Textos do Mundo
Mesmo consciente de que nasci sozinho do útero de minha mãe, berrando de pavor para o mundo insano, e que embarcarei sozinho num caixão rumo a sei lá o quê, além do pó. O que ou quem cruzo esses dois portos gelados da solidão é vera viagem: véu de maya, ilusão, passatempo. E exigimos o eterno do perecível, loucos.
Vi, sim. Vi, e me assustei com a verdade bruta de um mundo cujo maior horror é que ele é tão vivo que, para admitir que estou tão viva quanto ele – e minha pior descoberta é que estou tão viva quanto ele – terei que alçar minha consciência de vida exterior a um ponto de crime contra a minha vida pessoal.
Tenho certeza absoluta de que um curinga continua perambulando pelo mundo. Ele se encarregará de não permitir que o mundo se acomode. A qualquer momento, e em qualquer parte, pode aparecer um pequeno bobo da corte usando um barrete e uma roupa cheia de guizos tilintantes. Ele nos olhará nos olhos e nos perguntará: "Quem somos? De onde viemos?"
"Afinal do que adianta gritar pra meio mundo ouvir o quanto nós temos que ficar juntos se você não é capaz de mover um dedo pra que isso seja possível? De quê adianta eu dá píti quando mais uma menina idiota vem pedir seu telefone recusando todas as suas circunstâncias (que só eu sou obrigada a lembrar), se você não dá um passo em minha direção pra que elas vejam pra onde o seu destino aponta? De quê adianta ter toda a certeza do mundo de que eu sou a mulher da sua vida se eu não faço parte da sua vida?!" Tati B.
Neste admirável mundo de contradições em que a gente vive, podemos até não gostar de chorar, mas trata-se apenas da nossa humanidade se manifestando: a conexão do computador, às vezes, cai; por outro lado, a conexão conosco mesmo, às vezes, se dá. Sendo assim, sou obrigada a reconhecer: chorar faz bem, não importa o álibi. É sempre a dor do crescimento.
A gente costuma achar que o mundo inteiro pensa da mesma forma que a gente. A gente costuma achar que somos amados pelos mesmos motivos pelos quais amamos. A gente ama e, inconscientemente, encomenda um amor igual. O que nos bate a porta não é menor, não é pior, é diferente. É o amor que um outro alguém construiu, esperando receber em troca um espelho do que sentia.
O que tem me perturbado intimamente é que as coisas do mundo chegaram para mim a um certo ponto em que eu tenho que saber como encará-las, quero dizer, a situação de guerra, a situação das pessoas, essas tragédias. Sempre encarei com revolta. Mas ao mesmo tempo que sinto necessidade de fazer alguma coisa, sinto que não tenho meios. Você diria que eu tenho, através do meu trabalho. Eu tenho pensado muito nisso e não vejo caminho, quer dizer, um caminho verdadeiro.
Minha pureza era linda, Zé, mas ninguém entendia ela, ninguém acolhia ela. Todo mundo só abusava dela. Agora ninguém mais abusa da minha alma, nem do meu coração, pelo simples fato de que eu não tenho mais nada disso. Já era, Zé. É isso que chamam de ser esperto? Nossa, então eu sou uma ninja. Bate aqui no meu peito, Zé? Sentiu o barulho de granito? Quebrou o braço, Zé? Desculpa.
Nota: Trecho da crônica "Zelador".
Já que não tenho coragem de assumir minha loucura, queria que ao menos algum canto do mundo me acolhesse. E me abraçasse e dissesse que tudo bem, tudo bem de vez em quando eu perder assim a razão ou o equilíbrio. Eu queria que existisse um canto do mundo que nunca me dissesse ‘’ei, você se expõe demais’’ e que me deixasse ser assim e apenas me deixasse ficar quietinha e quente quando o mundo resolvesse me magoar porque eu sou briguenta, mas sou mais sensível que maria-mole na frigideira.
Minha maior dor é não saber fazer a única coisa que me interessa no mundo que é amar alguém...(...) Me perdoe pela loucura que é algo tão pequeno precisando de amor e ao mesmo tempo algo tão grande que expulsa o amor o tempo todo. Eu sou uma sanfona de esperança. Eu tenho estria na alma."
"Posso ter em mim todos os defeitos do mundo, mas carrego uma franqueza sem limites, que seguidamente me deixa em saias justérrimas e me causam transtornos temporários. Franqueza que vive de mãos dadas com meus humores coloridos: azul, preto, branco, verde, rosa, lilás, nude (que é tendência).
