Textos para os meus Amigos Loucos
Que nesta semana, minhas metas sejam alcançadas e meus desejos atendidos.
Que no deslize da fraqueza, minha força se renove dobrada.
Que o NÃO recebido , sirva de impulso para subir na escada do sucesso.
Que as pessoas pessimistas, se conservem longe da minha positividade.
Que minha paciência seja recarregada a cada amanhecer.
Que Deus se faça ainda mais presente nas horas que a solidão insiste em me acompanhar.
Que nada, nem ninguém tire o sorriso dos meus lábios, com espinhos em forma de palavras.
E se for para ter lágrimas, que seja de tanto riso ao ponto de doer a barriga.
Assim seja.Amém.
Parei para refletir sobre todos os conselhos que vejo nas redes sociais por aí, inclusive os meus. Quem de fato absorve os conselhos, pois, existem os que leem, os que curtem, leem mas não curtem para não dar moral a quem escreveu e os que nem olham. De todo modo percebo que são tantas informações, regras, dicas, visões, desejos e tão pouco disto é filtrado, me parece que tudo se vai quando a página é atualizada.
Até que ponto devo continuar motivando as pessoas a serem melhores? Cheguei a seguinte conclusão: Sempre! Pois as pessoas más, as que não acreditam em si, as que querem ver as outras por baixo, as que espalham mentiras, lágrimas e medo, não descansam, então devo prosseguir, afinal, se de tudo que eu escrever, falar e fizer, eu consiga ajudar uma única pessoa, estarei cumprindo minha missão.
Espero que cada dia mais pessoas atualizem as páginas de sua vida, e saibam o que deixar em cada uma delas.
Tu és o meu tudo.
Tua voz soa em meus ouvidos como um belo cantar de um pássaro ao amanhecer.
Teu sorriso reflete a menina delicada e carinhosa que tu és.
Nos teus lábios quero-me perder.
Nas lindas curvas do seu corpo encontrar-me-ei.
Tu és o sol que brilha todas as manhas irradiando de alegria a minha vida, iluminando a minha alma e trazendo a paz.
Tu és à lua que clarear a minha jornada mostrando-me o caminho certo.
Tu és o arco-íris que em meio à tempestade mostra a sua elegância e o seu esplendor.
Tu és a estrela que na imensidão do céu teu brilho será sempre lindo e encantador.
Tu és a linda rosa do meu jardim que irei cultivar com imenso prazer e amor.
Dar-te-ei toda a minha atenção até mesmo o meu coração.
Dar-te-ei todo carinho que vós merecer, em troca de um lindo sorriso.
Eu quero dar-te toda a alegra.
Eu quero dar-te toda a felicidade.
Eu quero dar-te todo o carinho.
Tu és a minha linda flor.
Tu és o meu grande amor.
É essa tua maneira de alinhar as palavras e desalinhar meus pensamentos.
Essa mistura de sensaçoes e emoçoes que voce me provoca.
Esse teu jeito de me olhar e enxergar lá dentro de mim.
O clima, o cheiro, o tato. O beijo!
E eu que era tao minha, agora sou tao sua.
E eu que era tao singular, me vejo plural.
Vou cultivando alegrias pra deixar florir meus sorrisos.
Meu jardim tem margaridas risonhas esperando para brincar de bem-me-quer.
Violetas que deixam meu céu azul mesmo em dias nublados.
Rosas que afagam com a maciez de suas pétalas.
Girassóis que se debruçam sob minha janela.
Lírios, orquídeas, crisantemos, cerejeiras e um ipe amarelo.
Vez em quando surgem algumas ervas-daninhas, mas estas, eu vou podando todos os dias.
Nao há mal que floresça sem raiz.
Todos os dias quando acordo, me encho desse sentimento que me nutre, aquece os meus dias e colore minha alma com essencias de flores.
Rego, cuido, para que forme raízes cada vez mais fortes e intensas.
