Textos Engracados Verissimo

Cerca de 2101 frases e pensamentos: Textos Engracados Verissimo

⁠A renúncia, a espera, a inconveniência. Um coração disputado, entrelaçado, dividido... aqui as vezes pesa a emoção, as vezes a razão. Parece que encantadoramente nada parece de fato ter noção. É tudo modificado, calculado, codificado. Sabemos.
Sabemos também o quanto o coração acelera em um compasso desesperado, encontrando caminhos e motivos que simplesmente o façam acertar.
Acertar o futuro que parece distante, mas ali logo está gritando com a gente. As incertezas golpeiam o coração de uma forma lenta e sem pena. O medo machuca, e leva consigo um sabor amargo de dor e culpa. Tantos questionamentos, mas nenhum caminho parece viável. O que será realmente a verdade? O que será realmente a mentira? Eu não quero que isso venha ferir a gente, aquilo que temos, o que é sagrado. Queria uma folha em branco, sem manchas para um recomeço, mas isso já acabou. O tempo acabou. O que resta é enxergar com um olhar de criança, deslumbrar no coração um caminho onde o amor e a esperança renasçam. Repensar. Confrontar a si mesmo, mas se lembrar de não deixar nada pesar seus ombros, nem o seu coração. Voltar a rotina de dar passos pequeninos, saborear lentamente com doçura os dias belos e não esquecer de partilhar.

Inserida por agathaoliveir

⁠Como nasce o medo, e com vencê-lo.

O medo nasce da nossa incapacidade de reagir com sabedoria a determinadas situações, o que nos leva a desenvolver ansiedade e preocupação. Quando não lidamos com o medo através da sabedoria, da compreensão e do amor de Deus por nós, podemos ser conduzidos a um estado de depressão e procrastinação, gerando insatisfação, tristeza e descontentamento.
Para vencer o medo, devemos buscar um relacionamento íntimo com Deus, permitindo que sua graça, sabedoria, amor e bondade nos envolvam e supram nossas necessidades emocionais, espirituais e relacionais.

Inserida por leonardomenin

⁠era só um amor.
mas me fez esquecer
onde deixei minha dignidade.

não era fome.
mas parei de comer.
não era febre.
mas tremi quando ele disse que não sabia o que sentia.

eu, que sempre fui boa de ir embora,
fiquei.
como quem erra de propósito
só pra ver até onde aguenta.

abri mão do sono,
da lógica,
da escova de dente,
do aviso que dizia “não ultrapasse”.

troquei o arroz com feijão
por silêncios indigestos.
troquei o básico
por tudo que me fazia doer
mas que me fazia sentir.
e eu, no fundo, prefiro o que machuca
ao que não faz nada.

ninguém me avisou que
o amor que a gente aceita
diz mais sobre o nosso vazio
do que sobre o outro.

ele nunca prometeu.
mas também nunca foi embora.
e essa presença que não assume.
foi o que mais me corroeu.

me deixei amar como quem se deixa atropelar devagar:
primeiro a perna,
depois a vergonha,
por fim, a parte que ainda dizia
“isso não é amor”.

não é que eu não soubesse.
é que eu já tinha aceitado morrer bonita
na beira da estrada.

Juliana Umbelino

Inserida por Umamineira

⁠o amor que me tirou da categoria de sobrevivente

aconteceu sem anúncio.
um gesto despretensioso
e, de repente, eu estava rindo.
rindo de verdade!
sem o dente de trás doendo,
sem a pressa de acabar logo.

e eu que já tinha ensaiado tantas fugas,
fiquei.
não por esperança.
era por vergonha de não saber
como recusar um afeto
que não me pedia nada.

ele não me fez voar.
mas, pela primeira vez,
meus joelhos não tremiam por medo.

com ele, eu parei de ser
uma mulher que espera.
e comecei a ser uma mulher que respira.
em voz alta.
com respiração feia mesmo.
daquelas que ninguém edita
pra caber num story.

ele olhava pra mim como quem diz:
“é, você tem partes ruins.
que bom.”

e eu fui abrindo gavetas que nem lembrava ter.
fui pendurando as armaduras.
fui perdendo o medo
de ser tocada
sem que isso significasse
contrato ou colapso.

tudo nele era verdade que não doía.
e, por isso, doía um pouco.
porque eu aprendi a desconfiar
de qualquer lugar onde meu nome
não viesse com grito.

com ele, o amor não era destino,
era desvio.
uma linha torta
onde eu quis morar um tempo
sem precisar arrumar as malas.

e foi ali, entre um gesto idiota
e um silêncio sincero,
que eu entendi:

não era sobre me completar.
era sobre parar de me mutilar pra caber nos amores anteriores.

ele me quis inteira,
mesmo com os ossos fora do lugar.

e isso, pra mim,
foi o suficiente
pra nunca mais aceitar o suficiente.