O bispo Bartolomé de las Casas, da Ordem de São Domingos, em seu livro "Brevíssimo relato da destruição das Índias", conta a história de Hatuey, chefe indígena que reuniu seu povo na ilha de Cuba, após fugir do atual Haiti. Hatuey e seu povo achavam que o deus dos espanhóis era ouro e jóias e por isso, no intuito de agradá-los, dançaram diante de uma cesta cheia destas riquezas. Ao perceber que as crueldades contra seu povo não terminavam, jogou tudo o que tinham num lago. Os espanhóis haviam chegado a Cuba em 1511, comandados por Diego Velasquez. Hatuey, que vivia fugindo, acabou sendo preso e condenado à morte na fogueira. No momento de sua execução, já amarrado ao poste para ser queimado, um padre franciscano aproximou-se para falar-lhe do Deus dos cristãos e da fé católica. Explicou-lhe o padre que se aceitasse a fé cristã iria para o céu, caso abjurasse iria para o inferno. O chefe indígena pensou e perguntou se os cristãos que ali estavam também iriam para o céu. Tendo o padre confirmado, Hatuey optou em ir para o inferno para que não viesse a estar em companhia de pessoas tão cruéis.
não quero fama, nem ser reconhecida depois da minha morte, quero apenas lhe desejar sorte, pois na vida muitos preferem a morte. Mesmo depois de todas as coisas que me ocorreram eu ainda quero viver, mesmo que a morte que em mim habita queira morrer. Não entendo o motivo de ser escolhida para estar aqui e nem o motivo de alguém me escolher, mais já que estou aqui me deixe aqui parar morrer, como todos os outros que nasceram para morrer. No fim o que nos espera é o FIM.
Aqui estou eu de novo, mais não tão só. Comigo está meu povo solitário, otários, todos mais jovens e mais mortos. Quem nos mata? Os pensamentos que em mim, em ti nos causa. Quem causa? Pergunte a si mesmo, quem te causa pensamentos? Saia de casa e pense no que deve comprar? Por que deve comprar? Por que chorar? O que hoje te faz chorar? O que te faz pensar o suficiente para fazer você se perder em si mesmo. Não pense de mais, seus pensamentos sempre vão te machucar e vão fazer você esquecer de como respirar. 1, 2, 3, RESPIRE
O que é difícil é entender como eu me sinto tão bem e tão vulnerável com você, isso é estranho. É estranho pensar que tudo dói e tudo passa maioria das vezes pra pior, mais você esta lá. Você incansavelmente se cansa de mim. Não sei quais são seus motivos pra ficar, mais fique, prometo que se algo der errado vou estar lá para te acompanhar no fim de uma fase ruim que parece nunca acabar.
Varias vezes acordamos no meio do caminho e pensamos “O que estou fazendo aqui?”... O rumo de nossa vida fica a cargo da inércia onde o mundo e a sociedade conduz sem que você perceba! Use mais o esse piloto que esta dentro de você. Ponha em ação suas vontades seus desejos e tudo aquilo que te faz BEM! Pois a sua vida pertence a VOCÊ e ela foi um presente de DEUS.
Olhe pela janela, você verá como vai o mundo. Para onde correm as pessoas? Não diferençamos mais o encadeamento das coisas que lhes daria um sentido supra-pessoal. A despeito do rumor geral, cada um está mudo e isolado e isolado em si mesmo. O encaixe dos valores do mundo e dos valores do eu já não funcionam convenientemente. Não vivemos num mundo destruído, vivemos num mundo transtornado
Tente não desfazer, magoar, destratar ou ignorar as pessoas de um modo geral, pois o mundo da volta e nas voltas que o mundo da muita coisa muda, perdoe e peça perdão, repare o que está fazendo de errado. Observe bem o que planta, pois se hoje semeia vento... Aguarde, sua tempestade está por vir!
Que mundo estranho. As pessoas tem tanto a dizer e tão pouco tempo pra escutar. Ninguém entende, e ninguém se da o trabalho de entender. É tudo sem explicação, todo mundo quer ser entendido, mas ninguém quer entender. Dizem que parecem viver em um mundo de cegos, mas não fazem questão de enxergar. Reclamam quando tudo vai mal e não encontram alguém - mas também ninguém os encontra quando tudo vai mal. Que mundo estranho, as pessoas esperam atitudes que nem elas tem.
Às vezes, dizer que podemos fazer algo pode ser mais desanimador. Não aprendemos sobre um mundo em que você não precisa se sair bem e pode falhar. Mesmo assim, vamos fazer o máximo que pudermos. Vamos dar nosso melhor. Mas ainda espero que, mesmo que fracassemos, sejamos fortes o suficiente para levantar outra vez.
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