Porque pra mim, amor é semente, e se bem cuidada, germina depressa.
Porque amor, precisa de mimos, de cuidado, afeto, atençao, colo, abraços, beijos apaixonados e olhares cúmplices.
Precisa de cafunés, e suspiros longos e leves.
Ele precisa existir todos os dias, dentro [e fora] de nós.
Precisa ser dito, escrito, gritado, falado, para todo mundo ouvir.
Porque quando ele transborda, nao há quem consiga conter-se na hora de falar dele.
O amor, senhores, precisa de maos dadas...
Primeiros Versos
Dedico estes primeiros versos meus
á musa que primeiro inspirou-os
Dedico á Deusa cuja beleza
por si só faz bater o coração
áquela cujo olhar nos envolve
num ritmo, num fluido incessante e embriagante
E nessa dança mirabolante eu me
perco na vida, guiado apenas por
essa tua áurea sagrada e extravagante
mas não me desespero, pois sei
que por onde passo tenho um querubim ao meu lado
Ando trocando meus amores e vontades, por aquilo que um dia eu considerei mesquinho e egoísta.
Do tamanho de um nota verde no bolso direito de uma calça jeans. Ando trocando minhas vontades e meus desejos, por imagens feitas e projetadas num rosto com vozes cheias de afeto.
Passei de olhos pretos, azuis, verdes, para enfim mortandade dos amarelados. Como folha de arvore que esta prestes a secar e cair.
Um olhar preto profundo e sem respostas.
Hoje procrastino resposta da minha credulidade por essa paixão nesses “olhos”. Sim são pelos olhos que me apaixono. É o sorriso. Boca. Intelecto. Não tuas ancas pouco me importa. O que vale é o transcendente. O que emana. Essência. Tua existência.
Não sei como explicar
Tento não chorar
Há vida sobre meus conhecimentos
Já não importa para mim
Tento entender o que acontece de nada sei
Como chegar em algum lugar sem saber pra onde ir
Na teoria da vida me dou bem
Na pratica da vida me dou mau
Talves alguns anos futuro possó entender
O que não quero enteder hoje.
Sou inteiramente composto(a) por interrogações. Sei dos meus objetivos, dos meu sonhos, das minhas vontades, mas nem por essas coisas posso expressar quem sou.
Meu ser sabe, que não é possível para mim, viver em ilusões pois, achar não é uma ideia concreta, e sim uma dedução feita por alguém que de nada sabe.
Se os meus olhos já me denunciaram, por que eu haveria de me manter em silêncio?
Se minhas palavras já te fazem margem, por que eu haveria de ser indireto?
Se minha procura já te indica como norte, por que eu haveria de andar no sentido oposto?
Se meu desejo é maior que os meus medos, por que eu haveria de domar minha ansiedade?
Se minha poesia já te escreve a caneta, por que eu haveria de insistir no lápis?
Se os meus lábios já supõem seus beijos, por que eu haveria de beijar outras bocas?
Se já regulei meus abraços, por que eu haveria de deixá-los frouxos?
Se já me mostrei desarmado, por que eu haveria de me manter em guarda?
Se já provei desembaraço, por que eu haveria de me mostrar inseguro?
Porque um flerte é como um tarja preta, no momento certo cura, no errado mata.
Eu não tenho tido muito tempo de vir aqui escrever, realmente. Meus dias tem sido um pouco estranhos, diferentes dos que eu já tinha me acostumado.
Tá tudo com um cheiro diferente, uma cor diferente. É tempo de me readaptar a tudo isso.
Eu tive que me acostumar a viver sem o cheiro do mar, sem a brisa no final de tarde, sem as paisagens que passagem despercebidas por muitos, sem o cheiro de peixe no calçadão do mercadão e o sorriso estampado nos rostos dos artistas de rua.
