Textos eu Preciso

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ROSTO DE FLOR

Eu amo essa flor
De rosto corado
E na boca o sorriso

Nos caminhos da escola
A caminho da roça
voltando à palhoça

De tranças compridas...
Vestidos surrados
Comprados na venda
Do senhor português.

E tudo era bom,
Era tudo tão belo.
O sol amarelo
A terra marrom
Dava pra se ver...
Quando a lua dormia
E quando amanhecia.

E o tempo correu
E trouxeram outras flores
E outros desenhos de diferentes cores
E o rosto corado, porém desbotou-se
De tristeza encharcados
Pelos sois que banhou-se

Eu amo essa flor
Que traz nos vestidos
e não mais em seu rosto
Tem sabor do passado
da terra marrom
No sol amarelado

Eu amo a esperança
Que ela traz no rosto
tem um "Q" de dor
E desenhos sem cor
Outrora, corado
Depois desbotou-se
DE lágrimas, encharcados
Pelos sóis que banhou-se.

Inserida por apsicanalista

Palavras a um habitante de Marte

Será verdade que existes sobre o vermelho planeta,
que, como eu, possuis finas mãos prêensíveis,
boca para o riso, coração de poeta,
e uma alma administrada pelos nervos sutis?

Mas no teu mundo, acaso, se erguem as cidades
como sepulcros tristes? As assolou a espada?
Já tudo tem sido dito? Com o teu planeta acrescentas
a vasta harmonia outra taça vazia?

Se fores como um terrestre, que poderia importar-me
que o teu sinal de vida desça a visitar-me?
Busco uma estirpe nova através da altura.

Corpos bonitos, donos do segredo celeste
da alegria achada. Mas se o teu não é este,
se tudo se repete, cala triste criatura!

Inserida por pensador

Diante do mar

Oh, mar, enorme mar, coração feroz
de ritmo desigual, coração mau,
eu sou mais tenra que esse pobre pau
que, prisioneiro, apodrece nas tuas vagas.

Oh, mar, dá-me a tua cólera tremenda,
eu passei a vida a perdoar,
porque entendia, mar, eu me fui dando:
"Piedade, piedade para o que mais ofenda".

Vulgaridade, vulgaridade que me acossa.
Ah, compraram-me a cidade e o homem.
Faz-me ter a tua cólera sem nome:
já me cansa esta missão de rosa.

Vês o vulgar? Esse vulgar faz-me pena,
falta-me o ar e onde falta fico.
Quem me dera não compreender, mas não posso:
é a vulgaridade que me envenena.

Empobreci porque entender aflige,
empobreci porque entender sufoca,
abençoada seja a força da rocha!
Eu tenho o coração como a espuma.

Mar, eu sonhava ser como tu és,
além nas tardes em que a minha vida
sob as horas cálidas se abria...
Ah, eu sonhava ser como tu és.

Olha para mim, aqui, pequena, miserável,
com toda a dor que me vence, com o sonho todos;
mar, dá-me, dá-me o inefável empenho
de tornar-me soberba, inacessível.

Dá-me o teu sal, o teu iodo, a tua ferocidade,
Ar do mar!... Oh, tempestade! Oh, enfado!
Pobre de mim, sou um recife
E morro, mar, sucumbo na minha pobreza.

E a minha alma é como o mar, é isso,
ah, a cidade apodrece-a engana-a;
pequena vida que dor provoca,
quem me dera libertar-me do seu peso!

Que voe o meu empenho, que voe a minha esperança...
A minha vida deve ter sido horrível,
deve ter sido uma artéria incontível
e é apenas cicatriz que sempre dói.

Inserida por pensador

Eu te amei tanto que esse amor não correspondido me sufocou, me machucou e mesmo assim, continuo insistindo em lhe amar. Não consigo evitar, é mais forte que eu. Impossível, deixar de te amar, isso é realmente, algo que não consigo fazer. Mesmo que você ame outra, mesmo que tenha me dado várias esperanças de que também gostava de mim e no final, era tudo mentira. Eu não consigo lhe odiar e nem sentir raiva de você, pelo ao contrário, eu só amo você ainda mais e estou morrendo com esse amor; ele está acabando comigo, mas ainda assim, insisto nisso. O por quê? Eu não faço idéia, mas, talvez seja pelo fato de querer lhe ajudar, te ver bem e está sempre ao seu lado mesmo que não seja como eu quero. E agora, só consigo pensar no qual sortuda é a garota que você ama porque ela tem o seu amor, o seu coração pra ela. Você é tão incrível, gentil, carinhoso, fofo e protetor que por mais que tenha feito isso comigo, não consigo lhe odiar.
Ass: Escritora anônima
Eu te amo e sempre irei lhe amar mais que o infinito 🖤🌃✨

Inserida por kawany_sad

Eu vivia preso ao meu passado, não conseguia criar nenhuma conexão com ninguém. Mas eu aprendi que não há nada no mundo do que uma boa história... Nada pode impedi-la, nenhum inimigo pode derrota-lá. Mas lembre-se... O fim significa também um novo recomeço.
Uma história termina para a outra começar.

