Textos Escritos por Paulo Mendes Campos
☠️O inimigo é interno
O desejo de que o outro atenda nossas expectativas é egoísmo.
Querer que tudo seja a minha maneira é insensatez e imaturidade. Somos seres ambivalentes, negociamos conforto pleno sempre, ainda que esse possa gerar desconforto alheio. Assim que somos contrapostos, inicia-se o combate, esta é uma guerra perdida, porque já adentramos.
A paz já me pertence, confrontar o outro é perdê-la.
O ápice da consciência é a compreensão. Compreender caminhos, caminhantes e jeitos de caminhar.⛩
Paulo Poli
✍️️Quando escrevo me descubro, resolvo contradições internas, que até então me incomodavam. É como um auto esclarecimento de assuntos e ideias contraditórias que me redefinem. Me libertam para seguir adiante e saber que sobre aquele determinado assunto, já tenho minha percepção, explanação, definição. Escrever é explorar-me, aprofundar-me em espaços Inéditos do meu SER.
Escrever é descobrir quem SOU.
❓Questione SEMPRE.
Tenho poucas respostas e muitas perguntas!!
Nos tornamos ignorantes em nossas certezas. As certezas nos tornam rasos, mimados, ingênuos e vaidosos. A humildade de ser um eterno buscador, nos eleva sempre a novos padrões. Padrões de auto crítica, compreensão, dimensão de espaço e grandeza. A certeza de que somos muito pequenos para nos acharmos grandes.
✍️Que minhas palavras traduzam o que sinto.
Que meus atos reflitam o que me habita.
Que eu assuma meus erros.
Que eu me coloque no lugar do outro.
Que meu olhar enxergue o que não vejo.
Que eu julgue atos e não pessoas.
Que o sucesso não subverta-me.
Que eu ame sem esperar reciprocidade.
Que eu vença com humildade e saiba perder com dignidade.
Que eu consiga perdoar
incondicionalmente.
Que o "TER" não me afaste do "SER."
Estes são meus "VALORES", e hei de honrá-los até o final desta existência.
❓E se este momento for o último de sua vida? O último olhar, o último suspiro, a última batida do coração, o último sentir!!
Tudo que vc gostaria ainda fazer, ficará por fazer. As palavras que gostaria de dizer, deixarão de ser ditas. Dizer o quanto alguém lhe é importante, mas ela não saberá. Portanto, não subestime a VIDA, esta oportunidade pode e será um dia a última, expresse o que ressoa em seu coração. Nossa vida é um rio que flui, sem direito a retorno. Os cenários mudam e não se repetem. VIVER é a arte de prestar atenção em tudo e todos.
Paulo Poli
Não sou seu dono, nunca serei. Amar não está na posse, uma rosa arrancada murcha e morre. Amar é admirar, contemplar, enaltecer e até criticar, porque não. Amor cuida, zela, aprende, quebra, conserta, supera, compreende. Compreendemos o que é amar na experiência da Vida. Amar é compartilhar e compartilhar é Amar. Sempre te amarei na liberdade, como de outra forma poderia ser?
Paulo Poli
Culpados do Amor
Ele:
Nós somos os culpados, nós poetas inventamos o amor...
Um amor que não conhecemos, um amor que não vivemos.
Apenas imaginamos o amor, existencial, superficial...
Que nos trás a beleza da vida, nos recorda uma paixão não existida.
Amor, és uma flecha, solta no ar à alcançar meu invólucro coração descrente...
Na insistência de não existir este momento que nunca chega na vida não vivida.
É o amor, criação dos poetas...
Acreditado nas mentes dos tolos à amar.
Sou poeta, nunca amei de verdade, somente tenho amor nas escritas...
No papel branco, amassado, manchado de lágrimas e suor.
Expurgado por sentimentos decorrentes do amor inexistente.
Te faço poemas meu amor...
Para não ficares tristes.
Manter sua esperança viva, no amor.
Distante fazendo-me próximo e ausente...
Meu amor inalcançável.
Teus olhos aprisionam o eco do adeus...
Volto ao teu encontro à procurar o amar.
Ela:
Muitas vezes quando brincava e era uma menina...
Buscava no horizonte um alguém, que nem sei quem.
Era algo que sabia existir e não conseguia encontrar...
