Textos e poemas
Um dia descobrimos que determinada pessoa faz uma descrição nossa tão próxima da realidade porque é parecida connosco.
E um dia também descobrimos que essa pessoa que nos apontou e criticou determinada postura, acaba por ter posturas também elas muito parecidas.
É tão fácil criticar os outros, apontar-lhes o dedo, dizer-se incapaz desta ou daquela atitude. E depois eu gosto de ver esses dedos indicadores a virarem-se no sentido inverso.
Achamos que não esperamos nada e quando damos conta estamos sempre à espera de alguma coisa. Depois somos confrontados com uma indiferença que não esperávamos.
Já não perco o meu tempo a tentar entender os enigmas, as coisas ocultas, as ligações secretas. São perguntas sem resposta. Ou talvez nem seja nada disto. Quem sabe as respostas são bem mais simples do que as perguntas, porém difíceis de acreditar? A seu tempo teremos consciência do que tudo isto significa. Vamos conhecer os fins, os objectivos e os propósitos. Já me ocorreu que fosse o destino a dar o ar da sua graça e pregar-me mais uma das suas partidas.
Já sei que haverá pessoas que vão dizer-me, que agora estou a culpar o destino de caminhos onde fui parar pelo meu próprio pé e sem qualquer mão do destino.
E provavelmente têm a sua razão… e eu…eu estou só à espera de encontrar a minha. Afinal estamos sempre à espera de alguma coisa. Alguma coisa que às vezes se traduz em alguém.
Uma estranha ofuscação dos sentidos. O arrepio instantâneo e abrupto. Na minha cabeça ecoam determinadas vozes. Conversas entoadas. Conversas em tom de segredo. Sorrisos naturais. Vidas cruzadas. Olhares penetrantes. Uma dança envolvente. Júbilos contagiantes. Vidas partilhadas. Escárnios de bem dizer. Beijos. Aqueles beijos. E um rosto com traços de menino a ser mimado pelas minhas mãos.
Novamente vozes. Não sei ao certo o que elas me dizem. Sei que me murmuram palavras múltiplas, e me sabem aqui a escuta-las. Sim, porque não é pelo facto de ter optado fechar os olhos a este sentir, que deixei de querer ouvir o que tem para me dizer. Ouço em silêncio.
O mesmo silêncio da ausência e das diferenças sombrias. Ausências forçadas ou não. Diferenças relevantes ou não.
Fico aqui, dada ao silêncio comum dos pensamentos confusos.
Quero estar sozinha. Agora e sempre que assim o desejar. Talvez uma certa solidão possa dar-me respostas.
O que eu não quero é ficar à espera. Tu sabes Inês, que eu nem sequer sei esperar.
Deixa-me dizer-te também, que não espero algo concreto deste meu sentir, porque se assim fosse, o mesmo já teria avançado para um estado chamado desespero emocional. E isso, muito obrigada, mas eu não quero. Prefiro a vibração, o calafrio, a excitação, do que voltar a ter medo dos meus sentimentos.
Talvez o tempo me mostre na devida altura o seu significado. Talvez o tempo me ajude a encontrar a definição para este meu sentir.
Por enquanto mantém-se assim… misterioso e indecifrável.
É assim que eu o quero e por hoje é assim que vai ficar…
de olhos fechados e em silêncio. Misterioso e indecifrável.
Tudo tem o seu tempo...
A vida, as pessoas, os sentimentos, e até as palavras. Tudo, sem excepção tem o seu tempo. Um prazo irrepreensível. Por vezes desconforme, misterioso, bárbaro, forasteiro e desconhecido.
Tudo tem o seu tempo e cabimento. Enervante, enigmático e oculto... mas indefinidamente decisivo e aperfeiçoado.
Porque tudo tem um tempo, excedemos e transpomos os padrões da nossa flexibilidade sentimental. São as emoções que ficam recessas, e nós que ficamos indefesos. Cansamo-nos do frágil e indolente demorar dos dias. Temos urgência, uma urgência intolerável, por vezes impertinente. Vivemos agitados e ansiosos por motivos que dizemos não conhecer. Até connosco somos desleais. Dizemos não conhecer causadores, porque optamos fingir que ignorámos.
