Textos em Homenagem a Amigo em Cadeira de Roda
Impressionante!
Por mais que saibamos que um dia a vida termina e que, a qualquer momento, perderemos as pessoas que mais amamos, insistimos com brigas bobas em nossos relacionamentos dia a dia. Incapazes de perdoar, sempre donos da razão, continuamos intolerantes, impacientes, intransigentes, indiferentes, egoístas, orgulhosos, ressentidos... mesmo sabendo que um dia tudo vai acabar.
Assim somos nós!
Família Tradicional x Família Progressista
Qual o mal?
Importante, acima de tudo, é que todos tenham o direito, a liberdade, o livre-arbítrio de escolher o formato de família que desejarem.
Se tradicional, matrimonial, conservadora, patriarcal, matriarcal, hierarquizada, nuclear, fechada, aberta, contemporânea, moderna, progressista... Pouco importa!
O fundamental é serem felizes com suas escolhas, e que cada qual respeite as escolhas dos outros.
É isso!
Insônia
Em meio ao excesso de tarefas, demandas criam demandas desenfreadas, sem trégua causam insônias desesperadas.
Dopar para repousar é buscar alívio imediato de horas sem dormir, um dilema constante entre solucionar o sono e uma dependência causar.
Num mundo em confusão, onde o descanso é luxo mal visto, mentes sobrecarregadas deixam a alma em iminente desequilíbrio.
A tirania dos ponteiros simboliza o império do tempo, nas noites em claro, enquanto suplicamos encontrar nos braços do sossego o sono almejado.
Vida plena
A cada momento, uma nova cena se move, e a vida, em sua complexidade, alegra, assombra, comove.
Por mais que busquemos a plenitude encontrar, o tempo nos leva a lugares que não podemos evitar.
Apesar das lágrimas e das dores sofridas, é nessa sina do tempo que encontramos nossas vidas vividas.
Mas ainda assim, inutilmente anseiamos encontrar a plenitude, nesse ciclo eterno da vida, em toda sua magnitude.
Uma pena, mais a vida nunca será plena.
Rótulos
Entre lençóis, murmúrios, queixas no ar, cônjuges se rotulam, sem receio de julgar.
Um de 'acomodado', contente com o pouco, outro 'obcecado', buscando sempre mais um pouco.
Nas entrelinhas do amor, as expectativas divergem, entrelaçadas na teia que o tempo tece e transfigura.
Um busca o simples, o outro anseia pelo demais, enquanto a vida, entre suspiros, se esvai.
Ah, as diferenças, emaranhadas na convivência, enlaçam sonhos, desejos, na sinfonia da existência.
Mas no palco do amor, onde os papéis se revezam, encontram-se almas unidas, onde o entendimento se faz.
Que o 'acomodado' aprenda a sonhar alto, e o 'obcecado' encontre na simplicidade seu encanto.
Nas diferenças, está a riqueza do viver e no amor verdadeiro, todo rótulo se dissolve, até desvanecer.
Cancelado por todos os lados
Somos desafiados constantemente a tecer opiniões num mundo polarizado; precisamos escolher um lado para sermos cancelados por todos os lados.
Entre convicções divergentes de ambos os lados, nos sentimos separados e dilacerados.
Ponderados, moderados, equilibrados ou calados, também seremos cancelados.
Em cima do muro, somos balançados, puxados, tentados e criticados, apanhamos de todos os lados.
Num mundo de lados opostos a lutar, tudo é arriscado. Dentro ou fora do quadrado, ser cancelado é nosso fardo.
Ciúme, sombra do amor que nos devora; em seu jogo, perdemos o discernimento de outora.
Ciúme, neblina da alma, onde nos perdemos em desespero; mas com apreço, transformamos em laços sinceros.
Ciúme, fio tênue entre paixão e loucura; navegar por ele, é uma arte de bravura.
Ciúme, estrutura do desejo, impossível não tê-lo, em demasia torna-se patologia, com zelo mantém a magia.
Mãe ideal
Mães guerreiras, incompreendidas,
eternamente ressentidas, culpadas, faltosas. Sentem-se ausentes, num vínculo enfraquecido, no ideal de mãe construído, um sonho iludido.
Carregam a dor de não atingir o padrão ideal
da pastora do lar, da curadora, da mãe que impera e que se espera em sua função materna.
No turbilhão das demandas, lutam, desgastadas, em jornadas duplas, triplas... Sempre cobradas, jamais escutadas, mantêm-se
persistentes, aguerridas, na busca do sonho
da mãe perfeita, mesmo que a vida seja corrida e sofrida, carregam o fardo da maternidade escolhida.