Fui crescendo.
Muitas noites chegava à imaginar onde estarias ele...
Acredite, ele existe, mas não está me encontrando.
Parece que estou perdida em um deserto escaldante...
Eu quero sentir tudo que desejo e não encontro você.
Você está refletindo em sombras, luzes e pensamentos.
Minha bateria vai se acabar...
Eu não terminei de tentar invadir o seu lindo poema.
Tentativa insana de uma romântica escritora...
Em um súbito desejo do devorar em páginas de livros.
Estou à ser sugada, para dentro de um livro do amor verdadeiro...
Imagina ser sugada para dentro do livro e nunca mais poder voltar?
Somente saindo nos pensamentos...
De todos os leitores em um reflexo de liberdade.
À cada leitura...
À cada suspiro...
À cada fantasia...
Amor verdadeiro...
Aquilo que tanto desejo.
Uma prisão em letras...
As letras do amor.
Ele:
Te faço poemas meu amor...
Para não ficares tristes.
Te faço poemas meu amor...
Para manter a sua esperança viva, no amor.
Ela:
Não encontro você...
Desejo-te devorar.
À cada suspiro
À cada fantasia
Ele :
Te faço poemas meu amor...
Para não ficares tristes.
Te faço poemas meu amor...
Para manter a sua esperança viva, no amor.
Ela:
Amor verdadeiro...
Aquilo que tanto desejo.
Uma prisão em letras...
Às letras do amor.
Ele e Ela:
Nós somos os culpados, nós poetas inventamos o amor...
Expurgado por sentimentos decorrentes do amor inexistente.
Parece que estou perdida em um deserto escaldante...
Eu quero sentir tudo que desejo e não encontro você.
Te faço poemas meu amor...
Para manter a sua esperança viva, no amor.
Desejo ser sugada para dentro de um livro...
Dentro de um livro do amor verdadeiro.
Culpados do Amor.
Autores: Paulo Acácio Ferreira e Erika Schmidt Gasbarro.
Poema: Culpados do Amor
Autores: Paulo Acácio Ferreira e Erika Schmidt Gasbarro.
https://youtu.be/olY_GmhT7O8
Erika Gasbarro e Paulo Acácio Ferreira
Na noite
Meus passos vão pela rua,
cada estrela que me olha é um desejo de morte
Não peço mais afaste de mim este cálice.
A rua passa como a vida
como os amores como os amigos
Só o olhar persiste.
Persiste em olhar e contemplar alguma coisa.
Mas, nada mais existe de belo.
nada mais tem gosto ou
se quer tem cheiro.
No olhar só o rosto dela ficou,
a vida que se foi,
os beijos que nunca pediu.
Numa noite maior um grilo canta,
e seu canto ecoa na noite,
um canto melancólico.
Suave, porém melancólico.
Noite Feliz
Em algum lugar deste mundo
por incrível que pareça
tem uma mesa vazia.
Tem alguém de barriga vazia
Olhares pedindo por ceia
pedindo por seio.
Por mais incrível que seja
ninguém agradeceu o pão na mesa
Ninguém nem se quer viu o pão.
O menino descalço pisa no chão de areia
dá aquela fungada, aquela de choro
e pede pra noite algum rastro de esperança.
A estrela cadente que corta,
corta apenas seus sonhos,
quem sabe amanhã pensa o menino.
Enquanto isso, alguém entrou na cozinha,
reclamou que a cerveja acabou,
que a comida não sai, que o gato já morreu de tanto ...esperar]
Enquanto isso, no canto sem paz
uma criança morre de tanto esperar...
Ode de alguém que já sofreu por paixão.
Se quiseres se apaixonar
não se apaixone
é tolice se apaixonar
Pra que sofrer o amargo afim?
As almas não são gêmeas,
as almas não podem ser.
O sonho de outro alguém não existe
só existe o mal de ser sozinho.
Não tenha medo de ser sozinho.
No Tempo de Era Uma Vez
No tempo de era uma vez
Eras tu princesa e eu feiticeiro
Tu eras filha do rei, eu marinheiro
Eras tu donzela e eu camponês.
Quando eu falava tu não ouvias,
quando eu surdo eras tu falavas
Só sei que por amar outro, um se poupava
E o outro por um grande amor ainda chorava.
