Textos de Reflexoes sobre as Pessoas

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⁠*Reflexão*
Jornada da Vida: Reflexões sobre Sonhos e Esperanças.
Em nossa jornada pela vida, somos frequentemente confrontados com sonhos adiados e esperanças dilaceradas. São desafios que surgem pela influência da ambição descontrolada, da ganância e do egoísmo, que tantas vezes nos desviam do caminho que idealizamos.
No entanto, há algo dentro de nós que nos impulsiona a não desistir. Acreditamos que, através de escolhas conscientes e corretas, podemos trilhar um caminho que nos conduza à paz e plenitude que tanto buscamos. Essas escolhas não são simples; são uma negociação constante entre nossas aspirações mais nobres e os obstáculos que surgem em nosso caminho.
Cada desafio enfrentado se transforma em uma oportunidade de crescimento e aprendizado. É através da perseverança e da integridade que encontramos a força para seguir em frente, transformando as adversidades em degraus na escada de nossa evolução pessoal.
A busca pela felicidade genuína não é apenas um objetivo, mas sim um compromisso com nós mesmos. É um processo que exige coragem para enfrentar nossos limites e um comprometimento inabalável com nossos valores mais profundos.
Refletir sobre nossos sonhos adiados e as esperanças renovadas nos leva a reconhecer nossa humanidade compartilhada. Cada passo adiante não é apenas uma conquista pessoal, mas uma afirmação de nossa capacidade de superação e crescimento.
Que possamos, em nossa jornada, continuar a buscar um caminho digno de nossos sonhos mais sinceros, inspirando-nos na perseverança e na convicção de que a verdadeira realização vem da busca constante pela autenticidade e pelo equilíbrio interior.
H.A.A

Inserida por helio_assuncao

A influência exercida sobre a nossa alma, pelos diferentes lugares, é uma coisa digna de observação. Se a melancolia nos conquista infalivelmente quando estamos à beira das águas, uma outra lei da nossa natureza impressionante faz com que, nas montanhas, os nossos sentimentos se purifiquem: ali a paixão ganha em profundidade o que parece perder em vivacidade.

Inserida por gtrevisol

O amor impossível é o verdadeiro amor

Outro dia escrevi um artigo sobre o amor. Depois, escrevi outro sobre sexo.

Os dois artigos mexeram com a cabeça de pessoas que encontro na rua e que me agarram, dizendo: "Mas... afinal, o que é o amor?" E esperam, de olho muito aberto, uma resposta "profunda". Sei apenas que há um amor mais comum, do dia-a-dia, que é nosso velho conhecido, um amor datado, um amor que muda com as décadas, o amor prático que rege o "eu te amo" ou "não te amo". Eu, branco, classe média, brasileiro, já vi esse amor mudar muito. Quando eu era jovem, nos anos 60/70, o amor era um desejo romântico, um sonho político, contra o sistema, amor da liberdade, a busca de um "desregramento dos sentidos". Depois, nos anos 80/90 foi ficando um amor de consumo, um amor de mercado, uma progressiva apropriação indébita do "outro". O ritmo do tempo acelerou o amor, o dinheiro contabilizou o amor, matando seu mistério impalpável. Hoje, temos controle, sabemos por que "amamos", temos medo de nos perder no amor e fracassar na produção. A cultura americana está criando um "desencantamento" insuportável na vida social. O amor é a recusa desse desencanto. O amor quer o encantamento que os bichos têm, naturalmente.
Por isso, permitam-me hoje ser um falso "profundo" (tratar só de política me mata...) e falar de outro amor, mais metafísico, mais seminal, que transcende as décadas, as modas. Esse amor é como uma demanda da natureza ou, melhor, do nosso exílio da natureza. É um amor quase como um órgão físico que foi perdido. Como escreveu o Ferreira Gullar outro dia, num genial poema publicado sobre a cor azul, que explica indiretamente o que tento falar: o amor é algo "feito um lampejo que surgiu no mundo/ essa cor/ essa mancha/ que a mim chegou/ de detrás de dezenas de milhares de manhãs/ e noites estreladas/ como um puído aceno humano/ mancha azul que carrego comigo como carrego meus cabelos ou uma lesão oculta onde ninguém sabe".

Pois, senhores, esse amor existe dentro de nós como uma fome quase que "celular". Não nasce nem morre das "condições históricas"; é um amor que está entranhado no DNA, no fundo da matéria. É uma pulsão inevitável, quase uma "lesão oculta" dos seres expulsos da natureza. Nós somos o único bicho "de fora", estrangeiro. Os bichos têm esse amor, mas nem sabem.

