Textos Dissertativos de Amor
Não fiz o que queria,
porque nunca soube o que queria.
Não amei o que deveria,
porque nunca soube se deveria.
E, entre esse "dever" e esse "querer",
perdi-me.
Perdi-me entre o ser e o parecer,
onde se estendia um campo de batalha,
onde todas as minhas vontades desertavam
antes mesmo do primeiro tiro, deixando apenas as bandeiras plantadas
em território nenhum.
As pessoas vivem.
Eu assisto ao filme mudo da existência alheia,
da poltrona desconfortável da minha consciência —
esta cadeira de espinhos
que chamo de "eu".
Elas vivem de migalhas e festas,
de segundas-feiras sem graça,
de desejos medíocres,
de pecados sem culpa.
E eu tenho mais sonhos que noites,
mas nenhuma janela para voar.
Ah, se ao menos me dessem
um riso emprestado,
um amor qualquer,
uma vida sem importância —
eu a aceitaria como um mendigo
aceita a última moeda que não compra nada,
mas faz tilintar no bolso.
Mas não me deram.
E agora,
o que me resta
é escrever versos, poesia que ninguém lerá
num caderno que ninguém encontrará.
Talvez eu mesmo tenha sido
apenas um rascunho de homem, aquela primeira página arrancada
e amassada no cesto de papel,
onde Deus joga os projetos inacabados.
Há todo um universo que não me pertence,
todo um dolorido e quieto
não-viver.
As pessoas passam — não como rios, mas como garrafas vazias
rolando no asfalto.
Não tive paixões — tive asterismos.
Constelações de desejos que nunca se tocaram.
Quando a noite aperta o cerco como um credor implacável,
e os últimos faróis se apagam como velas num bolo de aniversário não comemorado,
eu desenterro meus mortos
e faço-lhes dançar ao som de um órgão de rua.
Tenho mais sonhos que o céu tem estrelas,
mas nenhum chão onde plantá-los.
Ter todos os apetites e nenhum dente,
todas as fomes e nenhuma boca.
Eu, notário do amor não consumado,
registrava em ata o que nunca aconteceu —
protocolos de beijos não dados,
autos de carícias não realizadas,
processos de encontros
que permaneceram eternamente
na sala de espera do destino.
Enquanto, lá fora, implacável como um metrô noturno,
a Realidade segue, indiferente,
passando sem parar pela minha estação.
Vive em nós!!!
Eu me lembro perfeitamente daqueles dias quando eu de muletas e com muita dor pegava o metro, o trem ou o ônibus para ir e vir do hospital Santa Casa em São Paulo, SP. Dias duros, dificuldades a mil, mente sobrecarregada por ter que passar por tantos problemas no meu processo de retorno a normalidade ao lutar pela minha recuperação pós um acidente de moto gravíssimo.
É eu me lembro das dores no hospital, do sofrimento em cada cirurgia feita, sim foram momentos dolorosos para o corpo e de pura adrenalina mental e espiritual.
A volta precoce ao trabalho foi uma etapa muito pesada a ser vencida, com muito sacrifício consegui superar esse inicio difícil aguentando o sufoco inimaginável da saída da minha casa pelas manhãs até o meu retorno a noite, foram surras diárias de sobrevivência,
e mesmo aos prantos pelos cantos e choros pelo banheiro, alguma força grandiosa era sentida, sempre me senti protegido, sempre me senti vigiado, senti a força verdadeira e real nas orações feitas pelas pessoas do hospital, amigos e familiares, em cada passo dado , em cada lágrima caída, eu nunca me senti só.
Uma força maior caminha com agente não podemos vê-la mais podemos percebê-la se prestarmos mais atenção e nos concentrarmos naquilo que nos trás luz, coragem, alegria, esperança, poder e amor.
Sim, em todos os momentos dessa guerra pessoal eu senti a presença de Deus cuidando de mim com toda sua piedade e generosidade,
Deus vive em mim, Deus vive em nós, acreditem meus amados.
A prometida
Nada é em vão, nenhum esforço pode ser motivo de gargalhadas, se o mundo é redondo, então, estamos andando na direção do mesmo ciclo.
Anos se passaram e ela continua sendo intocável a outros homens, na esperança do retorno do príncipe do cavalo branco e sorriso fácil ela se mantém firme no seu objetivo de reviver aquele amor de tempos atrás mesmo sem qualquer tipo de promessa ter sido feita.
Na base da fé essa bela mulher prometeu reservar o seu corpo e a sua alma ao seu grande amor que um dia a teve em seus braços, mas sem imaginar ter deixado um coração preso ao seu doce passado.
Dias se vão, dias se vêm, e depois de tanto o sol e a lua subirem e se esconderem por anos, uma lança fumegante atravessou o céu noturno sendo lançada ao solo caindo como um cometa na terra aonde a prometida o aguardava sem nunca duvidar desse momento mágico.
