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A BELEZA DO SORRISO

Sou encantado pelo sorriso das pessoas.
Já ouvi dizer que gente
É o único animal com sorriso.
Sinal de evolução dos descendentes do Paraíso.
Os sorrisos mais significativos:
Sorriso de mulher: sorriso mais belo que outro qualquer.
Sorriso de criança: sorriso esperança.
Sorriso de mãe: sorriso sagrado.
Sorriso de pai: sorriso protetor.
Sorriso de médico: sorriso encorajador.
Sorriso de professor: sorriso incentivador.
Sorriso de idoso: sorriso experiente.
Sorriso de jovem: sorriso promissor.
Meu sorriso: sorriso escasso.
Sorriso dos enamorados: sorriso de amor.
Sorriso de amigo: sorriso de confiança.
Os sorrisos são telas ao vivo,
Sem paisagem nem imagem,
Sentimentos e emoções são a mensagem.

Não é qualquer sorriso que me encanta,
E nem qualquer choro que me comove.
Tem que tocar aqui dentro.
E quando é de verdade sempre toca.
E quando toca, eu sorrio junto...
Eu choro junto, eu abraço, me enlaço...
Sou abrigo.
Amo quem tem a coragem de rasgar
a própria alma para que nesse rasgo,
eu possa encaixar a minha.

Bons tempos...

É difícil de não se lembrar, pois foram anos incríveis!
Nós e os nossos sonhos parecíamos invencíveis...
Oh querida infância! E quem não têm saudade dos tempos de criança?
Fosse qualquer brincadeira todos entravam na dança...

Foram outros tempos, tempos muito bons e que em nossos corações guardamos!
Tempos que sorrimos juntos e juntos choramos...
O horário dos programas preferidos era sagrado,
Todos por algum tempo, quietinhos, como garotos bem comportados...

As brincadeiras e a zoação não cessavam;
Tínhamos muito tempo, os dias pareciam que não se acabavam...
Uma das reclamações era ter que ir pra casa,
Também do fato de ter que ir tomar banho, um ou outro sempre reclamava

A mãe grudava na orelha e dizia; simbora menino,
Amanhã é um novo dia! Tomar banho comer e descansar que ele já esta vindo!
Tempos muito bons, mais tão bons que sinto até saudades das surras que minha mãe me dava;
Jamais imaginei que um dia ela partiria e nunca mais juntos daríamos risadas

Naquele tempo as cicatrizes doíam bem menos,
O choro era temporário só durava um momento!
Ah e como seria bom poder voltar no tempo,
Só para outra vez ver todos ali, brincando, brigando e juntos pela rua correndo...


Por: Igor Barros
19/11/20016

Hoje dia 27, é o dia do psicólogo, parabéns aos profissionais!!!

AMO MINHA FASCINANTE PROFISSÃO!

Procuro pedras preciosas nos escombros das pessoas que sofrem. Rendi minha vida, meu humilde conhecimento para perscrutar o mais complexo e encantado mundo: a mente humana. E assim, poder ajudá-las, se assim desejarem, a encontrar o vale de suas joias mais raras, que regem transcendentalmente na moradia ilimitada das emoções.

Teste de inteligência: Deus diz que o diabo é o pai da mentira. Logo, quem conta mentira é filho de quem?
As tuas contradições podem revelar as tuas verdades ocultas, pois, como diz o ditado: "Mentira tem pernas curtas".
"Não há nada escondido que não venha a ser descoberto, ou oculto que não venha a ser conhecido" (Lc 12:2).
Mas quando nos arrependemos, podemos contar com a misericórdia do Senhor:
"Não tema, meu servo Jacó! Eu estou com você", declara o Senhor. "Destruirei completamente todas as nações entre as quais eu o dispersei; mas a você, não destruirei completamente. Eu o disciplinarei, como você merece; não serei severo demais" [castigar-te-ei com justiça, e não te darei de todo por inocente] (Jr 46:28). Ou seja, cada um responde segundo as suas obras, mesmo que tenha a bondade de Deus em seu favor. Então, CUIDADO com o que você pensa, com o que você diz, com o que você sente, com o que você faz. Deixe Deus te guiar.
"Sejam agradáveis as palavras da minha boca e a meditação do meu coração perante a tua face, Senhor, Rocha minha e Redentor meu!" (Sl 19:14).

