Textos de Tristezas
E no meio desse seu vai e vem, me sinto em um filme de terror.
Vejo sua foto e lembro de tudo que passou.
Seu cheiro ainda aperta meu coração,
Eu já nem sei o que eu sou.
E entre minhas juras de amor
Me pego esperando sua ligação.
As pessoas são passageiras dentro de um vagão,
Vem e vão.
O destino final seria a solidão?
Incompreensão
Não tatuei o teu nome na minha pele,
Sem intenção tatuei-o no meu coração e fiz-te parte dele.
Estava perdida, sem saída.
Não que eu quisesse lembrar-me de ti assim,
Eu só não conseguia tirar-te de mim.
Eras como uma rosa que colhi do meu jardim,
Com o tempo as tuas pétalas voaram de mim.
Certamente não cuidei bem de ti,
Ou talvez foi o facto de eu não ter um jardim.
Eu grito, grito e grito
Mais ninguém me escuta
Estou presa em meus pensamentos
E ninguém me ajuda
É impossível perceber
Pois estou sempre com um belo sorriso no rosto
Mais a verdade é diferente
Estou preste a ficar para sempre no fundo do poço
Eu grito, grito e grito mais ainda
Mais é impossível perceber
Quantas vezes já tive até vontade
De morrer, desaparecer
As vezes é preciso fingir um sorriso
Para não preocupar os outros
Mais as vezes não da para segurar
E começamos a chorar
E quando choramos
Precisamos mentir
Apenas falar que esta tudo bem
Para não preocupar mais ninguém
Darkness
Caminhando na noite fria
Minh alma ecoa melancolia
Sucumbi ao tenebroso abismo
Que não me permite emergir
O vale das sombras agora é o meu abrigo
Aqui os dias são iguais
Não existe luz
Não existe cor
Nem paz, é tudo escuridão e pesar
Como num réquiem, presa em um coma profundo
Vivencio meus erros ,que se repetem a cada minuto
Prisioneira do meu corpo
Carcereira da minha alma
Escrava da minha mente
Deixe-me enganar tão docemente
Por uma calorosa ilusão.
Tristeza e solidão me acompanham
É o que me resta além da dor e do pranto
Minha vida perdeu o encanto
Se definhou pela forma humana obscura que me tornei.
A ESTRADA
Passo a passo
Seguindo o compasso
Pé com pé
Mantendo a fé
Um sentimento culto e bonito
Tudo tão esquisito
Falácia calma e com prumo
Agora me acalmo no fumo
Noites sem fim
O que querem de mim?
Dores na alma
Estou perdendo a calma
Quem o invoca?
Esse vazio que me sufoca
Que corrói meu espirito
Ao menos tenho tudo escrito
Mesmo o céu não estando branco
Um sentimento nada franco
Com essa sensação me deparo
Dias em claro
Olho pra cima e procuro por Deus
Porque abandonaste os filhos teus?
Olho pra frente e vejo o inferno
Estou cansado do vazio eterno
Mas só andarei
Em ti confiarei
Sigo esse caminho por mim
A estrada chegou ao fim...
Eu fiquei mesmo pra trás...
Ah como dói
Ver as pessoas evoluindo
E eu do mesmo jeito, definhando
Não que eu não as deseje sucesso
Mas desejava ser como elas
Não precisar sentir essa dor
De ver que meu futuro é igual ao presente
Nada muda, tudo fica na mesma
Parado, estático
Eu perdi, perdi o gosto pela vida
Mergulhei na infância triste do vazio
E entrei num transe profundo
Desejando apenas não ter nascido
Esse é o fim pra quem não aprendeu a viver
Desejar morrer a cada instante
Porque viver perde a graça
Como um filme que você vê e sabe o final
Esse é o meu maior mal
Morrer vivendo, não desistir desistindo
Quando vou chegar em algum lugar
Não sei, porque já morri demais pra estar vivo
E vivendo muito pouco pra achar a morte tão ruim...
Eu ajudei tantas pessoas que esquecia que eu precisava de ajuda.
Enquanto eu regava as flores do jardim das pessoas , eu esquecia que meu jardim morria.
Enquanto trazia felicidade dos outros de novo, esquecia que minha cada vez mais desaparecia.
Enquanto trazia luz de volta na vida das pessoas, esquecia que meu caminho era somente trevas.
Passo o dia chorando
Trabalho mal minhas ideias
Não preciso de corte minha alma tá sangrando
Preciso de ajuda mas a solidão é a minha plateia
Preciso de amor mas não me amo
Finjo que está tudo bem mesmo não estando
Não da pra viver sorrindo e chorando
Queria ver minha mãe caminhando e vivendo
Enquanto isso eu estaria num caixão
De mim mesmo sou refém
liberdade de tirar sua vida é uma prisão
Drogas me mantém vivo mesmo quando estou morrendo
Prometi que ia me matar aos 21
5 anos da depressão e uma hora essa bomba explode
Troco livros raros por uma dose de rum
Monstros de 21 cabeças, chora e não morde
Vivo versos sem verve
Vou viver como verme
Ou escrever como Verne
Cartas manchados para hermes
Tempo passando e eu sofrendo
Liberdade pode ser cantada
Mas a prisão é escrita no tempo
A loucura pode ser materializada
Troquei a corda pela corrente
Obeso demais, preciso de algo mais resistente
Dismorfia desde criança
Quando fui magro eu estava doente, eu quero a morte e ela é vingança
Soro do super soldado é heroína sem esperança
Sentimento é algo muito difícil de lhe dar,
Tava olhando pro tempo, refletindo e comecei a pensar:
Minhas decisões são muito controversas,
Não sei o que eu quero, fico muito na dúvida quando a coisa é séria.