No abraço a imensidão do tempo foi esquecida, no beijo a lembrança do que havia vivido foi sentida e no caminhar de mãos dadas pelo vale a certeza de que o destino não falha aos olhos vibrantes daqueles que creem.
Acelerei!
Se a ansiedade fala-se diria, vêm logo!
A noite está linda e estrelada, o perfume já está na pele, a moto só tá esperando tua ligação dizendo, "tô pronta".
A respiração continua ofegante, a adrenalina de reencontrar este belo rosto tá me deixando louco.
E de repente uma mensagem chega no zap,
Vêm me buscar amor, tô aqui pronta e te querendo.
Acelerei!
E continuei observando aquele senhor caminhar lentamente.
Seus passos revelavam cansaço e resignação — sinalizando que, talvez, estivesse conformado com situações pessoais e familiares que clamavam por transformação.
No entanto, seu comportamento era de aceitação.
Aproximei-me dele e disse:
"Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente" — como Deus ensina em Romanos 12:2.
E, persistindo no desejo de ajudá-lo a mudar o seu olhar, acrescentei:
— Deus não se conforma com o que nos paralisa... Ele nos chama para recomeçar!
Lembre-se: Deus tem um recomeço para a sua vida!
Ele voltou o olhar em minha direção, acenou com a mão... e partiu.
Fiquei parado — por muito tempo — observando-o seguir o seu caminho.
Comovido, a voz embargada, permaneci ali...
Em silêncio, orando a Deus, pedi:
— Querido Deus, o meu pai está precisando de ajuda… e eu vou ajudá-lo.
MORREU O FONSECA-VIVA MANUEL
Dos ares de S. Pedro de Paus
Do concelho de Resende
Banhado pelo Bestança
Que desmaia depois no Douro,
Veio em tempos uma criança
E a família como herança,
O seu mais puro tesouro,
Habitar no litoral.
Chegado o tempo de vida
De procurar companheira,
A sua amada querida,
Estandarte da bandeira,
Conheceu uma donzela
Adelaide, jovem bela
E a ela depois se uniu
Num amor puro e total.
Pelo Graça então Divinal
E desígnios do Criador,
Conceberam com muito amor
Dois seres, seus diamantes,
Vidas que lhes davam alento
No agora e no antes,
Em tempos de sofrimento.
Mas eis que toca a sineta
Que Deus escolheu por sinal
Quando quer na sua Messe
Gente muito boa e reta,
Veio, penso eu como mortal
E que Deus não me leve a mal,
Buscar o nosso Fonseca,
Mas deixando o Manuel vivo
E do alto desta caneca
Que com ele já não faz tchim!
Só te peço grande amigo
E sei que tu vais dizer sim,
Pede a Deus e sem castigo
Que livre todos do perigo,
Mas nunca peças por mim.
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Muito Triste Por Escrever, em 30-07-2025.
Entre minha costela esquerda e o baço,
ele instalou seu ateliê:
um ser que não é meu,
e que, no entanto, me conhece mais do que eu.
Não trouxe flores —
apenas o silêncio que já habitava minha boca
antes mesmo que eu aprendesse a mentir.
Veio como vêm as coisas irremediáveis:
sem alarde,
sem pedir licença,
sem se importar se eu estava pronto.
Chegou sem fazer barulho,
apenas se aninhou,
como se sempre tivesse estado ali.
Como se o corpo fosse seu
antes de ser meu.
Limitou-se a ocupar o espaço
que eu, ingênuo, julgava vazio.
Não paga aluguel,
mas exige tudo: os sonhos que engoli antes de sonhar,
as margens dos meus livros
sujas de hesitações,
a primeira palavra
que travei na garganta.
Não fala.
Não precisa.
É o hiato entre um pensamento e outro,
o instante suspenso antes do tombo,
a sombra que se alonga no meu cansaço.
Ele não dorme.
Fica acordado à noite,
costurando meus pesadelos.
E quando meu corpo — traidor — se entrega ao sono,
ele deita-se ao meu lado
e sonha os meus sonhos
melhor do que eu.
Às vezes, penso que sou ele.
Ou que ele me esculpiu
enquanto eu fingia estar vivo.
Move-se sob a pele,
apaga-me aos poucos no reflexo do espelho, mistura seu medo com meu suor.
Seus argumentos crescem em meus interstícios,
como ervas daninhas entre rachaduras.
Já tentei revoltas.
Ergui fortalezas de papel.
Quis incendiar a casa toda.
Tentei ser dono de mim.
Mas como arrancar da carne
aquilo que já se tornou carne?
Há dias em que temo
que esse vazio
seja a única herança que deixarei.