(Estou sendo "filosófico", mas... tudo bem... não perguntaram?) Esse amor bate em nós como os frêmitos primordiais das células do corpo e como as fusões nucleares das galáxias; esse amor cria em nós a sensação do Ser, que só é perceptível nos breves instantes em que entramos em compasso com o universo. Nosso amor é uma reprodução ampliada da cópula entre o espermatozóide e óvulo se interpenetrando. Por obra do amor, saímos do ventre e queremos voltar, queremos uma "reintegração de posse" de nossa origem celular, indo até a dança primitiva das moléculas. Somos grandes células que querem se re-unir, separados pelo sexo, que as dividiu. ("Sexo" vem de "secare" em latim: separar, cortar.) O amor cria momentos em que temos a sensação de que a "máquina do mundo" ou a máquina da vida se explica, em que tudo parece parar num arrepio, como uma lembrança remota. Como disse Artaud, o louco, sobre a arte (ou o amor) : "A arte não é a imitação da vida. A vida é que é a imitação de algo transcendental com que a arte nos põe em contato." E a arte não é a linguagem do amor? E não falo aqui dos grandes momentos de paixão, dos grandes orgasmos, dos grande beijos - eles podem ser enganosos. Falo de brevíssimos instantes de felicidade sem motivo, de um mistério que subitamente parece revelado. Há, nesse amor, uma clara geometria entre o sentimento e a paisagem, como na poesia de Francis Ponge, quando o cabelo da amada se liga aos pinheiros da floresta ou quando o seu brilho ruivo se une com o sol entre os ramos das árvores ou entre as tranças da mulher amada e tudo parece decifrado. Mas, não se decifra nunca, como a poesia. Como disse alguém: a poesia é um desejo de retorno a uma língua primitiva. O amor também. Melhor dizendo: o amor é essa tentativa de atingir o impossível, se bem que o "impossível" é indesejado hoje em dia; só queremos o controlado, o lógico. O amor anda transgênico, geneticamente modificado, fast love.

Escrevi outro dia que "o amor vive da incompletude e esse vazio justifica a poesia da entrega. Ser impossível é sua grande beleza. Claro que o amor é também feito de egoísmos, de narcisismos mas, ainda assim, ele busca uma grandeza - mesmo no crime de amor há um terrível sonho de plenitude. Amar exige coragem e hoje somos todos covardes".

Mas, o fundo e inexplicável amor acontece quando você "cessa", por brevíssimos instantes. A possessividade cessa e, por segundos, ela fica compassiva. Deixamos o amado ser o que é e o outro é contemplado em sua total solidão. Vemos um gesto frágil, um cabelo molhado, um rosto dormindo, e isso desperta em nós uma espécie de "compaixão" pelo nosso desamparo.

Esperamos do amor essa sensação de eternidade. Queremos nos enganar e achar que haverá juventude para sempre, queremos que haja sentido para a vida, que o mistério da "falha" humana se revele, queremos esquecer, melhor, queremos "não-saber" que vamos morrer, como só os animais não sabem. O amor é uma ilusão sem a qual não podemos viver. Como os relâmpagos, o amor nos liga entre a Terra e o céu. Mas, como souberam os grandes poetas como Cabral e Donne, a plenitude do amor não nos faz virar "anjos", não. O amor não é da ordem do céu, do espírito. O amor é uma demanda da terra, é o profundo desejo de vivermos sem linguagem, sem fala, como os animais em sua paz absoluta. Queremos atingir esse "absoluto", que está na calma felicidade dos animais.

Arnaldo Jabor
"Amor é prosa, sexo é poesia"

“Perdem muito, as pessoas, que não se debruçam sobre o universo do estudo as religiões; erram, quando não ACREDITAM que a ciência também é uma CRENÇA. Assim o fazem, muitos, que se inebriam com um determinado conhecimento; elogiam-no, reverenciam-no, vangloriam-no, e por serem doutrinas, métodos, tábuas, etc. pelas quais se entregam diariamente sem cautela, por hábito imposto ou por inclinação a imbecilidade, e também por serem um tanto vaidosos e egocêntricos, atrevem-se a intitularem-se portadores da razão, do conhecimento e da verdade. Tal atitude vem delinear no quadro do pensamento humano, um rabisco de mau gosto, um desenho um tanto obsoleto e pueril, uma caricatura irônica do ser que busca o alto das montanhas na profundidade das cavernas...; mais do que nunca, sempre domados pelos invisíveis açoites da idéias preconcebidas, lutamos na defesa daquilo que nos corrompe, para nos tornarmos corruptores de toda a humanidade. Não queria eu, usar-me de palavras tão instáveis, que apesar de serem fáceis de compreender a alguns poucos, são herméticas a maioria, principalmente aos que estão corrompidos; mas, que na verdade, o que aqui quero salientar, aliás, apelar e implorar, a quem esteja lendo estas páginas, é que, salvem-se da indiferença e do apego aos abstratos conceitos: eles têm o poder de vetar os nossos olhos; e já é tarde demais para não abrirmos os olhos agora”.

