Textos de Tristeza
aquela mensagem...
todos os pensamentos constantes sobre ti se afastaram lentamente, me matavam aos poucos, não ponderava meus sentimentos, não pude parar de pensar no quão estúpida fui ao te deixar dominar minha mente, mesmo sendo ambivalente.
no quão estúpida fui em desperdiçar noites falando contigo. lágrimas de saudade, pensamentos e desejos. tudo se foi da pior forma, pois sua insensibilidade sempre se fez presente.
quantas vezes tentei expor a dor que eu carregava no meu peito pela falta do teu afeto? pela falta da sua compreensão? quanto tempo desperdicei tentando te convencer de que seria alguém que poderias contar? ou até mesmo amar...
quis me entregar a você de uma maneira jamais desejada antes, a vontade dos teus lábios juntos aos meus sempre foi inevitável. meu corpo permitiria teus toques em lugares nos quais somente eu conheço.
agora posso me desvencilhar de todas as lágrimas que tenho guardado e pensar: como fui capaz de me sujeitar a isto? como podemos nos torturar tanto? te desejar ao meu lado seria como procurar abrigo entre o verde e o violeta, e estar sempre condenada ao azul. não pertencemos nem se quer ao mesmo espaço, e agradeço ao universo por isso.
mas agora me questiono, como seria viver sem o seu azul, depois de transborda-lo?
"O olhar vago, inseguro, triste, procura abrigo...
Abrigo nas palavras alheias, abrigo no silêncio impostor.
Na claridade imposta pela brancura das paredes e dos lençóis os olhos vagueiam a procura de um sentido para tanta dor.
O pensamento é atormentado pelas incertezas e deixa escapar dos olhos a tristeza represada.
O tempo guia e ensina que a leveza da vida está no olhar... olhar aprofundado, livre de lentes que cegam.
A brancura do lugar mesmo que venha de um ambiente que guarda a dor e o medo entre seu lençóis, pode trazer a oportunidade de ressignificar e perceber que um único momento é permeado por inúmeras facetas e todas transitórias, cíclicas e cabe a nós encontrar um ponto de fusão.
As paredes, os lençóis e a luz branca que adentram a janela são estopins de um tempo finito....
Quando a luz que adentra a janela se esvai, com ela a esperança também, e dá lugar a incerteza de noites intermináveis.... mas logo surgem branca e finda as luz outra vez....
Entre esperanças e incertezas lá se vai a vida no seu tempo".
O SILÊNCIO DIZ TANTO
Meu Presente se abre em silêncio,
de pretéritos irresgatáveis.
A vida superposta em camadas,
recheada de sonhos desfeitos,
com seus encantos e desencantos,
entre as alegrias e tristezas.
Quando maceradas se fundem
num riso triste ( transparência? )
Cada despedida - uma ferida...
olhar resignado - farpas n` alma...
Sob a força de uma dor oculta,
quando nem a lua é testemunha,
enquanto o silêncio diz tanto,
com seus gestos lentos, sem vigor,
( instigante ), abre a janela d`alma.
Sem as rimas rígidas nos versos,
um poema brilha na vidraça,
escorre com suavidade
igual a um orvalho matizado.
R.
Na noite passada eu sonhei com você
Pensei ser você quando o telefone tocou
Te lembrei com aquela música,
Quando o verso final rimou
E soube que nunca mais vou te ter.
Na noite passada eu estive acordada
Sem saber se também pensavas em mim
Desejei ser assim
Mas no fundo sabia, minha esperança era infundada.
Talvez você tenha se perdido
Nesse mar de decepções no qual mergulhou
Talvez nunca tenha entendido
Que não foi a única vítima quando nosso barco naufragou
Talvez você seja a estrela cadente
Que cruzou meu céu,
Realizou meus desejos
E encontrou seu destino final.
Talvez toda essa tragédia cinematográfica
Tenha me deixado deveras sentimental.
Ou talvez seja só a falta dos teus beijos
Do teu cheiro, ou do gosto daquele mel
Talvez amar tanto assim foi o que te fez infiel.
Eu queria não me arrepender
Queria olhar nos teus olhos e entender o motivo
Saber que estás bem, que estás vivo
Mas sei que nunca vou te esquecer
Queria que nossas iniciais
Na areia daquela praia
Nos tornassem eternos
Queria que todos aqueles pontos finais
Valessem à pena, nos tornassem certos
Queria ser intensa como os poemas que um dia redigi pra ti.
Nem imaginas o quanto dói.
O quando peno por esse amor que parece ácido
Que me corrói
Me deixa estática, paralisada e que destrói
Tudo, enquanto me olhas como um sádico.
