Textos para os meus Amigos Loucos
Esta noite, assim como todas as outras.. não sei o que sobrará de mim me afogando nesses meus pensamentos inoportunos e claramente desesperados, buscando uma solução para problemas que eu mesmo criei.
Envolvidos em culpa de karmas de outrora vividas, me assombrando a cada nascer da Lua e a cada pôr do Sol.
As ilusões e mentiras que já acreditei me destruíram, e fui obrigado a me reconstruir fragmento por fragmento sem a ajuda do inexistente manual de instruções do qual nos foi negado ao nascermos. O manual da vida.
Foi então que nasceu alguém que nunca quis que existisse.
Um ser amargo,
Com medo - nunca tive medo -,
Pensamentos mórbidos e negativos - sempre esperei o melhor -,
Insegurança a rasgar o peito de tanto incômodo,
Incapaz de confiar nas oportunidades belas que a vida tem me proporcionado.
Sem coragem se colocar a cara pra fora dessa escuridão sem controle.
Só quero por um instante voltar a ser quem eu era.
Sorrindo a cada tapa na cara da vida.
Pois achei que tinha a certeza de que no final tudo ficaria bem..
Foi então que me dei conta de que no final só existe a morte!
Tudo se foi.
E passei a maior parte do tempo andando em círculos, lutando contra o que poderia acontecer, por medo e desconfiança, me martirizando por não depender somente de mim, mas sempre ter a necessidade de me sentir amado e seguro.
E me surpreendo, pois sinto que nunca irá ocorrer, pois me foi arrancada a força minha capacidade de acreditar e confiar nos constantes acasos da vida.
Acreditei tanto, sonhei tanto e confiei que tudo seria diferente.
Só não acreditei em mim, e na voz da minha intuição, sussurrando todas as noites e não me deixando esquecer que a minha felicidade sempre dependerá de atitudes alheias.
E como viver assim?
O sentimento de abandono.
A constante espera do momento de ser deixado para trás.
Não depender apenas dos meus atos para tudo dar certo.
Aceitar que é assim.
Por que tão difícil?
Quero olhar pra frente e ter a certeza do caminho.
Quero me sentir guardado da dor da decepção.
Quero ser feliz e não me preocupar com minimalismos.
Quero me sentir seguro.
Quero apenas isso.
Antes do fim.
Hora
Agora
Vou falar
De mim
Olhe nos meus olhos
Sou transparente
Dramática
Observe meu corpo
Tem cicatrizes
Não sou pragmática
Tenho alma
Não acalma
Vive dúvidas
Não vire o rosto
Olhe em mim
Tenho matemática
De consciente inexato
Não me conhece
Sou elegante
Por favor
Desça
Dos meus pensamentos
Para que nada
Aconteça
Com sua presença
Desça
Também
Do meu corpo
Você não existiu
Movimenta palavras
Para cobrir
Sua falsa coragem
Para descobrir
Quem sou.
Livro: Não Cortem Meus Cabelos
Autora: Rosana Fleury
Despedida de um amor
O despertar de um sonho impossível, os meus olhos se abriram quando vi a verdade que eu mesma escondia de mim.
Em um vídeo esmagador lá estava toda a verdade de um sonho surreal
Inexistente de final feliz..
Acabou despedaçou o restante e o que sobrou de nós.
Se á verdade liberta não sei. Mas mata mais que veneno de rato.
Rápido e sem sombra de dúvidas eliminou cada vestígio de sobras de um amor.
" Adeus " esse é o nosso feliz pra Sempre e o único existente para nós. " Adeus " Paulo.
A imaginação...
Tu que compões meus silêncios
Na bruma e na melancolia
Quando me sinto sozinha
Tenho-te por minha companhia
Imagino o meu amanhecer
Em lençóis tecidos de cetim
Na alvorada daquele beijo
Que sinto renascer em mim
Neste singelo devaneio
Alvejo um sonho guardado
Imagino aquela ternura
De ter alguém a meu lado..
Procuro um meio-termo
Nos meus extremos.
De um lado o coração e
Do outro a razão
Um diz para permanecer
É mais facil até de esquecer
Outro diz para seguir
É mais dificil, mas preciso ir.
Procuro um meio-termo
Nos meus extremos.
