Textos Escritos por Paulo Mendes Campos
A evolução tem muito haver com o que você faz, e não com o que você é. Se o que você faz nãoatraí A evolução tem muito haver com o que você faz, e não com o que você é. Se o que você faz não atraí atenção, é porque não é proveitoso, e se for proveitoso, então você, é porque não é proveitoso, e se for proveitoso, então você está fazer errado.
O ser humano é singular, ou seja, cada um de nós possuímos um papel no universo; o universo é infinito, saímos do nada e vamos para o nada, sem parar, pois o mesmo não para e até encontrarmos com nossa limitação carnal, uma maneira de descobrir o sentido de vivermos num universo sem fim, não vamos descobrir o sentido da vida, o sentido de nós estarmos aqui agora, nesse exato momento, nesse exato lugar, nessa exata dimensão.
A gaivota voava por cima de uma praia no Golfo, quando viu um rato. Desceu dos céus, e perguntou ao roedor:
— Onde estão suas asas?
Cada bicho fala um idioma, o rato não entendeu o que ela dizia;mas notou que o animal à sua frente tinha duas coisas estranhas e grandes saindo de seu corpo.
“Deve sofrer alguma doença”, pensou o rato.
A gaivota percebeu que o rato olhava fixamente suas asas:
— Pobrezinho. Foi atacado por monstros, que lhe deixaram surdo e roubaram as asas.
Compadecida, pegou-o em seu bico, e levou-o para passear nas alturas. “Pelo menos ele mata a saudade”, pensava, enquanto voavam. Depois, com todo cuidado, deixou-o no chão.
O rato, durante alguns meses, tornou-se uma criatura profundamente infeliz: tinha conhecido as alturas, viu um mundo vastoe belo.Mas, com o passar do tempo, terminou de novo acostumando-se a ser rato, e achou que o milagre que tinha acontecido em sua vida não passava de um sonho
Mergulhos sonhados a imagem permeia
Desvairados devaneios ao mar
Ondas melodiosas derramam na areia
Sob miríades de estrelas e à luz do luar
Desejada e diáfana Sereia
Qual Anjo molhado a cantar
Vem, vem, a tua loucura semeia
Da paixão intensa ao final afogar.
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
BONS DIAS...
Acordou, sorriu, agradeceu.
Preparou o café e saboreou,
Diante da janela, ao sol.
Ficou a contemplar o horizonte
Distante, por um instante.
E uma vez mais percebeu que não
Precisaria de mais nada para ser feliz.
Respirou profundamente e...
Seguiu com a vida, pleno de satisfação.
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
"Mama África, Mãe solteira, berço da humanidade,
rica diversidade, já sofreu tanta atrocidade,
colonialistas muito à vontade,
saquearam, que barbaridade,
escravidão e genocídios, insanidade,
Povos do africano Continente,
com a América do Sul tem afinidade
geograficamente,
já foram terras contínuas, antes do acidente,
do sismo que as separou, da mesma vertente,
ninguém pode negar, é a mesma semente
a ciência comprova, certamente
o mapa garante, é evidente."
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
Parafraseando Elke Lubitz...
"O sol é prosa
a lua, poesia."
O verão é energia
o inverno, aconchego.
A primavera é esperança
o outono descarrego.
O jovem é afoito, fogoso
O idoso, experiente
é prudente, carinhoso.
O mar é solidão.
O céu imensidão
a terra, criação
a musa, paixão.
Juares de Marcos Jardim - Santo André - São Paulo-SP
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
TEMPO QUE PASSA...
Malhando em maio
sem perceber "outonei".
Encolhido, assustado,
Adentrei ao inverno da minha vida.
Hibernei, busquei forças
esperançoso pela primavera
florida, rejuvenescedora,
de amores alentadora.
Anseio e vislumbro o verão
a cada amanhecer enevoado
direciono o velho timão
rumo ao Norte, ensolarado.
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
ONTEM, HOJE, AMANHÃ...
Você já deu o seu, hoje?
