Textos eu Preciso
SE EU NÃO FOSSE EU…
Se eu NÃO fosse eu, estaria em outro mundo e lá não te amaria tanto;
Se eu… Seu beijo não teria calor, não me faria falta, não percorreria meus lábios;
Se eu… Meus dedos não desenharia tanto o seu rosto, assim como um cego que vê de olhos fechados;
Se eu… Você não teria rosto, nem tristeza, nem sorriso, nem riso, nem silhueta, nem curvas, nem retas;
Se eu… Você não seria um caminho, um caminhar, nem teria mãos dadas contigo;
Se eu… Não teria busca ou sentido, não te encontraria pra concordar comigo e as vezes contrariar também;
Se eu… Não conversaria tanto contigo espiritualmente, presentemente, longamente, sem o som de uma única palavra;
Se eu… Não entregaria o futuro ao futuro, como já fiz tanto, porque me bastaria o hoje que tenho de ti e contigo;
Se eu… Não me sentiria bem e talvez parte de mim nem sentisse o bem que sinto por estar no meu coração;
Se eu… Não diria tantos “Meu Amor!” a Você, em qualquer momento, encostado em ti ou a quilômetros de ti MEU AMOR!
Eu vou mesmo.!!
É exatamente ai que vou, me afastando da falta de cuidado, carinho, respeito mais tentando inverter o mal em bem, fazendo do tempo um aliado. !!
Insisto em continuar destilando tudo aquilo que acredito, sem a preocupação de ser , ou não ser aceita ou compreendida , porque não me importa o que me oferecem, mais o que eu tenho para oferecer.
Cada um oferece o que tem, reflete o que é , e.....disso não fugimos. !!
Simone Vercosa .!! .
A palavra eu te amo é algo muito comum a ser usado e muitas vezes a pessoa fala essas simples palavras com muito significado e não sente nada pela pessoa
Já eu te vejo significa:
eu vejo seus defeitos, detalhes, qualidades, importâncias e entre outros.
Resumindo é um jeito de falar eu te amo
Pq eu mandei isso pra vc do nada? Porque um simples ato pode salvar a vida de uma pessoa... -"ah,mas eu não preciso disso agora"
Você não sabe até quando aquela pessoa irar viver então aquela pode ser a sua última vez falando essa pequena frase eu te vejo
Então,eu te vejo
Na minha mente, você está morta
Na minha mente, eu te matei,
E não há arrependimento algum, eu te asseguro.
Você me feriu profundamente,
Por isso, em minhas lembranças, você não vive mais.
Na minha mente, você está morta,
E digo sem sofrimento,
Pois, quando estávamos juntos, a dor era infinitamente maior.
Na minha mente, eu te expulsei,
Arranquei-te com todo o pesar,
Mesmo que isso tenha me rasgado por dentro.
Que Deus, em sua infinita misericórdia,
Jamais permita que você retorne à minha vida.
Eu te matei,
E para mim, você morreu.
Eu te odeio.
Michel Elias Dias Leite
Eu quero, eu vou…
Amar como quero ser amada,
Viver o hoje como o divino presente que ele é,
Soltar as crenças limitantes que me aprisionam,
Perdoar o que puder ser perdoado e conseguir esquecer o que não puder,
Aceitar os momentos e aprendizados difíceis e saber agradecer os de bênçãos e evoluções,
Aprender a dar valor e atenção apenas a quem merece e me retribui e parar de tentar ajudar e ensinar quem não quer aprender ou mudar,
Largar quem, ou o que for preciso e segurar firme e com toda força no que, ou quem eu desejo e me faz bem,
Encontrar minha luz e abraçar minha sombra,
Ver a importância da unidade que sou, na imensidão universal da qual faço parte.
Fazer as mudanças que se fazem necessárias para sair dos ciclos repetitivos,
Fazer dos meus fins, novos recomeços,
Dos meus desânimos, novas esperanças,
Das minhas dores, libertação e aprendizados,
Das minhas alegrias, vitórias e comemorações,
Dos meus erros, aprendizados e mudanças,
Da minha vida, gratidão,
Do meu amor, expansão…
EU E VOCÊ, VOCÊ E EU
Eu e você, você e eu,
O amor broto, uma rosa,
Um dedinho de prosa, uma vida amorosa.
