Textos inteligentes
Este livro pertence aos homens mais raros. Talvez nenhum deles sequer esteja vivo. É possível que se encontrem entre aqueles que compreendem o meu “Zaratustra”: como eu poderia misturar-me àqueles aos quais se presta ouvidos atualmente? — Somente os dias vindouros me pertencem. Alguns homens nascem póstumos.
As condições sob as quais sou compreendido, sob as quais sou necessariamente compreendido — conheço-as muito bem. Para suportar minha seriedade, minha paixão, é necessário possuir uma integridade intelectual levada aos limites extremos. Estar acostumado a viver no cimo das montanhas — e ver a imundície política e o nacionalismo abaixo de si. Ter se tornado indiferente; nunca perguntar se a verdade será útil ou prejudicial... Possuir uma inclinação — nascida da força — para questões que ninguém possui coragem de enfrentar; ousadia para o proibido; predestinação para o labirinto. Uma experiência de sete solidões. Ouvidos novos para música nova. Olhos novos para o mais distante. Uma consciência nova para verdades que até agora permaneceram mudas. E um desejo de economia em grande estilo — acumular sua força, seu entusiasmo... Auto-reverência, amor-próprio, absoluta liberdade para consigo...
Muito bem! Apenas esses são meus leitores, meus verdadeiros leitores, meus leitores predestinados: que importância tem o resto? — O resto é somente a humanidade. — É preciso tornar-se superior à humanidade em poder, em grandeza de alma — em desprezo...
«Caminhamos ao encontro do amor e do desejo. Não buscamos lições, nem a amarga filosofia que se exige da grandeza. Além do sol, dos beijos e dos perfumes selvagens, tudo o mais nos parece fútil. Quanto a mim, não procuro estar sozinho nesse lugar. Muitas vezes estive aqui com aqueles que amava, e discernia em seus traços o claro sorriso que neles tomava a face do amor. Deixo a outros a ordem e a medida. Domina-me por completo a grande libertinagem da natureza e do mar. »
«Aqui, compreendo o que se denomina glória:
o direito de amar sem medida. Existe apenas um único amor neste mundo. Estreitar um corpo de mulher e também reter de encontro a si essa alegria estranha que desce do céu para o mar. Daqui a pouco, quando me atirar no meio dos absintos, a fim de que seu perfume penetre meu corpo, terei consciência, contra todos os preconceitos, de estar realizando uma verdade que é a do sol e que será também a de minha morte. Em certo sentido, é justamente a minha vida que estou representando aqui, uma vida com sabor de pedra quente, repleta de suspiros do mar e de cigarras, que agora começam a cantar. A brisa é fresca e o céu, azul. Gosto imensamente desta vida e desejo falar sobre ela com liberdade: dá-me o orgulho de minha condição de homem. »
«Sobre o mar, o silêncio enorme do meio-dia. Todo ser belo tem o orgulho natural de sua beleza, e o mundo, hoje, deixa seu orgulho destilar por todos os poros. Diante dele, por que haveria de negar a alegria de viver, se conheço a maneira de não encerrar tudo nessa mesma alegria de viver?»
«Não há vergonha alguma em ser feliz.»
«Há um tempo para viver e um tempo para testemunhar a vida.Os deuses resplandecentes do dia retornarão à sua morte cotidiana. Mas outros deuses virão. E então, para serem mais sombrias, suas faces devastadas nascerão no coração da terra.»
«Penso agora em flores, sorrisos, desejo de mulher, e compreendo que todo o meu horror de morrer está contido em meu ciúme de vida. Sinto ciúme daqueles que virão e para os quais as flores e o desejo de mulher terão todo o seu sentido de carne e de sangue. Sou invejoso porque amo demais a vida para não ser egoísta... Quero suportar minha lucidez até o fim e contemplar minha morte com toda a exuberância de meu ciúme e de meu horror.»