Me arrependo de monte mas lembro que tudo foi na vera
Vejo ela passando na rua e meu coração acelera,
Meu olho enche de água mas eu lembro que "já era".
Queria poder superar logo isso, quem me dera.
Mas nessa história toda ela me deixou uma ferida enorme e severa.
Está na hora de mudar e superar, não sei se vou conseguir.
Quando vejo ela com outro começo a chorar e pensar : queria estar ali.
*Propósito*
Propósito
Pro pó
Pó
Sito
Hesito
Hesito abrir os olhos
Não vejo porquê
Propósito
Pro pó
Pó
Sito
Hesito
Penso nos beijos
Que alguém me deu
Propósito
Pro pó
Pó
Sito
Hesito
Veja cada amigo meu
Propósito
Pro pó
Pó
Sito
Hesito
Pai, sinto cada abraço seu
Propósito
Pro pó
Pó
Sito
Hesito
Mãe, amo cada riso teu
Propósito
Pro pó
Pó
Sito
Hesito
Penso no que ainda não tornei meu
Propósito
Pro pó
Pó
Sito
Hesito
Bate meu coração pigmeu
Propósito
Pro pó
Pó
Sito
Hesito
Não quero ir do pó ao pó
Sem antes ter visto (...)
_Propósito_
Pro pó
Pó
Sito
Hesito
Há algo que meu eu me prometeu
Propósito
Pro pó
Pó
Sito
Hesito
Hesito, não êxito
Não é hora de desistir
Propósito
Pro pó
Pó
Sito
Hesito
Hesito, mas abro os olhos
Não êxito
Não resultado final
Propósito
Pro pó
Pó
Sito
Hesito
Veja a mim mesma
Vejo eu
Propósito
Pro pó
Pó
Sito
Hesito
Escolho não ser alguém que cedeu
Solidão
Vc é a primeira coisa na qual pensei
Quando hoje acordei
Mal pisei os pés no chão
Senti reclamar por ti meu coração,
Com a voz que devora minha alma
Pela saudade do seu corpo na minha cama.
Abri a janela, só vi o deserto
E pedaços do nosso amor já morto,
Chorei tanto que nem pude secar as lágrimas
Más quando olhei pra o espelho
Vi o amor que muito meu coração reclama.
O canto da gaita é triste,
Como o cantar do canto dos incontentes,
O canto da gaita é triste,
Como o cantar do canto dos sofrentes,
O canto da gaita é triste,
Como o cantar do canto do solista em pranto,
O cantar da gaita é triste,
Como o cantar do canto de quem foi embora,
O cantar da gaita é triste,
Como o cantar do canto de quem fica,
O cantar da gaita é triste,
Como o cantar do canto da solidão.
Enquanto a música tocava, o vento bagunçava os meus cabelos negros como a noite, estava me sentindo tão perdida, eu sentia um nó na garganta, enquanto tentava me distrair olhando da porta para fora a poeira do asfalto quente subir, e ali naquela visão quase deserta da minha cidade, não suportei a dor que sentia, foi então que chorei, porque eram lembranças dolorosas surgindo na minha cabeça. Eu havia mais uma vez sido enganada pelo coração, por ouvi-lo outra vez me vi machucada, por alguém que veio como se fosse permanecer, mas acabou indo embora, e naquela tarde tudo se tornou tão triste. Meu olhar de tristeza e dor a partir daquele dia me transformou, sem aquele amor foi como morrer mesmo estando viva, era essa a sensação que estava em todo lugar em mim. Não valeu apena conhecer o amor que só existiu em mim, mas foi necessário viver o que vivi porque só assim aprendi a valorizar os sentimentos reais, as pessoas tem defeitos, e eu aprendi a amar cada um deles naquelas pessoas que amo, e elas merecem todo meu amor.
— Vania Grah
Muitas cicatrizes estão impregnadas na minha alma, e não está sendo fácil seguir, meu corpo físico esbanje a minha saúde, e o meu sorriso debochado, é o jeito que aprendi a enfrentar a vida de cabeça erguida. Não estou mais permitindo que outro alguém chegue me seduzindo, me levando a loucura, e indo embora, agora estou cautelosa, mas não sou inacessível, apenas desejo de todo o meu coração que eu não seja mais magoada, e que em algum momento eu supere minhas dores, e aprenda o que é o amor de verdade, que eu possa um dia sentir o mesmo que retribui aos demais, porém, sem trapaças, sem brigas, apenas existindo o amor entre nós.