Juliana Umbelino

Inserida por Umamineira

⁠não era sobre força.
era sobre a consciência de não precisar se reduzir.

ela tinha o hábito de entrar em silêncio
e sair com um mundo novo no olhar.

sabia a hora de responder,
sabia melhor ainda quando não valia.
não discutia com quem ainda usava o tom de voz
pra tentar ganhar presença.

não se distraía mais com elogios.
aprendeu que o brilho que vale
não vem do aplauso,
vem do que sobra
depois que todos se vão.

tinha o corpo marcado por pausas,
não por feridas.
seus afetos moravam na nuca,
nos pulsos,
em partes onde o coração só encosta
se for com cuidado.

ela não queria mais ser compreendida.
queria ser sentida,
e isso já era difícil o bastante.

não fazia da dureza uma armadura.
fazia da lucidez um abrigo.
sabia a hora de fechar os olhos,
sabia ainda mais a hora de partir
sem fazer barulho.

não dava mais explicação
sobre a própria leveza.
foi chamada de fria por quem confundia serenidade com indiferença.
e de intensa por quem só reconhecia presença quando era barulho.

mas ela era maré funda.
não se notava na superfície.
não cabia em primeiros olhares,
em conversas rápidas,
em mãos que não sabiam parar.

carregava a própria história com precisão de quem já se ouviu.
não se envergonhava do que chorou.
mas também não usava a dor como decoração.
tinha atravessado demais
pra querer ser mártir.

sabia o que podia perder
e mesmo assim escolhia.
porque sabia o que não podia mais perder:
ela mesma.

não era sobre se bastar.
era sobre não aceitar mais a amputação como preço de amor.
sobre não achar bonito o que diminui.
sobre não negociar com o mínimo.

alguns diziam que ela era difícil.
ela sorria.
não corrigia ninguém.
tinha aprendido a diferença entre ser difícil
e ser indomável.

em algum momento da vida,
ela cansou de se ajustar.

e começou a crescer para cima.
e para dentro.
e para todos os lados
onde o mundo não cabia.

quando ela passava,
alguns a olhavam como enigma,
outros como excesso,
mas quem sabia ver...
sabia:
ali andava uma mulher que não precisava ser explicada.
só respeitada.

Juliana Umbelino

Inserida por Umamineira

⁠Hoje completa exatos 150 dias, meu amor!
150 dias que você chegou pra completar a nossa família.
150 dias de um amor incondicional!
150 dias em que abdico de mim para cuidar de você — e se você quer saber, não me arrependo nem um pouco disso.
Um dia, eu pedi pra Deus alguém que eu amasse com todo o meu coração…
E Ele, com toda bondade, me enviou você.
Se eu tivesse mais 10 vidas, pediria somente para ser sua mãe em todas elas.
Eu amo você.
Amo ser sua mãe, amo cuidar de você, amo até as noites sem dormir, as madrugadas acordadas e os chorinhos que só uma mãe sabe decifrar…
Eu te amo, meu filho, minha dádiva.

⁠Vestia uma roupagem de independência. A tal da juventude quase infantil me deixava corajosa, quase petulante. Eu tinha nas mãos a formula da liberdade. O tempo passou fantasiado de vento e voou, para bem longe de mim. Olheiras nos olhos e dependência de tudo aquilo que antes me carregava de medo e repulsa. Preciso do comando, do carregar, da mão sempre posta, do elogio da boca alheia, e das vestes limpas sem um amasso. Se não, não dá. Declino. Eu fico aqui dentro do quadrado parada, sem conseguir ir para nenhum lugar. Rezo para o tempo fantasiado de vento trazer a formula de novo para mim. A minha independência. A minha liberdade.

