Textos para Boas Vindas
Atas doses de poesia
Entro em um bar
e pego uma cerveja
começo a dançar
enquanto você me beija.
Eu estou louca na alma
mas bêbada,sonho com o amor
com as felicidades da vida
sem medo,sem raiva e sem dor.
Esqueci que de vez em quando
eu sonho acordada
refletindo sobre o amor
e sobre a pessoa amada.
Mesmo com altas doses de poesia
eu ainda choro na estrada
com as decepções da vida..
Um dia eu estava meditando e comecei a pensar: o que é o Amor?
Amor é você aceitar o outro sem julgar;
Amor é você confiar incondicionalmente;
Amor é voce se sentir feliz com a pessoa independente de onde estejam;
Amor é você dar um sorriso bobo só de pensar na pessoa;
Amor é você ver qualidades onde outras pessoas só veriam defeitos...
É algo inexplicável que te completa e te domina, te alegra e te fascina, te dá asas quando você perde o chão, te dá forças quando é disso que você precisa.
Hoje sou feliz porque você me ensinou a amar e serei eternamente grato a DEUS por ter me dado tamanha felicidade, tamanho prazer: um Amor incondicional.
Eu amo você.
Primeiro é um sentimento quente e gostoso,
Depois vai ardendo e apertando o peito,
Aí começa a doer e partir o coração,
Quando passa dessa fase, torna-se insuportável. Quando a pessoa que é objeto dessa saudade não quer que seja como antes, acha que distante está bom, a saudade misturada com solidão, torna-se um veneno amargo e difícil de descer pela garganta, e por não ter escolha, você tem que engolir.
Comece o dia se amando.
Olhando pra seu eu, e vendo o quão você mudou. Quem você já foi e não é mais.
Olhe o que essas mudanças lhe trouxeram.
Seja grato por estar onde você chegou hoje.
Tudo é trabalho diário, nada é do dia para noite. Mudanças são necessárias, mas também temos que está aberto a elas.
Permita-se!
Quando você tiver uma única
oportunidade, agarre com unhas
e dentes. Não desista do que você
acredita. Não ignore a mínima
chance. Preste muita atenção
nos detalhes, porque se existe
a possibilidade de escrever uma
página, tu precisa acreditar
que através de sua luta, você
conseguirá escrever outras
páginas lindas e triunfantes!
Manhã
Meu dia começa sempre iguais, uma ansiedade absurda pelas horas a seguir. Em especial a noite o único momento que tenho para te ver: alí diante dos meus olhos contempla tanta beleza é como passear nas ruas do Jardins. Fica fascinada com sua beleza exuberante como tudo que tem nos Jardins!
O paradigma inicial que substanciou a estrutura social até este ponto histórico foi a concepção piramidal, paradigmática em termos de organização.
Este modelo propõe uma configuração hierárquica vertical, caracterizada por uma base volumosa que gradativamente se reduz em direção ao ápice, onde reside o líder, frequentemente isolado, estabelecendo assim uma dinâmica de poder unidirecional, com ênfase na exclusividade.
Contudo, a revolução tecnológica promoveu a emergência de um novo paradigma organizacional, caracterizado por uma estrutura horizontalizada, na qual todos os participantes estão conectados de alguma forma.
Essa nova configuração, baseada na formação de redes interconectadas e malhas complexas, destituídas das antigas estruturas hierárquicas, gerou uma multiplicidade de disparidades e lacunas que são observadas na atualidade.
Entretanto, essa diversificação de modelos era não apenas antecipada, mas também imperativa para a progressão sociocultural.
No entanto, é fundamental reconhecer que, apesar das mudanças na estrutura organizacional, o poder continua majoritariamente concentrado nas mãos dos donos do mundo.
Esses detentores de influência exercem um papel significativo na configuração e direção das dinâmicas sociais e econômicas globais, mantendo assim uma posição privilegiada em relação aos demais membros da sociedade.
É natural ao ser humano buscar o sucesso, mas na prática, muitos acabam aceitando oportunidades de trabalho disponíveis e viáveis, mesmo que estas não correspondam exatamente às suas aspirações.
Entretanto, a circunstância de buscar e aceitar ocupações por conveniência pragmática não implica, necessariamente, um estado de desafortunamento.
26/06/2018
BOM DIA
Esta é uma história de amor,
que não tem tempo para começar nem acabar.