Inserida por tiagoramostigre

Sabe o que eu amo, pessoas.
Sabe o que me encanta, pessoas.
O que me inspira, pessoas.
O que me espelho, pessoas.
E o que me fere, pessoas.
E o que tenho medo, pessoas.
O que me ouve, pessoas.
E quem me ensina, pessoas.
E quem eu ensino, pessoas.
O que me traí, pessoas.
E quem me é fiel, pessoas.
Porque eu vivo, pessoas.
E por quem ei de morrer, por pessoas.

Tudo que nos rodeia e nos rouba o ar, são pessoas, loco é aquele quem acha que poder viver sem elas, são tuas chagas que te fazem padecer, ou sua cura como um amor, são pessoas, com tantas variedades como peixes há no mar, ou de cores e sabores como flores e pólen no pomar

( Anthony Sanches )

Inserida por AnthonySanches

Eu quero amar! Ou melhor, sentir...
Acontece que, por muitos anos estão sendo bloqueado tantos sentimentos aqui dentro. Eu não sei como descrever essas repressão de sentimentos que tanto quer sair, mas não me sinto vivo, não me sinto humano. Me sinto um robô sem sentimentos, sentimentos reais... Assim, é como se tudo que se passa aqui dentro tivesse sido objetivado, ou seja, é como se eles fossem abstratos, não consigo gerir o que gostaria de sentir, transformo os mesmos em objetos inexploráveis.
Com toda essa falta de conhecimento dos próprios sentimentos, acabei construindo obstáculos emocionais, tenho medo de amar, chorar e sentir.

Contudo, hoje tive uma gota de “vida”.

O filme: - “Um limite entre nós” despertou algo que estava aparentemente morto. Uma pequena explosão surgiu, não sabia o que era até começar a tomar conta do meu peito, tentei eliminá-la como de costume, por medo de sentir dor. Mas sem sucesso, foi então que essa explosão foi ganhando tamanho, explorando todo o meu corpo até eu me dar conta de que estava sentindo, sentindo dor e felicidade, as lágrimas desceram e eu não me contive, apreciei cada segundo de lágrimas e emoção que, por muitos anos estavam submersas em uma pessoa frustada emocionalmente.

Inserida por DavidLeal

É mais fácil julgar do que tentar ajudar
Eu não sou homem de passar paninhos
Sempre fui daqueles que arranca pétalas as rosas E fica a admirar os espinhos Sempre senti uma raiva interior e rancor
Que me fizeram afastar os amigos
E se não houvesse ninguém a volta para eu culpar
Eu ia descarregar nos vizinhos

Inserida por joaquim_silva_js

Fase de lua nova

Em uma sensação de vazio, tristeza, ansiedade, raiva e inquietude, eu te procuro, te espero, te imagino, te sinto. É um desejo forte, muito estranho! São as sensações que me precedem agora sem você. Penso que também foi assim que a lua se sentiu quando separou-se do sol. Não será fácil, mas ficar distante é a atitude correta, um dia estarei inteira, brilhante e serena como a lua cheia.


Gyza Pereira

Inserida por gyza_pereira

Certo dia me disseram que quando eu encontrasse o amor ele me sorriria, ele não me irritaría, não me aborrecería, não me machucaria. Eu dizia que não!
Até que eu o encontrei, ele me sorriu, não me irritou, não me aborreceu e não me machucou. Me colocou no centro de tudo e me assumiu para o mundo.
O amor que sempre sonhei!

Inserida por Amora29

Não importa

É que não importa quanto tempo passe
Ocasiões aconteçam
As estações mudem
Eu acordei todos os dias
E deixei esse sentimento adormecido em mim
Não importa quando ele volta
Ele sempre volta
E dói, machuca até os fios do meu cabelo
Me faz inundar por dentro
Mas continuo firme
Não se culpe por causa isso em mim
Eu sou assim há muito tempo
Quebrado, oco
Mais é só um pouco
O foda é que no final
Não importa.

Inserida por JuliaCandote123

Não sabe quantas noites eu perdi de sono
Enquanto você dormia
Não sabe quantos calmantes eu tomei
Enquanto você não se preocupava com nada
Não sabe quantas vezes eu chorei
Enquanto você dava risada
Não sabe quantas vezes te coloquei no altar
Da minha vida
E na sua eu fui um nada
Não sabe quantas vezes eu te olhei e te amei
Enquanto o meu amor pra ti
Não valia de nada .