Você gosta da sensação
Porque sua dor nunca passou de orgulho ferido
Porque nunca me amou, nunca foi meu amigo
E porque pra isso, não existe perdão.
As histórias que criei na minha cabeça
Não te traziam como vilão
Não como Bentinho e Capitú.
Nosso pecado era diferente,
Intenso e bem mais cheio de solidão
E acabou com a certeza
De que amor nenhum resiste a não ser prioridade, ser opção.
Ele se apaixonou por mim através de seus olhos
E eu soube no instante em que me tocou
A diferença fundamental dessa história
É que os meus, de cigana, continuam enxergando você.
Mas agora aceito e compreendo que não mais vou te ter.
A dedicatória tem teu nome,
Assim como meus poemas anteriores.
Hoje eu abri o cadeado,
Te igualei a meus amores passados
E decidi, nossa história termina aqui,
Hoje eu me permito viver
E te liberto de mim.
Thaylla Ferreira Cavalcante
A Dor
Quando a dor consome
Sua alma
Seu corpo
Sua mente
E gostaria de poder ir embora para um lugar em que a dor agonizante não lhe encontrasse
Mas onde há esse lugar?
Não existe, porque a dor fez morada em você e ela vai lhe acompanhar para onde você for
Nesses dias parece não haver esperança
Esquecemos que tudo são fases
Tudo passa, até a dor
Suspiro num último ato de misericórdia.
Ouço a decima terceira badalada, no momento
Em que me apercebo que o passado o presente e o futuro
Se convergem numa melodia feroz, obscura, oprimida.
Nessa noite soube que nada mais havia a ser feito.
Deixei de ver a luz, deixei de acreditar e comecei a viver.
Na infância que me deixa só,
Nos caminhos de terra a navegar.
Vejo o meu ser ingénuo,
Ao atingir o pico da plenitude.
Hoje volto lá e olho,
A poeira das ruínas onde um dia fui feliz.
Na casa onde fui mais eu,
Do que alguma vez serei.
Sem alma e sem euforia,
Recordo-me dos tempos em vão.
No azul tão cinzento e chuvoso,
Olho e sinto de novo.
XÔ, MÁGOA!!!
Quando percebemos que estamos magoados com alguém e isso dói, e em vez de ficarmos remoendo a mágoa, nós decidimos orar a Deus para nos libertar daquele mau sentimento, o Senhor provê uma saída, um escape que vai nos fazer esquecer aquilo que nos fere.
O Senhor nos dá uma atividade tão necessária, que toma o nosso tempo, e nos envolve por tanto tempo que não queremos pensar em outra coisa, perder tempo com outra coisa; queremos mesmo é fazer o que temos de fazer, cumprir nossa tarefa. E sabe o que acontece? Aquela mágoa some, vai embora, e não dói mais, e nem lembramos mais, e ficamos bem e em paz.
Importante: sempre lembrar dessa experiência para não cair de novo em nenhuma mágoa por causa de um “nada” que só nos leva para baixo.
Interessante é que o título da novela hoje era “Arrependimento e mágoa”. E Joabe se arrependeu devido ao mal que fizera e pediu a Deus para que lhe permitisse ir para o mesmo lugar que os que creram em Deus foram.
E perguntou a Deus por que Deus perdoou tanto Davi visto que Davi também pecou muito. Mas nesta hora me veio o entendimento de que Davi pecou, várias vezes, mas a cada pecado, ele se arrependia e logo se voltava para Deus, pedindo perdão e misericórdia e libertação. E, detalhe, ele se corrigia e não voltava a cometer aquele pecado. Um aprendizado praticado diariamente.
Joabe só se arrependeu na hora da morte; creio que ele recebeu a salvação de Deus e seu eterno perdão porque ele reconheceu seus erros e ainda estava em tempo de se carreoender.
Se não somos capazes de reconhecermos as nossas próprias falhas, peçamos a Deus que nos capacite para fazê-lo para que possamos nos arrepender dos nossos erros e pecados em tempo de sermos perdoados e recebermos a sua salvação eterna.
Desesperançada
Hoje é fácil, para ti, apontar o dedo.
Mostrar ao mundo todo o que em mim é puro segredo.
Minh´alma chora.
Em nada mais encontra paz... em nada mais tem alegria.
Sou escravo de mim mesmo.
Mandado para degredo.
Aqui estou eu preso em grilhões.
Ninguém é culpado se o mundo
me tirou a esperança
Se as pérolas espalhadas por aí já não me traduzem mais emoções.
Penso, logo existo, dizem os sábios, mas contigo, não sinto a essência,
Sem ti, minha existência desvanece, rumo à decadência.
Sou apenas um eco das tuas escolhas, um mero consentidor,
Tuas atitudes, teus conceitos, são compassos que me levam ao delírio, ao torpor.