Porque cada dia que se inicia se basta em sí,
e vai construindo sua própria paisagem em cada passo e gesto,
que delineia todos momentos vividos.
Em cada um vai ficando a própria marca e talento,
que serve de chave para abrir portas e construir o que a imaginação sugerir.
O dia é seu e também para sua inspiração e luz,
e a cada um que se segue vem com lindas sugestões,
para pintar e emoldurar o maravilhoso quadro elaborado,
com todas coisinhas que o dia lhe servir.
Se o dia não lhe for pródigo,
utilize suas lições para se destacar no melhor.
Porém, se o dia for favorável utilize-o com gratidão e louvor para se projetar e avançar.
"A história de amor se segue e,
o dia de ontem fez o que pode para lhe agradar,
masss... o de hoje com certeza lhe terá todo cuidado e carinho
para fazer melhor
e se destacar como parte principal e essêncial em sua história de amor!"
Na minha busca pela evolução pessoa interna eu comecei a prestar atenção que um ponto fundamental para essa evolução acontecer seria saber como algumas coisas aconteciam e saber porquê algumas pessoas se aproximavam, enquanto que outras se distanciavam. Foi aí que fui apresentado a “Lei da atração”. Confesso que parei pouco para ler sobre o assunto, mas já posso falar sobre o sentido que fez e faz para mim até aqui. Percebi que havia um motivo especial para todas as pessoas que saíam ou entravam na minha vida, este motivo era o aprendizado, talvez delas, mais meu com certeza. Foi aí que comecei canalizar tudo como ganho, até mesmo as perdas. Sabendo que tudo que você emite de alguma forma retorna a você, será de extrema importância começar a emitir coisas boas, não é verdade ? Comecei a prestar atenção nisso, comecei a olhar o que eu fazia que atraia algumas pessoas e me distanciava de outras. Em outras palavras, comecei me estudar e estudar as pessoas a minha volta. Me estudando eu aprendi que realmente o universo devolve aquilo que ofereço, que em mim está a solução para tudo, que 90% dos meus monstros são produtos da minha mente e que o mundo pode ser bem mais bonito quando minha mente se faz bonita e eu faço minha parte, mesmo que pequena para torná-lo menos ruim.
Estudando as pessoas a minha volta eu encontrei o complemento do que eu estudei em mim. E quando digo que encontrei, não é nem de longe em sua totalidade, talvez rodamos a vida toda e não conseguiremos entender ou desvendar metade daquilo que somos capazes. Foi observando as pessoas ao meu redor que eu pude me aperfeiçoar ainda mais como ser humano, comecei observar as pessoas que eu acho serem boas e positivas, extrai delas e comecei usar como exemplo para minha vida, comecei colocar em prática tudo que eu via nelas e acreditava que iria somar em mim. Observei atentamente cada gesto de bondade e humildade dessas pessoas e achei incrível o modo como elas são, simplesmente são, sem forçar. Parece até brincadeira, mas as pessoas que mais me ajudaram foi exatamente aquelas pessoas que tinham algo ruim ou que me fizeram algum tipo de coisa desagradável. Essas, são as que mais me fizeram mudar. Foi observando elas e as atitudes medíocres e mesquinhas delas com os outros e às vezes comigo que aprendi a nunca, jamais ser igual a elas. Eu não mostrei a elas que estava magoado com aquilo, eu simplesmente observei e ainda observo as atitudes e procuro aprender me policiar para jamais fazer o mesmo que elas, e com isso me tornar um ser humano cada vez melhor. Eu aprendi e aprendo, levo comigo lição que peguei com cada uma das pessoas que conheço, algumas lições boas, outras ruins.
O que quero dizer é que: aprenda, o mundo é uma escola. O ser humano é fantástico e consegue nos ensinar a sermos melhores, piores, crescer ou diminuir dependendo da cabeça de quem está pegando a mensagem. Saiba que tudo que chega até você vem por algum motivo, se não gosta do que está recebendo, procure observar o que você está doando para o mundo. Aprenda com os seus erros, ria dos seus tombos, a vida é isso: cair, levantar, sacudir a poeira e mandar um foda-se.
FACETAS DO DESTINO
CONTO
À tarde já avistando as casas do lugar e, começando a cair uma chuvinha, João César de Oliveira, que trabalhava na Agência dos Correios local, retornava de uma longa jornada que fazia por aquelas cercanias entregando correspondências, em lombo de animal...