(NÚPCIAS, O VERÃO)
A solidão concede ao homem intelectualmente superior uma vantagem dupla: primeiro, a de estar só consigo mesmo; segundo, a de não estar com os outros. Esta última será altamente apreciada se pensarmos em quanta coerção, quantos estragos e até mesmo quanto perigo toda a convivência social traz consigo. «Todo o nosso mal provém de não podermos estar a sós», diz La Bruyère. A sociabilidade é uma das inclinações mais perigosas e perversas, pois põe-nos em contacto com seres cuja maioria é moralmente ruim e intelectualmente obtusa ou invertida. O insociável é alguém que não precisa deles.
Desse modo, ter em si mesmo o bastante para não precisar da sociedade já é uma grande felicidade, porque quase todo o sofrimento provém justamente da sociedade, e a tranquilidade espiritual, que, depois da saúde, constitui o elemento mais essencial da nossa felicidade, é ameaçada por ela e, portanto, não pode subsistir sem uma dose significativa de solidão. Os filósofos cínicos renunciavam a toda a posse para usufruir a felicidade conferida pela tranquilidade intelectual. Quem renunciar à sociedade com a mesma intenção terá escolhido o mais sábio dos caminhos.
Quem deseja aprender, deve saber sublimar. Quem quiser viajar só com a cabeça, deverá deixar o corpo em casa: quem quer viajar fisicamente, deve esquecer as viagens intelectuais.
Quem deseja prender-se às coisas do mundo da erudição, deve também possuir o vigor necessário para a renúncia ao mundo concreto.
Six mistakes mankind keeps making century after century:
Believing that personal gain is made by crushing others;
Worrying about things that cannot be changed or corrected;
Insisting that a thing is impossible because we cannot accomplish it;
Refusing to set aside trivial preferences;
Neglecting development and refinement of the mind;
Attempting to compel others to believe and live as we do.
Prometo ser fiel: a fidelidade é irmã gêmea da confiança.
Prometo ser gentil: a gentileza é amiga da sabedoria.
Prometo o silêncio na irritabilidade: nesta hora, o silêncio é o mais alto grito de amor.
Prometo ser compreensível: a compreensão é o martelo que acaba com o orgulho
Prometo minha vida: pois minha vida, só é vida, atrelada a sua vida.
Palavras e atitudes, a linguagem do amar.
Palavras são apenas palavras,
se apenas, palavras são.
Palavras são apenas palavras, sem amor,palavras não tem valor.
Atitudes falam mais,
do que mil palavras, trazem a paz.
Palavras são apenas palavras e nada mais.
Sem palavras caminhou,
o calvário suportou,
o que em Cristo mais falou,
sua atitude e seu amor.
Sem palavras, fez ouvir,
sua mensagem ecoar,
e com Cristo eu aprendi, a linguagem do amar.
Autor: Cicero Marcos
Não é arte pequena dormir: requer passar o dia inteiro acordado.
Dez vezes é preciso superar-se durante o dia: isso gera um bom cansaço e é papoula para a alma.
Dez vezes é preciso reconciliar-te contigo mesmo; pois superação é amargura, e dorme mal o não reconciliado.
Dez verdades tens de achar durante o dia: senão buscas ainda verdades durante a noite, tua alma permaneceu faminta.
Dez vezes tens de rir e ser jovial durante o dia: senão és incomodado à noite pelo estômago, esse pai das aflições.
Poucos o sabem, mas é preciso ter todas as virtudes para dormir bem.
Cabelos Vermelhos:
Cor que lembra muitos sentimentos
Paixão que é liberada em um ato de amor
Ardência que quando olho seus cabelos.
Cabelo de fogo que me acende uma chama
Vermelha em meu peito, e arde
Em todo meu corpo.
Fênix renascente que mostra toda sua beleza
Em um renascer esbelto e quente,
Porém uma lágrima que cura ate a maior
Das feridas, onde há sangue quente
Que corre fervendo pelo o corpo
Mas não me toque pois tenho medo
De me queimar com seu amor
Com seu fogo
Sua paixão que reacende a cada combustão
Prefiro estar em um estado líquido
Para que haja a evaporação
De nossos corpos para o Sol
A única estrela que está acesa
Para nos manter aquecido
Até que se apaguem.
