Textos para Recomeçar

E você se acha esperta, você se acha atenta, você acha realmente que já aprendeu tudo, sobre a arte dá conquista, a arte de se relacionar.
Mas, aí vem a vida e te diz, acorda....
Você só passou para segunda fase do jogo...
Qual jogo? aquele...
Se correr o bicho pega... se ficar o bicho come...

Se cair, levante. Sacuda a poeira.
Deixe o tempo levar.
Devagar descobrimos as regras dessa brincadeira de viver.
Descobrimos ter perdido lágrimas por besteira.
Assim vamos criando defesas.
Assim vamos fortalecendo fraquezas.
Encontrando verdades, aprendemos a aceitar.
Não que seja ruim, faz parte.
Crescer é mesmo assim.

Tudo é e sempre será para o melhor, independente do que for.
Por mais difícil que pareça qualquer situação, todas sempre são e serão benéficas.
É como aquela história dos limões e a limonada.
Tudo que a vida nos dá são chances de crescer, evoluir e seguir adiante.
O problema é que às vezes achamos que já nos desenvolvemos o suficiente, e esquecemos que enquanto estivermos vivos nossa evolução será continua.
Por isso em nossa vida, nunca nada será perfeitamente perfeito, por que são os desafios (ou problemas) que nos levam a diante, nos ensinam.
E aprender não dói, mas se não houver disposição ai sim cada lição ao invés de ser ensinamento e experiência, se tornará uma fonte de desgosto e insatisfação que permanecerá conosco até que decidamos olha-la de frente e descobrir o que precisamos aprender com ela.

E aí você cresce, e aí você se torna jovem em seguida adulto, consequentemente "responsável".
Tudo passa muito rápido, e nessas transições de idade, vamos nos "adaptando", vamos aos poucos mudando, e muitas vezes deixando por esse caminho muito de nossa essência.
Pois mesmo tentando evitar vamos nos tornando parte do sistema "sociedade" gostando, concordando com ele ou não.
Não que seja ruim, mas algumas regras vão sendo absorvidas por nós como obrigações, cursar faculdade, ter um bom emprego, constituir família, sair da casa dos pais, ter um carro, viajar e por aí vai...
Mas o que te faz feliz, o que a sua verdadeira essência pede?
Será que cumprir essas regras é suficiente?
Por que as vezes mesmo cumprindo todas, o que fica ainda é um grande vazio.
Vazio esse que só nossa verdadeira essência sabe como completar. Pois as regras podem ser úteis para todos se desenvolverem.
Mas felicidade é individual, é sonho de cada um, é vontade de cada ser, e isso sistema ou sociedade nenhuma pode determinar ou garantir.

Tem coisas que queríamos muito poder esquecer.
Passar uma borracha ou voltar a um dia antes e evitar que acontecessem..
Coisas que rezamos para deixarem de fazer parte de nós.
E nem adianta tentar jogar todas lembranças pela janela, por que as verdadeiras estão dentro de nós.
Elas voltam quando querem, quando menos esperamos, e quando nos damos conta elas já nos tiraram da realidade e estão no controle.

Uma decepção parece ser o fim.
O coração fica em tantos pedaços, que parece não ter conserto.
E uma hora você se pega ouvindo aquela música.
Aquela música que foi do auge da felicidade, para o auge da fossa da lembrança.
E se surpreende, percebe que não dói mais ouvi-la não dói mais lembrar.
Você não esquece, mas percebe que a vida seguiu.
Você percebe que no seu hoje não cabe mais seu ontem.

Engaçado, as pessoas dizem tanto: Se arrependa daquilo que você fez! E não do que deixou de fazer, qualquer coisa é melhor que viver assombrado pelo "E, se...".
A cada dia que passa eu penso em como gostaria de poder voltar no tempo e deixar de fazer um milhão de burradas desnecessárias e poder ficar com esse tal "E se"...

Tem dias que a realidade é tão dura.
O dia passa, a noite chega, mas não adianta. Nada muda, nada muda por que chegamos a verdade.
E depois dela, nada mais pode ser mudado, moldado, todo o irreal é devastado.
Ai poder encontrar nossa cama, abraçar nosso travesseiro é o único balsamo que desejamos para nosso coração.
Rezamos para que o amanhã seja diferente, ou que pelo menos tenhamos uma longa noite.
Longa o suficiente para nos refazer e nos dar coragem para enfrentar novamente a dor das feridas abertas.

E a vida é assim cheia de recomeços.
As vezes a gente se engana e cai aquele tombo.
As vezes esse tombo só rala o joelho, as vezes o coração, as vezes o bolso, as vezes tudo ao mesmo tempo!
Mas, a gente não morre não! Levanta põe curativo no joelho e no coração e no bolso colocamos mais trabalho e responsabilidade.
Paramos olhamos em volta e vemos com clareza quantos amigos temos de sangue ou não e que todos na verdade são Anjos!
E aí a gente percebe que está tudo bem, que é só colocar um sorriso no rosto e seguir.
Seguindo pela estrada de tijolinhos amarelos ou não, mas seguindo em frente.

A gente nunca vai saber do amanhã.
Desde se de chuva ou sol.
Até se estaremos vivos ou não.
Nada é muito confiável.
A única certeza é que tudo pode mudar.
Tudo é surpresa.
Talvez quando acordarmos nada mais seja tão importante.
Talvez nos olhos se abram e vejam um novo lugar.
Se será o desejado ou não? Descobriremos.

