Textos para Mensagens de Bodas de Ouro
[...]
Não me tragam estéticas!
Não me falem em moral!
Tirem-me daqui a metafísica!
Não me apregoem sistemas completos, não me enfileirem conquistas
Das ciências (das ciências, Deus meu, das ciências!) —
Das ciências, das artes, da civilização moderna!
[...]
[Lisbon Revisited (1923)]
A LUÍS MAURÍCIO, INFANTE
Acorda, Luís Mauricio. Vou te mostrar o mundo,
se é que não preferes vê-lo de teu reino profundo.
Despertando, Luís Mauricio, não chores mais que um tiquinho.
Se as crianças da América choram em coro, que seria, digamos, do teu vizinho?
Que seria de ti, Luís Mauricio, pranteando mais que o necessário?
Os olhos se inflamam depressa, e do mundo o espetáculo é vário
e pede ser visto e amado. É tão pouco, cinco sentidos.
Pois que sejam lépidos, Luís Mauricio, que sejam novos e comovidos.
E como há tempo para viver, Luís Mauricio, podes gastá-lo à janela
que dá para a "Justicia del Trabajo", onde a imaginosa linha da hera
tenazmente compõe seu desenho, recobrindo o que é feio, formal e triste.
Sucede que chegou a primavera, menino, e o muro já não existe.
Admito que amo nos vegetais a carga de silêncio, Luís Mauricio.
Mas há que tentar o diálogo quando a solidão é vício.
E agora, começa a crescer. Em poucas semanas um homem
Se manifesta na boca, nos rins, na medalhinha do nome.
Já te vejo na proporção da cidade, dessa caminha em que dormes.
Dir-se-ia que só o anão de Harrods, hoje velho, entre garotos enormes,
conserva o disfarce da infância, como, na sua imobilidade,
à esquina de Córdoba e Florida, só aquele velho pendido e sentado,
de luvas e sobretudo, vê passar (é cego) o tempo que não enxergamos,
o tempo irreversível, o tempo estático, espaço vazio entre ramos.
O tempo "" que fazer dele? Como adivinhar, Luís Mauricio,
o que cada hora traz em si de plenitude e sacrifício?
Hás de aprender o tempo, Luís Mauricio. E há de ser tua ciência
uma tão íntima conexão de ti mesmo e tua existência,
que ninguém suspeitará nada. E teu primeiro segredo
seja antes de alegria subterrânea que de soturno medo.
Aprenderás muitas leis, Luís Mauricio. Mas se as esqueceres depressa,
Outras mais altas descobrirás, e é então que a vida começa,
e recomeça, e a todo instante é outra: tudo é distinto de tudo,
e anda o silêncio, e fala o nevoento horizonte; e sabe guiar-nos o mundo.
Pois a linguagem planta suas árvores no homem e quer vê-las cobertas
de folhas, de signos, de obscuros sentimentos, e avenidas desertas
são apenas as que vemos sem ver, há pelo menos formigas
atarefadas, e pedras felizes ao sol, e projetos e cantigas
que alguém um dia cantará, Luís Mauricio. Procura deslindar o canto.
Ou antes, não procures. Ele se oferecerá sob forma de pranto
ou de riso. E te acompanhará, Luís Mauricio. E as palavras serão servas
de estranha majestade. É tudo estranho. Medita por, exemplo, as ervas,
enquanto és pequeno e teu instinto, solerte, festivamente se aventura
até o âmago das coisas. A que veio, que pode, quanto dura
essa discreta forma verde, entre formas? E imagina ser pensado,
pela erva que pensas. Imagina um elo, uma afeição surda, um passado
articulando os bichos e suas visões, o mundo e seus problemas;
imagina o rei com suas angústias, o pobre com seus diademas,
imagina uma ordem nova; ainda que uma nova desordem, não será bela?
Imagina tudo: o povo,com sua música; o passarinho, com sua donzela;
o namorado com seu espelho mágico; a namorada, com seu mistério;
a casa, com seu calor próprio; a despedida, com seu rosto sério;
o físico, o viajante, o afiador de facas, o italiano das sortes e seu realejo;
o poeta sempre meio complicado; o perfume nativo das coisas e seu arpejo;
o menino que é teu irmão, e sua estouvada ciência
de olhos líquidos e azuis, feita de maliciosa inocência,
que ora viaja enigmas extraordinários; por tua vez, a pesquisa
há de solicitar-te um dia, mensagem perturbadora na brisa.
É preciso criar de novo, Luís Mauricio. Reinventar nagôs e latinos,
E as mais severas inscrições, e quantos ensinamentos e os modelos mais finos,
de tal maneira a vida nos excede e temos de enfrentá-la com poderosos recursos.
