Textos de Tristezas
SOLIDÃO.
Triste o destino sem o brilho das belas begônias;
Os dias sem Tu, Mulher, são nublados, dia branco, sem colorido, ofuscado, sem brilho, Mil motivos de tristeza.
Meu destino quis assim, sem o calor de suas mãos, a proteção de suas doces palavras, sem seu olhar de proteção;
Distante, bem longe de sua presença, não encontro alegria nos dias sem cor no Fonte Grande...
E conto as horas de medo e de profunda dor.
A solidão me destrói, meu domingo se apresenta sem cores, sem significado, sem a doçura que me contagia..
E assim, vou seguindo meu tétrico destino, mergulhado no desamor e na solidão Vicissitudes estonteantes da Vida.
Um dia, se você fica bem *triste* e precisar chorar, *chore tudo aquilo e quantas vezes for preciso. Você não será fraco (a)*!
Se você estiver *feliz* e confiante, agradeça a cada momento!🙏🏻
Ou a tudo aquilo que passou. Pois, o que passou, passou e tudo ficará apenas para um dia você se recordar, que você venceu! 🌹
A derrocada dos viajantes
O meu destempero acompanha meus passos, os portões silenciosos e as janelas escuras são testemunhas, mas são através de subidas, e mais subidas, e um repente de súbitas sensações de cansaço, que se fazem todas minhas manhãs. Muitos me dizem que esta é a hora de se fortificar, porém esses parecem tão fracos quanto eu, não os julgo, muitos se contentam com suas estradas, e é claro, cada um têm a sua; curva, inclinada, esburacada estrada que os levam para um destino, esse no qual é incerto de sua chegada e, sua volta é almejada desde à partida. Sou mais um como muitos outros, mas ainda não perdi a graça de observar meu trajeto, entretanto, outros nem perscrutam por onde passam.
Outrora vazio ou cheio me sinto, ouço o ressonar dos passos atrás de mim, e aqueles que irão me acompanhar, não os conheço, mas são gente assim como sou, pois, é assim que penso, e sei, que não deveria pensar assim. Hoje, ainda jovem, tenho força para me defender, ou será que tenho? Porque pessoas não são nada, para aqueles que gostam de sentir o poder e o domínio de sua jornada, e quando você pensa, é menos um andando pelo caminho que partilha. Claro, tenho medo, mas não posso parar de viajar. Minha juventude, infelizmente, em nada me beneficia neste caminho que começo tão jovem, consigo se traz ingenuidade e carência, eu vigio por muitos, mas será que alguém vigia por mim? Não, sei que não, porém logo cedo o sol bate no pico da catedral, e nos ilumina, nós, os viajantes. Ainda assim, mesmo com essa luz, meus consortes não conheço, logo, como os mais velhos instruem; “olhem para os seus pés”.
Agora fria, minha pele começa a ficar morna, contudo, esta bendita estrela não me consolará assim. Em horas, estarei banhado pelo meu suor, angustias, revoltas, e pelos cantos, ficarei choroso. Mas meus pés nem doeram para pensar assim, nem estou na metade do percurso, quem dirá o dia. Sendo assim, devo me atentar para não me desarmar na frente daqueles que cruzam bem rapidamente minha caminhada. Sempre acenam, fazem um assobio, mas o que se faz presente nesses, são os sorrisos sem tempero, até menos que o alimento na metade do dia.
Outrora, fazia questão de se atentar para minha jovem saúde, hoje, parece que não tenho mais opções para fazê-lo, são grãos que não agraciam minha dispensa, minha fruteira de plástico, são medicinas que não jazem mais em nossos velhos criados, e um conjunto de pessoas que necessitam do mesmo que eu, que prezam pela sua recém vitalidade, e aquela que já quase parte. Canso-me de pensar, e de tanto pensar, canso de mim. Ó, descida desvanecida, não cheguei aos montes para não conseguir te enfrentar, pois, quando eu estiver no platô, terá mais um cume para desbravar, donde desaguarei em vias e rodovias turbulentas, sujas e com mais gente assim como eu, que de tanto pensar, cansa de si. A minha astúcia não se faz mais presente quando tenho de exercer o que realmente tenho que fazer, e minha altivez se desbota na última esquina que dobro, e sinto o tempo escorrer pelas minhas mãos, meu doce e precioso tempo, escorre por minhas grandes e (que agora) gélidas mãos.