Sou intensa
Na dor e no amor.
Sou livre nos pensamentos
Mas vivo dentro de uma prisão
Tudo deve ter consentimento
Da minha dura razão.
Procuro um meio-termo
Nos meus extremos.
De um lado a mais pura essência
Do outro a mais densa escuridão .
Vagando em dois mundos
Completamente diferentes.
Em ambos sou profundo
E nem um pouco indiferente.
Procuro um meio-termo
Nos meus extremos.
Apenas uma atitude moderada
Que possa ser considerada.
Algo que eu possa fazer
E não me arrepender.
Algo que eu possa sentir
E meu coração consentir.
Vivo no meio-termo.
Quando você me olha, lá no fundo dos meus olhos, durante aqueles 5 segundos, que parecem mais com uma eternidade, é uma coisa muito anormal de sentir, é bom, é maravilhoso, mas logo depois lembro de que você não é mais meu, mas tenho a certeza de que você ainda quer ser.
Durante aquela troca de olhares, me senti amada e vista pela sua alma.
Você já me disse que não me olha por fora, mas por dentro, quem eu realmente sou, e acho que é verdade, você consegue desvendar meus mistérios através do meu olhar, nem minha própria mãe já conseguiu fazer tal coisa.
QUANDO EU ME PERDI?
Eu me perdi quando te encontrei, quando meus olhos enxergaram os teus, quando os meus dedos tocaram seu corpo, quando meu coração conectado com o seu batia tão forte feito uma bala atravessando nossas cabeças.
Eu me perdi quando inocente me entreguei para você, quando mesmo depois de ter me machucado eu me permiti te amar, quando mesmo sabendo que o nós não seria pra sempre, me deitei em teus ombros e falei de amor contigo mesmo sabendo que essa palavra você desconhece.
Quando eu me perdi? Acho que foi quando te dediquei aquela música, ou quando todos os meus poemas eram sobre você, acho que foi aí que eu me perdi. Uma pena mesmo foi eu só ter percebido que havia me perdido quando já não tinha mais tempo de me encontrar.
A POESIA
Acaricia meu sono
Invade meus pensamentos
Companheira constante
Entende meus sentimentos
Ela está presa em mim
Em todos os momentos.
Perdemos as rimas
Rabiscando em papel
A beleza da poesia
É como pote de mel
Adoçando minha vida.
Aqui não paga aluguel.
Meu coração é seu ninho
Companheira do meu dia
Travesseiro do meu sono
Deseje que acaricia
Essência que perfuma
Versos da minha poesia.
Autoria Irá Rodrigues.
Sinto como esses dias fossem os meus últimos
Meus ouvidos sempre a escutar o som da ventania lá fora
Mal sabem meus sentimentos que Jajá tudo isso encontrará um fim
Essa angústia constante que percorre meu ser
Está a um fio para acabar
Espero que essa sensação seja a última coisa que sinto nessa vida
Pois a cada segundo dela, me sinto perdida aos poucos
Meus olhos já sem vida, olham os movimentos de cada um nessa vida
Vida essa que nem um dia eu sonhei em estar...
Espero que este seja realmente os meus últimos dias de vida
23:23
Às vezes nem eu mesma entendo meus próprios poemas e todos aqueles dilemas. Talvez seja porque são palavras que voam, leves como uma pena. Mas que são certeiras e dolorosas como flechas, meus poemas são sentimentos reprimidos, e oprimidos bem lá no fundo... em um lugar onde ninguém pode ver.
Poucos sabem que por trás daquele sorriso e daquelas diversas risadas tem um gigantesco buraco negro que me arrasta para meus próprios pesadelos... mas voltando para meus poemas que não são apenas dilemas mais formas de me identificar, com eles entendo um pouco mais sobre tudo a minha volta, talvez até um pouco mais sobre mim que sempre confusa está, é sobre essa pessoa que dentro de mim que algum dia se libertará…
O teu envolvimento com meus pensamentos é tão grande, que permite comparar-te a uma linda sereia, tendo em vista que poderoso é o teu encanto e o teu oceano é o teu coração intenso, sinto que estou mergulhando cada vez mais fundo através de ardentes sentimentos, atraído para o teu mundo como se o tempo tivesse estagnado e eu estivesse encantado por um lindo canto de forte impacto.