Chegou o burro nas esporas e procurou abrigo na residência de um amigo mais próximo.
- João, sê num sabe da maior!…
- Conta logo cumpade Martiliano, a novidade!...
- Bernadete, sua noiva, fugiu de casa noite passada, com Venceslau, o fio de Seu Juquinha.Escafedeu-se; somente na manhã de hoje é que ficamos sabendo.
- Não fala isso!...Santo Deus!...Bem que eu vi: ela andava muito estranha comigo ultimamente!...
O boêmio João César, que amava entreter-se em serestas e bebidas, com colegas de farra; a partir desse tsunami sentimental, ganhou mais forças no entretenimento e hábito, mas, em alguns momentos, se recolhia em seu silêncio.
Seguia seu destino duvidoso, naquele desvario sem fim, pelas ruas,praças e bares da cidade. Parecia mesmo que o mundo havia desabado sobre si, depois deste drástico acontecimento afetivo que lhe sobreveio.
Mas, “quem tem muitos amigos pode congratular-se”... Não lhe faltaram ombros e bons conselhos; no sentido d’ele se apegar mais a Deus e firmar o pensamento n’Ele; parasse ou diminuisse a bebedeira pois, com certeza se continuasse daquela maneira iria à ruína… Que, arrumasse uma boa moça que o amasse verdadeiramente: assim, não o abandonaria nunca.
“Na multidão de conselheiros há sabedoria”...
De alguma maneira às palavras daqueles ilibados senhores de mais experiência, os guiou mostrando-lhe alguma direção…
João César deu de por assunto naquelas sábias orientações. Precisava como nunca, dar a volta por cima. Iria lutar pelo “leite derramado”. “A vida é para os fortes”... Pensava.
Se a tormenta entristeceu seu caminho, sua força e garra, para vencer os desafios, e, a bonança advindo disso, lhe trouxeram o sol de volta.
Casou-se com D. Júlia. Moça séria e dedicada, de família humilde...Como professora, percorria a pé,consideráveis distâncias de sua casa à escola - ida e volta -, todos os dias, para ensinar “seus meninos” -, como os mestres gostam de chamar os seus pequeninos discentes.
Viviam tão bem que não era de duvidar ter nascido um para o outro. Umas rusguinhas haviam de ter, mas muito raramente. Dessa união tiveram três filhinhos adoráveis: Nonô ( Jescelino) e Naná (Maria da Conceição) e Eufrosina que logo falecera.
Quando do nascimento de Nonô, como não era pra ser diferente, a felicidade transbordou naquele casal... Logo a cidadezinha sabia da novidade em forma de “gente nova”, que alegrava aquele “doce lar”. Pois o orgulhoso papai, João César, vivia anunciando as “boas novas” aos quatro cantos:
“Lá em casa nasceu um ‘Presidente da República’ ”. Seu lindo garoto veio ao mundo saudável. Benza Deus!...O que ninguém sabia era que o orgulho daquela família mineira, mais tarde, se tornaria também o orgulho do povo brasileiro. Pelo ilustre filho estadista inconteste, que a nossa “Pátria Amada” abrigou.
Um pouco mais adiante Nonô, já na vida adulta, tornou-se amante das serestas; parceiro e amigo inseparável de Dilermano Reis. - Expoente máximo do mundo artístico brasileiro.Quando executava seu velho pinho o rouxinol, o uirapuru... Se os ouvisse, interromperia suas atividades e cânticos, nos galhos das árvores, para o reverenciá-lo no mais profundo silêncio.Esse violonista, ao dedilhar o seu instrumento de cordas, nos passava (ou passa) a impressão de haver vários outros instrumentistas o acompanhando nas suas execuções melódicas.Está para nascer outro maior.
Como vinha discorrendo: João César não viu, governar o Brasil, o Presidente da República que ele mesmo vivia apregoando ter nascido em sua casa – ao nascer; que o colocou no mundo para o “bem de todos e felicidade da nação”.
Curtiu muito pouco o filho - uns dois anos e pouco - e este, por sua vez, também não teve o pai ao seu lado, por muito tempo, acompanhando seu crescimento e trajetória de sucesso.