Não posso apenas chorar ou me calar, é preciso falar, protestar,
Reclamo porque me importo, por ti, pela vida que tento moldar.
Alegrias e evoluções, contigo encontro, mas no sofrimento também há lugar,
Você não captou este poema, então, serei direto, sem hesitar.
Não permanecerei imóvel nesta corda frágil, nos últimos suspiros,
Seu nome ecoará, em meio às lágrimas e aos suspiros.
Baseado na canção “Without You”.
Composição de Pete Ham e Tom Evans, Grupo Badfinger.
Interpretação de Mariah Carey.
Sem Você
Não há como esquecer aquela noite,
Nem do seu rosto quando você partiu.
Mas infelizmente, esse foi o rumo que nossa história seguiu.
Eu lembro do seu sorriso, mas sei que causei muita tristeza,
Por muito tempo.
Não como esquecer da manhã seguinte,
Quando a realidade me mostrou a tristeza que causei;
Por que tive você mas, por medo, te deixei ir.
Mas agora, vou fazer o que deveria ter feito naquela noite,
Deixar você saber que:
Se for para viver sem você, simplesmente não quero viver,
Que eu não consigo ir em frente assim.
Que sem você, eu apenas sobrevivo,
Por que viver, somente ao seu lado.
Quando a música cessa restando somente o silêncio, quando ela se vai e tudo fica tão triste. Minha alma não mais me responde, apenas se senta e aguarda a sua volta.
Quando a melodia vem tão melancólica e me deixa sem chão, encontro-me buscando desesperadamente meios de dar-lhe uma nova canção. E ela entoa tão lindamente como quando sonho com o dia em que te encontro.
Triste fim
Um dia vou jogar no mar minha vida.
É o mar minha única saída...
Tentei viver uma vida normal...
Mas estou tão imersa em minha dor
Que mato todo sinal de amor...
que de mim se aproxima.
Triste mesmo esta minha sina.
Tenho meus segredos.
Tenho meus planos.
Tento viver meu lado mais humano...
mas meus atos são sempre tão desumanos.
Hoje não está nada bem.
Trovões e solidão povoam meu coração.
Um dia eu mato essa dor.
quem não me conhece, talvez vá chorar...
vai pensar: 'por que será que ninguém fez nada pra ajudar?'
É... ninguém fez...
ou... fez sim...
quem podia ajudar me empurrou ainda mais para esse triste fim.
E fim!
-Sabe o que eu sinto? é claro que sim, afinal você é tudo o que eu sou eu me sinto só sabe?
me pergunto porque você não me responde mais quando eu fecho os olhos, porque você não me responde
- Eu me sinto só e sou apenas seu reflexo
sou seus sentidos. e o que você me apresenta nesta sua cadeira? somente o silencio, me acostumei com sua cadeira vazia, me acostumei com essa cor que você me apresentou, esta cor preta...
eu sei que sou o silencio eu quero te dar mais, você se lembra do azul? igual a blusa de minha mãe?
-Sabe, eu já não vejo esta cor. eu reflito seus olhos, e o que eu vejo? É escuro o preto.
-Peço mil me perdoes, te apresentei os prazeres finitos que cabiam a mim, então não me reflita o silencio, isto seria uma ordem talvez, ou um pedido... então por favor seja mais que isto
-Então como eu serei?
eu te dei tudo... desde prazeres á luxuria !
- Eu nunca lhe pedi isto, só queria uma coisa.
e o que seria?
-Felicidade...
Ausência
Hoje é um domingo de chuva
E meu coração continua frio
O mundo lá fora parece ruir
E aqui dentro tudo segue inerte e vazio
Colmei-me da esperança de que um dia você pudesse voltar
E chorei com a certeza de que nada nesse mundo
Jamais tomaria o teu lugar
Fui à janela lateral
Fumei meu cigarro enquanto olhava a chuva cair
O mundo lá fora parecia apático
Mas chovia torrencialmente aqui
Eu tossia em meio às lágrimas
O vento assanhava meus cabelos
A chuva me roubava as palavras e transbordava todos os meus medos
Me lembrava daquela noite fria
Em que juntos cruzamos a cidade
Nos amamos sem pudor
E eu sei que te fiz esquecer a vaidade
Pois ao menos naquele instante você me amava
Eu sentia.