Mas depois, nos refúgios, nos abrigos assustadores e nublados começam a sentir-se defesas e protecções.
Escapámos aos destroços e deixamos de nos prender a restos e ruínas de sentimentos.
De: editoria@oregional.com.br
Para: rizzo.3004@terra.com.br
Olá Rizzo!
Como sempre, impecável no dom de lidar com as palavras.
Adorei o poema "Deus Triste"; tão realista; triste ver a que ponto chegamos, não? Já sem tempo para as coisas mais simples que outrora nos deixavam tão felizes, como uma simples conversa de poucos minutos.
É o preço que pagamos, meu amigo, em nome dessa tal modernidade, que confunde necessidade e busca desenfreada pelo dinheiro.
Bem, deixe-me parar de filosofar...
Espero receber sempre seus poemas, que com certeza enriquecem muito mais o nosso jornal.
Abraço de sua amiga
Vânia Afonso
Editora-Chefe
Do Jornal “O Regional”
Catanduva – SP.
CONFESSANDO-ME A DEUS
Senhor,
Eu sei que Você sabe dos fatos, das coisas,
Muito, muito além do que possa ser imaginado,
Mas, como a população aumenta
E sua área de ronda é tão extensa,
Talvez, nem todas as minhas transgressões doidas
Estejam inclusas no volumoso Diário dos Pecados.
Por isso, eu me abro, me desembaralho.
Dedico-Lhe, ao menos, essa migalha,
Esperando que a recompensa quebre o galho
De rabiscar parte dos meus excessos e das falhas.
Aqui, eu transformei a crença em comédia.
Da comédia, fiz o humor virar antipatia
E consenti que ela me atasse as rédeas,
Para que eu também puxasse a carga da desvalia.
Aqui, eu recusei fumar o cachimbo da paz.
Arremessei o amor e a compreensão num labirinto
E enquanto seus adeptos julgavam-No tão capaz
Eu fazia de Você, algo falido e extinto.
Senhor...
Eu paro, penso, repenso.
Aprofundo-me no confessionário das revelações
E pergunto a mim mesmo:
Como pude desligá-Lo do pensamento,
Se esse é um descrédito que me põe a esmo
E gera a pior das conclusões?!
Aqui, eu mantive distância dos pobres,
Considerando-os o retrato vivo da imundície,
Só porque eu tinha alguns níqueis, alguns cobres,
Obtidos através de minha costumeira vigarice.
Aqui, eu fui racista até no luto da viúva negra.
Trafiquei tóxicos ao invés de distribuir pães
E senti nojo ao me sentar à mesa,
Para comer no prato,
Anteriormente usado pela minha mãe.
Aqui, eu achei que prece
Era assunto preá moleque.
Que procissão era o desfile da ilusão.
Que a Santa Missa
Era só para tirar o padre da preguiça,
Entretanto, hoje,
Ele, espiritualmente, é um gigante
E eu menor, bem menor, que um anão.
E agora, Senhor?
E agora?
Para onde eu iria,
Se daqui a pouco eu fosse embora?
O que eu faria,
Se o Expresso do Diabo passasse e me levasse,
Tal como faz a carrocinha
Ao recolher os cães vadios
Ou se Você chegasse e me mostrasse
O asfalto do SEU CAMINHO
E as valetas do meu desvio?
Mas, quem sabe ainda haja tempo.
Tempo para desistir dessas besteiras.
Tempo para adentrar no rumo certo.
Tempo para varre toda a sujeira,
Depois de se ouvir o aviso,
O recado formulado pela consciência arrependida:
?-Adiante, vou tê-Lo junto, por perto,
Nem que essa seja a última coisa,
Que eu tenha a fazer na vida!?
O SANTO RETRATO
À minha frente,
Na parede do meu quarto,
Um crucifixo dependurado.
Faz tempo!
Muito tempo...
Numa tremenda data passada,
Que me disseram tê-lo colocado ali,
Tão visível, perceptível,
No entanto, eu ? indiferente ?