Juscelino fez uma revelação surpreendente sobre o pai numa mídia impressa que acho ter sido na revista “O Cruzeiro”; lá pelos anos 70, mais ou menos assim: “Me lembro muito do papai quando ficou “isolado” do nosso convívio por causa de uma lepra - hoje hanseníase; eu tinha beirando três anos de idade. Quando íamos com a mamãe, visitá-lo, eu corria na frente para abraçá-lo, mas não me permitiam ficar com ele: logo eu era interrompido disso. Vi uma multidão o conduzindo na rua da minha casa para sua última morada...”.
Tal matéria jornalística ainda pontuava que João César, sabendo que não sairia com vida daquela terrível enfermidade e, pressentindo as cortinas da sua existência se fechando, orientou à esposa:
“Eu tenho duas mudas de roupas mais conservadas, me vista com a melhor delas para o meu enterro. Em poucos dias assim foi feito...
Naquele tempo os pais sonhavam pelos filhos; e se empenhavam ardentemente que os mesmos seguissem a carreira de clérico,de advogado ou de médico. O ofício do religioso contava mais. Por acharem “a vida de padre santa e bonita”. Então D. Júlia se encarregou de matricular o seu garoto num seminário católico. Para a alegria de todos, teria um “padre” na família num futuro não muito distante.
Seria um ledo engano aquela pretensão?!... Sim, com certeza:seu rapaz sempre deixou claro à instituição católica que, não levava jeito para aquilo; e confirmou também à sua mãe a surpresa desagradável: não iria mesmo usar batinas e nem dizer missas... “Não tinha vocação para a vida eclesiástica”.
Imagino o quão doloroso foi para aquela mãe saber disso. Mas, fiquemos com o que escreveu Machado: “Antes um padre de menos que um padre ruim”.
Resoluto, Juscelino rumou para capital mineira...Com 200 mil réis, montante proveniente da venda da única jóia que D,Júlia havia recebido de herança.
Em Belo Horizonte seu primeiro ofício foi de telegrafista dos correios; posteriormente, tornou-se médico e entrou para a Força Pública Mineira (hoje Polícia Militar PM); - eu soube disso numa visita ao Museu JK, ano passado; Secretário de Estado, prefeito,Dep. Federal,Governador…
A barragem da Pampulha rompeu-se no final de seu governo, em 1954. A fúria das águas foram tantas que levou embora inúmeras aeronaves do Aeroporto Tancredo Neves, que fica logo abaixo da represa; eu vi as ruínas de uma ponte atingida por este acidente; suas ferragens foram rasgadas como papel.
Então, Juscelino ainda no seu cargo majoritário, providenciou uma nova barragem no mesmo lugar da anterior, para “não mais se romper”. - Segundo ele. Conta-se que, na referida edificação, uma carreta, só dava conta de transportar uma única “pedra” em cada viagem que realizava.
Aproveitando o ensejo, ainda impulsionou o turismo local e mundial quando construiu no entorno da obra, o Complexo Arquitetônico da Lagoa da Pampulha; hoje, tombado pela ONU, como Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade.
Como se tudo isso fosse pouco Juscelino deu de escrever e como tudo que fazia se dedicava ,virou escritor; depois de publicar várias obras literárias de grande relevância,dentre elas “Porque Construí Brasília” e “Cinquenta Anos Em Cinco”, tornou-se membro da Academia Mineira de Letras.
Perdendo uma vaga na Academia Brasileira de Letras (ABL) para o goiano Bernados Élis, disse que era mais fácil ser presidente do que acadêmico naquela instituição literária.
E conforme a “profecia” de João César, o Presidente da República que dizia ter nascido em sua casa, em Diamantina - MG, já como tal, convidou dois amigos: Oscar Niemeyer e Lúcio Costa, para construírem uma nova Capital Federal para o seu país, nos ermos de Goiás. Cumpriram com denodo os enormes desafios.E eis que tudo se fez novo.
E Brasília – DF se tornou uma das capitais mais modernas do mundo...
Em 1960, na sua inauguração, perante um mar de pessoas que se podia contar, Juscelino Kubitschek de Oliveira, Presidente da República do Brasil,cantou abraçado com a mãe, D. Júlia kubitschek, “O Peixe Vivo”, uma de sua canções preferidas.
Como pode um peixe vivo/ viver fora d’água fria/como poderei viver/ sem a sua companhia/...
(29.07.18)
GRANDE REALIZAÇÃO!!...