Caráter

"O caráter determina como uma pessoa usa a sua inteligência". Um homem vai agir nas oportunidades que se apresentam e reagir às circunstâncias de acordo com seu caráter, que é moldado por seus valores. Por isso, é muito importante que uma pessoa defina conscientemente seus princípios, valores e convicções, pois disso depende a sua vida.

Os grupos são capazes de ser tão morais e inteligentes como os elementos que os formam; uma multidão é desordenada, não tem objetivo próprio, e é capaz de qualquer desatino com exceção de ação inteligente e de pensamento realista. Agrupadas numa multidão, as pessoas perdem o poder de raciocínio e a capacidade de escolha moral. A sugestibilidade pode ser fomentada até o ponto em que cessam de ter qualquer juízo ou vontade própria. Tornam-se excitáveis, perdem todo o senso de responsabilidade individual ou coletiva, são sujeitos a acessos súbitos de ódio, de entusiasmo e de pânico
(Admirável Mundo Novo)

Então fala pra mim.
fala que tua voz me encanta,
como um conto de sereia
tua voz entra em mim
como um sopro
e atinge a minha respiração
Não me sufoca, mas completa o que me falta.
Teu hálito, teu sorriso, tua voz.
fala, fala tudo pra mim
fala e me encanta
e me leva para as profundezas do teu coração.
Me leva com um beijo que não me afogue;
um beijo equivalente a vida, sem folego.

No início a gente se encanta por um sorriso torto mas fofo, um jeito de olhar que esconde uma malícia coberta de inocência, uma maneira de andar atrapalhada e por vezes charmosa... no primeiro contato agente se envolve com as maneiras de falar, com o cuidado em não nos deixar sozinha no meio de uma festa, com a forma preocupada de nos olhar quando dizemos que toda aquela gente está nos sufocando, com o modo carinhoso de ouvir nossas estórias sem nenhuma interrupção... Nosso primeiro pensamento quando chegamos em casa é o quanto ele é bonito e suas mãos pareciam firmes e frias mesmo num ambiente deveras quente, o quanto ele sabia o que dizer mesmo quando agente não falava coisa com coisa, o quanto ele era doce e selvagem ao mesmo tempo...
Mas nada disso nos revela se é amor, o amor se revela quando ele não liga e você passa a noite esperando em vão mas ainda assim ele continua pulsando em você, o amor se revela quando ele se mostra rude, quando o trabalho toma lugar dos passeios de domingo, quando ele já não pergunta sobre você com o mesmo entusiasmo mas ainda assim ele continua encantador, o amor se revela quando ele já não é tão bonito quanto antes, nem tão corajoso, nem tão meigo e ainda assim tudo que ele faz lhe encanta, o amor se revela quando ele já não está tão bem nos negócios, quando ele já não se faz presente e quando esquece o aniversário de namoro mas mesmo assim o modo como você o vê não muda, o amor se revela quando no final do expediente de trabalho no dia em que aquela promoção chega o happy hour não faz mais tanto sentido tudo que você quer é estar nos braços dele, o amor se revela quando tudo na sua vida se encaminha, você está no emprego dos sonhos, seu cabelo não está precisando de nenhum retoque especial, você e sua mãe finalmente andam se entendendo e você está querendo explodir de alegria mas tem que se conter porque ele está passando por problemas no trabalho e brigou com o pai.
O amor se revela quando a crise chega, quando a dor não permite mais passeios, nem viagens, quando o dinheiro se torna escasso e quando a morte leva as esperanças pra debaixo do tapete mas ainda assim você não se ver com ninguém mais além dele. O amor se revela quando agente não encontra justificativas plausíveis para ele existir, ele simplesmente existe!