À medida que toco as tuas águas, ondas e curvas, fico mais embevecido na vontade intensa de também tocar a tua alma, pois quero alcançar tanto a tua superfície quanto a tua profundidade, considerando que apenas um alcance físico seria inadequado diante da tua grandiosidade de belos atrativos, cheios de amor e vividade, um somatório rico de uma atraente e aprazível naturalidade.
Talvez, eu esteja correndo algum risco, entretanto, isso só aumenta o meu desejo, a tua sedução é inevitável, um convite para um paraíso que transmite uma sensação de avivamento, um sabor de regozijo, daqueles que marcam momentos com detalhes vívidos em um incessante deslumbramento, certamente, é uma benesse estar contigo, instigado por sentimentos impetuosos amparados por um genuíno entrosamento.
Encontrei na solitude o que precisava, eu mesma.
Em meus momentos só, percebi que a minha companhia bastava, refleti em relação aos meus tropeços e acertos.
Descobri meus valores, mas principalmente o que é importante e faz bem ao meu desenvolvimento como pessoa.
Hoje agrego o que tem importância, me aproximo daqueles que me fazem bem.
Faço uma troca de amor ❤️ , pois o recebo diariamente.
A família é minha base, meus poucos amigos são importantes, a minha fé meu alicerce constante.
Não sou a perfeição, mas me sinto perfeita 😍 sou realmente apaixonada por mim , imagina só o quanto de amor tenho para você.
Algo que aprendi em minha solitude, só podemos dar ao outro o que temos sobrando.
Mensagem de IsleneSouza
SONETO: CORTINAS DA ALMA
Quando eu Olho para o triste passado,
Mesmo Com os meus olhos fechados ,
Eu me atrevi, abri uma pequena brecha,
e vi minh'alma a caminhar com pressa.
Ela quer sorrir, e que nada lhe impeça,
apresentar no teatro da vida; tal peça,
Ainda ouço seu descontentamento,
Triste a chorar, instantes em silêncio.
Mesmo com os meu olhos fechados,
Ou que estejam eles semi abertos,
Escuto o ruído da alegria a rondar por perto !
Com amor em demasiada calma,
Sem saber para onde ir,
Abro as cortinas da alma só pra vê-la sorrir !
"Estava aqui pensando com os meus botões... Para ser mais exato, estava refletindo como expressaria sobre o que aconteceu comigo
no coliseu da vida... Sob o efeito colateral do
espaço-tempo, que
subjetivamente, finalizou ao nocautear-me com um choque paralelo de realidade, ao êxtase da minha imaginação."
Olhe nos meus olhos
Talvez nunca mais possa vê-los
Estou partindo amor
Pra um lugar onde
Não poderá me alcançar
Em meio ao breu irei desaparecer
Aos poucos
Até esquecer completamente meu rosto
Foi melhor assim
Talvez sinta falta de mim
Guarde todos nossos momentos
No mais profundo subconsciente
Partirei sem nunca saber o que sente
Infelizmente somente mentiras
Contou na minha frente
Repetimos o mesmo processo
Por quantas vezes?
Infelizmente essa é uma luta que não
Posso mais ganhar
Talvez nunca tenha
Valido a pena lutar
Ainda te vejo naquele mesmo lugar
Mesmo que me veja não poderá voltar
No tempo dos segredos...
Todas as coisas eram possíveis...
Era no tempo em que os meus olhos...
Não tinham visto tantas coisas frias...
Antes das palavras gastas...
Antes de não termos já nada para dar...
O que chega, não fica...
Nem mesmo abre em nosso peito feridas...
Já não se passa absolutamente nada...
A rosa se descobriu a perder a cor...
Fechou os olhos e adormeceu...
E quando amanheceu veio o vento e a arrancou...
Ocultam-se as paixões...
Sob os véus da ilusão...
Tudo acaba como começa...
Sem guardar a lembrança de um amor...
Pobre e frio coração...
Ninguém te abriu...
Ninguém verteu lágrimas de puro afeto...
Ninguém lhe sorriu...
Refém das mágoas que a si mesmo causou...
As histórias são recontadas de tantas formas...
Tudo indefinido...
Destino...
Acaso...