Começou de fogo quente,
Virou fogo permanente.
Um por outro, vive somente,
Árvore frondosa, frutos! Boa semente.
Dois e um, se fez um somente.
Água, cimento e areia, formou teia.
Até mesmo o que chateia
Perde-se na beleza da lua cheia.
As finas mãos do plantio
Fizeram as colheitas do desafio.
A chama do fogo ardente
Se fez grande e permanente...
Em combate estou, na luta brigando pra vencer minha estupidez, inconcistencias e arrogâncias de um eGo orgulhoso e covarde.
Sim porque ele o ego não vai!
Ordena que eu execute seus atos,
por não ter olhos pra enxergar e coração pra intuir.
Apenas pressupõe e ordena.
Porém estou em batalha e o vencerei, ainda que me custe este avatar...
Estou em constante conflito. Quando o "eu" lírico afronta e supera o "eu" biográfico, a tensão diária que condiciona minha vida, torna- se mais afável. Viver no mundo da objetividade facilita a praticidade das coisas, mas o que encanta a mente humana reside na relatividade do seu modo de ser, e está presente em tudo que alimenta todas as emoções.
250823
Eu Tô Jogando Verde
Mais que bonito hein
Cê ta pensando o quê?
Pode me explicar agora
Chega de blá-blá-blá
Trate de começar
Fala de uma vez
E vê se não me enrola
Tô esperando
Porque ta gaguejando
Pode contar o que fez ontem à noite
Quero saber de tudo
E não me esconda nada
Vamos acabar logo com essa palhaçada
Eu tô jogando verde
Foi pra testar você
Caiu bem direitinho
E agora vai me perder
Eu tô jogando verde
Você acreditou
Caiu bem direitinho
Você mesmo se entregou
Eu tô jogando verde
Foi pra testar você
Caiu bem direitinho
E agora vai me perder
Eu tô jogando verde
Você acreditou
Caiu bem direitinho
Você mesmo se entregou
Dançou, dançou!
Rosas
Você pode me ver
Do jeito que quiser
Eu não vou fazer esforço
Pra te contrariar
De tantas mil maneiras
Que eu posso ser
Estou certa que uma delas
Vai te agradar...
Porque eu sou feita pro amor
Da cabeça aos pés
E não faço outra coisa
Do que me doar
Se causei alguma dor
Não foi por querer
Nunca tive a intenção
De te machucar...
Porque eu gosto é de rosas
E rosas e rosas
Acompanhadas de um bilhete
Me deixam nervosa...
Toda mulher gosta de rosas
E rosas e rosas
Muitas vezes são vermelhas
Mas sempre são rosas...
Se teu santo por acaso
Não bater com o meu
Eu retomo o meu caminho
E nada a declarar
Meia culpa, cada um
Que vá cuidar do seu
Se for só um arranhão
Eu não vou nem soprar...
Porque eu sou feita pro amor
Da cabeça aos pés
E não faço outra coisa
Do que me doar
Se causei alguma dor
Não foi por querer
Nunca tive a intenção
De te machucar
Porque eu gosto é de rosas
E rosas e rosas
Acompanhadas de um bilhete
Me deixam nervosa...
Toda mulher gosta de rosas
E rosas e rosas
Muitas vezes são vermelhas
Mas sempre são rosas...
Porque eu gosto é de rosas
E rosas e rosas
Acompanhadas de um bilhete
Me deixam nervosa...
Toda mulher gosta de rosas
E rosas e rosas
Muitas vezes são vermelhas
Mas sempre são rosas...
Você pode me ver
Do jeito que quiser
Eu não vou fazer esforço
Prá te contrariar
De tantas mil maneiras
Que eu posso ser
Estou certa que uma delas
Vai te agradar...
Você segura na minha mão na hora de atravessar a rua, você me olha triste quando eu olho para o celular pela milésima vez, você sente orgulho de mim quando eu solto uma gargalhada e você vira o rosto se algum homem vem falar comigo. Você prefere não ver, mas eu vejo você o tempo todo.