Eu sou um grande curioso sobre tudo que diz respeito ao comportamento humano. O assunto me interessa bastante — não chega a ser um hobby, pois como dizia o velho George Carlin: hobby’s custam dinheiro, interesses são de graça. E não pense que eu mencionei o genial comediante americano somente por falta de um jeito criativo de começar o texto; menciono o falecido Carlin simplesmente por ter ficado enjoado com um vídeo que vi recentemente, estrelado pelo pastor americano Fred Phelps. Segundo consta em dos seus longos e tediosos sermões, divulgado em um dos tantos canais conservadores americanos: George Carlin está no inferno.

Carlin, uma lenda do stand-up comedy americano, dedicou muitas de suas sátiras aos pontos nebulosos e criticáveis das grandes religiões. Foi acima de tudo um crítico feroz dos costumes americanos, não tendo deixado passar em branco nenhum dos outros grandes temas polêmicos, como racismo, consumismo, e o avanço do comportamento politicamente correto no cotidiano americano. Talvez por isso tenha feito tanto sucesso no resto do mundo; suas sátiras eram universais.

Ao assistir o vídeo onde o pastor Fred Phelps, afirma de forma muito contundente, que George Carlin está e estará eternamente no inferno agonizando por seus pecados, não pude deixar de ficar um pouco intrigado.

Primeiro por não acreditar no inferno, segundo por saber que o próprio Carlin também não, e que o pastor Phelps sabia das convicções de Carlin quando gravou seu vídeo. O que me causou uma dúvida: o que o pastor Phelps ganharia ao ficar gritando pra todos os ventos que George Carlin estaria eternamente no inferno?

Para ajudar na argumentação, vamos por alguns instantes conceder a proposição de que o inferno exista. O que um cristão poderia ganhar ao se vangloriar de um destino tão trágico, e eterno? Soberba não é mais um pecado capital? E o que é a soberba senão “o sentimento negativo caracterizado pela pretensão de superioridade sobre as demais pessoas, levando a manifestações ostensivas de arrogância, por vezes sem fundamento algum em fatos ou variáveis reais.”?

No instante em que o Pastor Phelps se coloca em um lugar superior ao de George Carlin, e de todos os ateus, agnósticos, e não cristãos em geral, será que ele não caminha em direção ao mesmo inferno por sua soberba? Se o pastor não for direto para o inferno por causa dessa afirmação, será que ele não estaria pelo menos garantindo uma temporada prolongada no purgatório? Pra dizer a verdade, eu não sei dizer qual dos dois lugares o pastor iria depois de sua morte — e vamos admitir, com tantas mudanças nas regras pra se entrar no purgatório ou no inferno, fica difícil saber com certeza…

Deve-se, claro, levar em conta que racionalização nunca foi o ponto forte de nenhuma religião. Eu, pessoalmente, não tenho nada contra isso. Acho tremendamente divertido observar adultos discutirem aos gritos sobre qual deus é melhor que o outro. Mas, infelizmente os radicais religiosos não pensam como eu. Por que não ignorar, ou pelo menos respeitar a decisão pessoal de alguém ir para o inferno. Vamos considerar uma coisa: e se eu acreditasse na existência do paraíso, e ainda assim quisesse ir pro inferno? Não seria um direito meu? O que houve com o livre arbítrio? O criador onipotente e onipresente — se ele de fato existisse — não concedeu a todos o livre arbítrio pela lógica cristã? E se o criador supremo dessa bodega, respeita minha decisão ou opinião pessoal, por que os cristãos conservadores não podem fazer o mesmo?

Se eu quisesse abortar uma criança e condenar minha existência às chamas eternas, isso não seria um direito meu? E se eu abortasse uma criança e realmente me arrependesse, não seria correto afirmar que de acordo com a doutrina cristã, eu estaria plenamente absolvido?