Fiquei tão feliz em saber que aqueles sonhos, que no início deste ano, vi impressos no papel em volume espesso, na mesa do diretor, não morreram...
Acabaram de sair do forno...
Materialisaram-se e estão prestes a ganhar o mundo e não pertencer mais a eles. Assim como um filho que geramos.
"Recebemos da editora Oikos (RS), nesta data, remessas de 1.000 exemplares da obra "MOSAICO vozes do Ser-Tão Poético", trabalho do Fórum de Escritores da UEG de Campos Belos, composto por
6 estudantes de Letras e Agroecologia;
6 estudantes egressos;
1 técnico-administrativo e
11 professores e professoras.
O livro será lançado oficialmente no dia 22 de agosto de 2019." - Professor Adelino Machado
Foi a boa-nova acima que me alegrou muito neste dia. Notícia veiculada nas Redes Sociais pelo próprio organizador desta apoteótica Atologia do nordeste goiano. O escritor,poeta,Prof. Adelino Machado - diretor da então instituição superior.
Saber de algo de relevância para cultura literária de Campos Belos e região, não seria para menos: emocionar-me...
Vendo,por foto, a transportadora descarregando os exemplares do "MOSAICO Vozes do Ser-tão Poético" - obra literária de cunho coletivo; na porta da Universidade,vislumbrei o sorriso farto do escritor e poeta prof. Marconi M.L. Burum, recebendo o material. Brinquei com ele sobre sua satisfação...
Esta Antologia é sem dúvida um grande feito dos estreantes do mundo das letras e dos escritores já consagrados nesta região de Goiás.
Os sonhos dos mesmos se entrelaçaram e tornaram-se um só... Agora,compartilhados com a posteridade.
Somente os amantes e simpatizantes da leitura e da escrita,da cultura literária do lugar e do seu entorno, podem congratular-se com todos os envolvidos neste projeto.
Ao referir-se ao dito fato numa página do Facebook, a escritora professora Júnia Januário comentou ser o mesmo, "fruto de uma inquietação diante da vida".
Como parceira,apoiadora dessa proposta,numa recíproca verdadeira,nós da diretoria da Academia de Letras de Campos Belos (ALACAMP), e demais pares, parabenizamos a cada autor, participante dessa coletânea impressa,
pela realização de tamanho feito.
Creio que os cidadãos campo-belenses de bem, assim como os demais trabalhadores da cultura,se orgulham dos esforços e contribuições que a comunidade acadêmica e demais escritores desse trabalho, deixam à sociedade local e brasileira; com seus talentos incríveis. - De expressarem suas ideias, sentimentos,reflexões,histórias, pensamentos...
04.07.19
Nemilson Vieira de Morais
Pres.da ALACAMP
A CONVERSÃO DE JAMIL VIEIRA
CRÔNICA
A conversão desse obreiro se deu no início dos anos 1980. No período áureo da extração de ouro em Redenção no Estado do Pará. Jamil, juntamente com o irmão, Francisco Vieira Filho (Vieirinha), na companhia do pai, Francisco Vieira Sobrinho (Seu Vieira) como era conhecido; deixaram Campos Belos e foram se aventurar naquele garimpo.
Por lá, não demorou muito o pai de Jamil, o tio Vieira, já havia garantido, cinco quilogramas de ouro puro. Mas logo também, esbanjou todas as cifras monetárias proveniente da venda desse minério precioso, com mulheres e bebidas.
Seu irmão, o Vieirinha sofrera um trágico e fatal acidente...
Jamil contraiu febre amarela naquele Estado, e o seu quadro clínico piorava a cada dia; votando a sua cidade de origem, foi internado às pressas na Casa de Saúde em Campos Belos - GO.
“O culto hoje vai ser maravilhoso porque Jesus vai derramar do seu poder...!” – pensei o dia inteiro nesse fragmento de um hino da Harpa Cristã.
E fora mesmo: naquele dia houve pregação genuína, renovos espirituais e salvação de almas...
Depois do término do culto, estando eu com uma condução disponível, convidei a tia Lídia a fazermos uma visita ao Jamil seu filho. Ela de imediato aceitou o convite, e lá fomos nós... Levar também a saúde espiritual para aquela vida.
Fraco e com o amarelão característico da enfermidade, mas, ainda lúcido, falei lhe do amor de Jesus e deixei com ele o “Coração do Homem”; um livreto ilustrado que me acompanha até hoje. Que, com certeza já ajudou a salvar do pecado muitas almas, mundo afora.
