mas não para qualquer resposta. Não é urgência vazia, não é sede que se engana com qualquer gole. É fome de verdade, daquelas que só um banquete de alma e pele pode acalmar. Por isso, eu espero. Mesmo que doa, mesmo que arda. Porque quando vier, será entrega, será plenitude, será tudo.

⁠O Corpo Como um Livro que Nem Todos Sabem Ler

Meu corpo não é um livro de páginas fáceis. Ele não se abre para qualquer olhar, não se entrega a mãos que não sabem segurar sua história. O desejo existe, pulsa, grita em silêncio. Mas não pode ser saciado por qualquer toque sem alma, sem intenção. Eu espero por quem leia cada linha com paciência, que entenda a profundidade antes de querer folhear apressado. Porque para mim, desejo não é pressa. É construção.

Não espere até que as luzes de atar cintos estejam apagadas. Não existe nenhum sinal. É a gente que tem que decidir a hora de levantar e deixar a cadeira vazia. Liberar o coração do outro para as próximas viagens. Deixar-se ir. Preservar o respeito que resta para que ambos consigam sair de pé. Para que não sejam só dois sobreviventes de um amor que não deu certo, para que não se tornem menos humanos depois de tolerar por tanto tempo o racionamento de esperança. Para que não saiam amargos por implorar por paciência como quem mendiga um amendoim.
Não é preciso chegar a tanto. Aperta o coração levantar, mas as vezes eu acho que devemos partir assim mesmo. Com o coração apertado, pesado, moído, mas com a perspectiva de um futuro mais leve. Sinto que o medo de fazer uma má-escolha nos mantém atados. Como se a calmaria do pé no chão de todos os anos sozinha se tornasse insuportável. Como se qualquer coisa fosse melhor do que encontrar o portão fechado, como tantas vezes aconteceu. A porta está sempre aberta, mas ficamos presos à ideia de céu azul do primeiro encontro está logo ali na frente.
É como se a certeza da turbulência fosse melhor do que a dúvida. Do que simplesmente não saber. A gente embarcou por amor, mas permanece por apego, por carinho, pela necessidade de dar as respostas certas a perguntas que, muitas vezes, sequer foram feitas. Toda vez que o amor balança, escuto um sinal de alerta dentro da minha cabeça. Ignoro por costume, mas não é que silencie. Não sei se é uma nuvem escura ou a entrada da tempestade.
Devia existir um limite mais claro para quando as bagagens dessa história se tornam pesadas demais. Algum critério mais preciso para quem alterna entre o "eu amo" e o “isso não é pra mim” em questão de segundos. Um comentário infeliz e o dia desanda irreversivelmente. A gente pergunta para os amigos, compara histórias, repensa o passado, mas não encontra, nem vai encontrar, nada definitivo. Restam poucas ilusões e a única certeza que se tem é que a rotina da guerra cansa. Deveríamos estar flutuando. Mas, quando a gente para para ver, estamos tensos, com as mãos suadas, morrendo de medo.

Não compare o que Deus está fazendo com o que Ele fez. Deus não se manifesta em um ambiente para ser comparado, mas para ser contemplado.
O mar vermelho se abrindo parece muito mais legal que o rio Jordão se abrindo; mas foi atravessando o rio que o povo ficou mais perto da promessa!
Eu não quero manifestações apenas; eu quero aquilo que me leva para mais perto da promessa. E qual é a promessa?

EU QUERO SER IGUAL A CRISTO!

Quem não aprende pela prática do amor, aprende pela humilhação:
Um dia em Curitiba-PR, um mendigo me pediu uma "ajuda", e eu já com a resposta pronta disse que não tinha, pois era missionário. Ele não se contentou e prontamente respondeu em alta voz: "VOCÊ TEM SIM, VOCÊ É QUE NÃO SABE, VOCÊ TEM DEUS!!!"

Ainda Não é o Fim

Escondo o medo e avanço. Devagar.
Ainda não é o fim. É bom andar,
mesmo de pernas bambas. Entre os álamos,
no vento anoitecido, ouço de novo
(com os mesmos ouvidos que escutaram
“Mata aqui mesmo?”) um riso de menina.
Estou quase canção, não vou morrer
agora, de mim mesmo, mal livrado
de recente e total morte de fogo.
A vida me reclama: a moça nua
me chama da janela, e nunca mais
e lembrarei sequer dos olhos dela.
Posso seguir andando como um homem
entre rosas e pombos e cabelos
que em prazo certo me devolverão
ao sonho que me queima o coração.
Muito perdi, mas amo o que sobrou.
Alguma dor, pungindo cristalina,
alguma estrela, um rosto de campina.
Com o que sobrou, avanço, devagar.
Se avançar é saber, lâmina ardendo
na flor do cerebelo, porque foi
que a alegria, a alegria começando
a se abrir, de repente teve fim.
Mas que avançar no chão ferido seja
também saber o que fazer de mim.