Mas seja humilde tua valentia. Repara que há veludo nos ursos.
Inconformados e prisioneiros, em Palermo, eles procuram o outro lado,
E na sua faminta inquietação, algo se liberta da jaula e seu quadrado.
Detém-te. A grande flor do hipopótamo brota da água "" nenúfar!
E dos dejetos do rinoceronte se alimentam os pássaros. E o açúcar
que dás na palma da mão à língua terna do cão adoça todos os animais.
Repara que autênticos, que fiéis a um estatuto sereno, e como são naturais.
É meio-dia, Luís Maurício, hora belíssima entre todas,
pois, unindo e separando os crepúsculos, à sua luz se consumam as bodas
do vivo com o que já viveu ou vai viver, e a seu puríssimo raio
entre repuxos, os "chicos" e as "palomas" confraternizam na "Plaza de Mayo".
Aqui me despeço e tenho por plenamente ensinado o teu ofício,
que de ti mesmo e em púrpura o aprendeste ao nascer, meu netinho Luís Mauricio.
Eterno é a flor que se fana
se soube florir
é o meninno recém-nascido
antes que lhe deem nome
e lhe comuniquem o sentimento do efêmero
é o gesto de enlaçar e beijar
na visita do amor às almas
eterno é tudo aquilo que vive uma fração de segundo
mas com tamanha intensidade que se petrifica e nenhuma força
[o resgata.
"O amor que move o Sol,
como as estrelas"
" ser busca outro ser, ao conhecê - lo
acha a razão de ser, já dividido.
São dois em um:, sublime selo
que à vida imprime cor, graça e sentido.
"Amor - eu deisse - e floriu uma rosa
embalsamando a tarde melodiosa
no canto mais ocluto do jardim, mas seu perfume não chegou a mim"
Canção final
Oh! se te amei, e quanto!
Mas não foi tanto assim.
Até os deuses claudicam
em nugas de aritmética.
Meço o passado com régua
de exagerar as distâncias.
Tudo tão triste, e o mais triste
é não ter tristeza alguma.
É não venerar os códigos
de acasalar e sofrer.
É viver tempo de sobra
sem que me sobre miragem.
Agora vou-me. Ou me vão?
Ou é vão ir ou não ir?
Oh! se te amei, e quanto,
quer dizer, nem tanto assim.
A QUE VEM DE LONGE
A minha amada veio de leve
A minha amada veio de longe
A minha amada veio em silêncio
Ninguém se iluda.
A minha amada veio da treva
Surgiu da noite qual dura estrela
Sempre que penso no seu martírio
Morro de espanto.
A minha amada veio impassível
Os pés luzindo de luz macia
Os alvos braços em cruz abertos
Alta e solene.
Ao ver-me posto, triste e vazio
Num passo rápido a mim chegou-se
E com singelo, doce ademane
Roçou-me os lábios.
Deixei-me preso ao seu rosto grave
Preso ao seu riso no entanto ausente
Inconsciente de que chorava
Sem dar-me conta.
Depois senti-lhe o tímido tato
Dos lentos dedos tocar-me o peito
E as unhas longas se me cravarem
Profundamente.
Aprisionado num só meneio
Ela cobriu-me de seus cabelos
E os duros lábios no meu pescoço
Pôs-se a sugar-me.
Muitas auroras transpareceram
Do meu crescente ficar exangue
Enquanto a amada suga-me o sangue
Que é a luz da vida.
Hei de seguir eternamente a estrada
Que há tanto tempo venho já seguindo
Sem me importar com a noite que vem vindo
Como uma pavorosa alma penada.
Sem fé na redenção, sem crença em nada
Fugitivo que a dor vem perseguindo
Busco eu também a paz onde, sorrindo
Será também minha alma uma alvorada.
Onde é ela? Talvez nem mesmo exista…
Ninguém sabe onde fica… Certo, dista
Muitas e muitas léguas de caminho…
Não importa. O que importa é ir em fora
Pela ilusão de procurar a aurora
Sofrendo a dor de caminhar sozinho.
ÁRIA PARA ASSOVIO
Inelutavelmente tu
Rosa sobre o passeio
Branca! e a melancolia
Na tarde do seio.
As cássias escorrem
Seu ouro a teus pés
Conheço o soneto
Porém tu quem és?
O madrigal se escreve:
Se é do teu costume
Deixa que eu te leve.
(Sê... mínima e breve
A música do perfume
Não guarda ciúme).