Mostra desenhos representativos do coração do salvo em Cristo e do que ainda não passou por essa experiência.
Aparece o Rei Jesus reinando no coração do crente e o Rei das trevas reinando no coração do incrédulo.
Evidenciando que o nosso coração é mesmo um trono: há de reinar nele, um rei qualquer.
Nunca gostei de dizer a expressão: “Ganhei uma alma para Jesus”, como muitos evangélicos dizem. Prefiro dizer: “Ajudei a ganhar uma alma para Jesus.” Porque uma alma é tão preciosa que um só não dá conta de ganhá-la.
Milagres acontecem: Jamil recebeu alta hospitalar logo depois daquele dia que estivemos com ele no hospital, e correu para a igreja... E, nuca mais saiu d'onde o Senhor o chamou. “Bem aventurado aquele servo que, quando o Senhor voltar achar servindo assim”.
Enfim, aquela minha atitude era a ‘gota d’água’ que faltava na vida desse grande ser humano o Jamil, para que ele pudesse andar nos caminhos do Senhor.
A sua permanência, testemunho e frutos, na obra de Deus, é um motivo de orgulho para todos nós da família vieira. Que Deus o conserve no seu Santo caminho! Fazendo tudo aquilo que o Senhor mandou fazer.
(15.02.18)
CLAMOR DAS ÁGUAS III
01 - No início do mundo, o Divino movia-se sobre minha face. Sou obra prima, presente do Criador ao homem.
02 - Combustível mais precioso da vida; em condições normais, em meu ciclo natural, mantenho harmonia e bem estar sem igual, entre aqueles que respiram e transpiram.
03 - Vivo no campo e na cidade. Sou rios, lagos, mares. Estou nas pessoas...
04 - Acondicionam-me em: reservatórios, picinas,tanques, torneiras,filtros,potes,... Mas, contorno obstáculos.
05 - Todos já me viram em algum momento. Sou tão grande, que sou vista do espaço e tão pequena, que me vejo numa molécula.
06 - Na Terra, sou infinitamente mais importante do que a prata,o ouro,o diamante, as pedras preciosas,as riquezas das nações...
07 - Em meu ciclo constante, caio do céu para vós. Broto da terra, em fontes termais, ou não; dos olhos em forma de lágrimas: alegres ou sentidas.
08 - Me ponho a correr por todos os lugares como deve ser a justiça dos homens.
09 - O Pai Criador outorgou-me a sublime missão de servir. Assessoro a Obra da Criação em suas mais variadas atividades; à vida inteira.
10 - Ocasiões mais marcantes...
As duas ocasiões mais marcantes em meu percurso existencial, foi quando me dividi em duas partes para dar passagem ao povo de Deus, que vivia escravizado por Faraó, no Egito. E, por ocasião em que o maior Profeta: João Batista, lançou mão do meu potencial para batizar o Homem mais importante: Jesus de Nazaré, o Salvador da humanidade.
11 - Nunca me neguei ao serviço de limpeza da vossa casa, do vosso carro e do vosso corpo. Sempre disponível, dou refrigério a quem me deseja,me procura e me acha; do micro ao macro organismo. Jamais os deixei de servi-los. Higienizo o mundo, e ponho o alimento na mesa de cada um de vós. Quando precipito sobre os bons e os maus. Tenho algo de meu Feitor: não faço acepção.
12 - Não haverás indústrias,trabalhos, trabalhadores,bens de cosumo,progresso...
13 - Quem mais me consome é a agricultura. Seus gestores,usam e abusam da minha boa vontade: quando adicionam veneno ao meu corpo,ao plantio e aos consumidores. Sou eu que dou a vida no tempo certo.Sem a minha presença, ainda que nasçam... a soja inferruja,o arroz torce a palha, o milho não dá espigas... nada cresce. O homem,aborrecido,com fome... morre em suas intrigas; não havendo fartura de pão.
14 - Como promotora da vida, uma vez contaminada, morro e torno-me veneno letal...
15 - Há muito, apresento sinais doentios; estou perdendo lentamente as forças, a saúde, a vida. – Há necroses em muitas partes do meu corpo; mundo afora.
16 - Morro a cada instante, um pouco, e a minha situação só piora a cada dia. – Falta-me o tão necessário oxigênio, que vocês usam para respirar e viver.