A certeza de que, um dia,
vou olhar para dentro
e não reconhecer
nem o vazio.
Talvez um dia eu acorde,
e ele terá ido embora.
Ou talvez eu acorde,
e já não reste
ninguém.
Ninguém vai te salvar.
Nem o tempo.
Nem o acaso.
Nem esse alguém que você espera que um dia entenda, volte, mude, perceba.
A única pessoa que pode virar essa chave…
é você.
E o relógio já está esgotando as horas.
Você está se acostumando com o pouco.
Com o quase.
Com a ausência disfarçada de presença.
Com a dor que virou rotina.
Com a ideia de que talvez esteja pedindo demais…
quando, na verdade,
está pedindo de menos.
Porque merece tudo aquilo que não ousou mais esperar.
Mas só vai receber…
se parar de se contentar com migalhas.
— Edna de Andrade
Sem azar
Esperar algo de alguém que sempre mostra as mesmas falhas me identifica como perdido ou um inteiro inocente,
as palavras bem usadas e direcionadas tem forças para manter um homem são e isso não é só resistência é um ato heroico,
as rebeldias em vão já me fizeram perder espaço com quem não merecia,
o incrível acontece aonde pousamos o nosso melhor na oportunidade certa e com a pessoa certa,
menina guerreira, já te deixei sofrer, já prejudiquei o teu oxigênio,
menina sofrida, machuquei teu coração, enlouqueci teus dias e despejei o meu lado bandido em tua calmaria,
na curva vi as consequências, na linha reta não vi um norte promissor, no teu perdão e acolhimento senti o peso das minhas escolhas,
caminhos a seguir tenho, desejos a realizar tenho, muito a viver quero e tudo isso só vai da certo se eu não tiver o azar de nunca mais te perder.
Espelho da realidade
A esperança só se mantém viva no seio daqueles que ousam sonhar,
te vejo nas músicas, te observo como a lua, te sinto perto como da nossa ultima vez, aonde você estiver eu estarei,
na explosão dos sentimentos, intensos são os desejos de ecoar a nossa história em versos rumo a eternidade,
do nascimento direitos, do acolhimento a lealdade, do entendimento sobre o teto do nosso amor, verdades,
os tambores tocaram dando mais uma vez o recado, a areia foi jogada pro alto cegando aqueles que não podiam ver, uma corrente guia a aliança forjada no tempo e abençoada pelo destino,
no sopro dos ventos as lembranças trazem o passado através do mundo dos sonhos e dão vida aos caminhos do futuro,
a cada vez que abro os olhos ao amanhecer um espelho da realidade deixa sua proximidade desenhada no meu ser.
No Abismo do Silêncio
Num canto escuro da alma caída, Ecoa a dor que não foi compreendida.
A tristeza sussurra em cada vão, E aperta o peito, sem dar perdão.
A depressão chega sem avisar, Como um vento frio a soprar devagar.
Rouba o riso, esvazia a cor, Transforma o amor em cinza e dor.
Um coração partido, sem direção, Sangra memórias em cada pulsação.
Entre os escombros da destruição, Perde-se a fé, perde-se a razão.
O medo se arrasta, sorrateiro e lento, Molda o silêncio, distorce o pensamento.
E a covardia, vestida de calma, Envenena os sonhos e cala a alma.
Surge a tragédia em forma de adeus, Rasgando os céus com gritos seus.
E resta o vazio, frio e calado, Onde antes um ser inteiro tinha habitado.
Teu coala
Na troca de olhares em câmera lenta a magia da hipnose acontece, dois corpos se rendem recebendo a cura para o veneno que os possuía,
são tantos planos sendo elaborados embaixo dos panos, são tantas idas e saídas caindo no esquecimento em cima do balanço das subidas e descidas bem aquecidas,
forjados nos imprevistos saímos intactos do incêndio e pausados por um corte do que não merecemos lembrar, conseguimos costurar mais um momento intenso sem medo de errar,
e mesmo a me condenar pelas semelhanças nas digitais, eu preferia ser então o teu coala assim me tratarias como o teu mais querido bicho de pelúcia sem reclamar.
A colheita é sua...
Entre aquilo que é perfeito e o que é substituível, aqui estou,
enquanto o tratamento tiver essência a sinceridade será reconhecido ou nos toques ou apenas nos olhares,
entre o que eu digo e o que eu sou não a enigmas nem ficções, posso ser o que você enxerga num voo acima das nuvens ao amanhecer dentro de um avião,
entretanto, se houver surpresas e descobertas incompreensíveis , definitivamente eu serei um abismo,
o real reside nas ações, a gentileza é uma descoberta em linha reta e não permite curvas, a verdade é um ativo da lealdade e ela não se explica apenas exerce o seu poder natural de existir,
com isso, não a o que decorar, "esquecer o que não é prioridade é um dever, já por outro lado, merecer o que fica tatuado na alma é um direito."