– Se eu soubera, dizia Soares, que no fim de tão pouco tempo a senhora me faria beber fel e vinagre, não teria prosseguido em uma paixão que foi o meu castigo. Fernanda, muda e distraída, mirava-se de quando em quando em um psyché, corrigindo o penteado ou simplesmente admirando a esquivança desarrazoada de Fernando. Soares insistia no mesmo tom meio sentimental. Afinal, Fernanda respondia desabridamente, exprobrando-lhe o insulto que fazia à sinceridade dos seus protestos.
– Mas esses protestos, disse Soares, é que eu não ouço; é exatamente o que eu peço; jure que eu estou em erro e fico contente. Há uma hora que lho digo.
– Pois sim...
– O quê?
– Está em erro.
– Fernanda, juras-me isso?
– Juro, sim...
Soneto de Montevidéu
Não te rias de mim, que as minhas lágrimas
São água para as flores que plantaste
No meu ser infeliz, e isso lhe baste
Para querer-te sempre mais e mais.
Não te esqueças de mim, que desvendaste
A calma ao meu olhar ermo de paz
Nem te ausentes de mim quando se gaste
Em ti esse carinho em que te esvais.
Não me ocultes jamais teu rosto; dize-me
Sempre esse manso adeus de quem aguarda
Um novo manso adeus que nunca tarda
Ao amante dulcíssimo que fiz-me
À tua pura imagem, ó anjo da guarda
Que não dás tempo a que a distância cisme.
Não te rias de mim, que as minhas lágrimas
São água para as flores que plantaste
No meu ser infeliz, e isso lhe baste
Para querer-te sempre mais e mais.
Não te esqueças de mim, que desvendaste
A calma ao meu olhar ermo de paz
Nem te ausentes de mim quando se gaste
Em ti esse carinho em que te esvais.
Não me ocultes jamais teu rosto; dize-me
Sempre esse manso adeus de quem aguarda
Um novo manso adeus que nunca tarda
Ao amante dulcíssimo que fiz-me
À tua pura imagem, ó anjo da guarda
Que não dás tempo a que a distância cisme.
Ó madrugada, tardas tanto... Vem...
Vem, inutilmente,
Trazer-me outro dia igual a este, a ser seguido por outra noite igual a esta...
Vem trazer-me a alegria dessa esperança triste,
Porque sempre és alegre, e sempre trazes esperanças,
Segundo a velha literatura das sensações.
Vem, traz a esperança, vem, traz a esperança.
Se uma águia fende os ares e arrebata
esse que é forma pura e que é suspiro
de terrenas delícias combinadas;
e se essa forma pura, degradando-se,
mais perfeita se eleva, pois atinge
a tortura do embate, no arremate
de uma exaustão suavíssima, tributo
com que se paga o vôo mais cortante;
se, por amor de uma ave, ei-la recusa
o pasto natural aberto aos homens,
e pela via hermética e defesa
vai demandando o cândido alimento
que a alma faminta implora até o extremo;
se esses raptos terríveis se repetem
já nos campos e já pelas noturnas
portas de pérola dúbia das boates;
e se há no beijo estéril um soluço
esquivo e refolhado, cinza em núpcias,
e tudo é triste sob o céu flamante
(que o pecado cristão, ora jungido
ao mistério pagão, mais o alanceia),
baixemos nossos olhos ao desígnio
da natureza ambígua e reticente:
ela tece, dobrando-lhe o amargor,
outra forma de amar no acerbo amor.
EU NUNCA DISSE ADEUS...
CAPITAL INICIAL.
Eu não sei o que eu tô fazendo
Mas, eu tenho que fazer
Aquela noite que eu te conheci
Eu acho, que nunca vou esquecer...
Um momento, quase perfeito
Inocente em seus defeitos
Tudo que é bom dura pouco
E não acaba cedo...
Agora, pra sempre
Foi embora
Mas eu nunca disse adeus
Agora, pra sempre
Foi embora
Mas eu nunca disse...
Eu disse vambora
Tô meio tonto
Preciso respirar lá fora
Me leve para a sua casa
Eu quero dormir
Onde você mora
Eu passando mal
E você ria
Tanto barulho
Eu não entendia
Mas concordava sem saber
Com tudo o que você dizia
Se me pedisse
Pra pular de um prédio
Eu diria sim
Qualquer coisa
Pra você gostar de mim
Agora, pra sempre
Foi embora
Mas eu nunca disse adeus
Agora, pra sempre
Foi embora
Mas eu nunca disse...
Eu perdi o rumo
E comecei a delirar
Acho que prometi até parar
De beber e de fumar
De repente a noite acaba
E todo mundo some
E me lembrei
Que eu esqueci
De perguntar o seu nome
Sem endereço nem direção
Por onde começar
Qualquer coisa pra poder
Te encontrar...