⁠“Sede de Conhecimento”

Sobre minha contribuição
Em rodas de conversas e reflexões
Acerca do que trago
Para ofertar
Digo-lhes
Ofereço minha dúvida,
Meu não saber,
Ora, pois me constituo em ser faltante.
Eu sou aquela que tem sede
E em tendo sede,
Venho em busca da água.
Onde?
Onde existam pessoas que tendo saciado um pouco de sua sede
Tenham água fresca a oferecer.
E neste sentido
Só poderei beber desta água
Em silêncio!
Se falo, não bebo
Se bebo, me calo!

Jussara Inez Juhem de Castilhos
Em 05/09/2014

Inserida por jussarainezcastilhos

Reflexões sobre a pós-modernidade

Na pós-modernidade, a humildade, muitas vezes confundida com apatia disfarçada, e a autoestima, tornam-se virtudes almejadas.

Relações são desfeitas por novidades fugazes, onde a vaidade frequentemente supera a dor das verdades sagazes.

A cultura exige a perfeição, o triunfo em cada gesto, em uma competição eterna onde ser o melhor se torna seu manifesto.

Homens efêmeros temem a quietude interior; refletir sobre a vida é encarar o próprio temor.

Redes sociais exigem validação e louvor, enquanto o retrato de perfeição muitas vezes esconde muita dor.

Diálogos verdadeiros são raros na disputa de egos do mundo pós-moderno; monólogos se tornam únicos no roteiro.

Inserida por I004145959

Eu gosto do jeito que você tenta tirar a minha atenção quando paro tudo pra te olhar. Você precisa entender que te olho pra te decorar e te aprender, você precisa saber que te fotografo com meus olhos e isso não se nega a ninguém. Gosto do teu meio sorriso. Ele tem um ar de mistério, de algo que não estaria ao alcance do meu entendimento.

"E do nada eu percebo que você já não me incomoda tanto assim, que eu consigo acordar e passar por você sem ter um aperto, sem me sentir perdido, sem ter nó na garganta e uma crise de alergia pra disfarçar as mãos suando e o efeito da sua presença. Do nada passa e é tão estranho quando passa."

Ser feliz. E eu sei que parece bobo, mas é válido ressaltar. Na maioria das vezes a sociedade – e as redes sociais – parecem lugares em que todo mundo quer provar que é feliz ou que tem uma vida melhor que a dos outros. Não se sinta obrigado a participar desse jogo. Veja o que você já conquistou e se encante com isso. Encante-se com o que ainda pretende conquistar e entenda o contexto disso na sua vida. Forjar felicidade ou objetivos que não são seus nunca fez ninguém feliz.

Tô aqui rezando pra não ser o que tô pensando porque eu não suportaria ter que deixar você ir, ter que deixar você parado numa rua pouco movimentada, debaixo de uma chuva qualquer no verão, sem abrigo ou piedade, só pra eu explicar pra mim mesmo que amores serão sempre amáveis, mas você passou e agora resta o fim.

"Então você me diz qualquer bobagem e eu não entendo de novo... Mas rio. Rio porque rir sempre foi a melhor forma de contornar a minha vontade de chorar. Aí eu engulo, mando garganta abaixo a ânsia de enroscar meus braços no seu pescoço e pedir: por favor, eu. Por favor, me escolhe."

(...) Lembrei-me daquelas mãos quentes, delicadas e atentas, inclinadas sobre as minhas mãos. Do toque daquela pele. Aquele toque tão agradável e demorado sobre mim.
Sempre que me toca é como se todos os meus sentidos ficassem embriagados. E lá estou eu envolvida numa espécie de volúpia e luxúria. E lá estou eu com o ritmo cardíaco em aceleração constante.
Voltei a lembrar-me, desta vez das minhas mãos em estado de desejo absoluto em busca do contacto com aquela pele. A exuberância ansiosa e impaciente que sustentam todos os nossos momentos. A urgência excessiva de nos sentirmos, sem pensarmos em absolutamente mais nada.
Um corpo de encontro ao meu, destilado, consumido, arrebatado, a querer-me toda, tudo de mim…consumir-me toda.
Não me lembrei só hoje. Mas hoje foi diferente. Este silêncio tão único imobilizou-me, mas não me assombrou, muito pelo contrário…na verdade fez-me bem fechar os olhos e voltar a sentir os sentidos como que embriagados. (...)