O ar ameno adentrava as janelas do carro
E fazia minha pele arrepiar
Eu gritava porque estava viva e sabia
Você pisava no acelerador e sorria
Tão lindo, tão leve
Que poderia facilmente flutuar
Acontece que perdi-me na penumbra dessa escuridão
Perdi-me tentando freneticamente encontrar você
Me martirizei ao pensar em tudo que podia ser
Mas pra nós não há outro final nesta dimensão
Você que sempre disse odiar meus vícios
Se tornou o maior e pior deles
Diariamente dilacera meu coração
Com tua ausência e prepotência
Sequer parece ter dito que me ama tantas vezes
Eu senti um enorme pesar quando o nosso amor morreu
E jurei não mais te amar
Mas se não falhasse, não seria eu
Nunca fui fã de inícios
Menos ainda de finais
Mas se chuva apaga a chama
Você fala que me ama
E eu te digo nunca mais.
Abraço a racionalidade
Ponderando os prós e os contras em que nossa história se deteve
Assumo a responsabilidade
Aceitando que é impossível perder aquilo que nunca se teve.
Thaylla Ferreira Cavalcante
Quando a gente cresce tudo muda
Quando criança, queremos crescer logo
Porém acabamos nos arrependendo do pior modo.
Quando a gente cresce tudo muda.
Na infância tudo tem magia
E as risadas dominam o dia
Problema de adulto é lenda
Que pra nós não faz diferença.
Quando a gente cresce tudo muda
O mundo perde seu encanto
E no lugar onde a magia vivia
Agora só resta uma mente triste e sombria.
Dia após dia
A rotina do trabalho te leva a agonia
E quando a noite finalmente chega
Seus monstros é quem vem lhe fazer companhia.
Solidão, ansiedade, depressão, insegurança...
Tudo isso em uma mente que quase não descansa.
Se por apenas um momento, eu fraquejar
Esses monstros rapidamente tentam me dominar.
Mas eu ainda não desisti de lutar
Pois acredito que em algum lugar
Está a pessoa que vai fazer meu mundo voltar a brilhar.
Está frio aqui...está escuro
Meu único companheiro é o medo...eu não sei como vou sair...
Minha alma grita por socorro , as lágrimas de desespero molham meu rosto, eu tento resistir, mas sou levada pelo sofrimento, me tira daqui...eu quero voltar...
"Silêncio você tem que ficar quieta ninguém quer te escutar , não percebe ?
Você sabe que não adianta mais , já pertence a este lugar, sua mente é sua prisão"
Eu ...eu estou em minha mente...eu estou presa nesta sombra de inseguranças ....neste deserto de amargura, meu ser já não reage mais...esses pensamentos me castigam, essa dor insuportável está tomando conta de mim , meu ser não reage mais...
Onde está você para tirar deste lugar...me ilumine com sua luz , por favor minha estrela onde estás ?
A...você se foi
Olhar perdido... quando irão perceber?
Que por traz de risos existem lágrimas, talves ela precise de ajuda
O vazio toma conta de mim ...de forma com que eu nem sinta meu próprio corpo, eu sou apenas um andarilho vagando pelo nada ,tentando encontrar o motivo de minha existência, meus pensamentos me condenam , de forma que eu conclua que não vale mais apena viver...porém eu vou continuar a sorrir
'MEDO...'
O consolo dos abraços que seriam interrogações. O 'te amei' não dito misturados a pesadelos. Tudo revoga e os passos perdidos ficam difíceis procuras. No vazio, sentimentos de medo. E levantamos mais uma vez prematuros, obscuros desejando caminhos, sutilezas...
Em meio a tantas borbulhas. A culpa é do maldito tempo. Esse longínquo caminho entediante. Deixamos de lado as primaveras como antes, e mais vezes sentimos medo da nebulosa, explodindo na alma...
Nas madrugadas, só queremos 'o hoje', não decaído como as perdas indivisíveis do coração. A luz apoucada transforma-se num mar de imensidão, sem utensílios. E a desilusão faz parte de nós, sem meras verdades. Dando-nos indecifráveis atalhos, a memória, já descartável, sente medo. E só queremos silêncio...
'SONHOS II...'
Abstratos como o infinito, os sonhos tornam-se insípidos, contornando lembranças de uma criança pintando o vazio de uma jornada. Despovoados, sorrisos praticam ideias irônicas, sem pinceladas num quadro já exausto. Nas telas, inversões de um humano dubitável...
Já não temos mais sonhos daqueles de quando éramos filosofias. Já não vemos mais voos. Chutamos pedras, dores no estômago, esperanças, alegrias. Músicas vitais vomitam contusões infindas. No escuro, sentimos lembranças do velho tempo na superfície, homicida nexo...
Os sonhos estão impregnados na palma da mão. Jogados aos ventos. Subindo montanha, descendo despenhadeiros, perdidos nos túmulos daqueles esperançosos. Sonhos são flagelos de uma essência ácida, mórbida. Alegrando os dias sobrenaturais...
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