Não adie. Um beijo adiado é um beijo perdido, assim como um abraço amigo. Ouça o que digo: O melhor da vida é o carinho repetido, o beijo molhado, o afago retribuido, o abraço apertado, o arrepio sentido, o tesão compartilhado, o instante gozado...
(Juares de Marcos Jardim - Santo André / São Paulo-SP)
Amanhã começa hoje. Ontem inspirou hoje. O passado é a fonte do presente e o alicerce do futuro. Duvidam? Façam uma retrospectiva histórica pessoal. Analisem as próprias opções e ações no passado. Estas determinaram petreamente o futuro. Cada um está onde merece estar, salvo muitas exceções. Inquestionável: O presente é uma dádiva. Viva plenamente cada minuto.
(D. Juan de Marco, filósofo espanhol, Séc. XVIII, psicografado por Juares Sasso Jardim – Santo André / São Paulo – SP)
MEMORIAL CRÍTICO
Quem construiu a Tebas de sete portas? Nos livros estão os nomes de reis. Arrastaram eles os blocos de pedra? E a babilônia várias vezes destruída – Quem a reconstruiu tantas vezes? Em que casa da lima dourada moravam os construtores? Para onde foram os pedreiros, na noite em que a muralha da china ficou pronta? (...) Tantas histórias. Tantas questões. (BOGO, 2002, p.38)
A vida é exatamente isso, um universo de construções e desconstruções, que se faz em trajetórias muitas vezes íngremes, mas repletas de valores que se consolidam na própria história. E como todos que estão nesta trama de construção que a vida nos propõe, estou eu também aqui, como diz o roceiro mais uma etapa na minha empreitada.
Sou filho de camponeses mineiros, que pelas agruras em seu estado de origem, resolveram partir em busca de melhores condições para criar os oito filhos que já tinham. Saíram de Minas Gerais com destino ao estado de Mato Grosso pelos idos de 69, e se instalaram como agregados em uma fazenda no município de Arenápolis, onde a oito de outubro de mil novecentos e setenta e seis nasci na então chamada fazendo Café Brasil.
Aos sete anos de idade comecei meu estudo na Escola Estadual Mario Motta, onde conclui o ensino fundamental. Na minha adolescência perdi meu pai, mas minha mãe eximia costureira, quis que eu continuasse com meus estudos, e os manteve com força de braços que se alinhavam ao corte da tesoura. Desta forma conclui o ensino fundamental e médio em escolas da rede estadual de Mato Grosso. Casei-me aos vinte um ano de idade e logo veio meu primogênito para abrilhantar meu viver.
Em 05 de fevereiro de 1999, mudei-me com minha família para o acampamento Antônio Conselheiro, que se encontrava em regime de comodato na fazenda Tapirapuã, município de Tangara da Serra, um dos maiores latifúndios da região com 33 mil hectares de terra. Ainda me lembro, eram aproximadamente 22 horas quando de cima de um caminhão transportava a mudança avistei as luzes nos barracos. À primeira vista nada de diferente, as luzes se apagaram, desfizemos a mudança, e enfim um descanso após tirar a poeira que encarnava o rosto.
No dia seguinte o sol brilhante e aquecedor invadia o barraco pelo sipiar das folhas de babaçu a nos convidar para perscrutarmos a nova realidade. Para minha surpresa ao sair do barraco e emergir naquele novo contexto, pude constatar que não era apenas o sol que brilhava, mas vários olhares, que cheios de esperança, rodopiavam pelo chão batido, e em corpos saltitantes de pequenos Sem Terra.
Este foi o meu primeiro contato com os Sem Terra. Foi decisivo, afetivo, pois aqueles povos simples dos barracos de palha, de olhos fitados, andar ligeiro, cantar alegre, despertou-me buscar minhas origens camponesas, que adormecidas estavam. Eu não estava ali por acaso, mais sim para contribuir com o processo educativo daqueles olhares apertadinhos que espiavam à espreita.
Assim tornei-me professor na Escola Estadual Ernesto Che Guevara. Eu apesar de desafiar os meus limites para tal missão, a de contribuir para o processo educativo dos Sem Terrinhas, estava com os ânimos em polvorosa agitação. Não obstante vislumbrar e querer muito temia por não ter formação, e não entender muito os sonhos daquela gente, que tanto me entusiasmavam. E neste cenário inicia-se a minha práxis pedagógica.