— Vania Grah
Despedida
I.
Menina de sorriso viciante
Dilacera-me a alma
Acalenta-me o coração
Sorria-me mais uma vez
Toque profundo
Toque da alma
Abstrato não há
se o abstrato tivera se deixado tomar-se por diferente
As cores, o toque seu
Toque único, inexistente em qualquer outro lugar ou alguém
Som profundo, viciante e doce de sua voz
Seria o padrão o que se deve ir a frente?
O coração que pulsa
juntamente ao corpo quando em contato com ti
Morre, sofre de saudades
quand9 vai-te embora
Chuva cai, chuva molha
O que devia-se ser alegria
foi-se embora
Aproximar-te-ia ao pulso constante, mas irregular.
Chuva vem, vai embora
Tempo voa, tempo para
Saudade constante, tempo irreversível e congelado.
II.
Goteja a torneira
Silêncio total. Onde está?
A pulsação minha que tivera evaporado
de pouco em pouco?
Não há sublimação, nem botão de replay.
Meu cérebro é a câmera; meus olhos, display.
Inquestionável verdade absoluta,
virou-se contra o ritual-centro?
Ahh, o velho ritual da vida...
nascer, viver morrer.
Goteja as nuvens carregadas,
goteja os olhos carregados.
Disso se fez a vida: altos e baixos.
A despedida dolorosa que devora-me o corpo.
Não só o corpo, mas também a alma.
Se demora meses ou anos a se construir
e segundos para voltar do zero.
Não seria esse o ciclo da vida?
SOUSA, Rodrigo. 2019
não é uma corrida,
mas eu estou cansada antes de começar
exauta de tanto tentar
e a unica coisa é aceitar.
talvez seja uma corrida,
e ainda tenho muito para passar
menos caminhos a cortar,
e a unica coisa seja aceitar.
bem, é uma corrida,
e não tem como negar.
a unica coisa é aceitar.
Sem importância.
Às vezes me sinto abalado psiquicamente.
Um ser que sente vazio totalmente.
Às vezes, sim, às vezes não,
Tudo depende de um maldito gatilho.
Olho para as coisas e tento achar um sentido que me conforte.
Na maioria das vezes é insuficiente.
Não passo de poeira cósmica, insignificante e desprezível.
Só falo besteiras e idiotices, sou um completo imbecil.
Observo as pessoas mais próximas a mim.
Vejo que elas ficam melhores sem mim.
Olho às vezes para o céu e tento buscar sentido.
Advinha? Não acho.
Estou no meio de várias pessoas, mas me sinto completamente sozinho.
Um espírito entre os vivos.
Estou tão melancólico.
Será que estou falando bobagens?
Que saco, tenho que parar de ficar triste.
Será que consigo?
Será que conseguirei suportar? Minhas pernas não aguentam mais esses joelhos levantar...
Nas minhas costas levo sete toneladas de sentimentos, sem perceber chego ao meu fim, me remoendo, me definhando, pondo fim em meus momentos...
Me tire dessa realidade descomunal que é minha vida sem o teu sorriso, puxe meu pé durante a noite e me deixe ser seu amigo, pois que tipo de amor seria o meu sem o egoísmo a ponto de te prender nos grilhões do meu coração e te amaldiçoar com a eternidade presa do meu lado apertando sua mão.
Estou perdido, vagando sem rumo
Esquecido, o andarilho das sombras
Amargando o fracasso, sonhos destruídos
Sentindo dores nas feridas que eu mesmo causei
Mas nem sempre estive assim, derrotado
Já caminhei pela luz em belas paisagens
Já exalei o perfume da vida
Um tempo em que havia paz no meu interior
Porém, deixei tudo de lado
Encantado pelo brilho de falsas joias
Mudei de direção
E desde então, é como se não houvesse mais nada
no meu coração
Tudo foi abaixo
Tranquilidade? Já não lembro como é
Meus sonhos refletem o que há no meu Ser
Pesadelos infinitos, medo, desespero
Ao ponto de quase procurar paz, com um caco de vidro
sentado o chão do banheiro
Tudo foi abaixo
Não sou a sombra do que um dia já fui
Trevas ocupam o lugar que um dia a luz já brilhou
Não me reconheço mais ...
O que me tornei?
Quero voltar a bela estrada..
Não consigo voltar, não tenho forças
Há alguém pra me ajudar?
Ou irei morrer aqui?
Perdido, vagando
Está escuro
Tenho medo
O tempo foi pouco,
Me encontrar nunca foi problema,
Eu quem vendava os olhos.
Sobre o agora? Tanto faz.
Tento ficar acordado.
Este é o último dos muitos pensamentos,
Mantive-os comigo e não me arrependo.
Deixo migalhas do meu eu.
Vou, porém volto!
Sou mais um brinquedo do destino,
Manual não há, nem nada.
A vida passa sem demora,
O vento leva sem dó a esperança,
De um futuro já esquecido.
Oh doce adeus,
Abrace aqueles que não pude.
Dê forças aos que a perderam.
Oh tempo frio, venha e faça morada.
O sol já não brilha e os brinquedos quebraram-se.
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