Uma vez em meu cavalo subi
A galope outra terra encontrei
Procurei um outro amor, mas nunca me apaixonei
como aquela vez que em teus olhos me perdi.
Pra minha terra voltei
A sua torre, aquela tarde escalei
As palavras que faltavam finalmente falei
E em frente a aurora tua boca eu beijei.
-Nunca mais tristeza. Balbuciei.
Teu coração finalmente roubei.
Você sorriu e cochichou em meu ouvido:
-Meu coração há muito tempo te dei.
Minha Ilha Coração
Me doeu ver você partir,
e foi essa dor
que me fez correr atras,
me fez nunca desistir de ti.
Atravessei mares
fiz amizades com meus inimigos,
em certo tempo fui um foragido.
Voei, corri,
gastei sola de tanto andar.
Pensei que nunca outra vez
sua boca iria beijar.
Até que na Ilha Coração,
achei onde tu estavas enterrada.
A alma sempre fica onde a pessoa é enterrada.
Livros livres, livres homens.
Eu leio... Releio... Aprendo e conheço. Faço uma viagem pelo mundo, Respiro fundo... E sou mais feliz ! Um outro mundo é Possível, através dos livros. Há um outro mundo a sua espera. Conhecimento, Cultura e Felicidade.. Lhe esperam a partir da primeira página ! Poetas, Professores, Estudantes ou simples Trabalhadores... Todos beneficiados com este Mundo mágico dos Livros ! Ah...meu livro ! quando te abro, não quero te fechar ! Ah...meu livro ! quando te acho, não quero te deixar ! Ah...meu livro ! quando te leio... me encontro, me completo, não quero descansar !
"Sementes lançadas em lajedos, só nascem pedregulhos"
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"A dificuldade maior para a caminhada, é quando nos achamos incapazes de dar o primeiro passo".
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ELA
Caminha sutilmente...
Com a sua foice, afiada.
No rosto, um desejo ardente
De um viver diário, cansada.
Não tem alma, nada sente,
Apenas cumpre seu mandado.
Vem, megera desnaturada!
Traz trevas com o seu véu negro.
Do necrotério, ceifa a madrugada;
Ao coveiro, descreve teu enredo.
À sepultura, finca tua morada;
Ao cemitério, conheces em segredo.
Vem, dama negra impiedosa...
A cintilar feito um vagalume,
A deixar a vida bailar, invejosa,
E o cadáver a escorrer necrochorume.
A executar tua obra, caprichosa,
E a germinar larvas como no estrume.
Então vem... que te esperamos...
Tanto o preto quanto o branco,
E todos que sucumbirão à navalha.
Pobre, rico, andarilho ou manco,
Ambos vestirão a mortalha.
E não adianta apego ao santo,
A morte não goza férias...
É a operária do além que mais trabalha.
Paulo Cerqueira
Capital Paulista
Grandiosa é a capital paulista
Mais de 12 milhões de habitantes
Preenchem a gloriosa vista
Com seus sorrisos contagiantes
Cada bairro de SP te marca
Marca de uma forma diferente
Forma que, em uma aventura te embarca
Em SP não se fica carente!
Um exemplo é a 25 de março
Lotada de gente
Bem disputado é o espaço
Mas de variedade é surpreendente
Bonito é o Brás
Cheio de roupa bonita
A aventura lá é sagaz
E a ousadia é infinita
Incrível é a Liberdade
Como é lindo o respeito
O respeito à diversidade
Que mora no nosso peito
Massa também é o Tucuruvi
Eita bairro bom
Coisa boa lá eu vi, ouvi e também vivi!
Eita bairro bom
Aventura é na Lapa
Espero que tu leitor, veja!
Lá é pra quem dá a cara a tapa
Mas linda mesmo é a Igreja!
Nunca fui, mas eu sei
Que minha nação é Itaquera
Naquele bairro eu nunca andei
Só sei que é aonde o Timão mora
Tem a famosa AV. Paulista
Grande e movimentada
Atrai todos os turistas
Com sua beleza, demasiada
Como eu fui pra SP?
Eu fui por Guarulhos
Tudo de SP não deu pra falar, muito menos ver
Dessa cidade vejo bom povo, bons frutos
Futuramente com os meus amigos, irei dar um rolê
Ela ...