Sempre me omiti;
Só agora vi que nem o tinha notado.
Crucificado!
Jesus preso à cruz,
Com os braços abertos,
SEM NUNCA tê-los cruzados.
Jesus em meu quarto,
Há tanto tempo,
Mas, em mim, aqui comigo...?
Ah! Apenas Lhe dei a oportunidade
De estar em meus aposentos,
Pouco me importando
Com os tantos ferimentos
Que Lhe foram aplicados.
As cruéis perfurações da grande maldade,
Os cortes dos profundos machucados.
Jesus crucificado!
A sacra figura, o santificado retrato.
A imagem do grande sofrimento
DAQUELE que só falou do bem
Em seus maravilhosos ensinamentos.
O sangue, a expressão da dor,
Os pregos pontiagudos.
A coroa toda feita de espinhos
E eu, a cada dia,
Reclamando em demasia,
Somente pelo dissabor
De ter que encarar os fatos,
Que se sucedem pelo caminho.
Por ter que suplantar
Miúdas barreiras, diminutos degraus,
Pequenos obstáculos.
Jesus que eu esqueci!
Que o descaso fez com que
Eu tanto O deixasse de lado!
Não acatei as suas inigualáveis vantagens.
Não estive ?nem aí? ? e daí? - com Você
E com suas pregações, suas mensagens.
Com as divinas palavras,
Que se fazem presentes.
Que vão sendo apregoadas
Há mais de vinte séculos,
Por todos aqueles que sempre
Olham-te de frente e continuamente se salvam.
Jesus,
consciente, eu admito!
Não fui além de ter-me entregue
À insignificância, ao nada praticamente;
Permanecendo estático, inerte, distante,
Sem saldar tantas dívidas de meus tamanhos débitos.
Por isso, abro-Lhe agora,
Ainda robusto, forte, vivo,
As portas desse meu coração desamparado
Que não soube estimar
O quanto Você era e é
Indispensável, necessário, preciso.
Contudo, mesmo assim,
Talvez, só isso seja insuficiente,
Pois, quando eu tocar os vitrais do céu,
Pode ser que se ouça alguém dizer:
?Contente-se em ir a outro local
- Lá bem diferente, quente e tumultuado -.
Ao mal que você fez por merecer.
Não há como permiti-lo entrar,
Visto que seu nome não consta, aqui relacionado!?
(Outro dia, apartamento do Logan)
Logan: Oi...
Veronica: Primeiro, deixe-me dizer que eu sinto muito por fugir ontem à noite daquele jeito. Eu estava um pouco confusa e precisava organizar meus pensamentos, pensar no que você disse.
Logan: Veronica...
Veronica: Me deixa colocar isso pra fora! Eu não quero perder você da minha vida também. E eu não estou dizendo que estou pronta para mergulhar de novo em qualquer coisa, mas... Depois da formatura vamos combinar de nos ver, ver onde isso nos leva. Lembra o que você disse sobre nossa relação ser épica?
Logan: ...
Veronica: Oh deus...
Logan: Ontem à noite foi um borrão.
Srta Casablancas: É o nosso serviço de quarto? Não, apenas Veronica Mars. Que decepção... Vamos, vamos deixá-lo limpo. Tchau Veronica.
Logan: Veja, seja lá o que eu disse, eu... você deve saber...
Veronica: Pare!!
Até onde esse sopro me leva eu não sei, talvez não saiba nem ao mais onde estou, mas sei onde quero chegar, não vem de mim. Vou ver o mar enquanto o céu aberto me abrir os olhos, vou tomar banho de chuva no frio da meia noite, lavar minha pele daquilo que me diverte, me distrai, eu sei, conheço quem verdadeiramente me ama, conheço Quem também.
Meus olhos vermelhos de choro, entorpecidos de vida, minha vida que escorre.
A lua está sorrindo, você não vê?
que Tudo nos abençoe.
Cisne Branco
(Hino da Marinha de Guerra do Brasil)
Qual cisne branco que em noite de lua
Vai deslizando no lago azul
O meu navio também flutua
Nos verdes mares de norte a sul.