O primeiro dia na sala de aula foi simplesmente impressionante. Imagine, em pleno século XX, na era digital, na égide dos experimentos genéticos, onde o mundo vaporiza os frutos da tecnologia de ponta e da globalização, eu estava dentro de uma “salinha de aula” cujas paredes eram o entrelaçar de folhas de coqueiro. Os tetos aqui e acolá nos permitiam ver as mais longicas estrelas do firmamento. E as portas? Ah, as portas eram assim, iguais coração de adolescentes sempre abertas ao vento.
Eram aproximadamente 40 alunos dentro do casebre apertado, mas de portas bem abertas para uma grande construção cognitiva. Em cada olhar podemos enxergar uma centelha de esperança que ardia continuamente. Neste meu primeiro contato em sala de aula fui mais uma vez surpreendido, com tamanha vontade de aprender. Dei início então a primeira aula, que parecia não ter fim e que também nem sei como comecei. No final da aula, como se esquecer disto, quando apagava o quadro fui mais uma vez surpreendido por um grito estridente, com a seguinte expressão: Movimento Sem Terra! E todos os demais em um só coro, como se ensaiados respondiam: Com Escola, Terra e Dignidade.
Quase tive um ataque cardíaco, sem entender porque gritavam daquela forma, mas achei bonito. Aos poucos fui entendendo que se tratava de uma palavra de ordem forjada em meio a luta social da qual faziam parte. Foi ai que entendi que a escola era muito pequena para caber a luta social, mas esta cabia dentro da luta e contribuía para a construção de um novo pensamento e forma de manifestar os sonhos e utopias. Eram sonhos, desejos, dignidades, esperança e os valores que expressavam nas palavras faladas de formas tão comoventes.
Mas o que me chama muito atenção, era a forma como aquelas crianças e adolescentes falavam de seu sonho e da vida. A complexa trama da vida parecia estar tão simples diante deles. Isso ficava cada vez mais evidente quando relacionavam as canções do Movimento com as vivencias e lutas. Nos trabalhos realizados em sala de aula, nos diálogos que se estabelecia e principalmente nos textos produzidos eu percebia que a linguagem usada era diferente, pois denotavam um conhecimento político e critico que se entrelaçavam a construção cognoscente.
Logo entendi que a linguagem naquele cenário que se instalava a favor da ação pedagógica era usada reivindicar, moldurar e divulgar, a realidade imediata, dos Sem Terra. E através dela que os Sem Terra evidenciavam a sua posição política e o seu desejo por dias melhores. Assim esta assume um universo semântico forjado nas trincheiras da luta pela sobrevivência. Vejamos o que diz Brandão (2004) a respeito disto:
A linguagem enquanto discurso não constitui um universo de signos que serve apenas como instrumento de comunicação ou suporte de pensamento; a linguagem enquanto discurso é interação, é um modo de produção social; ela não é neutra; inocente e nem natural, por isso o lugar privilegiado manifestação ideológica.
No ano 2000, as parcelas de terra já haviam sido sorteadas e as famílias se mudado para seu sitio. O sonho da terra, já não era mais um torrão seco que comichava as mentes, mais uma realidade que agora pulsava junto ao coração. Agora não era mais acampamento e sim Assentamento Antônio Conselheiro e eu fui então requisitado pelo 2MST, para contribuir na escola Paulo Freire, deste mesmo assentamento, mas município de Barra do Bugres. A escola era simples não tinha banheiros, água encanada ou quaisquer outras formas de melhorias. Começava ali uma luta por um prédio escolar, estrutura, transporte, e tantas outras coisas que se agregavam as condições necessárias a permanência na terra. Era um novo cenário que se instalava, pois, segundo Moll (1996. P185).
Quando em um lugar ocorre interação, colaboração, intersubjetividade, desempenho assistido, ou seja, quando ocorre uma situação de ensino, dizemos que ali se armou um cenário favorável a atividade. O cenário de atividades é um conceito de múltiplas origens.