Todavia, na volta é onde me faço vivo, onde minha existência não é tão execrável assim, onde minhas enfermidades não me preocupam, e nem sequer me pego pensando que todo fruto do meu esforço, são para dividas que não foram engendradas por mim, e paras quais, desconheço seus valores exorbitantes. No fim das contas; para ser exato, no fim de muitas contas. O meu êxtase se torna real quando ouço o caloroso e doce falar de um futuro viajante, que peno por ele em todas minhas caminhadas.
- Chegou cedo, papai!!!
Incrédulo fiquei ao ver todos sorridentes, meu coração esquecido se aqueceu porém foi só algo momentâneo, até porque, quem teria orgulho deste desnorteado garoto que sou? Ao me entrever-me percebe que não sou digno de algo notável, especial e tão único.
As inseguranças do meu coração estão acorrentadas ao meu ser, não tem escapatória.
Penso naquilo que te comprei, no canto do quarto esperando o momento de um dia servir para algo... Aquilo que simbolizou uma promessa tão bonita e agora não passa de apenas mais um objeto esquecido pelo tempo, todo empoeirado, moradia de aranhas.
Penso no caminho que escolheu, tão confuso e incerto, enquanto minha rua havia sido asfaltada para que pudesse caminhar livremente. Ainda te vejo com pés descalços nessa estrada de pó e pedras, e em ti penso calçando as sandálias que eu quis pôr em seus pés...
Soneto de amor perdido
As borboletas de gelo se derretem,
E então se tornam bailarinas salgadas,
Acompanhando a suave chuva álgida
Farta, clamo às bailarinas: Se aquietem
Em lástimas, se cessam e se enfraquecem,
Mas aqueles momentos não se envelhecem.
Músicas me atacam desde sua partida,
Sonhando com o rosto da morte lívida.
Me perguntando se você voltará
Continuo confusa com suas promessas
Permanecendo em solidão intensa.
O triste é saber que isso não cessará,
Nossas vidas nos poemas expressas,
Descobrimos que limite o amor dispensa
Escuridão
A noite se aproxima, e com ela sombras vem trazendo como companheira a escuridão. Não é uma escuridão pacífica ou quieta, pelo contrário, é dolorosa.
O que fazer quando vc sabe o que está por vir? O que fazer quando vc sabe que não é o melhor?
Ela trabalha contra mim, me atormenta, me angustia. Logo ela que me conhece tão bem. Sabe dos meus piores momentos. Me afoga, me faz imergir em águas escuras, profundas, não consigo respirar.
Eu sempre penso que o sol se pôs e se esqueceu de nascer novamente. Parece poético, mas não é, é triste. É como viver numa noite eterna sem ter o benefício do descanso. Apenas o limbo, o tormento. Quem seria capaz de explicar tais sentimentos, tais pensamentos, uma mente tão perversa?
Ela trabalha contra mim...
Sinto muito...
Por estar sempre tão pessimista.
Por não ser a mulher que muitos esperam que eu seja.
Por não conseguir lidar com os sentimentos que me assolam.
Por desistir tão cedo em meu dia.
Por perder a coragem de enfrentar a vida.
Por me permitir ficar triste.
Por não lutar contra as imposições da minha mente.
Por ser tão fraca.
Sinto muito, sinto muito, sinto muito...
O que fazer para extirpar de dentro do meu peito este sentimento que é tão incômodo? Como livrar-me dos terrores que estão dentro de mim?
Eu sinto medo, horror, terror. Este sentimento me enche de ansiedade, angústia, e outros sentimentos inomináveis.
Meu maior medo é o medo de errar, de fazer algo errado. Logo depois vem o medo de envergonhar-me com minhas ações e atitudes. Medo do que às outras pessoas podem usar conta mim. Medo do que os outros pensam, falam sobre mim.