Linda galera que em noite apagada
Vai navegando no mar imenso
Nos traz saudades da terra amada
Da Pátria minha em que tanto penso.
Quanta alegria nos traz a volta
À nossa pátria do coração
Estava cumprida a nossa derrota
Temos cumprido nossa missão
Linda galera que em noite apagada
Vai navegando no mar imenso
Nos traz saudades da terra amada
Da Pátria minha em que tanto penso
Qual linda garça
Que aí vai cruzando os ares
Vai navegando sob um belo céu de anil
Minha galera também vai cortando os mares
Os verdes mares, os mares verdes do Brasil
Quanta alegria nos traz a volta
À nossa pátria do coração
Estava cumprida a nossa derrota
Temos cumprido nossa missão
Linda galera que em noite apagada
Vai navegando no mar imenso
Nos traz saudades da terra amada
Da Pátria minha em que tanto penso.
Autoria:
Antonino M. do Espírito Santo
Benedito X. de Macedo ♫♫♫♫
Vai longe muito longe
Vai, nem me diz pra onde
Vai, faz sua vontade
A saudade um dia vai passar
Vai, segue o horizonte
Vai, onde a dor se esconde
Vai, que a felicidade
Deve ser apenas um lugar
Faz, te desfaz
Finge que você já não me ama
Mas nada mais
Vou ficar olhando as madrugadas
A esperar você voltar
Não importa o lugar pra onde você for
Eu preciso acreditar que ainda existe o amor
Da gente, da gente
Não importa quanto tempo eu tenha que esperar
Que o seu coração aprenda a me perdoar
Pra sempre, pra sempre
Uhuhuhuh é o amor
Uhuhuhuh é o amor
Uhuhuhuh é o amor
Uhuhuhuh é o amor
Seu amor foi só um sonho meu
Só acordei quando me disse adeus
Ilusão ver tudo terminar
O sonho acabou mas sempre vou te amar
Estou com saudade dos carinhos teus
Tudo que rolou entre voce e eu
Agora veja tudo terminou
Voce foi embora só restou a dor
Uh amor
Oque é o amoooor ?
Uh amor oque é o amor
Uh amor
Oque é o amoooor ?
Só vai responder quem já se apaixonou
Ilusão ver tudo terminar
O sonho acabou mas sempre vou te amar
Agora veja tudo terminou
Voce foi embora só restou a dor
Uh amor
Oque é o amoooor?
Uh amor oque é o amor
Uh amor
Oque é o amoooor?
Só vai responder quem já se apaixonou
Ilusão ver tudo terminar
O sonho acabou mas sempre vou te amar
Agora veja tudo terminou
Voce foi embora só restou a dor
Uhuhuhuh é o amor
Uhuhuhuh é o amor
Seu amor foi só um sonho meu
Só acordei quando me disse adeus
Ilusão ver tudo terminar
O sonho acabou mas sempre vou te amar
Estou com saudade dos carinhos teus
Tudo que rolou entre voce e eu
Agora veja tudo terminou
Voce foi embora só restou a dor
Uh amor
Oque é o amoooor ?
Uh amor oque é o amor
Uh amor
Oque é o amoooor ?
Só vai responder quem já se apaixonou
Encanto
Se eu pudesse libertar
A luz que existe em seu olhar
Do frio dessa solidão sem fim
Se alguém pudesse adivinhar
O que fazer, o que falar
Um encanto pra fazer o amor surgir
Trazer você de vez pra mim
O tempo vai passar
E eu sei pra sempre vou levar
O seu amor por onde eu for
Você nasceu pra mim
Só pra mim
Então vem pra mim
Vem pro meu coração
Eu vou guardar o meu amor
Eternamente pra você
Um dia eu sei que vai olhar pra mim
Então enfim vou ser feliz
O tempo vai passar
E eu sei pra sempre vou levar
O seu amor por onde eu for
Você nasceu pra mim
Só pra mim
Então vem pra mim
Vem pro meu coração.