—Sabe, eu não tenho mais paciência para conversar com algumas pessoas. —Como assim? —Sei lá, ninguém está conseguindo prender a minha atenção, despertando vontade. Quando meu instinto diz que nada é real, por exemplo, não consigo manter um diálogo. Minha mente explode. —É por isso que você está se afastando com mais frequência? —Sim. Eu não sinto nada profundo mais, não sinto absolutamente nada por algo ou alguém. E eu não sinto que alguém sinta isso por mim. É como se as pessoas só nadassem no raso, e eu não tenho mais paciência para observar nada que não seja interessante.

Inserida por luakalt

A transparência das gotas de chuva me lembram sua sinceridade, me encantam igual. O tempo fechado me faz lembrar do seu mau humor, começa chuviscando e depois engrossa. Oh, moreno temporal. Nesse frio eu queria estar enrolada nos seus braços, você é o meu casulo. Mas não me deixa voar quando o sol aparecer, cuida de mim. Na tempestade eu me molho por ti, no calor, eu reclamo com você.

Inserida por luakalt

Você deveria saber que é normal não ser interessante para todo mundo, ok? É tipo quando você conhece alguém, tem gente que é parecido com você e você sente mais atração, tem outros que não te atraem tanto. Não é uma questão de ser péssimo, horrível e não nasceu para alguém. É uma questão de encontrar alguém que se conecte contigo, e isso não é fácil, eu sou a prova viva disso. Mas não é impossível, então continue mostrando a sua beleza e o seu jeito de ser, porque para você achar esse alguém, você precisa se mostrar para o mundo, e não ficar em casa reclamando da solidão.

Inserida por luakalt

Os cacos são difíceis de juntar, quase desistimos ao ver as nossas mãos com vários machucados. E começamos a pirar ao ver o sangue, é normal, o desespero sempre bate. Mas sabe, os machucados se curam, não na velocidade que queríamos, mas eles se curam. Seja de forma natural, ou com remédio, e nesses casos, o remédio é a combinação de nós com a força de vontade.

Inserida por luakalt

...Os bárbaros da Antiguidade, apesar de serem rudes, tinham uma visão bem clara do que queriam: a liberdade. E assim, juntaram forças para atacar de forma decisiva os romanos opressores. Os neobárbaros, por sua vez, estão plenamente satisfeitos, pois têm o Big Brother Brasil, o carnaval, o campeonato estadual e, logo depois, o brasileiro, sem falar é claro, na taça libertadores. É interessante que eles até se unem ... Só que para fazer arruaça.

Eu faço de tudo pela pessoa, dou o melhor de mim, sou sempre eu mesma. Mas isso não é o suficiente pra pessoa ficar na minha vida. Sempre ela vai embora com a desculpa de que “eu não te amo mais”. Mas amor não se acaba, né mesmo?! Então que diabos a pessoa sentia por mim? Pra quê falou que me amava tanto? Só pra me deixar mais “caidinha de amor” e depois ir embora? Será que eu não sou uma pessoa “namorável” por isso nunca alguém fica tanto tempo comigo? Ou é por que eu não sou boa o suficiente pra alguém mesmo?

Você disse que nunca me deixaria pelo fato de “me amar demais”. E hoje eu olho pro lado e me pergunto: cadê você?! Você, que todos os dias dizia me amar demais, que não iria me deixar e que nada nem ninguém iria nos separar. Mas acho que nós nos esquecemos de que tudo que é demais enjoa, e acabou-se que você enjoou de mim, e do amor que você dizia sentir.

E obrigado, sério mesmo. Por ter me ensinado a acreditar mais na vida. Por me mostrar que nem sempre as coisas serão como esperamos que sejam, e que nem por isso não significa que deram errado. E obrigado, principalmente por abrir meus olhos e me mostrar o que realmente importa pra minha felicidade. Você. Nós.

Saiba que nos momentos mais duros da vida, nas noites mais difíceis, foi em você que eu procurei abrigo. Você então me acolheu, me pôs nos braços, abraçou-me e pude sentir o doce e suave som da sua voz dizendo: “It’s okay, baby. It’s okay”. E realmente, estando ali nos seus braços, estava tudo okay.