Eu torço pra não fazer Sol, eu torço pra não chover, eu torço para acordar no meio do dia, eu torço para o dia acabar logo. Eu torço para ter alguma coisa que me faça torcer, que me diga que eu ainda sei torcer por algo mesmo sem torcer pela gente.
"Eu não mandava no que sentia por você, eu não aceitava, não queria e, ainda assim, era inundada diariamente por uma vida trezentas vezes maior que a minha. Eu te amava por causa da vida e não por minha causa. E isso era lindo. Você era lindo.
Simplesmente isso. Você, a pessoa que eu ainda vejo passando no corredor e me levando embora, responsável por todas as minhas manhãs sem esperança, noites sem aconchego, tardes sem beleza..."
Eu escrevo para ser entendido;
Se fosse para as pessoas entenderem outra coisa
além daquilo que eu escrevi,
eu não me daria ao trabalho
de escrever absolutamente nada;
Comigo não existe essa história
de eu ser responsável pelo que eu escrevo,
não pelo que você entende;
Sou responsável pelo que eu escrevo sim,
e co-responsável pelo o que você entende, também!
Então se eu escrever cachorro
querendo que isto signifique cachorro,
o mamífero de quatro patas,
não vá você entender cavalo;
Se você entender cavalo
quando eu quiser dizer cachorro,
ou eu devo emendar-me e escrever de modo mais claro,
ou você deve procurar aprender a ler e interpretar direito
= senão, as duas coisas!
A função da comunicação é fazer-se entender,
embora existam muitas pessoas
que prefiram se desentender.
-Tu as eu tort. Tu auras de la peine. J'aurai l'air d'être mort et ce ne sera pas vrai...
Moi je me taisais.
-Tu comprends. C'est trop loin. Je ne peux pas emporter ce corps-là. C'est trop lourd.
Moi je me taisais.
-Mais ce sera comme une vieille écorce abandonnée. Ce n'est pas triste les vieilles
écorces...
CORAGEM
Se meu coração não se emociona mais com a presença dele, fiquei me perguntando o que eu estava fazendo ali.
Se não sonho mais, não planejo mais, não desejo mais, não espero mais nada, o que eu estava fazendo ali?
Não te amo mais, queria dizer a ele, pela primeira vez, sem esperar que ele sofresse com isso. Sempre quis que ele sofresse com esse dia. Mas justamente porque eu não o amo mais, nem quero mais que ele sofra. Aliás, não quero mais nada. Só ir embora.
Claro que sobrou um carinho, uma amizade, uma graça. Mas tudo aquilo que era gigantesco, tudo aquilo que parecia ser maior do que eu mesma, que me soterrava, que me transportava pra outra realidade...tinha acabado. Então, por quê?
Quero namorar esse homem? Não. Quero casar, ter filhos, envelhecer ao lado dele? Não mais. Nunca mais. Quero dormir com ele, ainda que daquele jeito errado em que minha solidão procura um abraço e a solidão dele procura sei lá eu o quê? Não. Quero reviver uma memória pra me sentir viva, emprestar uma alegria pura do passado? Não, tô fora de continuar sempre no mesmo lugar, me roubando minhas próprias histórias.
Quero lamentar a falta de um beijo inteiro, um abraço de verdade, um carinho sem medo e uma atenção entregue sem nenhum egoísmo? Não. Não quero mais mudar ou fantasiar ninguém. Deixa o mundo ser como é. Deixa ele ser como ele é.
O que eu queria, que era jogar uma conversa fora com uma pessoa que me conhece tão bem e há tantos anos, eu já tinha conseguido. Matar o tempo, rir da alma. E só. Coisa de no máximo uma hora. Mas eu já estava lá há duas.
Quando ele finalmente parou de falar e a minha cabeça parou de gritar, o silêncio me contou um segredo que há muito tempo eu já desconfiava: é preciso coragem pra sair do automático.
Quando minha mãe briga comigo, mesmo ela sendo uma senhorinha fofa e eu tendo o dobro do tamanho dela, sinto uma espécie de medo descabido e antigo, como se eu ainda fosse aquele menininha de maria-chiquinha. É o sininho do Pavlov, que fazia o cachorro babar por comida mesmo que não estivesse mais com fome. A mente é automática, viciada, comandada, acostumada.