AMOR, ESCUTA-ME
Pensei em você ontem, o dia todo e a noite toda
Senti muito sua falta, me desesperei um pouco
Senti em alguns instantes sua presença no ar
Um suave toque de sua voz, como um carinho em meu rosto
Senti o calor de suas mãos segurando as minhas
Por segundos te vi sorrindo pra mim
De repente meu corpo começou a tremer, pois senti o calor do seu
Senti uma vontade de lhe proporcionar um momento diferente
Um momento que jamais tivemos e creio jamais esqueceremos
E então, o que estás esperando?
Tenho certeza de que fui sincero em minhas confissões
E muito mais até do que você possa imaginar
Segure minhas nãos, só que desta vez
Com um beijo colha de meus lábios
Todos os motivos de sua total felicidade
O seu amor.
ORIGINAL ESCRITO EM 02/08/1991
Ainda mais absurda é a teoria de que o Estado é a condição da liberdade moral e, dessa forma, a condição da moralidade. A liberdade reside além dos fenômenos e, na realidade, além das disposições humanas. Conforme vimos, o Estado dificilmente é dirigido contra o egoísmo em geral. Ao contrário, ele surgiu através do egoísmo e existe apenas para favorecê-lo. Esse egoísmo sabe muito bem onde reside seu interesse máximo. Ele procede metodicamente, renunciando ao limitado ponto de vista individual em favor do ponto de vista universal, tornando- se, dessa forma, o egoísmo comum a todos. O Estado é, portanto, criado na suposição de que seus cidadãos não se comportarão de acordo com a moral — ou seja, não escolherão agir de modo correto por razões morais (isto é, para o bem de todos). Pois, em primeiro lugar, se esse fosse o caso, não haveria necessidade do Estado. Assim, o Estado, que pretende promover o bem-estar de todos os cidadãos, de modo algum é orientado contra o egoísmo em geral. É orientado apenas contra a multiplicidade de egoísmos particulares e seu efeito deletério sobre o egoísmo coletivo, que deseja o bem-estar comum.
Livro: "O mundo como vontade e representação"
Minha oração de hoje
Senhor, que eu respeite e ame meu próximo,
Que eu não venha me achar melhor
Do que meu irmão por um dom ou algo
Que tenho ou que faço, mas que possa
ajudar aqueles que precisam com o talentos
Que o Senhor me deu.
Que haja em mim a compreensão, pois nem
Todos partilham do mesmo pensamento que
O meu, ajude-me a ser apenas filho, ajude-me a ser servo, que a tua misericórdia me alcance hoje e sempre... mais uma vez eu te digo que; sou totalmente dependente da tua graça e do teu amor Pai... amém!!!
[Pensar Com Cabeça Alheia] -
Ler significa pensar com cabeça alheia em vez de pensar com a própria. O furor que a maioria dos eruditos sente ao ler constitui uma espécie de fuga vacui do vazio de pensamentos da sua própria cabeça, que faz força para atrair para dentro de si o que lhe é estranho: para terem pensamentos, precisam de aprender nos livros da mesma forma que os corpos inanimados recebem movimento apenas do exterior, enquanto os dotados de pensamento próprio são como os corpos vivos, que se movem por si mesmos.
Em relação à nossa leitura, a arte de não ler é extremamente importante. Ela consiste em não aceitar o que o público mais amplo sempre lê, como planfletos políticos ou literários, romances, poesias e similares, que só fazem rumor naquele momento e até atingem muitas edições no seu primeiro e último ano de vida.
Exigir que um indivíduo conserve na sua mente tudo o que já leu é como querer que ele ainda traga dentro de si tudo o que já comeu na vida.
Contra o Arrependimento
O pensador vê seus atos como tentativas e questões para obter explicações acerca de algo: sucesso e fracasso, para ele, são antes de tudo ‘respostas’. Irritar-se ou mesmo sentir arrependimento, porque alguma coisa deu errado — isso ele deixa para aqueles que agem por terem recebido ordens, e que podem esperar uma surra, caso o seu senhor não se satisfaça com o resultado.