Numa sina criada, imposta, num jogo injusto, são colocadas no epicentro, acusadas de abandonicas, superprotetoras, entre o afastamento e o zelo,
um desespero, um tormento de nunca alcançar o ideal de mãe.
Laços Efêmeros
Na liquidez dos tempos, laços se desatam, efemeridades ditam o ritmo, compromissos fugazes são os mais queridos, quanto mais leves, menos corações feridos.
Para cada desapego surge um novo desejo, ao soltar das amarras, um futuro se abre, livre desimpedido.
Menos peso, mais almas a flertar, sem apaixonar, apenas no momento se entregar, quando o afeto desgastar, trocar sem nada consertar.
Uma novidade sempre virá, numa vida sem medida, sem amores para nos guiar.
Famílias, filhos a criar? Nem pensar...
Queremos uma vida leve, sem ter com que se preocupar, na liquidez do tempo, nada é feito para durar, vivemos a gozar no exato lugar onde a solidez não pode morar.
Muitos usuários da internet dedicam considerável parte de seu tempo na atividade de reivindicar direitos humanos por meio das redes sociais, desde o momento em que despertam até o instante de recolher-se para o descanso noturno.
São indivíduos propensos a passar longos períodos online, manifestando-se acerca de desigualdades sociais, racismo, homofobia ou machismo, porém sem efetuar ações concretas para lidar com tais questões em suas vidas cotidianas ou em escala global.
Embora acreditem estar 'lacrando', na prática, sua contribuição para a resolução destes problemas é limitada.
Os filósofos estoicos preconizavam a prudência como uma virtude essencial.
Orientavam a não buscar a expansão material desmedida, sugerindo, em vez disso, a valorização da moderação ao não aspirar a uma moradia maior, mas sim a possuir menos posses.
Além disso, propunham a reflexão sobre a gestão financeira, indicando que, em vez de almejar uma maior renda através de um aumento na jornada de trabalho, seria mais sensato considerar a contenção de gastos como meio de evitar a necessidade de um esforço laboral adicional.
Algumas pessoas buscam exclusivamente a validação social, negligenciando a exploração de sua própria identidade e autoconhecimento.
Isso as leva a renunciar à individualidade, tentando se conformar aos padrões sociais considerados normais.
De maneira obsessiva, imitam o comportamento e pensamento de outros em seus grupos sociais, redes ou círculos específicos, muitas vezes resultando em uma sensação de vazio existencial ao falharem em alcançar esse padrão inatingível.
Essa incessante busca por aceitação social pode acarretar um profundo sofrimento emocional, alimentando um sentimento contínuo de melancolia e vazio interior.
Ao tentar se encaixar nos padrões impostos pela sociedade, essas pessoas sacrificam sua autenticidade e individualidade, perpetuando um ciclo de insatisfação e desconexão consigo mesmas.
Os pais devem garantir o bem-estar e o desenvolvimento dos filhos, proporcionando proteção, educação, cuidados e vacinação.
No entanto, é importante permitir que eles enfrentem desafios, como ralar o joelho, fracassar em provas e lidar com dificuldades emocionais, pois uma certa dose de frustração contribui para o amadurecimento humano.
A MUTILAÇÃO DO TEMPO
No poema “O Tempo” Carlos Drumond de Andrade tinha razão, especialmente no que diz:
“Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias,
a que se deu o nome de ano,
foi um indivíduo genial.
Industrializou a esperança,
fazendo-a funcionar no limite da exaustão.
Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar
e entregar os pontos”.
Os povos antigos de todos os territórios do planeta tinham muito claramente a inteireza do todo. Quando o mundo não era retalhado em fatias, a humanidade vivia dentro de um todo, ou seja, o passado, o presente e o futuro eram partes de um corpo inteiro, consistente e com respostas para se observar as coisas e senti-las profundamente.
Com a retaliação, perdeu-se essa inteireza e todos os recursos necessários para se observar as coisas ficou incapaz de responder ou de vibrar conforme a necessidade de se observar essas coisas como elas realmente são.
O tempo áion era o tempo único, onde as coisas se revelavam também na sua inteireza.
As quatro ervas sagradas, as quatro direções, os quatro elementos e por aí vai...
Perdemos a capacidade de mergulharmos no passado porque fomos decepados de um membro importante desse corpo do qual também fazemos parte – o passado.
Se o que vivemos – o presente, não é capaz de sentir o que diz o passado, então, neste caso, não somos capazes de sentir o que este passado é capaz de ainda nos ensinar no presente para que o futuro seja uma resposta melhorada de todos esses órgãos do corpo sensorial.