Porque algumas pessoas sentem essa necessidade de tentar forçar os outros a serem como elas? Que cumpram as leis divinas com a mesma seriedade que elas? Eu tenho lá minhas desconfianças sobre a fé dessas pessoas. Para mim, elas não acreditam no que pregam. Não de verdade. Se radicais religiosos acreditassem realmente nos valores fundamentais encontrados em qualquer uma das grandes religiões — como por exemplo, fraternidade e perdão — eles perdoariam as supostas falhas encontradas em qualquer ser humano, ao invés de se sentirem felizes pela condenação de um pecador ao inferno. Se examinarmos ou julgarmos a vida de qualquer pessoa cuidadosamente de acordo com as leis bíblicas, o veredicto seria bem claro: o céu não vai sofrer problemas de super-lotação, enquanto o inferno e o purgatório teriam que arrumar novas maneiras de estocar pessoas…

Há quem pense que esse fanatismo conservador é um privilégio de países mais conservadores como os EUA, lamento informar que por aqui não falta gente do mesmo calibre. Podemos a qualquer momento acompanhar os R.R Soares da vida pregando descaradamente a favor da homofobia; podemos flagrar alguns bicadores de santa gritando em um ou dois canais de TV durante as madrugadas, e podemos facilmente encontrar uma horda de pessoas dispostas a contestar a teoria evolucionista de Darwin baseando-se única e exclusivamente em palpites e conjecturas filosóficas.

Estima-se que mais de 200 senadores estejam ligados à chamada bancada da fé, sem contar os diversos lobistas conservadores que impedem o debate público sobre assuntos mais variados, como a descriminalização do aborto, e a criminalização da homofobia. Não é muito exagero afirmar que ainda hoje, o conceito de estado laico seja algo inatacado por superstições.

Mas porque a ala conservadora é tão ativamente contra o debate, sem deixar brechas para outras opiniões? Se a ala conservadora do país está tão convencida de sua própria certeza, por que não tentar debater o assunto racionalmente? Existem diversos argumentos válidos contra o aborto — eu só nunca ouvi um que me convencesse… talvez por nunca ter visto um debate público e aberto sobre o assunto. Também nunca ouvi um argumento racional que me convencesse que alguém é pior do que eu por suas opções sexuais ou religiosas.

Se querer debater abertamente estas questões, ou discordar e satirizar opções que não parecem razoáveis garante um lugar no inferno, surgem mais duas dúvidas: será que o George Carlin vai estar se apresentando no inferno? E se este for o caso, qual a fila que entro para a danação eterna?

Laura, seu nome tornou-se uma prece.
Algo encantado que povoa meu ser
nos mais íntimos cantos.
Laura! Digo sempre quando sinto
bater na porta; toc toc... saudade.

Seu nome tornou-se um sussurro.
Algo mágico que inunda meu ser
numa sedenta vontade de tê-la comigo.
Laura! Repito sempre quando sinto
bater na porta; toc toc... saudade.

Laura, seu nome tornou-se uma força.
Algo impulsor,
tão bela esperânça.
Estimula meu ser a caminhar com fé.
Toc toc... pode entrar e morar.

Quanto mais fascinante é o desfecho, se cercado de premeditados requisitos, voluntária determinação da tal liberdade imposta. Dúvidas permeiam todas as definições dos termos escatológicos, impróprios a realidade pouco atraente, volúpia social superficial - máscaras repetidas. Indefinível é a realidade em toda a sua singularidade.

Quotidiano fardo se amontoa após as frustrações de poucos significados. Tanto que é a limitação das tentativas de entender expressões; dissolvidas, encontram fim na indiferença fundamentada de maneira nenhuma. Tantos são os sinais de esplendoroso caminho, mas nunca vistos, nem jamais se manifesto aos pedaços em longo tempo. Insignificantemente existem, subsistem e se perdem sem resultado, inclusivamente são desviados da direção a qual são arremessados, e se perdem.