O massacre físico e psicológico do Confronto deixou marcas. Relato O pouco que consegui extrair do que vivi em 28 e 29 de abril de 2015, levei quase um mês para colocar no papel. Quem esteve na praça Nossa Senhora da Salete, Centro Cívico em Curitiba, sabe que o nosso desespero era o confronto bastar para o opressor. Nunca 2horas e 40 minutos foram tão longos...sei que são lembranças nada boas, mas o que está em nós, não sucumbi.
O saber cura?! - Não...mas o amor sim!
Primeiramente a minha opinião, sou E.U, com toda a extensão da tinta visualizada nessas duas letras, e.u!
Mas, como opinar toda a minha identidade em um conceito? Se em questão de segundos, acontece um fato que jamais, por nenhum milésimo de segundo, pensei na minha vida, em chuva de b.om.b.a.s!!( ok! Já sonhei com chuva de neve, chuva de pétalas de rosas em uma declaração de amor, chuva de batata frita sem sal e até: Está chovendo hambúrguer).
...Já não sou mais eu, diante da tamanha guerra, fora de toda a análise literária e seus elementos, mesmo no mais sábio enredo do mais renomado escritor, no mais vendido bestseller. Volto ao princípio: _ Você quer de verdade saber minha opinião, sobre qualquer assunto? Qualquer tema ou conversa é diferente após 29 de abril de 2015;
Se você foi, ou, é meu aluno? Assistiu alguma aula minha? Essa com certeza, posso repeti-la, mas jamais será a mesma...
Não sou a mesma! Algo em mim morreu...não sei se a Wilma ou a Professora! Ou as duas! Em mim, ficou outra... que ainda não conhecia...essa, com instinto animal, de proteção que nunca vi...a ponto de se arriscar para ajudar, retirar, acalmar, reanimar, levantar, puxar, tirar, proteger, indignar, xingar, gritar, protestar, entristecer, chorar, correr...de uma forma tão intensa que tudo só tem, agora uma explicação, não sou mais aquela de outrora.
Nasci de novo, ressurgi em mim... ando a buscar explicações nos pressupostos teóricos de minha limitada biblioteca mental e de acervo mesmo...livros...revistas e claro meu novo e amplo mundo virtual...e a definição continua a mesma: EU NÃO SOU A MESMA...sou o divisor de águas mais fiel: Wilma pré e P.Ó.S o dia 29 de abril de 2015!
Dessa forma, penso em, para tentar saber o que sou? Quem eu sou? Isso é sucumbir, em interrogações, mas há respostas...e a única que uso e me convence a aprender, é o a.m.o.r! Assim, o saber desse sublime sentimento, me curará...
Há o amor?? Esse sentimento que nutre a selvagem em mim e a põe a sentar para ler e se encontrar... Já essa é outra história!! Mas só digo isso e com toda certeza materna que minha mãe Senhorinha me deu:
Não se "luta" por amor. O amor nunca é uma batalha. O amor é entregue, é confiado, como a chave de um lugar secreto do próprio ser. Sem remuneração, sem exigências, sem cláusulas especiais.
Isso pode parecer absurdo para os idealizadores. Já pareceu, para mim. Mas é justamente nessa simplicidade que reside sua beleza. O amor chega e se torna tudo o que há para ser conhecido. E, do nada desaparece. A chave volta para a mão de seu dono, só para ser confiada a outrem. Quando se precisa lutar por amor, de "AMOR", já não resta mais nada.
(Wilma Nunes Rangel, é professora do Quadro Próprio do Magistério, mãe de adolescentes, blogueira e esteve no Confronto dos dias 28 e 29 de abril)
Há esta coberta do domingo, que está a me cobrir, a me esconder! Do que? De quem? Essas wilmices de ver a vida, através das "janelas" concretas e virtuais. Para cada renúncia há a "Decisão", palavra do Latim DECISIO, do verbo DECIDERE, "resolver", literalmente "cortar fora, extirpar".