Este cenário a cada dia era transformado ao paço que a participação das crianças era estabelecida e as mesmas provocam interferências no processo de lutas e conquistas. Conquistar a terra foi um processo árduo, permanecer nela e fazê-la produzir era mais outros quês se iniciava e a escola estava La, presente, atuante, organizado e contribuindo de forma efetiva.
Neste período eu tinha recém iniciado o curso de Licenciatura Plena em Pedagogia, num projeto pioneiro entre SEDUC, UNEMAT, e INCRA através do PRONERA. Este curso intitulado como Pedagogia da Terra: Turma Paulo Freire foi onde se cravaram os ferrolhos da minha práxis. Era um curso modular de férias com tempo aula e tempo comunidade. Estudávamos a noite inteiro, a noite tínhamos estudo político com militantes do MST, e também participávamos das mobilizações efetuadas pelo movimento na cidade de Cáceres onde era realizado o curso.
Foi na escola Paulo Freire que eu me apaixonei de vez pela educação e assumi esse meu relacionamento seria com a produção do saber. A medida que eu me comprometia com as escola e com o movimento, descobria toda a gama de conhecimento que estão dentro da luta social e como este influenciam a escrita, o cantar, o falar e o pensar dos que envolvem nesta trama.
Descobri, que cada ação, cada letra de música do movimento, cada palavra, cada expressão são manifestações de objetivos comuns dos Sem Terra. Eu então agora estava diretamente ligado a produção popular de conhecimentos. No ano de 2003 conclui minha graduação, defendendo o texto monográfico com título Pedagogias do MST: Um sonho Possível!E foi ai que me aprofundei mais e me dediquei mais a conhecer essa pedagogia da luta social.
Em 2004 passei a contribuir na Escola Marechal Candido Rondon, ainda dentro do Assentamento Antônio Conselheiro, mas organizada por membros de associações que surgiam na trajetória, contudo o perfil ideológico e de lutas era o mesmo.
Em 2007 tomei posse do concurso público na Escola Municipal Raimunda A. Almeida Leão, distrito de Nova Fernandópolis, Barra do Bugres - MT. Mais ainda em contato direto com o povo do assentamento que também é atendido nesta escola do campo. Estive três anos como decente na educação infantil, em estágio probatório, e em 2010 recebi o convite para ser coordenador pedagógico desta instituição de ensino, o que fiz por dois anos consecutivos. No ano passado fui selecionado pela UFMT Universidade Federal de Mato Grosso para o curso de Pós-Graduação Lato - Senso em Coordenação Escolar, onde conclui com a apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso cujo tema foi: “O Coordenador Pedagógico Frente aos Desafios da Gestão Democrática”.Este foi orientado pela professora Lídia Campos, com a qual pude tecer e construir vários aprendizados que só vieram aperfeiçoar minha ação pedagógica.
A partir do ano de 2012 assumi a direção da Escola Municipal A. de Almeida Leão, e continuamos neste caminho cujas setas apontam para grande construção do saber. Em 2013 iniciei minha segunda pós-graduação m Gestão Escolar também pela UFMT. Muitas coisas boas vão acontecendo em nosso caminho e isso n faz acreditar que ainda vale a pena lutar e prosseguir nesta árdua caminhada. Uma destas coisas boas para mim foi a possibilidade de poder fazer a segunda graduação em Letras/Espanhol também pela UFMT.
Estou a quinze anos na educação e minha pratica vem sendo construída e redimensionada a cada etapa do conhecimento construída a cada processo de luta que se desencadeia ao meu redor. Estar na educação e principalmente na educação popular camponesa tem sido para mim um desafio e ao mesmo tempo uma conquista que dia após dia só vem valorando minha práxis, criando novos sentidos para a vida e formas de senti-la.
Deste modo expresso aqui meu desejo de fazer este mestrado em educação, nesta renomada instituição de ensino - UFMT –e assim acredito que poderei crescer mais intelectualmente e humanamente. Pois acredito que quanto mais aprendermos mais humanizados somos. Com tudo que construí até hoje sei que será mais uma etapa a ser conquistada, e por isso acredito que por ter uma pratica forjada na luta social, estou pronto para assumir este desafio junto à comunidade acadêmica e ao povo deste Estado.