Aí eu tive que me acostumar com o mau cheiro das ruas, a cor acinzentada de tudo, as pessoas mal humoradas e a vida passando rápido demais.
O bom disso tudo é que mesmo vindo o vento e mudando tudo de lugar, levando as folhas secas boeiros adentro, a vida sempre nos traz flores - pessoas que realmente vem perfumar a nossa vida nos trazendo um pouco de ar puro.
Claro que eu amo a minha casa, o meu cachorro - apesar de eu estar de mal dela por um tempo - , meus livros, minhas coisinhas, minhas partituras, meu teclado, meu violino, as viagens que fiz, as músicas que ouço. Mas nada disso se compara ao prazer de ouvir o barulhinho de uma mensagem dele chegando, ou de ouvir meu celular tocando e meu coração disparando tão loucamente que eu tenho medo de morrer antes de falar 'alô'.
Nada se compara a algumas coxinhas do Ragazzo - não pelas coxinhas, apesar de serem ótimas, mas podem ser as da padaria Real - mas o que é mesmo incomparável são as companhias.
Eu ando meio parada comparado com a vida que eu tinha. Não faço mais 300 cursos, nem escrevo com tanta frequência, nem estou escrevendo um livro, muito menos estudando física e matemática loucamente. Eu andava tão bem maquiada, com o cabelo muito bem arrumado e meu coração remendado e nenhum dos muitos que viviam ao meu redor eram capazes de notar como aquilo tudo que eu vivia e fazia não era verdade, não vinha de mim. Vendo tudo daqui de onde estou, é meio cômico pensar que eu pensava que daquele jeito tudo daria certo, que no final eu realmente seria feliz como pretendia. Meu coração parecendo um cactus, eu indiferente a todo e qualquer sentimento...
Tem horas que é preciso a gente mudar de lugar, mudar de atitude, mudar de pensamento.
Eu que pensava que distância significava tudo, descobri que não é nada quando alguém significa tudo.
Bom mesmo é quando esse vento sopra e finalmente nos ensina que recomeçar acontece todo dia, a toda hora e que é extremamente importante entender isso... Entender no sentido de mastigar, deglutir, entende? Aceitar.
Entender que é preciso recomeçar depois que todo o amor que existe em você é rejeitado, submetido a provas e, muitas vezes, esquecido.
Recomeçando eu aprendi a me completar e a deixar entrar na minha vida aqueles que me façam transbordar.
Uns 3 ou 4, mas o suficiente para que eu me sinta bem e tenha em quem confiar.
Ao meu amor, todo o amor que carrego desde sempre em mim. À minha família, sustentam tudo aqui. E aos meus amigos, que me fazem continuar sempre.
Recomeçando você aprende a cuidar de si, a cuidar dos seus. Cuidar do que você sente, do que você faz, do que você vê e agrega. Você aprende a se amar nas duras perdas, e descobre que você ali, sozinho, pode sim sentar no degrau da varanda e esperar o vento soprar forte e mudar tudo de lugar, secar as suas lágrimas, bagunças os teus cabelos e levar tudo o que não presta. Reconhecer que existem coisas que não dá pra comprar, substituir, esquecer ou implorar. Essas coisas nos são dadas de presentes, presentes divinos dados por Deus. Deus, a quem devemos ser eternamente gratos por tanta graça; porque - se for por merecimento - nada disso teríamos.
O sonho pode mover nossas vidas, mas só a fé pode iluminar o caminho. E eu tenho muita fé que o vento, finalmente, vai soprar e mudar tudo de lugar, de novo.
Quando eu era menina bastava esse sol queimar lá fora e todos os meus problemas estavam resolvidos. Eu pegava meus brinquedos e ia brincar de fazer comidinhas para as minhas bonecas, plantava alguns grãos de feijão em algodão só para vê-los crescer, e quando estavam bons, eu pedia pra minha mãe cozer eles junto com os outros que ela comprava na feira - sim, porque na minha época as donas de casa compravam feijão na feira e ele não custava o olho da cara. E olha que nem faz tanto tempo assim.