Penso que talvez o rompimento com o fio ancestral – o cordão umbilical que nos liga às nossas origens é o que nos possibilita o desatino nessa grande caminhada.
Não somos capazes de sentirmos reverberação desses componentes que deveriam ser a nossas sustentações, e por isso não nos sustentamos psicologicamente o suficiente para que sejamos capazes de honrarmos qualquer sabedoria, por mais que elas nos sejam tão óbvias no tempo em que estamos aqui.
Os maias os astecas, incas, os highlanders, os bantus, os fenícios e tantos outros, todos eles viveram momentos de extremas dificuldades e fizeram grandes descobertas ou invenções, exatamente por terem essa inteireza que lhes permitia sentirem as vibrações do que era natural, do que era possível de ser descoberto e de fazer sentido lógico com os rumos da caminhada da humanidade.
Eles conheciam as quatro ervas sagradas, nós também as conhecemos (talvez), mas não sabemos quais são os poderes ou as capacidades que essas ervas têm para o alinhamento da nossa própria espiritualidade.
Não conhecemos nem mesmo a cruz que interliga essas quatro ervas, que interliga as quatro direções e os quatro elementos. Se não conseguimos compreender o alinhamento na horizontalidade, não seremos capazes de verticalmente nos afirmarmos como seres evolutivos e muito menos seremos capazes de honrarmos esses ancestrais no nosso modo de construirmos um mundo melhor.
Quando perdemos o fio de conexão com alguma vibração, não teremos condições de nos comunicarmos com o que foi amputado em nós.
a industrialização do tempo serviu apenas para que nos tornássemos corpos mutilados de partes tão importantes que serviriam como estruturas que nos levariam a uma liberdade capaz de também libertar essa inteireza dos tempos.
É a esse corpo mutilado que nós pertencemos, como células que constituem essas partes mutiladas.
A industrialização nos obriga a romper, mutilar diariamente alguma parte de nós mesmos que está lá, e que por ser mutilada, não há mais como contarmos com essas partes de nós mesmos. Sem falar que muitos de nós acabamos sendo mutilados também, porque estamos muito atrelados exatamente à essas partes mutiladas.
Morremos assim...
Vivemos assim...
Esvaímo-nos e assistimos essa mutilação de nós mesmos.
O tempo áion é uma condição onde o tempo não passa, não se fragmenta e as coisas são eternas, pelo menos no instante em que elas ocorrem, como um abraço de duas pessoas que se completam, por exemplo.
Um grande abraço!
Pedro Alexandre.
Existência e Vida: Dois irmãos. Dois destinos. Duas decisões.
O encontro de Esaú e Jacó marca a revelação de dois modelos de vida diferentes, pelo que ao procurar a paz seguindo a orientação de Deus, envia presentes ao seu irmão, a qual rejeita e diz que já tem muito; ao que no receber a mensagem, pede a reconsideração ao mesmo, pois já tinha tudo. O tudo está para a vida, o muito está para a existência.
O tudo indica a completude, o encontro da paz na imaterialidade, o descanso da alma e o seu deleite na plenitude da eternidade. O muito é incapaz de se saciar, é incompleto e totalmente material e terreno.
A jornada do herói de Abraão, marcava a saída do modelo da existência para a vida, ter levado o sobrinho que vivia a existência seria um grande erro. Para selar a paz o fazemos com todos, para caminhar junto devemos aprender a dizer “não” – ter critérios – pois quem anda na vida encontra se em outra margem dos que andam na existência.
"Olhar em teus olhos me enchem de alegria
São formosos como a mais linda constelação
E assim me produzem tamanha euforia
Pois fazem eles parte, da mais bela da criação
E ver teus cabelos balançados pelo vento
Me enchem até transbordar
Domais puro sentimento
Afinal são de se fascinar
E seu sorriso é como o sol que irradia
Ilumina um universo, é ele de bela aparência
Repleto de grande magia
Nem possui explicação a própria ciência
Assim afirmo Que Deus fez outono e primavera
No que tambem fez inverno para o verão
Assim criou ela mais bela
que faz morada em meu coração
Encontro no amor e na poesia...
Encontro no amor e na poesia,
A força que movimenta minha vida
Encontro no amor e na poesia,
A alegria de poder me expressar
Encontro no amor e na poesia,
Uma maneira de deixar as lágrimas caírem
Encontro no amor e na poesia,
Uma maneira de lidar como os meus medos
Encontro no amor e na poesia,
Uma maneira resolver meus desencontros
Encontro no amor e na poesia,
Uma maneira de trabalhar minhas lembranças
Encontro no amor e na poesia,
Uma maneira de viajar em pensamentos
Encontro no amor e na poesia,
Mil maneiras de buscar minha essência.