Domingo é sempre assim... é o dia das decisões. Daquelas que surpreendem! Os sentidos nascem, o olhar foca em buscas, como se existisse o dobro do tempo, apenas para isso! Parece simples assim, mas esse dia possuí o "dom" de impressionar! Pode ser pelo sabor diferente no viciante café, um novo passar de faca na manteiga, a música ou a mesma música com a nota mais intensa, a letra mais instigante, ou o texto que minha alma acordou para ler, o filme em cartaz! Do evangelho à última "fantástica" notícia, do checar das redes sociais, o dia de descanso passa a ser da labuta de decidir!
De tanto ver as pessoas "cortando" entre o açúcar e o adoçante, escolhi também o último, por ser mais saudável. Outro dia, admirei ouvir em alto tom: Café sem açúcar! Poderosa decisão sobre a minha bebida favorita e viciante! Hoje, aposentei o adoçante na estante! PERDI-O!!! O frasco quase cheio! Escolher é perder, sempre! A única escolha que não posso fazer é entre a vida e a morte, isso depende do tempo que me resta, e isso eu não sei, mas as decisões posso tomá-las agora! Já! Aqui! Mas se há uma decisão, há duas ou mais opções...sempre irei perder o que deixei! Mas ganharei o que escolhi!
Portanto, o que escolhi, pode não ser a melhor alternativa, entre o que tinha no passado, ou que pode vir no próximo clicar, posso desistir de todas as opções, dependendo do último wathsapp! Do novo contato no Facebook à imagem do estreante seguidor no Twitter...
Falar é fácil, penso aqui com meus botões! Pois, entre o que corto, para brotar nesse "arvorecer" e a tão angustiante decisão, há a renúncia. Fica algo a desprezar, anular, como: entre o adoçado e o puro, o poema ou a prosa, o dia ou a noite, o esquecer e o recordar, entre o amor e o nada! Mas, se tratando do amor!!! Há esse sentimento!!!... As coisas não dependem das nossas decisões e sim do machado certeiro alheio. Nesse ato que está o martírio, em ser par e retornar a ser ímpar! Ou pior, de ser a opção deixada na estante! A escolha pelo amor, resta a outra também escolher o nobre amor!
Quando você não está no plano decisivo amoroso, basta respeitar a opção, mesmo havendo o resignar-se, pois quando se tem muito o nada é vão. As relações buscam uma paz, um caminho, o que ficou da árvore, é a decisão, essa, estará coberta de vantagens, que firmará sua vida. Estando na solidão ou amando.
Em romance é isso: entre mim e ti! Escolho eu! Se você me faz mais feliz do que já sou, será feliz comigo, será "A Escolha! Mas tenho o orgulho e a vaidade bestas de ter deslindado, tentarei confirmar recorrendo ao escritor Pablo Neruda, para apresentar aqui versos sobre o que nos causa desconforto, ao analisarmos, como "os outros" verão nossas sentenciadas decisões Mesmo com contrariedades sociais e até familiares, o amor será o vencedor, presente nessas três palavras "E desde então"... E, lógico, vivido, nas enigmáticas reticências, deixadas pelo chileno.
"Talvez não ser,/ é ser sem que tu sejas,/ sem que vás cortando/ o meio dia com uma/ flor azul,/ sem que caminhes mais tarde/ pela névoa e pelos tijolos,/ sem essa luz que levas na mão/ que, talvez, outros não verão dourada,/ que talvez ninguém / soube que crescia/ como a origem vermelha da rosa,/ sem que sejas, enfim,/ sem que viesses brusca, incitante/ conhecer a minha vida,/ rajada de roseira,/ trigo do vento,/ E desde então, sou porque tu és/ E desde então és/ sou e somos.../ E por amor/ Serei... Serás...Seremos..."
Nossas escolhas, certas ou não, só o Srº Cronos dirá, apenas a vida responderá, pois elas jamais foram realizadas apenas por nós, as respostas estão no que fazemos, para isso, precisamos de tempo, para integrar as decisões na vida, por isso a coberta do domingo é tão interrogativa, de aquecer meu frio o coração, independente se sou, ou serei: Quem vai ficar? Quem vai partir? Quem vai chorar? Quem vai sorrir?! - Epa!Isso é Raul!
CONHECER-SE VALE A PENA...
É necessário se conhecer melhor para ser feliz.