Mas hoje eu não tô afim de reclamar do preço do feijão, eu só lembrei de como era bom olhar o sol, de como eu me irritava quando a mãe vinha passar protetor solar porque eu dizia que a comidinha ia queimar. Ainda sinto o cheiro das folhas, da terra, do pouco de água que eu jogava. Lembro dos jogos de pratos e copos que o meu pai comprava pra mim e eu cuidava tão bem de tudo aquilo, eu não ia dormir sem levar e secar todos eles - mal sabia eu o quanto eu reclamaria da louça interminável que lavo e seco todos os dias.
E olhando esse mesmo sol escaldante que tá deixando todo mundo louco, com vontade de entrar numa bacia de gelo a cada meia hora, é que eu comecei a perceber - pela milésima vez - como o tempo passou rápido.
Ontem eu vestia PP, calçava 34, pedia pra mãe os brinquedos que passavam no comercial da TV - e raramente ganhava um deles - , e tomava creme de laranja todos os dias cedo. Hoje eu insisto em experimentar o P, mas já é M, calço 36, vou pra dois anos de namoro e meu pai quer que eu tire a habilitação pra ajudar na correria da semana.
E digamos que eu sou lá muito estranha porque ora quero que o tempo passe, ora quero que ele volte.
Não suporto quando o Tharsis se atrasa meia hora, mas esperaria por ele por toda a minha vida. A cozinha suja me incomoda demais e, se não estou empolgada, me irrita mais ainda ter que arrumá-la, mas nada disso me incomoda se as pessoas que eu amo estiverem esperando uma comidinha gostosa pra janta.
Não suporto que interrompam o processo de qualquer preparação que eu esteja fazendo: desde uma colherada no brigadeiro antes de enrolar até uma beliscada no bife antes que eu jogue o molho. Mas se eu sentir amor, nada disso me incomoda.
Eu sou intensa, prefiro não carregar lembranças do que faltou dizer, digo logo tudo o que preciso dizer. Essa minha mania de realismo chega a ser cruel, mas faz bem, às vezes. Às vezes faz mal, aí é hora de correr atrás, me desculpar e fazer um strogonoff pra tudo ficar bem de novo.
Eu assim: meio criança, meio mulher, meio velha, meio louca.
A canção pra mim é tudo, é nela que eu me escondo e estudar canto erudito, pra mim, tem sido abrigo.
Abrigo que começa numa canção e termina nos braços dele, porque é dele que eu tô precisando agora, que eu preciso hoje, amanhã e sempre. Sorrir renova o fôlego. Ele me faz sorrir, e é dele que eu preciso pra sorrir e renovar o fôlego que me faz cantar todos os dias.
Todos os dias.
LEMBRANÇAS DUM HOSPITAL - SEMPRE HÁ DUAS OPÇÕES
Os meus dias, hoje, transcorrem calmamente, aliás calmos demais para o meu gosto, é que ao longo da minha vida meus dias sempre foram agitados mesmo durante períodos que estava envolvido com paraísos terrenos onde a figura a imaginar está sempre relacionada a coqueiros, praia, rede, sombra e água fresca, sim, é claro que tive de tudo isso um pouco mais também passei fome e dormi em praças de grandes cidades. Eu nasci definitivamente para a aventura e sempre fui aventureiro correndo o risco implícito em si.
Neste momento me deu para imaginar em alguma suposta inquietação por parte de quem está lendo pensando “Qual será a relação de tudo isso com as lembranças de algum hospital?”.