Sabe a melhor parte do fim de um relacionamento?
Sim ela existe e você irá descobri-la também!
Quando descobrimos que ficamos com a melhor parte dele!
Nós mesmos!
Sim por que a melhor parte sempre fui eu! Sempre foi você mesmo!
Afinal se a outra valesse a pena não nos teria deixado escapar! Rs..

É para ser simples, mas é complicado.
O dia passa, o tempo passa, vidas passam.
E mesmo sabendo que tudo pode mudar no próximo minuto, somos apressados em deixar passar o agora.
Queremos tudo pra ontem, dormir e acordar magros, formados, quem sabe ricos, ah, a pressa.
De que, para que, se ainda fosse pra ser mais feliz...
Mas a pressa, a ansiedade, o estresse, é na maioria das vezes apenas para manter o ritmo frenético dessa "caminhada" em círculos que nos obrigamos a manter.

Parece balela, mas é mesmo assim.
Dificilmente damos valor a algo antes de o perdermos.
As vezes temos uma mão ao nosso lado o tempo todo.
As vezes essa mão nos levanta, as vezes só caminha ao nosso lado ou apenas aperta nossa mão com força quando estamos em perigo.
Essa mão pode parecer nos limitar. Mas, como ela sempre está ali, achamos que sempre estará.
Só não percebemos que não é só a mão, é um ser inteiro se doando.
E mesmo as mais nobre das criaturas quando se cede, espera algum carinho ou respeito correspondido.
Portanto se você tem uma mão "anjo" por perto, perceba logo que ela também espera o mesmo de você.

Sabe quando você caminha sem que seus pés toquem o chão.
Eu já senti isso, eu já me senti amada a cada vez que fui beijada.
Já me senti a mulher perfeita a cada vez que senti seus olhos.
Eu vivi a paixão, o sorriso bobo que não se contém.
Vivi o amor, aquele que faz você se sentir o tempo todo abraçado, protegido, abençoado.
Por tudo isso eu conheci a alegria, eu conheci a felicidade, por que fui tão completa que não desejei mais nada da vida além de poder agradecer.
Quis a vida, que tudo mudasse, que todos esses sentimentos se tornassem opostos e por ter chegado tão alto, fosse preciso descer muito baixo, me despedindo de cada um.
Então eu só desejei pedir, pedir que o tempo voltasse, que a vida novamente mudasse, e uma nova chance existisse.
Nada nunca mudou.
Eu nunca mais fui tão feliz, mas também nunca mais fui tão infeliz.
Talvez eu tenha aprendido a fracionar aquela alegria, talvez eu tenha aprendido a reviver a felicidade com o que ela havia me ensinado.

Nada, nenhuma das emoções chega perto da paixão.
Uma paixão nos faz renascer, nos faz ver outro mundo, nos faz sorrir só de fechar os olhos.
Paixões movem o mundo.
O problema é que elas machucam, a decepção que causam é como a queda livre em um precipício.
Nada se compara a estar apaixonado, mas nada se compara a dor da paixão não correspondida.
E ainda assim eu rezo todos os dias para nunca deixar de me apaixonar.

Eu sempre tive essa consciência, de que nada era para sempre, talvez até demais. Então já via todas as felicidades como efêmeras, com prazo e data de validade.
Meus amores nunca deram certo, nunca acreditei em nenhum deles. Se estava feliz achava que não os merecia, se não eram plenamente perfeitos achava que não mereciam uma chance.
É difícil perceber e admitir que se jogou sempre tudo fora por medo, medo do que iria acontecer e que se fazia isso acreditando agir por sensatez, coragem e inteligência.

Se a gente soubesse...
Ah... Se a gente soubesse, se tivéssemos tido um sinal, um aviso, poderíamos ter nos salvado.
Mas a ânsia de ser feliz nos faz mergulhar, nos faz acreditar...
E depois que a verdade se mostra, tudo que temos é a horrível sensação que mais uma vez usamos um nariz de palhaço, sem perceber.

Já ouviu aquele ditado?
Por mais fina que seja a fatia do bolo ela sempre tem dois lados.
Eleger culpados ou inocentes está além da habilidade humana.
Por que a vida tem a poderosa habilidade de nos colocar a cada momento de um lado.
E por mais duvidoso que possa parecer, o culpado hoje pode ser o mocinho de amanhã.

Sempre acreditei que o melhor indicador se estamos levando a vida como deveríamos, é a nossa alegria e a nossa vontade de viver.
Se nossos dias estão pesados, se as lembranças ruins são muito mais presentes que as boas, se as perdas são constantes, ou pior se já nos acostumamos a viver assim, com o coração fechado, com certeza algo está errado.
As vezes a vida está gritando com a gente, tentando nos mostrar um outro caminho.
Então mudamos a cor de roupa do réveillon, pulamos as sete ondinhas, e não nos damos conta, de que é hora de mudar de comportamento.
Se não formos felizes, não poderemos oferecer isso a ninguém.

Então é Natal!!!
Ok... Tudo fica enfeitado, tudo fica lindo, as lojas fervem, mas e os corações?
Os presentes dados por etiqueta, as presenças por obrigação, uma nuvem de açúcar para amenizar tanta hipocrisia.
Seria maravilhoso que as pessoas praticassem o perdão, a gratidão, mas sinceramente, isso acontece?
Então tirando todo o lado religioso da história, você ainda acredita em natal?