Inserida por Larissaloraschi

Minhas loucuras naquela noite me levaram a te perder , hoje eu sofro por não mais te ter ...
Doeu e ainda dói, relembrar quanta besteira eu te falei , coisas que só a bebedeira destrói...
Não tenho coragem de olhar nos seus olhos e te pedir perdão, por isso vivo nessa solidão , tenho medo de qual seria sua reação.
Daquela noite eu não quero mais lembrar,porque foi desde dessa noite que meu coração insiste em querer parar .

Inserida por renata_milano

Não sei você, mas minha vontade é dizer (da forma mais amorosa que eu puder): pare de me mandar informações sobre o Coronavírus, sobre o quanto devo ficar com medo. Pare de me enviar correntes que aprisiona como a própria denominação diz. O essencial eu já sei, sinceramente descarto tudo o que não me serve, mantenho minha energia e minha luz mesmo ao meio desta diversidade e desta dimensão do medo. Saibam que a razão de destilarem estas mensagens é que; infelizmente algumas pessoas estão tão ansiosas, tão nervosas, tão medrosas que precisam dividir um pouco de seus sentimentos ruins, e sem consciência repassam tudo de forma automática em mensagens. Então reflita: quem deve decidir se fica ou não com os lixos emocionais alheios? Não faça de suas redes sociais, seu WhatsApp, Telegram um cesto de lixo. Faça destes canais um correio de amor e luz, pois é disto que estamos precisando.
Quanto mais você vibrar na energia do medo com mais medo você ficará, então vire a chave aos poucos, medite, ore, peça ajuda, mas saia deste ciclo vicioso que você mesmo se colocou. Cada um decide o que é essencial para si...
Mensagem de Gaya

Inserida por giovanabarbosac

Queria eu atravessar a ponte,
De dia, à luz do sol,
Para que todos entendam que não há coragem,
Meramente aquela vontade de viver.

Ah, e aquele silêncio
Todas as dúvidas se transformam em certeza
Mas do rompante grito na madrugada,
Toda a confusão volta atormentar essa pobre e perdida alma.

Oscila minha alma,
Igual a gangorra,
Entre origamis e trabalhos,
Só tristeza,
E agora... só certeza.

Que inveja de Dom Quixote.

Inserida por cesar_melchior

Eu sei que as coisas não andam bem...
Mas isto vai passar.
O que podemos aprender com tudo isso ?

Primeiramente, que acima de tudo está Deus, somente Ele e diante dEle estamos nós, tão pequenos somos, frente a situações difíceis nada vale ter o bolso cheio e a mente e o coração tão vazio, que o orgulho e o individualismo não convém, sozinhos somos frágeis, mas juntos somos indestrutíveis.
Momentos assim, mostram que não importa classe social, muito menos a cor, que precisamos dar as mãos para sairmos dessa, permitir que corações petrificados sejam lapidados, moldados, transformados, tendo em mente que a dor do outro também é sua, minha, enfim nossa, então não custa nada ajudarmos uns aos outros, espalhar positividade, solidariedade, carinho, compaixão, amor, cuidado, diálogo, atenção, estamos dentro de um cenário em que a saúde deve ser o foco e todo o resto precisa sair um pouco de cena, não é brincadeira, muitas vidas já se foram e famílias foram dilaceradas com isso e nesse cenário ninguém é imune.
Lembrem-se, temos um problema em mãos e uma solução a ser encontrada.
O isolamento é essencial e o amor é indispensável.

Inserida por ErisbertoSilva

Ontem à noite quando estive sozinho
Eu vi o moinho do vento me chamar
Não se pra vida ou pra morte
Só sei que vi ele rodar
Ontem pareceu está tudo tão perto
E ao mesmo tempo tão longe
Senti o calafrio senti a dor
Senti a morte chegar
Eu não sabia se ria ou chorava
Só sentia que ia acabar.
Pois a solidão de estar só
E gritar como um poste de luz
E ninguém escutar
Era tão grande
Que eu não sabia se era sorte
De ver o moinho rodar.
Ele me chamava vem vem
E eu gritava não hoje não é dia de chorar
Ontem à noite tudo
Doía e eu o moinho da morte
Chamar-me.

Inserida por OdilsonSilva

Como queria e nunca poderia

Jana, Jana, oh querida que seus carinhos me chama, como eu queria e nunca poderia, que suas palavras fossem minha voz, que seu agir fosse meus querer, seus caminhos minha direção, como poderia sabendo eu que estaria na contramão, pois cada um possui seu de repente, cada prisão sua corrente, cada grito um eco, e é assim.
Guiando minha simplória vida conduzo minhas vitórias e ressalto minhas falhas e defeitos, penso que você tenha seu jeito e a luta pela mudança de minha e sua atitude, chega a um ego rude de meu e seu querer, mas como entender e tomar para a intimidade, Ina, talvez seja uma sina a teimosia, também a demagogia do egocentrismo, onde não enxergamos a solução, nessa imensidão cabe perdão, ah, deixa pra lá, o caminho pode ser largo ou estreito, mas o certo que eu e você imperfeito, entender é uma arte que pratica se parte, e maioria do todo vive sufocado, mas cada palavra me deixa aliviado e expor esse movimento covarde, e a você Jana o nunca é tarde e nesse mesmo minuto, faz do seu coração maluco, sabedor que no teu interior tenha vida, ainda perante a tua mocidade, viva a ti a felicidade.