Encontro no amor e na poesia,
Respostas para os meus questionamentos
Encontro no amor e na poesia,
Reflexão para meu caminho de vida
Encontro no amor e na poesia,
Um alento, relaxamento, um imenso prazer
Encontro no amor e na poesia,
O alimento certo para a minha alma
Encontro no amor e na poesia,
Respostas para minha questões interiores
Encontro no amor e na poesia,
A paz que tanto procuro e a luz na minha estrada
Encontro no amor e na poesia,
O refúgio para minha alma
Encontro no amor e na poesia,
A sabedoria infinita de Deus
Encontro no amor e na poesia,
A base para uma vida feliz
Encontro no amor e na poesia,
O balsamo que cicatriza feridas
Encontro no amor e na poesia
A benção de Deus de todos os dias
Encontro no amor e na poesia,
A alegria de existir no mundo
Encontro no amor e na poesia,
A beleza da natureza, da mãe terra
Encontro no amor e na poesia,
A motivação de cada amanhecer
5/07/10
Norma Aparecida Silveira de Moraes
De vez em quando
De vez em quando paramos para pensar
Mesmo na vida corrida
De vez em quando paramos para conversar
Com Deus e agradecer
De vez em quando paramos para chorar
As mazelas da vida da gente
De vez em quando paramos para cantar
Um hino lindo ou uma música qualquer
De vez em quando paramos para ouvir
O barulho da natureza, escutar conselhos
De vez em quando paramos para comprar
Alguma coisa para satisfazer o ego
De vez em quando paramos para gritar
Clamar por justiça e honestidade
De vez em quando paramos para celebrar
Atos de bondade, de fé ou empatia
De vez em quando paramos para dar toques
Em nossos próprios corações, bajular
De vez em quando paramos de correr
Para meditar na vida, colocar a cabeça no lugar
De vez em quando paramos para falar
Das coisas boas que enaltecem a vida de todos
De vez em quando paramos para fazer justiça
Para fazer justiça, dizer toda a verdade
De vez em quando paramos para refletir
Analisar as regras, anotar as dicas de vida
De vez em quando paramos para sorrir
Trocar ternura, abraçar, acolher, ouvir
De vez em quando paramos para espiar
O mundo lá fora, a vida batendo na janela
De vez em quando paramos para aprender
Novos conceitos, purificar a mente, buscar o bem
De vez em quando paramos para louvar
Cantar para Deus, agradecer pela luz, proteção
De vez em quando paramos de correr
Para ouvir mais, amar mas, respeitar mais
De vez em quando paramos de trabalhar
Para ter um merecido descanso, recarregar energias
De vez em quando paramos um pouco
Para refletir, fazer mudanças, se adaptar
De vez em quando paramos para buscar socorro
Aprender a ser humilde, reconhecer algum erro
De vez em quando paramos para estudar
Novas maneiras de se colocar no mundo, de SER
De vez em quando paramos de dormir
Para se entregar a Deus em fervorosa oração
De vez em quando paramos de convencer
Pois somos nós que precisamos aprender a lição
De vez em quando paramos de julgar
Para pensar se não estamos sendo injustos
De vez em quando paramos de ser passivos
Para a ser independente, confiar em si mesmo
De vez em quando paramos de sabotar
Nossos próprios sonhos e lutar por eles
De vez em quando paramos de representar
Analisar os nossos muitos papéis na vida
De vez em quando paramos para alinhar
Nossos sentimentos, e pensamentos
05/07/19
Norma Aparecida Silveira de Moraes
**AMIZADE**
É MUITO BOM É O ABRAÇAR
UM CARINHO DE SE DAR
MUITOS LAÇOS VÃO CRIAR
DE AMOR SE CONSAGRAR
BUSCANDO A FRATERNIDADE
SELADA NA BOA AMIZADE
TER NA ALMA A FELICIDADE
PARA SER FELIZ DE VERDADE
Norma Aparecida Silveira de Moraes
Membro da 7° cadeira da ALERS (Academia de Artes Ciências e Letras, Castro Alves- do Rio Grande do Sul)
Pesar
É com Pesar que te digo adeus, pois meus olhos ñ encontram mais nos seus o brilho de um amor que se fez presente há um tempo em minha vida.
É com pesar que choro e lamento, pois te amei incondicionalmente, era verdadeiro e achei que seria recíproco. Me enganei.
ERMA
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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