Acho que tudo ser humano devia fazer algo semelhante alguma vez na vida, infelizmente isso não é possível para todos e aí já posso falar de alguma dádiva da vida para comigo, uma das tantas já que considero que tive uma vida abençoada com alguns tombos é claro mais isso acontece não porque seja normal, como a grande maioria diria, senão por falta de medo e muita impetuosidade, existem aquelas pessoas que vivem com uma agenda embaixo do braço com todos seus passos devidamente anotados até o horário de ir para o banheiro, nunca consegui ser assim e olha que até ganhei agendas que guardei carinhosamente ou perdi na primeira saída.
Sempre achei engraçado o jeito que viajei por primeira vez e a primeira vez que saí da minha terra natal. Aqueles dias eram maquiadamente perfeitos e organizados, levava uma vida mais ou menos santa já que ia sempre na igreja e até tinha uma noiva que se chamava Marta, ela era linda de olhos verdes e dentes expostos constantemente pois era muito simpática e faladeira. Todos os dias, depois do serviço, ia pegá-la e juntos finalizávamos mais uma jornada de labuta caminhando juntos até o ponto de ônibus rumo da casa dela onde sempre nos esperavam seus pais para jantar, todos juntos tipo família feliz, depois do jantar beijos hollibudianos na porta e assim iam se sucedendo os dias na mais perfeita harmonia. Um dia convidei Marta para ir à minha igreja numa reunião de sábado, dos jovens, e foi assim, sempre após da reunião nos reuníamos num salão adjunto e realizávamos uma reunião de confraternização onde comíamos salgadinhos, alguém tocava violão, jogávamos ping-pong... e, é claro que no meio de tanta felicidade esquecemos-nos do horário de retorno e quando chegamos, não exageradamente atrasados, o escândalo, por parte do pai, esperava atrás da porta ao que Marta se viu obrigada a me entregar o passaporte e as alianças pela janela.
O normal seria ficar triste e arrasado, no meu caso foi diferente, fui embora pra casa e no dia seguinte fui para o serviço e pedi as minhas contas, depois fui para uma agencia de viagens e comprei uma passagem para Uruguay, mais precisamente até Carmelo, uma viagem que sempre tinha sonhado, de Chalana pelo delta argentino no meio a uma natureza exuberante, algo realmente parecido com um sonho ou cartão postal.
Quando retornei em casa me esperavam Marta e a sua senhora mãe, era para pedir desculpas e reatar o noivado ao que disse que iria viajar e não sabia quando voltava pois, iria percorrer toda Latino América pelo período de um ano aproximadamente, a cara de ambas, inclusive da minha mãe que não sabia de nada, não foi das melhores.
Até hoje acho que não fui muito justo, e grato é claro, de não visitar o pai da Marta e agradecer o favor imenso que me prestou entregando as chaves da liberdade do cativeiro ao qual não sabia que estava enclausurado.
Aqueles dias de Buenos Aires não foram fáceis de ser suportados, época de repressão política que mesmo não estando envolvido com partido algum, o fato de usar cabelo cumprido era suficiente para que cada vez que saia a passear num final de semana, quando a viatura olhava para mim, me pediam os documentos e me hospedavam até a próxima segunda feira como convidado especial da delegacia policial. Nunca consegui digerir bem essa situação.
AMOR DORMENTE
Só pra mim o vento entregou!
Nele quando observei senti meus cabelos balançarem,
foi um susto só!
Mas quando tudo se acalmou vi olhos tristes eram os meus,
pois ao cessar da ventania que em mim provoca
percebi você não está aqui!
E nesse segundo o nosso passado se faz presente,
e num ardente amor que esteve dormente,
agora incendeia minha alma!
Se você me faltar o ar nunca esteve presente,
no vácuo fico a espera do seu suspiro,
suspiro que vem com seu beijo quente e molhado!
Me ressuscito com esse seu amor!
Persistência
São meus os sonhos que alimento de luz,
Entretanto, acabo por descobri-los em outros seres
Sedentos de encantos.
O que respiro o que pratico a fonte no qual me deleito
E me banho.
Esferas distantes, águas mornas de todos os rios
A constituírem histórias dos humanos...