Mas isso não é errado é? Digo, trancar a porta, debruçar-me na cama e tentar pôr pra fora toda a dor, toda a angústia acumulada na vida me afogando em meio a lágrimas. Vomitando os choros engolidos durante o dia-a-dia. Estou fazendo certo não estou? Por favor, me diz que estou. Ou me mostra o jeito certo.

Essa noite não vou mais sonhar com você, não vou te desejar boa noite em pensamentos. Hoje a noite vou construir novos sonhos, com outras pessoas, irei recriar possibilidades para o meu futuro. Dores agora são apagadas de uma vez por todas, meu coração, antes roubado, agora a de ser recuperado. Amanhã vou acordar uma nova garota, independente de você, serei mais feliz, você já não é mais minha prioridade, vou cuidar de mim e do meu bem estar e você? Você meu bem agora é página virada…

É isso, não tem mais o que se fazer, já tentamos de tudo, ou melhor, eu já tentei de tudo. Cheguei em um ponto que eu finalmente tive que me decidir. Tive que encarar a vida de frente e decidir o que eu realmente quero para minha vida e o que é realmente melhor para mim e para meu coração. É inevitável tentar adiar a verdade. Certas coisas não têm como esperar mais um tempinho e ir empurrando para frente com a barriga, ou é agora, ou é nunca. E por fim decidi que é melhor deixar ir, porque finalmente percebi que o amor só é de verdade quando um completa o outro, quando um corresponde o outro. Amar sozinho não é amor, é sofrimento, é solidão. Mas não pense que foi uma decisão fácil, talvez tenha sido uma das mais difíceis que e certas que eu tenha tomado. Não estou te soltando, para falar a verdade acho que nunca te tive por completo, apenas aceitei que não tinha como dar certo. Não estou tomei essa decisão por falta de amor, pelo menos não de minha parte, cá entre nós, nós dois sabemos que amei em excesso, amei por nós dois, e foi por amar tanto sozinha sem minha intensidade ser correspondida que perdemos todas as poucas chances que tínhamos de dar certo.E não meu bem, eu não vou voltar atrás. Eu já voltei muitas vezes e cada uma delas me fez perceber que eu não sirvo para essa história de “só um pouco de amor”, eu preciso do conforto da intensidade, eu preciso do completo, do inteiro e percebi também que não mereço menos do que isso. A verdade é que a gente tentou, fomos no máximo, até onde podíamos, fizemos nossa parte, bem eu pelo menos estou com a minha consciência e o meu coração tranquilos de que eu fiz minha parte. Amei você com tudo o que eu podia, mas amar e não ser amado não é para mim. Avida é muito curta para desperdiçar tanto amor com quem não corresponde nem um terço. Bem, é isso. Não tem mais o que se fazer. Já era, já foi. Boa sorte. Seja feliz, mesmo, porque eu garanto que de agora para frente finalmente serei.

Existe uma grande diferença entre desistir e perceber que não vale mais a pena. Certas coisas nós só percebemos que não valem o nosso esforço após muitas tentativas e frustrações. Existem pessoas que não merecem o nosso amor, o nosso cuidado, a nossa dedicação. Nem todos são capazes de amar e sentir intensamente. E são essas pessoas que não valem a pena. Não vale a pena estar com alguém que não é capaz de tudo por você. Com um alguém que não sentirá o mesmo frio na barriga que você e nem o mesmo desejo intenso de demonstrar seu amor. Não vale a pena insistir em alguém que não tem a mesma delicadeza, o mesmo cuidado com os sentimentos que você tem. Só conseguimos compreender certas coisas e superar certas pessoas a partir do momento que passamos a entender que sempre merecemos o melhor. Sentimentos pela metade não são capazes de satisfazer um coração tão cheio de amor. Perceber que uma pessoa não é tudo aquilo que você merece, não é desistir, é dar-se a oportunidade de encontrar quem realmente mereça. Existe uma grande diferença entre desistir e perceber que não vale a pena, desistir é cansaço, é frustração, é esgotamento. Perceber que não vale a pena é libertação, é alívio, é suavização. Perceber que não vale a pena, é reconhecer o valor que tem. É querer amor. É se amar.

✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.

Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.

Entrar no canal do Whatsapp