Ao alento de frases conexas, rejeita-se as razões do pranto. Haemolacria excêntrica.
Insisto na ordem de letras, imperfeita denúncia revela o transe. Extremamente limitadas, mas ainda complexas. Brechas abertas a empíricas suposições, definidamente cercadas de compreensões para demasiadas teorias.

Pouco entendo do efeito do meu pensamento, como códigos ilógicos ou ocultos, dos quais sempre assimilo muito menos que o necessário. Não há sequer capacidade de explicação...

Até quando será o desengasgo suficiente? Ensaio o próximo; os suspiros marcarão o caminho, entre um e outro pode ser que o certo afaste a hesitação, então será a conclusão, para alguns a exteriorização da derrota, para mim a essencial liberdade.

O vento soprou e as folhas caídas vieram correndo em minha direção.
Senti a brisa no rosto e curiosamente fiquei alheio a todo caos que, irremediavelmente, me rodeia.
Me apressei em abrir as portas e janelas, para que o vento entrasse e levasse com ele tudo que, outrora, me fazia sentir menor.
Observei que as frentes frias, que insistentemente me habitavam, acabaram por cessar
O sol aqueceu, curou, completou e iluminou todo vazio.
Fui invadido, inesperadamente, por uma sutil tempestade que me trouxe, entre outras coisas boas, um tanto de serenidade.
Busquei o sol e o mantive aqui, só para me certificar que ele vai estar sempre aceso e brilhando, na órbita da minha felicidade.

Aquele que cativas

Me concedo o direito de não me sentir responsável por aquele que cativo. Me sinto grata, mas responsável é demais

Devia ter uns 14 anos. Estava na sala de aula, olhar compenetrado no quadro-negro, quando de mão em mão chegou até mim um bilhete de uma colega que costumava ser esnobada pela turma e com quem conversara algumas poucas vezes na hora do recreio. Ela me convidava para ir a sua casa à tarde. E concluía com uma sentença: És eternamente responsável por aquele que cativas.

Eu não tinha a menor intimidade com aquela colega e não estava a fim de ir a sua casa. Mas ela havia recorrido a Saint Exupéry. Me impressionou.

Fui à casa dela, conversamos, emprestei uns cadernos, mas nunca ficamos íntimas e nunca mais ouvi falar da garota. Hoje deve ser uma ótima advogada, já que desde menina conhecia as manhas para se convencer alguém.

O que ficou daquela tarde foi o argumento. “És responsável por aquele que cativas.” Acabei rezando por essa cartilha por um longo tempo. Bastava a pessoa simpatizar comigo e eu me sentia na obrigação de ser atenciosa a ponto de fazer coisas que não queria. Até que um dia dei um basta nesse trelelé.

Com todo o respeito ao autor de O Pequeno Príncipe, a terceira obra mais publicada e traduzida no mundo, presença constante nas listas dos mais vendidos mesmo 68 anos depois de ter sido lançado, me concedo o direito de não me sentir responsável por aquele que cativo. Me sinto grata e envaidecida, mas responsável é um tantinho demais.

A frase, que não deixa de ser um bonito verso, ganhou ares de reprimenda e punição. Cuidado: se alguém gostar muito de você, se passar a depender de você, danou-se, será obrigatório adotá-lo. O que era pra ser espontâneo virou um dever.

Reconheço as melhores intenções do livro, que é belo e merece continuar sendo lido por muitas gerações. Mas a frase, quando usada como ameaça, cria um mal-estar entre cativantes e cativados. Será mesmo que você é responsável por quem se encantou por você?

Sei que há pessoas de má-fé que seduzem os outros por diversão e depois desaparecem, deixando o seduzido chorando abraçado às suas ilusões. Maldade. Não se deve brincar com os sentimentos de ninguém, aprendemos isso antes mesmo de aprender a ler. Mas nos casos em que a sedução se deu de forma não proposital, ninguém deve sentir-se amarrado.