17 - No Tietê, “São Paulo”, já me consideram como uma das mais sujas do planeta.
18 - Caso ainda haja humanidade...
Peço socorro!, com urgência. Para quê, minha morte generalizada e anunciada, não aconteça. Meu estado de saúde
é bastante crítico!
19 - Temo não sair com vida da situação que me encontro para contar a história. Dependo de vocês agora... Não quero morrer e levá-los comigo. Não seria interessante isso. Para ninguém.
20 - Peço em troca de tudo de bom que fiz e ainda faço a todos vós – cabeças pensantes –, é o “RESPEITO”.
21 - Há por toda parte, um clamor por JUSTIÇA, ao meu respeito; vindo das pessoas de bem... Mas pouco se faz.
22 - Ainda preciso dar assistência a um contingente enorme de outros seres viventes que ainda virão ao mundo. - A vida precisa continuar para outras gerações também: de homens e de bichos.
23 - Pela minha posição na hierarquia dos elementos da natureza, eu precisaria ser mais amada, reverenciada,defendida...
24 - Falta reflexões contínuas quanto a qualidade do nosso relacionamento. Perdemos a harmonia.
25 - Será que estou pedindo demais?querendo um tratamento mais digno, justo, humano?
26 - Lembrem-se da “lei da semeadura e da colheita”! não se lamentem, se algo der errado, por não observarem esse princípio.
27 - Vejam quantas agressões tem sofrido meus corpos d’água; bacias hidrográficas: nascentes, afluentes... Rios principais... Mares.
28 - Somente o homem maltrata-me, assim. Vós “cospem no prato que comem”. – Ao me poluírem...
29 - Sou mais 'eu' do que vocês, em vossas composições corpóreas. – Em mais de setenta por cento. Estou nos vasos,artérias e capilares; compondo e conduzindo o oxigênio e outras substâncias, para a nutrição das células.
30 - Até na medicação me faço presente...
Quando doentes, na vida adulta ou bebês, eu estava e estou, no medicamento farmacológico. No chazinho.
31 - Nunca vos neguei um gole de mim, quando sedentos; nem o pescado para o pirão de cada dia, indo ao rio lançarem vossas redes e anzóis...
32 - Lembram-se da “multiplicação dos pães, por Cristo”? Pois bem,... O complemento do milagre eram peixinhos, que cuidei com muito amor, para aquele momento especial.
33 - Devido as suas atitudes irresponsáveis, recebo uma carga diária de poluentes in natura – todos os dias; das mais variadas origens.
34 - Muitos não mais me contemplam, banham-se ou pescam. Onde sou CARTÃO POSTAL, há placas às minhas margens... com os dizeres: “É proibido pescar. Peixes impróprios para o consumo.”
35 - Sou mais bonita em fotos. Quem se aproxima de mim sentirá um odor horrível!...
36 - Multiplicaram-se desordenadamente, como areias do mar e agora me a tem como culpada de seus problemas; principalmente em períodos em que caio do céu sem dó: e acontece enchentes, desmoronamentos, perdas, mortes...
37 - Aí me maldizem e recorrem a São Pedro – para dar um jeito nas situações calamitosas que surgem nessas épocas do ano – pedindo a ele qur feche as torneiras.
38 - Nas cidades grandes, ando como “Rios Invisíveis” em várias partes. Gestores sem noção do que fazem...
Em vez de me restaurarem, canalizam-me; e jogam os problemas para os moradores das jusantes.
39 - Destroem as matas ciliares, junto do meu leito, e minha clara visão do mundo exterior se esvaem.Os cílios são a proteção de meus olhos.
40 - Fui isolada dos elementos da natureza: como à luz, o ar, o solo...nestas canalizações.
41 - Não posso mais respirar, nem me infiltrar no solo, para recargar os aqüíferos subterrâneos.
42 - Veículos vivem sobre minha cabeça, em avenidas barulhentas. Não levo mais o lazer a população, não mato a cede dos animais; por causa da pouca saúde.
43 - Lamentável situação...
Não dou mais alegria aos meninos em longos banhos nos poções, ou em piscinas naturais. Porque não fizeram nenhum sacrifício para me salvar.
44 - Tenho saudade do tempo: que eu não tinha cor, odor, paladar; para agradar a todos os gostos. Agradava a “gregos e troianos”. Hoje, o mau cheiro que exala do meu corpo não agrado a ninguém.