Mudou o destino da minha jornada, fez voltar a esperança do que já havia sido apagado dentro de mim.
O tempo foi passando e ela me mostrou a força do amor de uma forma diferente.
No dia do nosso casamento ao dizer “SIM!”, entrei em universo paralelo, pois ela era única pessoa que enxergava naquele exato momento. Tão linda e maravilhosa estava ela sorrindo, um sorriso puro e sincero.
Hoje estou vivendo em um constante universo diferente do que vivi no passado. Agora tenho uma tarefa muito importante, acredito que estava em meu coração desde quando nasci, que é cuidar dessa linda mulher, assim como uma rosa vou regá-la com muito amor e carinho, ser seu sol, aconchego, porto seguro, seu pontinho de paz e fazê-la muito feliz.
Quero me tornar seu eterno amor, e ser seu melhor companheiro, melhor pai para nossos filhos, vou cuidar como um leão cuida da sua família, usar todas às minhas forças para sempre proteger e estar ao lado de vocês!
Você foi e sempre será minha melhor escolha!
Obrigado Sueli Almeida por me fazer o homem que sou hoje!
Que Deus nos abençoe hoje e sempre! Que assim seja!
A maioria é bonzinho, até que os seus interesses sejam colocados à prova. Neste momento o bom torna-se mau, diante do medo de perder o próprio conforto. Atacamos, nos rebelamos, confrontamos, criticamos, deixamos de Amar, ou seja, nunca amamos. Amor é facilmente confundido com comodismo, conveniência, vantagens, este é o território da barganha. Somos todos egoístas, apenas não sabemos que somos.
Paulo Poli
Rosa
Óh, linda rosa!
Tú que és a beleza de todo o jardim,
Cujo aroma exala sem fim.
Hoje é o seu dia,
Dia de alegria!
Desejo-te todas as bênçãos do mundo.
E que seus desejos sejam fecundos.
Que o Criador realize todos os seus sonhos,
Sonhos que não são enfadonhos,
Mas sim, como o de um querubim.
Rosa,
Tú és importante para o mundo,
Porque da tua pureza se expele todo ser imundo.
Seja sempre essa delicada e persistente flor,
Movendo o mundo com tanto amor.
Flor sonhadora, determinada e madura,
Tem toda admiração, por ter tanta ternura.
Frágil, chora nas tempestades, mas resiste a todas às calamidades.
Ciumenta em todas as estações,
Expõe todas as suas emoções.
Rosa alegre, de olhos perfeitos, sorriso radiante e conduta fascinante.
Além da sabedoria, é possuidora de muita beleza e pureza.
És a rosa da minha parentela, da minha amizade e confidência,
És mais do que generosa sem abstinência.
Sou seu admirador que aprecia o seu ar como um predador,
Com você, se não é perfeito, nada é feito.
Obrigado por fazer da minha vida tudo mais lindo e florido,
Com você tudo é sempre divertido!
Quem for paulistano da gema, que viveu na velha e querida Sampa dos anos 50 e 60, vai se lembrar...
E quem só conhece essa loucura que é a Sampa de hoje em dia, pode acreditar que foi assim mesmo...
"Ai que saudade que tenho, da aurora da minha vida..."
Serve para muitas e muitas outras cidades deste nosso Brasil,
basta mudar certos nomes, e lembrar, vale até enxugar uma lagrimazinha teimosa...
Lembranças de um tempo que não volta mais...
Quem viveu, pode lembrar
Ósculos e amplexos,
Marcial
A VELHA SÃO PAULO DA GAROA
São Paulo, que terra boa...
Marcial Salaverry
São Paulo, sempre foi uma das grandes cidades do mundo, e sempre a maior do Brasil. Mas quem vê esta metrópole alucinada de hoje, e a conheceu em outras épocas, forçosamente sentirá a saudade batendo forte no peito.
Era outra vida, era o tempo das serenatas... Aqueles rapazes que pretendiam conquistar suas eleitas, cantando sob suas sacadas, e as donzelas, sempre suspirantes, assomavam às janelas, sorrindo enlevadas para seus apaixonados. Eram lindos romances.