“Erramos ao esperar dos outros aquilo que eles não têm para nos dar.
Não se colhe lealdade de quem vive na traição,
nem verdade de quem se esconde atrás de máscaras.
Não espere amor de quem nem aprendeu a se amar,
nem generosidade de corações endurecidos.
O erro, muitas vezes, não está no outro,
mas em nós — que insistimos em plantar esperança em solos inférteis.”
— Priscila de Araújo
Que a esperança seja farol nos seus dias.
E que, mesmo nos passos mais tímidos,
você sinta a presença de Deus
soprando coragem nas suas escolhas.
Acredite:
há força dentro de você que ainda nem conhece nome.
E há um Céu inteiro torcendo pelas suas vitórias silenciosas.
Vai com fé…
o caminho se alinha pra quem caminha com verdade.
— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna
“O vazio é inevitável, mas o conteúdo com que o preenchemos é uma escolha.
Alguns colocam dor, outros escondem tristeza sob vícios, e há quem só consiga viver no caos.
Uns buscam anestesias passageiras, outros se afundam em sentimentos corrosivos.
Mas há quem transforme o vazio em espaço para crescer, amar e recomeçar.
Que se preenchem de luz, amor e coisas boas.
O que colocamos dentro de nós molda o que somos por fora.
O rumo da vida depende do que permitimos habitar em nós.”
- Priscila de Ara
SOU ADVERSA À DIREITA?
- Mulher direita não gargalha.
- Mulher direita não usa batom vermelho.
- Mulher direita não usa brinco grande.
- Mulher direita não usa minissaia.
- Mulher direita não profere palavras pejorativas.
- Mulher direita não fala alto.
- Mulher direita não dança com malícia
- Mulher direita não anda após as vinte duas horas...
Eu sou:
- Mulher direita que gargalha.
- Mulher direita que usa batom vermelho.
- Mulher direita que usa brinco grande.
- Mulher direita que usa minissaia.
- Mulher direita que profere pornofonia.
- Mulher direita que fala alto.
- Mulher direita que dança com malícia,
- Mulher direita que anda após as vinte duas horas…
E mais ainda:
Mulher direita que é vermelha,
Mulher direita que é verde, amarela, azul e branco,
Mulher direita e esquerda que usa todas as cores: rosa choque, lilás, amarelo, marrom, roxo, preto, coral…
E? todo ser vivo tem lado direito e lado esquerdo, portanto:
- Chega de tudo isso, porque eu estou aqui parafraseando Mulher do fim do mundo, de Alice Coutinho e Rômulo Fróes, na voz de Elza Soares.
Mulher do fim do mundo
Eu sou, eu vou até o fim FALAR
FALAR, eu quero FALAR até o fim
DEIXE-ME FALAR até o fim
Não a violência.
Não ao preconceito.
Não ao dogma...
Não a morte.
O Brasil é laico, o estado é laico...
E nós mulheres?
- Precisamos de respeito, amor, empatia e todos os sentimentos auspiciosos
O Senhor Jesus não faz acepção de pessoas e a Carta Magna afirma que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza
Então vamos refletir e nos livrar das algemas e da horda de quem quer nos amordaçar. Estamos em pleno século vinte um livres, plenas, com lados esquerdo e direito sem conceito, só precisamos de AMOR e RESPEITO.
Boa noite.
Tem dias que a gente só precisa de um pouco de paz.
Um canto pra descansar o coração.
Uma certeza quieta de que Deus está cuidando —
mesmo quando tudo parece em silêncio.
Então, fecha os olhos com calma.
Entrega o que não cabe mais nas mãos.
E deixa Ele te embalar do jeito d’Ele:
com presença, com consolo, com amor que não falta.
Amanhã, você recomeça…
mas hoje, só respira.
E confia.
— Edna de Andrade
Bom dia!
Tem dia que começa mais calmo.
Sem grandes sinais, sem promessas escancaradas.
Mas é justamente aí…
que Deus trabalha em silêncio,
colhendo o que você plantou em oração,
cuidando do que você nem tem coragem de pedir em voz alta.
Vai leve.
A graça d’Ele te alcança até no passo mais tímido.
— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna
Não se espreme pra caber onde Deus nunca te pediu pra ficar.
Tem espaços que parecem bonitos, mas exigem que você encolha a alma pra entrar.
E isso não é amor, não é cuidado, não é d’Ele.
O que vem de Deus te abraça por inteiro.
Não corta suas asas, não apaga sua luz,
não pede pra você se perder pra ser aceita.
Vai onde sua presença pode ser inteira.
É lá que a graça floresce.
— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna
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