Agora, pra sempre
Foi embora
Mas eu nunca disse adeus...(3x)
Agora, pra sempre
Foi embora, mas eu nunca disse...
Eu não como, eu não rio
Eu não sei o que é adormecer
Me desculpe se eu fechar os olhos
E desaparecer....
Agora, pra sempre
Foi embora
Mas eu nunca disse adeus
Agora, pra sempre
Foi embora, mas eu nunca disse...
O dia mais belo: hoje
A coisa mais fácil: errar
O maior obstáculo: o medo
O maior erro: o abandono
A raiz de todos os males: o egoísmo
A distração mais bela: o trabalho
A pior derrota: o desânimo
Os melhores professores: as crianças
A primeira necessidade: comunicar-se
O que traz felicidade: ser útil aos demais
O pior defeito: o mau humor
A pessoa mais perigosa: a mentirosa
O pior sentimento: o rancor
O presente mais belo: o perdão
O mais imprescindível: o lar
A rota mais rápida: o caminho certo
A sensação mais agradável: a paz interior
A maior proteção efetiva: o sorriso
O maior remédio: o otimismo
A maior satisfação: o dever cumprido
A força mais potente do mundo: a fé
As pessoas mais necessárias: os pais
A mais bela de todas as coisas: O AMOR!
Busquei palavras para dizer,
Pensei em textos para escrever,
Até mesmo olhei as estrelas para entender.
Infelizmente, por mais que elas brilhassem,
Ou eu mais me esforçasse,
Nada me veio em mente.
Então, humildemente,
Levanto minha cabeça;
Sorrio
e simplesmente digo:
- Boa noite senhorita.
Sou do tipo de pessoa que se expressa em textos,
sou uma depressiva que prefere digitar do que viver.
Uma garota cheia de sonhos que um dia vai realizar todos
Sinto que to distante do mundo quando estou escrevendo
isso que me faz fazer tantos textos
porque prefiro fugir da realidade e viver na vida de simples
palavras que me descrevem.
Eu quero, na verdade, eu quero que ele leia meus textos, tente me descobrir. Até porque, hoje eu sou isso, amanhã aquilo e a mutação é constante. E, pra ser meu, ele vai precisar me descobrir todos os dias, me convencer e me encantar.
Eu quero me apaixonar todos os dias por aquele cara alto, nem magro, nem gordo, de olhos escuros, de abraço apertado, de encaixe perfeito, de barba cerrada, de amor sincero que me traz flores com um bichinho de pelúcia em plena quinta-feira, depois que eu chego do trabalho descabelada e me jogo no sofá. Que me entrega as flores com um sorriso enlouquecedor e ri quando eu quero morrer por estar horrível e que me cala com um beijo quando eu vou brigar com ele por ele não ter me avisado que viria.
Eu quero viver o que ninguém me permitiu que eu vivesse. Que ninguém me fez conhecer e que eu só conheço por que sonho, porque tenho uma mente incrivelmente fértil. Eu quero sentir falta na segunda mesmo depois de passar o sábado e domingo com ele e saber que o verei na terça. Eu quero enlouquecer de saudade, e quero que essa saudade me faça correr atrás dele onde quer que esteja só pra eu abraçá-lo e voltar correndo para o escritório.
Eu quero ser a irresponsável da relação, eu quero ser a maluca, a que não tem limites e não a que precisa se manter centrada sempre pra que nada saia dos conformes, pra que tudo fique bem e não acabe em discussão. Eu não quero ser a que presta atenção nos detalhes, que vive se preocupando exageradamente, perguntando se tudo está bem, se sentindo incapaz de fazer alguém feliz.
Eu quero ser feliz e quero ter a certeza de que ele é feliz porque me ama e porque ele me faz feliz. Que por causa dele eu deixei de me trancar num casulo pra voar ao lado dele. Que eu não preciso dele pra andar nem ser feliz, mas que é muito melhor andar e ser feliz ao lado dele.
Eu quero alguém assim... Que não tem forma, nem nome, nem cheiro... Mas que está vivo em meus sonhos e que um dia vai renascer pra mim e vai me encontrar em algum lugar, um lugar onde jamais eu espero encontrar o amor da minha vida. A vida me reserva surpresas, e a melhor delas será o dia em que ele se tornar real pra mim e eu puder sentir o cheiro, ver a forma, e pronunciar o nome.
Tudo que acontece não é por acaso, são textos escritos pelo destino! Sonhos, pesadelos, todos são reais, você precisa apenas decifrá-los, compreende-los com os olhos da razão e da alma.