A escolha do tema é por identificar a minha práxis e minha própria militância na organização de escola de assentamento e já tenho no decorrer da elaboração deste memorial critico dado algumas evidencias.Contudo a partir de agora que explicitar mais os motivos da minha escolha pelo tema e pela linha de pesquisa “Cultura e Diversidade”.
Entendo que a literatura por si tem uma função social, e agregada uma realidade imediata cujos indivíduos tramam a luta social também através da palavra ela torna-se também uma arma que é capaz de desnudar as mentes ao mesmo tempo em que afaga. Deste modo uma linguagem literária que se forja em meio a luta social, tem também uma função ideológica e uma percepção histórica da vida. Pois segundo Bosi Apud de Walker (2009):
Já não basta a palavra poética as mediações naturais da imagem e do som entram na linha de frente do texto ideológico de conotações que escolher ou descartar imagens, e trabalhar as imagens escolhidas com uma coerência de perspectiva que só uma cultura coesa e interiorizada pode alcançar.
Ao que percebo as escolas do Movimento Sem Terra, construiu ao lado de sua pedagogia de “esperança” uma cultura coerente que se forja no engajamento político comprometido de seus atores sociais com o processo de lutas. Nas relações antagônicas que se instalam em torno da luta por “Terra, Escola e Dignidade” e um “Por um Brasil Sem Latifúndios” são construídos valores e expugnados os anti-valores sociais. Assim a interiorização e a produção cultural que propicia a construção de uma linguagem literária ideológica se dão na necessidade imediata que move individuo a participar e entende a Luta Social, tornando um sujeito histórico.
E pelo fato de a Escola se situar dentro deste processo de produção cultural, ser o palco onde se movimentam ideias e valores da própria luta social do MST, acredito que sua dinâmica pedagógica e construção literária representam o sonho, a rebeldia, a utopia, a esperança de um povo que conheceu a dignidade através da luta.
E por fazer parte desta luta e desta construção tão significante opto por este tema e por esta linha de pesquisa.
AMIZADE PRECIOSA
A amizade é um bem precioso,
com ela podemos contar.
Os nossos amigos são nossa vida,
e disso vou lhe falar...
Amizade não se troca por outra,
porque sem ela não somos nada.
Apesar das tristezas e risadas,
também tem as palhaçadas.
Podemos concluir com esse poema;
Que nossos amigos são nossos tesouros.
Mais vou encerrando por aqui...
Que já podemos falar, que estamos
ricos em pleno luar.
“‘Todos nós conhecemos uma doença na África Central chamada de doença do sono. O que precisamos saber é que existe uma doença semelhante que ataca a alma — e que é muito perigosa, porque se instala sem ser percebida. Quando você notar o menor sinal de indiferença e de falta de entusiasmo com relação ao seu semelhante,fique alerta! A única maneira de prevenir-se contra essa doença é entendendo que a alma sofre, e sofre muito, quando a obrigamos a viver superficialmente. A alma gosta de coisas belas e profundas.”
“Teriam que abrir mão de tudo mais, tendo eu a pretensão de ser seu padrão único e exclusivo.”
“Bendito aquele que consegue dar aos seus fi lhos asas e raízes”, diz um provérbio árabe.Precisava das raízes: existe um lugar no mundo onde nascemos, aprendemos uma língua, descobrimos como nossos antepassados superavam seus problemas. Em um dado momento, passamos a ser responsáveis por este lugar. Precisava das asas. Elas nos mostram os horizontes sem fim da imaginação, nos levam até nossos sonhos, nos conduzem a lugares distantes. São as asas que nos permitem conhecer as raízes de nossos semelhantes, e aprender com eles.”
"Mas a lenda é mais importante do que a realidade."