Não gosto de sair de casa pq não quero ser vista. Não quero ser vista pq não quero ser julgada. Não quero é existir pq sou fraca e não consigo evitar estes medos horríveis.
Sombras
O passado me atormenta, o futuro me amedronta, e no presente a ansiedade me consome. Há sombras para onde quer que eu olhe, elas estão lá, elas estão sempre lá.
Meu peito se enche de ar, mas ainda é insuficiente. Parece que há uma força reversa agindo contra mim. Sinto que todos estão contra a minha pessoa, me perseguem, não há como me esconder, eles vão me encontrar, a hora está chegando. Eu tento fugir, me esconder, ficar quieta, mas os meus pensamentos me denunciam, eles não param, não me deixam um segundo, me atormentam, me intimidam.
Deus, eu não sei se eu te procuro ou me escondo de Ti. O meu medo é tão grande que encobre qualquer razão.
Não posso escrever, não devo. Assim como não devo falar também. Tudo aquilo que eu falar pode ser usado vinha mim. Socorro!
O que fazer quando ninguém te compreende? Quando seus pensamentos são tão tortuosos que te causam pânico?
Hoje ainda estava tentando explicar para o meu filho, como é difícil conviver com uma mente que trabalha contra si mesmo.
Ele não consegue entender. Não sei se eu agradeço a Deus por isso, por ele não enxergar a vida da mesma forma que eu a enxergo.
Quando nós vemos, realmente olhamos e enxergamos o mundo e suas misérias, não temos mais vontade de permanecer nele, não quero fazer parte disso, nem que seja como expectante.
Padrões, amarras.
Medo, insegurança, opiniões alheias,
posição social, status e dogmas.
Nós criamos nossas próprias cadeias,
colocamos em nós mesmos as amarras.
Damos a autoridade de decisão aos outros.
Permitimos ser guiados e julgados.
Perdemos nossa vida,
tentando nos enquadrar,
procurando se moldar,
aos padrões, que nem são nossos,
que são inatingíveis, irreais.
~Relatos no silêncio~
O luto de reprimidos
A lástima dos envolvidos
Todos iludidos
Todos perdidos
Desde gritos não ouvidos
Até o sonhos desistidos
A guerra dos desejos oprimidos
A derrota dos pensamentos esquecidos
Atuando os personagens
Na grande vida de viagens
Silenciadores nos tornamos
Diante ao mundo nos calamos
O Pântano
Submerso no espesso e escuro liquido
Meu corpo de madeira é minha certeza
Sem tomar rumo do meu remo
A insensível correnteza é minha guia
Me aconchegando nos ventos mórbidos
De meu caminho, a familiar melancolia
Percorrendo galhos rígidos e ramos mortos
Cercado da lama, só me resta uma via
Avisto peculiar figura, que aflige-me na agonia
Um ser de turbante a mim se prostra
De face não se mostra, envergonhado se faz
Oferecendo-me a pálida mão em socorro
Eu em resposta repulsiva, o ignoro
De sua aura fétida, atrai compaixão cega
Mas de mim só causa cautela
Pois sinto os seus olhos frios
E entendo os seus sussurros inaudíveis
Me tentando a jogar a consciência fora
E tomar o que um dia, o pertencia
Isolado em meu barco, a tendência é agonia
Encantado pelo brilho esverdeado
O ar não favorece, me dando em troca
A morte que antes residia
Gentileza nunca existiu
Dado a luz nesse mundo sem alegria
Me perdi na monotonia, pois o brilho nunca muda
Tento alcançar seu clarão esverdeado
Para isso eu devo abandonar a mim mesmo
E sem mais nada a perder, assim o faço
Jogado sem mais medo, ouço vozes em doce alegria
Indo a loucura, tomando violentamente o que me pertencia
Destroçam minha pequena e desgastada certeza
Lançando-me ao tenebroso obscuro
Perto do escondido fulgor, eu finalmente a seguro
Inerte e indefesa, cega e com medo
Do céu nunca mais viu, pois não mais existe
Acorrentada acima, acorrentada abaixo
Diferença não faz, para miseras criaturas
Nos perdemos na intenção
Na tentação de livrar-se da condenação
Vencidos, fomos engolidos e absorvidos
Tornados um só com esse maldito pântano.