Desejos...
Escolhas...
Talvez...
É bom às vezes sentir medo...
Raro ser compreendido...
À frente o desconhecido...
De tudo que se acreditou...
Onde o silêncio esconde pensamentos...
De tudo que já sonhou...
Sandro Paschoal Nogueira
Sou agraciado ao desfrutar de uma viagem extasiante, quando meus olhos percorrem a tua natureza graciosa, que está envolta por uma temperatura quente com o calor incessante do teu ardente coração, que aquece toda a maciez da tua pele, que provoca uma exultação calorosa e um desejo tão impetuoso, que a sua força não se mede.
Extasiado, sigo com o meu olhar atento passeando pelas curvas da tua boca e as do teu corpo, adentrando um trajeto sem volta, no qual fico imaginando o fervor dos teus beijos e a tua desenvoltura acalorada, despertando gradativamente os meus sentimentos intensos, uma emoção demasiada com um sabor de avivamento.
Óbvio falar que é apenas um vislumbre do prazer que seria estar pessoalmente contigo, desde que juntos em um nexo de reciprocidade, resultante do entrosamento das nossas emoções e das nossas veementes vontades, então, teríamos um encontro singula inesquecível, és a mulher incrível que faz eu viajar através de pensamentos vivos.
Eu tenho muitos pais e tenho muitas mães
E eu tenho muitas irmãs e tenho muitos irmãos
Meus irmãos são negros e minhas mães são amarelas
E meus pais são vermelhos e minhas irmãs são brancas.
E eu tenho mais de cinquenta mil anos
E meu nome é humano
E eu vivo pela luz e vivo pelo amor
E eu vivo do ar e vivo do pão
E eu sei que algum dia iremos viver juntos
E seremos amados
E o planeta Terra
Ele pertencerá a todos nós, a todos os nossos irmãos, animais, plantas e lagos, rios e montanhas.
E todos terão o que precisam.
É Outono!!!
Mal dei-me conta que o tempo está passando mais rápido que meus pensamentos. Sinto os ares da estação, nem calor de sois exaustos nem frio de pedra silente, adormecida. É a minha estação, o outono, que me foi dada a vida e, agora, no meu outono, escrevo, escrevo para mim mesma.
Assim como as folhas não caem porque querem, caem porque chegou a hora, hora de renovação, mas não de deixar a memória esquecida num canto qualquer qual folha amassada como papel velho. Por isso escrevo, escrevo para guardar na parte mais sagrada do meu coração todos os que estão ao meu lado, todos que pisaram meu chão e os que surgiram na minha vida rapidamente e deixaram seus nomes gravados nas minhas linhas do tempo.
Tempo de renovação, tempo de reflexão, de gratidão às generosidades que a vida proporcionou a cada um, o amor, a família, a plenitude que se instala nos nossos céus franjados de estrelas para que cada um encontre a sua (já disse o pequeno).
Que crianças possam desfrutar sobre as folhas caídas, de calmaria, de alegria, bem longe da dor, da violência e do sofrimento.
Outono!!! Amo a estação e faço dela meus momentos de reflexão e de preparação para o caminho que sigo, reservado para a continuação da minha história, nem maior nem menor que qualquer outra, porque cada história é única.
(Bia Pardini)
Exortação
Quando eu morrer voltarei para contemplar os momentos que não pude abraçar nos meus viveres
para provar que a matéria acaba e para que não abandonem os deveres
para acariciar os passarinhos que cantavam à minha janela
para revelar que oração não é terço na mão, mas aos seus a total entrega.
Quando eu morrer voltarei para cantar a canção que minha voz em vão a repetiu sem que me ouvissem
para dar de beber às plantas que cultivei com carinho sem que sentissem
para dar as mãos às crianças que docemente me amaram sem desdém
para ensinar que gratidão ao Universo vem da alma para usufruir do bem.
Quando eu morrer voltarei para perdoar a quem não entendeu o quanto amei no meu viver
para mostrar que vale a pena aceitar quem deseja o acolher
para olhar com olhos do bem o mundo que não me tolerou
para perdoar a quem tanto atormentou minha alma e a violentou.
Quando eu morrer voltarei para caminhar em paz sobre as pedras que me foram atiradas.
(Bia Pardini)