Uma resposta a Augusto Cury:
"O ser humano não morre quando seu coração deixa de pulsar, mas quando de alguma forma deixa de se sentir importante"

(Augusto Cury)

Segundo a ciência, a vida começa no momento da concepção e se encerra quando não há mais batimentos cardíacos, porém para a alma, para o espírito, não é assim.
Quando estamos no útero materno todos os cuidados são voltados para nós. Nascemos e somos donos dos olhares em todo lugar. Conforme crescemos e nos desenvolvemos recebemos diferentes tipos de atenção a quase todo momento.
Os anos passam e é nossa vez de desenvolver o papel de dar atenção, seja ela aos filhos, aos familiares, aos amigos ou trabalho, e mesmo dando atenção, continuamos a ser importantes, pois estamos fornecendo-a e ajudando de algum modo alguém. Mas como acontece com nossos pais e pessoas ao redor, acontece conosco também.
Temos família, carreira, amigos e estamos sempre ativos, até que chega um momento em que os filhos se tornam independentes, não somos mais tão ágeis no que fazíamos ou temos que nos aposentar, e os amigos ficam para trás, cada um segue sua vida. É desse momento em diante que começamos a pensar em porque existimos.
O coração está batendo, a saúde está boa, já fizemos tudo o que tínhamos que fazer, mas ninguém vive só pra si e por si, durante uma vida toda fomos importantes pra alguém, seja dando ou recebendo, e agora parece que não participamos mais desse ciclo.
Começamos a procurar formas de voltar a como era antes, tentamos e quase nunca conseguimos. Procuramos ajuda médica, mas ainda não inventaram remédio para a alma. É a partir desse ponto que morremos. Não a morte científica, mas a espiritual.
O ser humano precisa de razões e incentivos para querer levantar da cama todo dia e seguir determinada rotina, uma pessoa sem razão para fazer aquilo que faz, não vive bem. E pra isso inventaram um remédio impossível de comprar: o sonho.
Ter metas, por mais fúteis que sejam, ter objetivos a cumprir, é isso que nos mantêm espiritualmente vivos. Perceba que toda atenção e importância que um ser humano tem ou dá para alguém, gira em torno de seus sonhos.
Nossos pais tiveram um sonho quando nos conceberam, traçaram objetivos e metas para nós, crescemos para alcançar esse objetivo, e conforme crescemos, traçamos novos sonhos e metas para alcançarmos, para sermos tipos de reflexo do que foram nossos pais, criamos um ciclo onde o principal para estar nele é sonhar.
Um ser humano que se sente sem razão para levantar é porque não tem uma meta para alcançar, porque falta esse principal incentivo. Nossas almas são feitas de sonhos, necessitamos deles para sobreviver, para nos sentirmos importantes, fomos incentivados assim desde sempre. A importância de uma pessoa pode ser medida pelo tamanho de seus sonhos. São eles o essencial para estarmos vivos não só de corpo, mas de alma.

Egocentrismo - Lucky
Hoje pensei na minha vida, e descobri tantas coisas que não gostei, coisas que me machucam e não sei porque não consigo me livrar delas, pessoas que me fazem mal, e eu as mantenho perto, gente que so da valor a si mesmo, e me chamam de egocêntrico, não sei se sou, posso ter varias atitudes assim, que me definiriam, mas quem não as tem?

Pra quem não sabe, egocêntrico, é quem acha que o mundo gira em torno de si, quem acredita que vem na frente em tudo, que os outros existem em favor dele, que a opinião dele vale mais, que ele é melhor.

Egoistas, todos somos, todos pensamos em nos primeiro, depois nos outros, alguns nem nos outros, sempre quando vamos comprar algo pra gente usar, comer, vestir, sempre vem o nosso bem estar antes, ou não?

Quantas vezes saímos pra jantar, convidamos outras pessoas, mas vamos pra um lugar ou um tipo de comida que a gente gosta? E briga com quem quer algo que você não ta afim de comer, ate gosta, mas não quer ir... isso é ser egocêntrico?

Quantas vezes compramos roupas pra usar, só porque a pessoa que a gente ama disse que ficou vulgar, ou aparece demais (tudo que a gente queria) e compramos só pra dizer, viu, fiz igual, isso é ser egocêntrico?

Quando escolhemos lugares para sair com os amigos, quantas vezes brigamos pra ir onde a gente quer? Onde a gente vai se sentir bem, e não liga a mínima se a outra pessoa vai se sentir assim? isso é ser egocêntrico?

Mas o pior egocentrismo que existe, é quando resolvemos AMAR alguém, sem realmente amar, fingir, fazer aquela pessoa acreditar que esta sendo amada, pra depois dizer que não, e pedir que ela nem fale mais com você, nada é pior que pensar em si nesse sentindo, fazer florecer um amor em alguém que você não pretende amar, iludir é pior que qualquer outra coisa, pra que mentir.

Eu pergunto, será que sou egocêntrico? Ou será que todos que estão lendo esse texto hoje já fizeram algum dos exemplos que eu dei? De certeza já fizeram, já mentiram, já iludiram, já foram pra um lugar pensando somente em vcs, já fizeram alguém sofrer sem motivo, todos, já fomos egoístas...

⁠O Olhar que Toca a Alma

Não é apenas sobre ver, é sobre sentir. Sobre enxergar além do óbvio, dar voz ao que se esconde nos detalhes, iluminar aqueles que passam despercebidos. Minha arte não é só um registro, é um grito silencioso, um chamado à percepção, um convite à sensibilidade.

Minha paixão sempre foi essa: capturar o que os olhos distraídos deixam escapar. A força de um pescador ao lançar a rede, a marisqueira que madruga para sustentar sua casa, as crianças correndo entre ruas e histórias que ninguém escreve. Meu olhar se volta para eles, para os que fazem o dia acontecer, para os que moldam a identidade do meu povo com mãos firmes e corações cheios de esperança.

Agora, mais do que nunca, minha busca se intensifica. Meu compromisso é trazer à luz o que parece invisível, tornar grandioso o que muitos ignoram. Porque Indiaroba pulsa, vive, respira cultura, memória e luta. Cada imagem que faço, cada palavra que escrevo, é uma forma de eternizar sua essência, de revelar a alma que habita nesse chão.

Sigo nessa jornada, com a câmera na mão e o coração aberto, pronta para dar voz ao que precisa ser dito, para que nenhum olhar se perca e nenhuma história seja esquecida.
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