Minhas arestas ferem-me tanto quanto feriram tantos outros.
Minha vida escancarada sorria, chorava,
Esvaía-se num canto de outras vidas.
Dentro do meu destino, em todas as esquinas,
Fui ascendendo velas, jogando poeira, escrevendo nas pedras,
Decorando os caminhos para não me perder.
Assim, fui desaparecendo em mim!
Ainda assim, a luz que alimenta os sonhos meus
Chamuscava, raleada, rompeu o breu, guiando-me
Até aqui.
Hora fresta, hora flash, porém, luz a clarear meu caminho.
E pude trazer comigo outros tantos como eu!
Sei do meu fardo, minhas feras, meus pecados, meus pontos fracos.
Minha humanidade se delata réu confesso, improviso uma desculpa,
Mas, não convenço. Eu não escapo.
Basta um olhar...
Um riso assim de canto de lábios,
Ah! Sua boca...
Um conflito de emoções
Eva do meu Paraíso
Nesse momento de tentação explícita,
Luto e me detenho... Um sobrevivente no Saara.
Minha alma em chamas!
Então, olho novamente para a boca que me chama
Amor: vamos para cama?
E adivinha...
Amanhã serão umas cem Aves Marias
Márcia Morelli
06/10/2009
Hoje acordei,
te olhei
meus pensamentos voei
em algum alugar cheguei
mas não a encontrei.
Por você esperei,
você não veio
havia marcado
foi ontem antes de se esconder quando
viu que ainda esta em pé te procurando.
Pra mim foi um recado?,
sim ! foi sua ação tem uma reação
esta na qual percebi que tens é medo
de se defrontar com sua realidade
ter alguém que a faça feliz de verdade.
Neste âmbito entendo que,
não foi feita pra mim sim pra ele
pra quem não me interessa
ama-la vivenciar juntos na vida
esta sem compromisso com ela de nenhuma forma
só de amar se entregar um ao outro de corpo e alma.
“Um dia todos me esquecerão”
Todos vão esquecer que um dia existi, nem meus rastos vão sobreviver. Versos com poeira de minha razão, serão lembranças de um poeta na solidão. E meu nome negro será terra ressecada, como colheita que morreu sem dar fruto, e na distância do azul vou ser imagem, e embaçado pelas nuvens serei um luto.
Quando olhar para baixo e avistar homens sozinhos correndo sem penar, serei um poema que esqueceu de ser lembrado, homem hoje vivo, porém crucificado.
Quando na chuva puder vir à flor brotar, saiba que nela estarei a navegar, levando a terra, desfazendo a crosta antiga dando outra chance ao ser humano em terra lisa. Quando nos céus vierem nuvens negras durante o dia, é que de tanto não ser ouvido, adormeci, é que de tanto lhe alertar antes do erro, me fiz penumbra pois outra vez me iludir.
E sei que jamais lembrarão de mim, ou que um dia existi, pois o tempo passa e a vida é assim, novos momentos surgem, novas amizades são conquistadas, e por ser assim, a vida deve prosseguir, e por isso sei que, um dia ninguém jamais se lembrará de mim!
Pois todos um dia me esquecerão e só lembranças, vagas lembranças restarão, daqueles que um dia me quiseram como amigo, pai, filho, amante e irmão. Esses sim tenho certeza que estarei no coração, ainda que vagamente, estarei em suas mentes. Por H. A . A
Às vezes temos que escolher entre o sonho e a realidade
Hoje não posso escolher meus sonhos, mais tento viver minhas realidades.
Como todos nos queríamos que fosse diferente, mais na vida nem tudo é como queremos.
Mais mesmo assim vivo feliz com minha realidade, mesmo não podendo viver meus sonhos.
Os meus sonhos os deixo para o meu sono, assim posso vive-los intensamente sem ferir ninguém e sem arrependimentos.
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