"Quando você é jovem, tem sempre o mesmo sonho: salvar o
mundo. Alguns terminam esquecendo isso rápido, convencidos de que existem outras coisas importantes para fazer — como constituir família, ganhar dinheiro, viajar e aprender uma língua estrangeira.Outros, entretanto, decidem que é possível participar de algo que faça uma diferença na sociedade e na maneira como o mundo de hoje será entregue às próximas gerações.
Parábola do Futebol
Certa vez em uma vila rural do interior havia uma criança as margens de um campo, enquanto cortava toras de madeira utilizando uma faca, um homem aproximou e disse:
– Ei garoto o que está fazendo?
O jovem garoto de aproximadamente quatro anos respondeu:
– Estou construindo um campo de futebol, e estas madeiras serão as traves(gol) do meu campo.
Aquele homem que entendia muito de futebol, o indagou: O que você entende das regras de futebol?
E rapidamente ele respondeu:
– Sem traves não há campo de futebol.
Moral da história:
Em uma sociedade, composta de várias regras e leis, os governantes estão negligenciando o básico para a sobrevivência e sustentabilidade das gerações futuras. A ganância e a busca por geração de renda a qualquer custo está destruindo a sociedade, os princípios e a natureza.
Sem ação as leis são apenas papéis.
Que sonho estar ao seu lado...
Sinto saudades
Beijos que não beijamos
Abraços que não abraçamos
Carícias que não trocamos
Mas anseio tanto...
Sonho acordado com a doçura
do teu olhar
Com o calor do teu corpo
Com a melodia da tua voz.
Eu sei que você sabe
Mas não pode me responder
Nem eu te telefonar e dizer
Aqui não posso escrever
Não posso te expor.
Por respeito, por amor.
Mas você sabe
e encontrá como me responder...
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
Se é verdade que "...a vida é uma alucinante aventura da qual jamais sairemos vivos (Elbert Hubbard), por que a maioria se abstem de se atirar nas mais mirabolantes e arriscadas aventuras?
(D. Juan De Marco - filósofo espanhol Séc. XVIII)
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
A princesa perguntou: "Mas... Quem é você, afinal?" O cavaleiro apeou, estendeu os braços e ela docemente se aninhou. Após alguns momentos, um sentindo o bater acelerado do coração do outro, o desconhecido falou: " Sei lá quem sou... Vejamos: Piso estrelas, cavalgo asteroides, pego rabos de foguetes, sonho no mundo da lua, na floresta sou Lobo Mau, no embalo levo Red Hat Girl pra comer em casa, sou meio doido sim, meio melancia com abacate e leite condensado, mas perverso não sei que não sou." Ela o olhou, entreabriu os lábios carnudos. Beijos. Afagos. Carícias...
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
ETÉREA BORBOLETA
Eu exalava poesias
Ela nem aprendera a ler
Fui insistindo em prosas
Floreava poemas,
Declamava flores e mares.
E ela, nada.
Naveguei pensamentos e frases
Mergulhei romances e sobrevoei contos.
Ela disse não gostar de histórias e partiu,
Batendo suas lindas asas.
Foi a mais bela e colorida
Borboleta que eu jamais vira.
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
DUALIDADE…
A dualidade nos permeia desde a concepção.
Gerar ou não gerar. Homem ou mulher.
O riso e as lágrimas.
O prazer e a dor.
Alegria ou tristeza.
Saudável ou doente.
Claro e escuro.
Frio ou quente.
Sol e lua.
Forte ou fraco.
Alto ou baixo.
Atirado ou retraído.
Sapo ou príncipe.
Passado ou presente.
Fada ou bruxa.
Racional ou irracional.
Amor ou ódio.
Presente ou ausente.
Leal ou infiel.
Vencedor ou perdedor.
Muda ou semente.
Beleza ou inteligência.
Bicho ou gente.
Verdade ou mentira.
TEM QUEM AGUENTE ?
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
O tempo não para
Não te espera
Te acelera.
O tempo não voa.
Passa.
Flui.
As águas escoam.
Paixões rolam.
Amores vem e vão.
O tempo não volta
Lembranças sempre
Saudades, vez em quando.
Tempo escoando
Você rolando
Vida passando.
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
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