Posso destacar que sim, vamos viver por décadas juntos. Isso é pra você que mesmo não sabendo da existência desse meu lugar, me fez ontem vê e sentir que a nosso mundo ainda não acabou e que lá no fundo, continuamos firme e fortes, ou sei lá! Anceios e duvidas? Vai entender.
Mudando da água pro vinho...
Venho aqui hoje pra lembrar os acontecimentos ocorridos ontem!
Oito e meia da noite, saiu de casa com uma das melhores intenções, vontade mesmo de curtir a noite a qualquer custo e sem medos (ainda tenho medo), cheguei ao eldorado, encontrei todos os amigos, que por sinal, foi muito bom, apesar dos pesares que eu prefiro não destacar por aqui!
Posso ser breve e dizer que, a noite foi boa. Não poderia ser melhor, além do mais, eu curtir muito e por destino pôde concretizar algo que por fim, não era mesmo tudo que eu esperava, posso dizer, que as pessoas nem sempre são como aparentam ser, é engraçado ao mesmo tempo bárbaro como se nota depois de um tempo com os olhos da razão, o eu que existe por trás de alguns rostos, é uma sensação boa e gostosa de sentir.
A vida é mesmo uma aula pratica, onde você pode por tudo aquilo que planeja suas teorias, seus conhecimentos e aprender com as pessoas a desenvolver métodos inexplicáveis!
Ninguém vive por viver, todos estão aqui, não pra ser mais um, se estamos vivos é obvio que devemos viver intensamente e tentar esquecer o tiquetaquear dos relógios (to esquecendo), até mesmo a opinião de muitos, até por que a vida é sua e não se pode negar que querendo ou não, às vezes sentimos necessidades de fazer “a louca” ou de simplesmente sair jogando tudo pro ar sem pensar, sem medo! Foi o que eu tentei fazer ontem e não me arrependo, além do mais, esse sou eu, e goste ou não, eu tenho meus momentos, tenho meu jeito de ser onde ninguém pode ser igual, onde não existi ensaios ou falsas palavras!
Deparo-me hoje e posso dizer que sim, ainda não me sinto tão preparado pra viver no mundo, ainda tenho meus anceios e duvidas, mais que deixar de tentar é o mesmo que nadar e morrer na praia, não existiu medalhas para os atletas sem antes passar pelos obstáculos da vida! Não sou diferente deles, faço da minha vida uma caminhada onde mesmo com medo, sigo em frente, até porque é normal sentir medo, não existi um ser que diga: não tenho medo de nada nessa vida! Seria hipocrisia da parte de todos, e da minha se eu chegasse aqui falando que não tenho medo, até por que nada é fácil!
Por fim, posso dizer que o futuro é construído no presente, o futuro não vem por vim e sim, vivendo bem hoje, sei que amanhã vai ser melhor ainda!
Namora comigo
Prometo pôr sua alma em meus textos
Criar um mundo nosso onde possamos nos abrigar quando aqui fora doer
Te deixar livre e te ver flutuar
Se quiser pular sem paraquedas vou contigo e se quiser que fique, amortecerei sua queda
Não te deixarei na rotina
Ainda podemos resgatar nossos sonhos de adolescente
Continuaria palhaço dando risadas das sua piadas, que as vezes não tem graça
Para quê graça nas piadas, se só de te ver não paro de dar risadas
Que tal juntar nossos escudos
Ser seu herói mesmo sabendo que consegue muito bem se proteger sozinha
Mas, se preferir pode ser o Batman, tenho uma mala cheia de curativos e cuidarei dos seus machucados
Continue sendo guerreira e princesa
não te protegerei com uma jaula e sim com um paraquedas
Me vista se quiser
Me deixa mergulhar nós teus prazeres
Realizar teus fetiches
Viver algo intenso, real. Mesmo que um dia acabe ou dure pouco, vamos fazer valer a pena, vamos viver pelo menos um dia sem medo.
POEMA
A minha vida é o mar o abril a rua
O meu interior é uma atenção voltada para fora
O meu viver escuta
A frase que de coisa em coisa silabada
Grava no espaço e no tempo a sua escrita
Não trago Deus em mim mas no mundo o procuro
Sabendo que o real o mostrará
Não tenho explicações
Olho e confronto
E por método é nu meu pensamento
A terra o sol o vento o mar
São a minha biografia e são meu rosto
Por isso não me peçam cartão de identidade
Pois nenhum outro senão o mundo tenho
Não me peçam opiniões nem entrevistas
Não me perguntem datas nem moradas
De tudo quanto vejo me acrescento
E a hora da minha morte aflora lentamente
Cada dia preparada
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