“Conheça-te a ti mesmo”. Sócrates aconselhava seus discípulos a se autoconhecerem, pois somente assim as pessoas sairiam das trevas de seus espíritos para alcançarem a luz, a verdade e a felicidade.
Quando nos conhecemos dificilmente agimos por impulso, somos dominados por nossas paixões, nos tornamos mais resolvidos e determinados a alcançar nossos objetivos, sonhos. Enfim... a felicidade tão almejada.
Devemos nos ocupar menos com as coisas materiais como riqueza, fama e poder, e nos preocuparmos mais com o cultivo de si, cultivando o conhecimento e elevação do nosso espírito para contemplar o bem, o belo e a verdade.
CONHECER-SE VALE A PENA ... e é necessário!
Pe Fábio de Melo, acertadamente, afirmou:
"Eu, visto pelo outro, nem sempre sou eu mesmo.
Ou porque sou projetado melhor do que sou, ou porque sou projetado pior.
Não quero nenhum dos dois.
Eu sei quem eu sou.
... Os outros, apenas, me imaginam."
Pe. Fábio De Melo.
Pois então...
“Tudo o que sabemos sobre nós mesmos vem da opinião dos outros. Eles dizem “você é bom”, e achamos que somos bons. Eles dizem “você é bonito” e nós achamos que somos bonitos. Eles dizem “você é mau”, ignorante ou feio… e tudo o que as pessoas dizem a nosso respeito nós continuamos colecionando.”
Isso se torna a nossa própria identidade – ninguém pode saber quem você é a não ser você mesmo. Ninguém pode entrar no seu âmago. Ali, você é completamente só… e somente ali será possível saber quem você é. Ali você é o reflexo das atitudes e da sua história.
Muitas vezes precisamos nos recolher em solidão para nos conhecermos, reconhecermos, reencontrarmos e renascermos a cada dia.
Conheça-te a ti mesmo!
Conquiste a si mesmo!
Pedir pra namorar
Eu fui na casa dela
Pra me apresentar
Pro pai e a mãe dela
Pedir pra namorar
Mas que filha mais linda
Que aqueles dois tem
Só com ela eu
Eu não preciso de ninguém
Só com ela
Eu não preciso de ninguém
A flor mais linda do jardim
A estrela mais bela do céu
O meu anjo querubim
Deixa eu provar desse mel
Coração gelado, frio na alma.
Mente vazia, espírito quebrantando.
Saudades do nada, vontade de fazer alguma coisa, forças para não fazer nada.
Coração ansioso, mente pensantiva.
Noite sóbria em plena lua nova.
Desejo insaciável de alguma coisa, desejo ardente, vontade pertinente.
Emoções confusas, você não sabe se rir ou chora.
Rodeado por muitos, mais sentido a ausência de todos e de alguém que não existe.
Sentimentos de angustia, dor que não passa.
Mente vazia, sentimentos de incompetência.
Impaciência me aperta, a angustia so aumenta. Me diz o que eu faço, para ganhar de volta a mulher que amo?
1+1 resulta em 2. MAS, O QUE è 2 se nem contigo consigo ficar a sois?
INOCENTE!
VOCÊ QUE ME ENCANTA COM ESSE SORRISO
INOCENTE E LINDO
SEU OLHAR QUE PENETRA
DE FORMA APAIXONANTE
VOCÊ QUE NÃO MEDE ESFORÇOS PRA DIZER O QUE PENSA
E TÃO POUCO ESCONDE SEUS DESEJOS
VOCÊ É SIMPLES E ENCANTADORA ONDE A BELEZA
SÓ EXISTE EM SEU CORAÇÃO
ÉS PURA, ÉS LINDA, ÉS PRECIOSA
JOIA RARA COMO VOCÊ NÃO HÁ.
PARA JEMIMA SOUZA.
Repara: o OUTONO é mais estação da alma do que da própria Natureza. A alma guarda aquilo que tentamos esquecer. Será por isso que é tão difícil livrarmo-nos das lembranças?
O outono, é recheado de significados que podem enriquecer nossas percepções, trazer momentos tão nossos pintados em retratos amarelados pelo tempo.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp
