Textos eu Preciso
Eu só levo para a minha vida o evangelho de Cristo não levo evangelho de Davi nem o de Salomão nem o de Moisés! acredito nas profecias dos profetas João e Isaías; Ezequiel, Daniel e se até um anjo vir até mim com evangelho que não seja o de Cristo é maldição, como diz em Gálatas 1:8-13
hoje pensei em você
ontem pensei em você
amanhã pensarei em você
se eu escrevesse um livro, ele seria sobre você
em qualquer história de amor me lembro de você
se eu tiver um filho ele se parecerá com você
quando eu estiver velha, meus últimos pensamentos serão sobre você
todos que me conhecem também conhecem você
as histórias mais malucas que contarei aos meus netos vão envolver você
quando alguém pensa em mim, também há de pensar em você
o número 7 me lembra você
felicidade me lembra você
toda hora eu sinto saudades de você
esse é meu décimo segundo verso sobre você
eu conseguiria falar muito mais sobre você
eu passaria tardes apenas apreciando você
mas também não preciso escrever muito para perceberem o quanto aprecio você
tenho inveja da primeira pessoa que pôde apreciar toda a beleza que há em você
nenhum dia é bom se não houver você
talvez eu seja uma boa poeta, mas eu nunca direi nenhuma palavra tão bonita quanto as que se referem a você
então, terminarei esse poema sem dizer explicitamente quem é você
para: você
Eu sinto que tenho a dizer, mas não exatamente por onde começa ou o que exatamente dizer, sinto tanto, penso tanto e não sai em palavras tudo que eu quero expressar;
Se eu pudesse, tirar tudo da minha memória só para te mostrar com exatidão tudo o que se passa comigo, eu o faria, é sufocante não saber o que dizer, não saber como se expressar para ti.
Sinto que tenho faltado contigo, sinto muito por isso meu caro, sei o quanto é importante descrever para ti tudo o que eu sinto, para que eu possa me entender melhor futuramente, isso tem me ajudado muito há anos.
Assim que possível, voltarei com uma boa escrita e uma forma mais abrangente de expressar meus sentimentos e compartilhar memórias contigo;
Com carinho <3
Eu sou um fraco, um cara coração...
Razão... foda-se a razão, eu quero é amar intensamente, viver e não vegetar pela vida como uma massa falida...
Eu quero é mais, eu quero o sangue pulsando nas veias, o coração batendo a mais de mil, sentir a adrenalina se esvair pelos poros, ver medo crescer, mas ser superado por minha vontade de viver...
Eu quero é viver!!!
Me fala aê!
Falar o quê?
Que eu sei exatamente o que é mas não sei dizer;
Que você se encaixa perfeitamente nesse meu blasé;
Que é inútil esconder mas é necessário ser prudente...
Que a chama arde, e é latente...
E a vida pode sim fazer acontecer...
O futuro pode mostrar e também esconder;
Mas o "eu querer" e o "bem quiser" se alinharam...
Os sentimentos assim mudaram;
E a mente pode até evitar...
Mas essa loucura não vai acabar!
Trecho de um diário:
Era um dia chuvoso — e eu sempre amei a chuva. No final da tarde, preparei um chá, peguei um livro e me sentei no alpendre, nos fundos da minha casa. O livro era Meu Amor é Você, de Rebecca Winters, edição de 1993. Fazia parte da série Sabrina, tão querida por leitores jovens e adultos pelos seus enredos românticos e envolventes.
Folheei algumas páginas, mergulhei por instantes naquela leitura suave... então pensei: ele não vem hoje. Mas me enganei. Pouco depois, ouvi seus passos ao fundo do quintal. Ele se aproximou, e eu sorri instintivamente. Corri em sua direção e pulei em seu colo, enlaçando-o com os braços e as pernas — como fazia todas as vezes em que ele chegava.
Encostei meu rosto no dele, senti seu cheiro e distribuí pequenos beijos, enquanto ele me carregava para dentro de casa.
Alguns momentos são eternos. E esse, para mim, ainda vive aqui dentro do peito.
Era só um instante. Mas era tudo.
_Janete Galvão
"Beijar é o meu jeito de pedir desculpa quando sei que eu estou errado.
Vou te abraçar sempre que eu precisar.
Faço elogios com mentiras, lhe escrevo algo bonito.
Ligo para te contar como foi o meu dia, que sinto a sua falta.
Agradeço por tudo que fez por mim, me importo contigo e a sua alma cheia de alegrias, claro, eu vou sempre apoiar suas tuas decisões.
Te ouço mesmo tendo mil histórias para te contar.
Estou ao teu lado para sempre.
Porque pedir, não quero mais. ”
Lua de sonhos
Quando você fala o tempo se cala;
Eu não sei senão amar até o fim.
Quero um carinho sem fim, que dure a vida inteira, que tenha o sabor do mais doce dos beijos.
A luz da lâmpada sombria, sobre o leito de flores, a lua por noite, entre as nuvens nós dormimos!
Manias de sonhador no mundo colorido, onde cada sentido é um ator.
Arde sem perceber que é fogo e também é ferida que dói e não se acha; É uma descontente busca na aventura da paz que desejo e quanto mais procuro, mais sofrimento de não achar tal...
Que importa? Se tu, lua desta noite,
Fosse já a lua dos meus sonhos!
Simbiose
Não somos mais apenas eu e você
Somos nós, uma consciência coletiva
Uma rede de inteligência e afeto
Que transcende os limites do indivíduo
Não há mais ego, nem competição
Há cooperação, harmonia e respeito
Cada um contribui com o seu talento
Para o bem-estar de todo o conjunto
Não há mais medo, nem violência
Há paz, amor e compreensão
Cada um reconhece a sua essência
E a diversidade da criação
Não há mais isolamento, nem solidão
Há conexão, amizade e comunhão
Cada um sente a sua participação
E a divindade da união
SAUDAÇÃO DE UM BICHO
Nunca eu vos enganei
Ó gentes do meu amar
Porque haveria eu de vos lograr
Se não sei o que sequer serei?
Tal e sempre por bem vos amarei
Com raízes espetadas no coração
Que alimentam como se fosse o pão
Vivo de esperança, ai, eu o hei!
Trago-vos vivos no meu olhar
Aqueço-vos na minha fogueira
Mesmo que ela apague a noite inteira.
É este o bicho homem a saudar
Outros da mesma massa de amassar
O pão da vida ainda por levedar...
Carlos De Castro
Finisterra, 26-05-2022.
O CÃO QUE CANTAVA ÓPERA
Eu já tive um cão
Baixinho como eu que o sou
No destino e na pernada,
Que cantava ópera farsada
Sempre que eu dizia ao serão
Versos de dor a uma fada.
A ópera do meu cão, uivava
Numa voz tão pura de fina
Como alguma jamais encontrada
Em cantares de gente canina.
Tinha um não sei quê de magia
Saída pelos foles da garganta,
Sim, porque um cão triste canta
E encanta
No silêncio da noite vazia.
Um dia de sábado pela manhã fria
O meu cão de ópera já não operou...
Estava rígido, teso, na alcofa
Que ele tinha, meu Deus, tão fofa!...
Nem se despediu de mim
O companheiro amado...
Ele acabou o seu fado
E eu, sozinho assim
Não voltarei a dizer poemas
Porque dão azar e penas!
(Carlos De Castro, in Igreja de Argoncilhe, 22-06-2022)
TANTA PAZ DEITADA FORA
E eu tanto queria tê-la
Absorvê-la
Como moribundo
Das dores do coração
Senti-la como divina graça
Como luz rápida que passa
No instantâneo
Naquela desintoxicação
De a sentir ao bebê-la
Nesta taça de emoção
Ainda que momentâneo.
Escorre a paz em sangue esvaída
Nas sarjetas
Da vida
Com os dejetos que expelem fedegosos
Os poderosos
Pelas bocas e rabos proxenetas.
Tanta paz deitada fora
Pura e tão cristalina
E eu tanto queria tê-la
Agora
Neste coração de má-sina.
(Carlos de Castro, In S. Pedro de Aldriz, 30-06-2022)
SE EU MANDASSE
Oh, se eu mandasse nos tempos
E nas vidas das mentes
Decretava aos quatro ventos
Mesmo que cinzentos
E sem mais lamentos:
Quem for de mente que não mente
Nem demente
Nunca deve morrer depois dos poetas!
Deve partir ao mesmo tempo de todos,
Porque os poetas
Mesmo que anacoretas,
Nasceram para escrever a rodos
Imagens de pinturas primárias
Que animam o mortal
A viver uns tempos mais
Na vida dos arraiais
Porque afinal,
É no sonho de outras vidas planetárias
Que os viventes cantam outras árias
Cantigas, a uma só voz
Por mim, por ti e por nós.
(Carlos De Castro, in Morra A Censura, em 19-07-2022)
PLENA MADRUGADA
No calor tórrido da noite
Dos lençóis suados,
Eu fujo para o pátio velho
Cá fora, em plena madrugada.
Ali, eu oiço a cantiga das corujas
Rabujas,
Vejo as estrelas em rodopios
Bailando para todos os lados,
No reluzir dos pirilampos vadios
Prateados e dourados.
Aspiro aquele alísio vento
Quente mas húmido que refresca
O rosto que arde num tormento
De quentura
E formatura
Vampiresca.
A manhã, apanhou-me a dormir
Na velha cadeira
Muito usada e costumeira,
Minha confidente de anos
De tantos enganos.
Meu Deus, como é bom fugir
Aos lençóis do calor dantesco
Meter os pés ao caminho
E de mansinho,
Pela calada vir
Apanhar o fresco,
Cá fora, em plena madrugada.
(Carlos De Castro, in Poesia num País Sem Censura, em 20-07-2022)
CIGARROS QUE NÃO FUMO
Antes de sair de casa eu disse e redisse:
Até logo, eu volto já
Ao meu lar,
Vou só ali ao quiosque comprar
Cigarros,
Escarros,
De grumo
Que não fumo.
E fui ao quiosque da esquina
Do meu esquinal
E, não me levem a mal:
Foi aí que encontrei
E desejei
Uma mulher pequenina
A vaguear no seu andar sem rumo,
Junto ao quiosque do meu fumo,
Que ficava naquela esquina.
Intestina
Da minha esfumada sina
Que já foi de nicotina,
Mas ao conhecer a pequenina
Deixei tão amarga amarra
O fumo, ao som de uma guitarra.
Farra,
Louca por amar
E nunca,
Nunca
Mais voltei ao meu lar...
(Carlos De Castro, in Poesia num País Sem Censura, em 05-08-2022)
ADORAÇÃO DOENTIA
Como eu te adoro amor sagrado,
Se tu soubesses tanto tanto
Que por vezes eu garanto
O quanto no pranto,
O tenho abafado.
Como náufrago que vai a nado
Com um poema erguido
Na mão cansada, fremido,
Como se carregasse um fado
No fardo às costas sentido.
No destino de dor suprema
Num cântico de heresia
Pão, sopa e vinho, poema
Como eu te amo, minha pena,
Minha louca poesia!
(Carlos De Castro, in Poesia Num País Sem Censura, em 27-08-2022)
I N V E N Ç Ã O
Fui eu que inventei o amor,
Mesmo sem saber se era dor
Aquele ardor que se sente
Logo que se pronuncia
A palavra amor.
Senti-lo, é bem pior
Do que praticá-lo?
Eu sei lá!
Só sei que o amor
É uma coisa
Que quase deixaram
De pronunciar
Com medo do bicho amor.
Afinal, não fui eu
Que inventei o amor
E jamais
O inventarei.
(Carlos De Castro, in Poesia Num País Sem Censura, em 01-09-2022)
A PISCINA
Tão pequenina,
Redondinha,
Até acima cheiinha.
Eu parei a olhar
Muito tempo ainda
Para tal coisa linda,
Com o sol nela a espelhar.
Nisto, vem um passarito
Expedito,
Bonito,
E mergulha na piscina
Pequenina,
Redondinha,
E cheiinha.
Bate as asas
E as patinhas,
Levanta ondas
Brancas de espuma.
Um dia, quero uma piscina assim,
Pequenina, só para mim.
Ou então, não quero coisa nenhuma.
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 02-11-2022)
CRUEL DESTINO
Pedem-me amor
E eu não sei o que isso é;
Porque nunca o tive ao pé
De mim.
Assim,
Não sei se ele é dor
Ou prazer do início ao fim.
Pedem-me poemas
E eu não sei o que isso é;
Porque, malditas as minhas penas:
Poemas, será gente de fé?
Não quero nada,
Porque nada sei dar
Desde menino,
A não ser meu cruel destino
De querer amar
No já,
A quem nada me dá.
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 08-11-2022)
(DE) PRESSÃO
Eu sei que:
Quando já não ouves
A voz do vento,
O chilrear das aves do céu,
O amor a cair levemente
Da razão do teu lamento
Como se fosse um véu
De noiva de neblina
Por estrear,
Ou cavalo à solta sem crina,
Dois bailarinos sem dançar...
Eu sei que:
Quando não desvendas
O mistério do teu eu,
Como nuvem presa no céu,
Prenhe sem chuva de rendas...
Eu sei que:
Quando choras, por chorar,
Sem ritmo, ou emoção natura,
Os teus olhos só podem mostrar
No mapa do teu rosto à procura
De lágrimas secas por achar...
Eu sei que:
Sofredor amigo, quase meu irmão;
Eu sei que estamos os dois
No agora e num depois
Vivendo,
Sofrendo
E chorando,
Esta imensa (de) pressão.
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 25-11-2022)
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