As crianças dessa época apenas sabiam brincar, ignorando totalmente essas coisas de namoro. A infância vivia uma verdadeira infância, sem queimar etapas. Existia algo chamado inocência. Apenas na entrada da adolescência que começava a existir aquele namoro “de portão”, e assim, as serenatas eram um meio para os rapazes demonstrarem seus sentimentos às jovens. Hoje, bate uma saudade incrível desse romantismo gostoso. Piegas, porém muito gostoso.
Andava-se tranquilamente pela cidade. Era possível brincar nas ruas. E existiam aqueles jogos de "sela", “uma na mula”, “dono da rua”, jogava-se futebol nas calçadas, e com bolas de meia. Alguém sabe o que é uma bola de meia?
Claro que havia indivíduos que viviam fora da lei. Eram chamados malfeitores. Mas nem eles agiam com violência, principalmente com essa violência gratuita que vemos nos dias de hoje. Até para isso havia uma certa ética que eles respeitavam. Tivemos alguns nomes que marcaram época, como Meneghetti, Sete Dedos, que entravam nas residências, roubavam e saiam, sem que ninguém notasse sua presença. Tudo dentro da mais estrita “ética profissional”, sem nada de violência.
Não havia esse consumo desenfreado de drogas, essa maldade que se encontra hoje, quando as pessoas de bem precisam viver enclausuradas, com medo da violência das ruas. A rua era nossa, podia-se passear e brincar à vontade. Havia um costume de época, quando vizinhos se reuniam à porta de uma das casas, colocavam cadeiras na calçada, e o papo avançava noite a fora... Não havia a tal da televisão, que tirou esse costume tão gostoso, e agora totalmente inexistente "graças" ao advento do computador e do celular... Pràticamente não se conversa mais, apenas se digita... Havia uma convivência saudável, e havia um enorme respeito das crianças e jovens pelos mais velhos. Sua palavra era quase lei.
São Paulo com seus bondes, com o charme fantástico da Avenida Paulista, e seus palacetes, com que os “Barões do Café” ostentavam sua opulência, sem que precisassem temer serem sequestrados.
O que dizer então da Avenida São João, e seus lindos cinemas, como Metro, Art Palácio, Paysandu, programa obrigatório dos fins de semana. O Ponto Chic, e seu famoso “Bauru”... Haja saudade...
E as salas de espetáculo como Odeon, na Rua da Consolação, com as Salas Azul, Verde e Vermelha. No carnaval, os bailes do Odeon eram o ponto alto naquela bela Sampa.
Na esquina da Rua Consolação com a Av. São Luiz, havia a Radio América, onde nos fins de semana assistia-se a monumentais shows musicais. Por exemplo, os Quitandinha Serenaders, um conjunto que arrasava... Não podemos esquecer um jovem que tocava bandolim genialmente, chamado Jacob do Bandolim, e o que dizer dos Titulares do Ritmo, que era um conjunto formado por cegos, e que a todos encantavam com sua arte... Não podemos esquecer uma menina em começo de carreira que arrasava corações juvenis, chamada Hebe Camargo. E um garoto que ela chamou de “principezinho de olhos azuis”, ganhando um gostoso beijo nas bochechas... Inesquecível... Será que ela reconheceria hoje esse "principezinho"? Dos 8 aos 80 mudou alguma coisa...
Nessa época, ainda havia a famosa garoa... Acho que a poluição matou a garoa... E como era gostoso passear a noite, curtindo o friozinho saudável dessa velha garoa... Av. São Luiz, Praça da Republica, Av Ipiranga...
Nos dias de jogo no Pacaembu, o charme era voltar a pé, para uma paquera na Praça Buenos Ayres, um dos pontos mais lindos daquela São Paulo, descer pela Av. Angélica até o Largo do Arouche, para ir patinar num rinque de patinação, que era o ponto de encontro da rapaziada, sempre naquela tentativa de um namorinho com as meninas que lá iam, sempre com seus pais. As meninas “de família”, jamais saiam sozinhas...
Essa era a São Paulo daquela época... Não é para sentir saudade? “São Paulo da garoa... São Paulo que terra boa...”
Marcial Salaverry, com muita saudade, deseja a todos UM LINDO DIA, e a SAMPA, um FELIZ ANIVERSÁRIO...
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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