Giovane Silva Santos

Inserida por giovanesilvasantos1

Tirem-me este peso do peito e entregá-lo-ei a quem o merecer. Provavelmente, esse alguém sou eu, mas não o eu de agora… o eu mais velho, submisso às amarguras da vida que deixou que se apoderassem de si mesmo. Tenho medo desse eu. Tenho medo de ceder. Medo de ser azeda.
Quem me vê, quem me viu, quem me sentiu, quem me seguiu, sabe que caminho sem rumo neste traçado estranhamente bem desenhado. Oh, infame condenação que carrega! Só eu vejo as silvas à sua volta? De que serve uma estrada se tudo nela se estranha, e a viagem é feia? Prefiro abrir caminho por entre campos de flores. Sentir o cheiro, a liberdade, a dança do vento e o peso da chuva. Não tenho medo de dias cinzentos. Servem para nos lembrar porque gostamos tanto do sol: ele significa liberdade, alguma calamidade, bastante serenidade, não fosse a antítese o que nos move, como se de combustível tratasse. É uma estranha corrente de convecção: sobe, desce, roda e rola, alavanca submersa na água que nos percorre, e assim dou por mim em paz enquanto me ocorre, na mente, esta linda paisagem que me cinjo a idealizar somente. Pois as silvas cá continuam, e digo-vos como elas são feias… Os picos magoam quando nelas calcas.
Às vezes tento esquecer-me de que elas cá estão. Esqueço-me das peripécias desoladoras, das pedras aguçadas e da frieza com que o som ecoa. Um passo de balanço para a esquerda, outro para a direita, ora para a esquerda, ora para a direita. E assim danço, excluída da realidade. Ressoa na minha mente uma melodia em fá maior que faz mover este corpo dormente, quente, doente. E ressoa, e ressoa, e ressoa… cada vez mais baixo, cada vez mais longe. Se bem que, de repente, se aproxima… e zás! M*rda, calquei um espinho. Afinal a melodia mais nada passava de um pretexto: a caminhada que nos leva, ambiguamente, ao que desejamos (paz!) só para depois nos abandonar sorrateiramente. Trata-se de uma história triste, mas não fiquemos por aqui: juro e prometo continuar a ser boa gente. Pelo menos gosto de pensar que o sou, embora até nisso tenha as minhas dúvidas.
Se às flores não lhes ponho a vista, de onde vem esse quadro hipnotizante? Provavelmente de cá dentro, desta cabeça pensante…exausta mente pensante… descansa por momentos que esta utopia não te faz bem. Vá, não te enganes mais e entrega-te àquilo para que Ele te criou, como sua semelhante: sofre por dor e por amor, traz ódio e honra, menosprezo e aguardente à situação que vives perpetuamente. Respeita essa condição de que não podes dizer “adeus”, nem por momentos, e muito menos de rompante. Vê: tudo muda, tudo cresce…. Desvanece-se. Aproveita a caminha porque o cinzento vai te preparar para um sol raiante.
Os melhores dias são os que nunca reservamos. Para ninguém, nem sequer para nós mesmos. Preciso de Ajuda urgentemente.

Inserida por underlyingsubject

Eu sou um povo fraco

Pois bem, já fui em estádios de futebol, fui em folias carnavalescas, onde aglomerado de pessoas agitadas por paixões, emoções condenadas, partindo de corações enganosos, pois os prazeres são saborosos, mas o lar está a ruína, pois este filhinho, também não ouviu o conselho do bom professor, a orientação da vida, o exemplo de cada dia, não estudaste, não buscaste saber, entender, dizer, gritar, ou simplesmente compartilhar um bom pensamento, doar o ombro para que o amigo não caia nos escombros, na verdade uma triste velada realidade, eu sou um povo fraco que agita os sonhos e vivifica o devaneio, o delírio e os vícios, mas por certa ocasião que nasça eu você então, e no relevo de cada poesia, cria se vínculo sem fantasia e adota os livros do entendimento, do brio, da percepção, em que a mente vença o coração e nesse conflito o grito de viver com aptidão, na retidão da esperança e perseverança da reação do fraco em forte e de um povo nação.

Giovane Silva Santos

Inserida por giovanesilvasantos1