Quando entro em um avião, mesmo eu tendo mais de trinta anos nas costas e milhas acumuladas de muitas viagens, minha mente insiste em me mandar lembranças da mesma menina de maria-chiquinha, que tinha medo de ficar longe da mãe, que passava mal longe de casa, que odiava lugares fechados e altos.
E é por isso que quando ele, a pessoa que eu mais amei no mundo (amei sem os bloqueios e sem a amargura que veio depois de tanto amor) me pede pra ficar, eu fico. Se alguma química do meu cérebro obedeceu aquela voz por anos, por que haveria de parar de obedecer agora?
Mas ontem, quando finalmente peguei minha bolsa e fui embora, senti um alivio imenso e novo. E combinei que meus pensamentos condicionados não mandam mais nada. Nadinha. Chega de ser comandada pela parte mais sem alma da minha existência.
Ainda que encarar um coração vazio seja mais assustador do que obedecer à velhos padrões, o prazer da coragem é sempre muito maior que qualquer susto.
Hoje eu acordei com sono e sem vontade de acordar
o meu amor foi embora e só deixou pra mim
um bilhetinho todo azul com seus garranchos
Que dizia assim "Chuchu vou me mandar!"
é eu vou pra Bahia (pra bahia) talvez volte qualquer dia
o certo é que eu tô vivendo eu tô tentando Uuu!!!
Nosso amor, foi um engano
O ANDAIME
O tempo que eu hei sonhado
Quantos anos foi de vida!
Ah, quanto do meu passado
Foi só a vida mentida
De um futuro imaginado!
Aqui à beira do rio
Sossego sem ter razão.
Este seu correr vazio
Figura, anônimo e frio,
A vida vivida em vão.
A 'sp'rança que pouco alcança!
Que desejo vale o ensejo?
E uma bola de criança
Sobre mais que minha 's'prança,
Rola mais que o meu desejo.
Ondas do rio, tão leves
Que não sois ondas sequer,
Horas, dias, anos, breves
Passam - verduras ou neves
Que o mesmo sol faz morrer.
Gastei tudo que não tinha.
Sou mais velho do que sou.
A ilusão, que me mantinha,
Só no palco era rainha:
Despiu-se, e o reino acabou.
Leve som das águas lentas,
Gulosas da margem ida,
Que lembranças sonolentas
De esperanças nevoentas!
Que sonhos o sonho e a vida!
Que fiz de mim? Encontrei-me
Quando estava já perdido.
Impaciente deixei-me
Como a um louco que teime
No que lhe foi desmentido.
Som morto das águas mansas
Que correm por ter que ser,
Leva não só lembranças -
Mortas, porque hão de morrer.
Sou já o morto futuro.
Só um sonho me liga a mim -
O sonho atrasado e obscuro
Do que eu devera ser - muro
Do meu deserto jardim.
Ondas passadas, levai-me
Para o alvido do mar!
Ao que não serei legai-me,
Que cerquei com um andaime
A casa por fabricar.
Fernando Pessoa
"E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo,
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas..."
Eu era a imagem do que eu não era, e essa imagem do não-ser me cumulava toda: um dos modos mais fortes é ser negativamente. Como eu não sabia o que era, então “não ser” era a minha maior aproximação da verdade: pelo menos eu tinha o lado avesso: eu pelo menos tinha o “não”, tinha o meu oposto. O meu bem eu não sabia qual era, então vivia com algum pré-fervor o que era o meu mal.
E vivendo o meu “mal”, eu vivia o lado avesso daquilo que nem sequer eu conseguiria querer ou tentar.
Com que inocência demito-me de ser
eu que antes era e me sabia
tão diverso dos outros, tão mim-mesmo,
ser pensante, sentinte e solidário
com outros seres diversos e conscientes
Da sua humana, invencível condição.
Agora sou anúncio, ora vulgar ora bizarro,
em língua nacional ou em qualquer língua
(qualquer, principalmente).
E nisto me comprazo, tiro glória
de minha anulação.