AMOR GLOBALIZADO
Paro... Vejo o mundo globalizado...
E, quando nele às vezes circundo,
Vendo toda esta invasão, me confundo,
Fico inseguro e até mesmo assustado!
De qualquer lugarejo ao fim do mundo,
Qualquer noticia ou assunto focado,
Quase sempre de modo exagerado,
Chega até nós apenas num segundo!
Assim foi com este amor que acalento,
E que vivia comigo em degredo...
Porém, não é por isso que eu reclamo...
O que me entristece e faz meu tormento,
É que todos sabem deste segredo,
Só você não percebe que eu te amo!
Nelson de Medeiros,
"Já perdi as contas de quantas vezes flertei com a loucura e ela chamou-me de louco.
Perdi as contas das vezes que deitei-me com a tristeza e ela chorou ao olhar o meu rosto.
Continuo parvo e nessas histórias? Nada de novo.
Já perdi as contas das vezes em que me abracei com a razão e ela chamou-me de louco..." - EDSON, Wikney
"Se não nos merecemos, então quem nos merece?
Você foi o melhor sonho não realizado, aquele que o peito não esquece.
É perigoso falar de amor, quando o amor nos queima a pele.
Sentimento louco, não tenho seu abrigo, a vida é uma intempérie.
Cada palavra escrita, cada palavra não dita, corta a árvore da esperança e a saudade cresce.
Por ti, em silêncio roguei, implorei, fiz aos céus minha prece.
Em desespero, quando não atendido, entreguei-lhe a minha alma, rasguei minhas vestes.
Fria como gelo, bela como neve.
Talvez meu coração não seja digno e nesse jogo, só o meu não percebe.
Talvez, de mim, também não seja, por entristecer, quem lhe faz o coração alegre.
Mas se não nos merecemos, então, quem nos merece?" - EDSON, Wikney
Desutil?
Você é útil?
Você é empática?
Você se dedica?
Você se mostra disposta e disponível?
Ótimo você está sendo exatamente como as pessoas querem, não cobre, não peça, não deixe em momento nenhum que notem que você também é um ser humano e sofre pra caramba, eles não entenderiam, não aceitariam, não estariam lá por você da mesma forma e pelo.mesmo tempo. Por mais que as pessoas estejam dizendo sempre. "Conte comigo", até onde realmente você pode contar?
Sua dor sempre será menor, seu problema sempre será mais fácil e claro culpa sua, só sua, você procurou, você causou, você fez ele acontecer, AGORA??? Se vira, você gosta de resolver problemas, você sempre resolveu o deles. Porém nunca, nunca, nunca mesmo cite coisas que eles não queiram ouvir, porque se você magoa-los, eles tem todo direito , e sim tem todo direito de brigar com você, mas nunca exerça essa força ao contrário, porque ela vai voltar para você, mais forte e mais dolorosa.
Moral dessa história, seja como um aparelho celular, aceite tudo, receba tudo, aceite tudo, porém não trave, não pare, não tenha vírus e em hipótese nenhuma traga notícias ruins, porque? Porque eles vão te trocar por algo melhor, te deixar no canto e provavelmente num momento de raiva te tacar longe, porque se você não for útil, você é facilmente descartável.
Em meio ao caos, busque focar em algo que traga paz, que faça esquecer do mal que te cerca, que provoque a lembrança de agradecer, de tomar a atitude correta
pra que não venhas a esmorecer
esquecendo de que Deus é presente e fortaleza,
podes, por exemplo, admirar a Lua
que está sempre deslumbrante
e deixa a noite ainda mais encantadora,
pois acredito que com simplicidades como esta
é possivel reanimar o semblante
e afugentar o desespero e a tristeza.
EU
Eu costumava usar muito "eu",
Eu iniciava as frases com o "eu",
Eu lutava por eu,
Eu vencia por eu,
Eu me afundava pensando em eu,
Eu me perdia sendo eu,
E pelo excesso do meu eu,
Agora posso ser somente eu,
Mas viver no meu eu é deprimente,
E a cada dia eu me enterro no meu eu.
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