45 - Estou locomovendo-me com certa dificuldade, nos espaços rurais e urbanos, devido ao assoreamento... mas não deixo de seguir para o mar. É meu destino.
46 - Sem poder fazer muito agrado aos banhistas locais,turistas, que antes me apreciavam e não alavanco a economia das cidades e dos países, como devia.
47 - Será que meu maior pecado foi mesmo, o de viver a vida inteira fazendo o bem?! Será?!...
AO MEU PRIMEIRO E ÚNICO AMOR
Poderia começar com frases e poesias mais não! Pois não sei como digitar e muito menos falar, ao lembrar do teu sorriso meu coração estremece a garganta fecha os olhos lacrimeja pois Já não sei como te esquecer, isso começou a tanto tempo. As vezes sinto que nunca vou ter algo com você e isso me deixa triste mais quero que você saiba que não espero nada recíproco mais gostaria de cultivar seu sorriso seu olhar aquele teu jeito único aquilo que realmente te identificar como única! Seu sorriso.
Início do Fim
A morte
não é um golpe final,
nem o apagar abrupto
de uma chama que ardeu em vão.
Ela começa
no primeiro sopro de vida,
como um murmúrio ancestral
gravado na espinha dorsal do tempo,
uma promessa silenciosa
de que tudo que nasce
traz em si
o prenúncio de partir.
Somos nós
quem tenta adiá-la
ou apressar sua chegada,
como se a permanência
fosse um direito herdado,
como se o fôlego
fosse posse
de quem o exala,
esquecendo que o ar
é só um empréstimo
da eternidade.
Entre o nascer
e o desfolhar da última pétala,
somos intérpretes falhos
de um roteiro
traçado pelas mãos do acaso,
dançando na corda bamba
do existir,
prolongando cada passo
como se a terra
não estivesse sempre
a um deslize
de nos tragar.
A morte
não é antítese da vida,
mas sua sombra inseparável,
um vulto paciente
que nos acompanha
até o instante
em que já não há mais corpo
para projetá-la,
quando o vazio,
enfim,
reivindica o espaço
que sempre lhe pertenceu,
e nós,
como poeira,
nos dissolvemos
no ventre do universo.
Relógio do tempo
Vivendo as horas com tantas histórias, comecei a pensar no sentido do relógio. Um caminho percorrido que não depende de distância... Um vazio que invade os espaços... E que a simples lembrança pode preencher uma voraz saudade, de pessoas que há muito tempo não via. Mesmo que distante em uma volta constante no sentido do relógio vivendo as horas, outra vez comecei a lembrar das velhas historias.
A desigualdade não é obra divina,
como não é uma oportunidade
espiritual de lapidaçåo da alma.
A diferença de oportunidades é a forma
que o homem utiliza para manter
a superioridade de uma minoria
sobre uma maioria a fim de garantir
o poder de explorá-la por meio da manipulação,
fazendo-a acreditar que a dura realidade
que lhe é imposta não é algo a ser superado,
mas aceitado como normal.
Cegueira
Ela estava cega!
Perdeu a visão no meio da juventude.
Logo no início de sua cegueira, ella ainda via uma luz.
Via o raiar do dia.
Via a lua quando surgia.
Com o passar dos dias, das horas, luz nenhuma ela via.
Só via o que queria!
Àquela cegueira era peculiar
Era diferente! Ela parecia enxergar a gente. Ela não via nada! Só via o que queria ver a sua frente.
Ela via diferente da gente, enxergava vida e gente morria.
O tempo passando,a cegueira aumentando e ela se adaptando. Já não sentia falta daquela via.
Ela não sabia que estrada teria
na sua mente.
Não sentia falta daquilo que via, antes!
Ela dizia: vejo a noite
Vejo o dia.
Escolho a hora de ver!
Vejo com o toque!
Sinto o seu ar!
Nildinha Freitas
Livro Atenta Ativa
Chiado Editora
Lisboa Portugal
Começo o mês semeando fé para colher lindos milagres.
Que todas as coisas boas cheguem até mim e prosperem.
Acredito que Deus está de braços abertos para cuidar de mim, da minha vida e do meu dia.
Deus me abençoará, protegerá e guardará. Eu creio!
Um novo mês, novos dias, esperanças renovadas.
Um dia de bênçãos sem fim!
- Laís Carvalho
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