Há versos que se escrevem e fazem sentido,
Há versos que fazem sentido ao escreve-los.,
Mas, tem versos que é poema nascido,
Do amor que aprisiona a alma ao cocebe-lo.
E desse amor faz-se anjos de liberdade,
Qua cantam canção de paixão e tentação,
Se faz pura sedução a felicidade,
Faz faz felcidade e vale a pena essa prisão.
(Sócrates Di Lima) ...
Cada um deve ser e proporcionar a si mesmo o melhor e o máximo.
Quanto mais for assim e, por conseguinte, mais encontrar em si mesmo as fontes dos seus deleites, tanto mais será feliz.
Com o maior dos acertos, diz Aristóteles: A felicidade pertence aos que se bastam a si próprios.
Pois todas as fontes externas de felicidade e deleite são, segundo a sua natureza, extremamente inseguras, precárias, passageiras e submetidas ao acaso; podem, portanto, estancar com facilidade, mesmo sob as mais favoráveis circunstâncias; isso é inevitável, visto que não podem estar sempre à mão.
- Arthur Schopenhauer
Normalmente a pessoa deseja, com a opinião alheia, atestar e reforçar para si a opinião que tem de si mesma.
O interesse em si mesmo, o desejo de dar satisfação a si mesmo atinge no vaidoso um tal nível, que ele induz os outros a uma avaliação falsa e muito elevada de si e depois se atém a autoridade dos outros: ou seja, introduz o erro e acredita nele.
A maioria das pessoas é mais ou menos escrava de algo, escrava da hereditariedade, do meio ambiente, das opiniões alheias, dos costumes e das ideais daqueles que pensam por ela; analisado em um nível ainda mais profundo, muitos são escravas das emoções, das sensações, do prazer, e até escravas de si mesmo. Os escravos gostam de afirmações depreciativas diante do conhecimento, vezes sem fim com aquele ar de superioridade de deuses do Olimpo (looking down on) afirmam: — "sou livre e só faço o que me apraz e o que bem entendo". Bem, analisando mais profundamente essa questão, não somos livre em quase nada, nossa margem de manobra é bem finita, alguns não conseguem explicar o que faz elas terem certas preferências, ou o que faz elas quererem isto ou aquilo.
Na verdade transformam seus desejos no querer e um certo grau de liberdade está no querer pelo simples querer e não a busca incansável pelo prazer.
Entendem a diferença?
Chrīs Nunes
Essa poesia não é minha
A poesia nunca é do poeta
O mesmo só é canal que aponta
A porta do desejo.
Das desapontadas dores de sua alma
Em fina figura que se vai na tinta
É a imagem do que lhe fura a alma
Um fingidor e suas mentiras.
A poesia nunca morre,
O poeta sim,
Ele morre de amor
Ele vive um poema que não é dele.
Muitas vezes a dona ou o dono está longe
Mas bem perto de seu coração.
E nesse coração ele se contenta
Com a mentira de uma esperança vazia
Sobre o peso da saudade na rejeição
E do desejo que lhe afagar a alma,
Assim ele se despede em seu coração.
DE REPENTE (2)
Você apareceu em meu caminho
Despertando em mim um pouco de amor
Fazendo com que eu não me sinta tão sozinho
Tirando da minha alma uma grande dor
DE REPENTE
Você passa a viver do meu lado
Tirando da minha vida uma solidão
Que me deixou anos amargurado
Martirizando meu coração
DE REPENTE
Fico somente a pensar
Mais em você do que em mim
Pensando em loucamente te beijar
Sem jamais pensar em um fim
DE REPENTE
Queria estar na sua frente
E com um gesto que vale por toda uma vida
Beijaria em teus lábios loucamente
Para marcar esta paixão tão querida
DE REPENTE
Não queria mais ser um sofredor
E pediria a amiga sorte
Que me concedesse antes da morte
Pelo menos um pouco do seu amor
ORIGINAL ESCRITO EM 05/08/1991
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