E mesmo quando houve sedução intencional e essa foi retribuída, virando um relacionamento, quem desama primeiro não precisa se sentir culpado se resolver ir embora. Que seja educado, gentil, amável com aquele que tanto o preza ainda, mas está liberado para tocar sua vida de outra forma e à distância. Quem fica deve aprender a fazer o mesmo. Não é fácil ser rejeitado, mas transferir a responsabilidade do seu bem-estar para outra pessoa tampouco é uma atitude cativante.

Nada pessoal, pequeno príncipe. Apenas um contra-argumento.

Amiga....
Muitas vezes te agradeceram
Muitas vezes te adoraram
Muitas vezes te encantaram
Muitas vez te chamaram,
Amiga...
Teu carinho é infinito
Tua luz imensa
Tua amizade é pura
Da-nos luz tua presença
Amiga...
Falar-te não é fácil...
Descrever-te, muito menos,
Das apoio aos grandes
Forças aos pequenos!!!!

Para todo sempre!

Nos encontramos, nos encantamos, nos apaixonamos, nos conquistamos, nos respeitamos, nos amamos, nos perdemos, nos sufocamos, nos desrespeitamos, nos separamos, nos perdoamos, nos reconquistamos, nos repulsamos, nos toleramos, nos apaixonamos, nos distanciamos, nos reaproximamos, nos cortejamos, nos apoiamos, nos ajudamos e nos perguntamos todos os dias “que amor é esse?” - que arde, que queima, que atrai, que machuca, que acalma, que constrói, que destrói, que nos faz sorrir e ser mais tolerantes e melhores todos os dias, fazendo-nos acreditar que o para todo sempre pode ser até amanhã ou para sempre!

Às vezes um blues
Noutras um tango argentino
Sigo encantando-me com a disritmia
Dos bailes loucos do destino

Vida bela, enigmática...
Não quero a tua consolação
Quero dar a cara a tapa
Não me atrai o teu perdão

Se sangras-me com o espinho
Presenteio-te com a flor
Se tentas roubar-me o riso
Apresento-te o paraíso

Na estrada incerta da vida
Não sei aonde vou parar
Mas se me reconheceres
Convide-me prá dançar

Resgate a criança curiosa e filosofa que dorme em algun canto do seu self, toda criança sadia é uma filosofa.De asas a sua imaginaçao, ou seja, permita em muitas ocasioes que a sua imagem se transforme em açao, com vista a libertar sua criatividade.Para que voce seja bem sucedido no resgate de sua criança-curiosa, filosofa, imaginativa, criativa, é impressidivel que tenha bem estabelecida a diferença que existe entre uma curiosidade patogenica e uma sadia.A primeira é de natureza essencialmete intrusiva, invasiva, invejosa e controladora. A segunda é uma curiosidade saudavel e estruturante do psiquismo, visto que conduz a um estado mental interrogativo, aliado a um amor pelas verdades, o que conduz a um sentimento de sentir-se verdadeiro e autentico.
Destarte nao se apoquente com a sua relativa ignorancia; pelo contrario faça um bom uso dela.Aplique para si mesmo o "método maieutico" preconizado por Socrates, que induzia o interlocutor a reconhecer sua propria ignorancia e, a partir dai, encontrar e partejar possiveis soluçoes e novas aberturas. "Novas aberturas" nao quer dizer que elas devam ser certas, ou originalissimas, mas, sim, simplesmente, que elas sejam outras...
Incorpore o "principio da incerteza" do filosofo Heisemberg, principio hoje aceito por todas as ciencias, logo, pela psicanalise - alude ao fato de que a verdade é sempre relativa, e que a significaçao dos fenomenos observados dependem, em grande parte, da atitude e da posiçao do observador. Cuide-se para que nao caia em dogmatismo moralista e doutrinario.

A paixão é ilusoria

Apaixonar-se é se encantar por alguém, e criar para essa pessoa uma imagem que apenas nós vemos. Isso explica o fato de muitas vezes pessoas de fora discordarem de nossa visão e atitude; por fora parecemos idiotas.
A paixão nos deixa 'fora do ar', como se arrastasse nossa mente para outra dimensão, ela venda nossos olhos com algo mágico, colorido e com prazo de validade muito curto; Paixões sempre são intensas, porém curtas; seu resultado na maioria das vezes é um coração dolorido e descrente, que prefere ficar longe de relacionamentos durante muito tempo.
Apesar dos pesares, apaixonar-se não é de todo mal, pois sempre acabamos aprendendo, amadurecendo e seguindo em frente; sequência essa que talvez um dia nos leve à um amor verdadeiro, sem espasmos cardíacos.

Se se morre de amor! — Não, não se morre,
Quando é fascinação que nos surpreende
De ruidoso sarau entre os festejos;
Quando luzes, calor, orquestra e flores
Assomos de prazer nos raiam n'alma,
Que embelezada e solta em tal ambiente
No que ouve, e no que vê prazer alcança!

Simpáticas feições, cintura breve,
Graciosa postura, porte airoso,
Uma fita, uma flor entre os cabelos,
Um quê mal definido, acaso podem
Num engano d'amor arrebatar-nos.
Mas isso amor não é; isso é delírio,
Devaneio, ilusão, que se esvaece
Ao som final da orquestra, ao derradeiro

Clarão, que as luzes no morrer despedem:
Se outro nome lhe dão, se amor o chamam,
D'amor igual ninguém sucumbe à perda.
Amor é vida; é ter constantemente
Alma, sentidos, coração — abertos
Ao grande, ao belo; é ser capaz d'extremos,
D'altas virtudes, té capaz de crimes!
Compr'ender o infinito, a imensidade,
E a natureza e Deus; gostar dos campos,
D'aves, flores, murmúrios solitários;
Buscar tristeza, a soledade, o ermo,
E ter o coração em riso e festa;
E à branda festa, ao riso da nossa alma
Fontes de pranto intercalar sem custo;
Conhecer o prazer e a desventura
No mesmo tempo, e ser no mesmo ponto
O ditoso, o misérrimo dos entes;
Isso é amor, e desse amor se morre!

Amar, e não saber, não ter coragem
Para dizer que amor que em nós sentimos;
Temer qu'olhos profanos nos devassem
O templo, onde a melhor porção da vida
Se concentra; onde avaros recatamos
Essa fonte de amor, esses tesouros
Inesgotáveis, d'ilusões floridas;
Sentir, sem que se veja, a quem se adora,
Compr'ender, sem lhe ouvir, seus pensamentos,
Segui-la, sem poder fitar seus olhos,
Amá-la, sem ousar dizer que amamos,
E, temendo roçar os seus vestidos,
Arder por afogá-la em mil abraços:
Isso é amor, e desse amor se morre!

Se tal paixão porém enfim transborda,
Se tem na terra o galardão devido
Em recíproco afeto; e unidas, uma,
Dois seres, duas vidas se procuram,
Entendem-se, confundem-se e penetram
Juntas — em puro céu d'êxtases puros:
Se logo a mão do fado as torna estranhas,
Se os duplica e separa, quando unidos
A mesma vida circulava em ambos;

Que será do que fica, e do que longe
Serve às borrascas de ludíbrio e escárnio?
Pode o raio num píncaro caindo,
Torná-lo dois, e o mar correr entre ambos;
Pode rachar o tronco levantado
E dois cimos depois verem-se erguidos,
Sinais mostrando da aliança antiga;
Dois corações porém, que juntos batem,
Que juntos vivem, — se os separam, morrem;
Ou se entre o próprio estrago inda vegetam,
Se aparência de vida, em mal, conservam,
Ânsias cruas resumem do proscrito,
Que busca achar no berço a sepultura!

Esse, que sobrevive à própria ruína,
Ao seu viver do coração, — às gratas
Ilusões, quando em leito solitário,
Entre as sombras da noite, em larga insônia,
Devaneando, a futurar venturas,
Mostra-se e brinca a apetecida imagem;
Esse, que à dor tamanha não sucumbe,
Inveja a quem na sepultura encontra
Dos males seus o desejado termo!