…“Naquela mesma noite escrevi minha primeira história…era um pequeno conto meio soturno sobre um homem que encontra um cálice mágico e fica sabendo que, se chorar dentro dele, suas lágrimas vão se transformar em pérolas. Mas, embora tenha sido sempre muito pobre, ele era feliz e raramente chorava. Tratou então de encontrar meios de ficar triste para que as sua lágrimas pudessem fazer dele um homem rico. Quanto mais acumulava pérolas, mais ambicioso ficava. A história terminava com o homem sentado em uma montanha de pérolas, segurando uma faca na mão, chorando incosolável dentro do cálice e tendo nos braços o cadáver da esposa que tanto amava…
… sacudi Hassan, para acordá-lo, e perguntei se queria ouvir uma história…Li a história para ele na sala de visistas, perto da lareira de mármore…Hassan era o público perfeito, em todos os sentidos: inteiramente absorto na narrativa, a expressão de seu rosto ia se modificando de acordo com os tons que a história ia assumindo. Quando li a ultima frase, ele fez com as mãos o gesto do aplauso sem som.

- Mashallah, Amir jan, bravo!- disse ele radiante.
- Gostou? – indaguei eu, esperando sentir pela segunda vez o sabor, e como era doce, de uma apreciação positiva.
Hesitou um pouco , então, como se estivesse prestes a acrescentar algo. Pensou bem as palavras e pigarreou.
- Mas posso perguntar uma coisa sobre a história? – indagou envergonhado.
- Claro.
- Bem…- principiou ele, mas logo parou.
- Pode falar, Hassan – disse eu. E sorri, embora, de repente, o escritor inseguro que havia em mim não subesse muito bem se queria ou não ouvir o que ele tinha a dizer.
- Bem… - recomeçou ele – o que eu queria perguntar é por que o homem matou a esposa. Na verdade, por que ele precisava estar triste para derramar lágrimas? Será que não podia simplesmente cheirar cebola?

Fquei pasmo. Um detalhe como esse, tão óbvio que chegava a ser absolutamente estúpido, não tinha me ocorrido. Movi os lábios sem emitir som algum. Parecia que na mesma noite em que eu tinha aprendido qual era um dos objetivos da escrita, a ironia, ia ser apresentado também a uma de suas armadilhas: os furos da trama. E, entre todas as criaturas do mundo, Hassan é que foi me ensinar isso. Hassan que não sabia ler e nunca tinha escrito uma única palavra em toda sua vida.

“Hoje”
Hoje vou fazer uma grande reflexão
Sobre a vida.
Não deixarei para o epitáfio...
Vou viver o hoje como se não houvesse um amanhã.
Vou me culpar menos, e culpar menos os outros.
Vou aceitar a vida, pois ela é realizada por mim.
Vou reparar mais aqueles que me rodeiam.
Cada um é um ser diferente com virtudes e pontos fraco, afinal perfeito só Deus.
Vou reparar mais no céu, nos pássaros, nas flores, na beleza da natureza, enfim...
Vou arriscar mais, chorar mais, rir mais, brincar mais, namorar mais; viver mais.
Porque é no “hoje” que se encontram as oportunidades...
Amanhã ... só Deus sabe...

Ainda me surpreendo... Como podem existir pessoas tão falsas! Que vivem na ilusão de uma imagem que tentam passar para todos... Máscaras feitas de papel... Não sei o que mais prevalece nessas pessoas... A deficiência de caráter ou uma autoestima tão baixa que precisam fingir ser outra pessoa para tentar ser aceita... #Decepção!!!

Algumas pessoas não sabem o que dizem. O Beija flor ão é um pássaro comum. Sua frequência cardíaca é de 120 batidas por minuto. Suas asas batem 80 vezes por segundo. Se você segurasse um beija flor e impedisse ele de bater as suas asas ele morreria em menos de 10 segundos. Ele definitivamente não é um passaro qualquer! E isso é um verdadeiro milagre! Uma vez observaram através de uma camera lenta o bater das asas de um beija flor, sabe o que eles viram? As extremidades das asas se movem fazendo o numero 8 no ar; Sabe do que o numero 8 é simbolo matemático? Infinito!

O que falei sobre salvar as pessoas não é verdade. Você pode achar que quer salva por outra pessoa, ou que quer muito salvar alguém. Mas ninguém pode salvar ninguém, não de verdade. Não de si. Você pega no sono no pé da montanha, e o lobo desce. E você espera ser acordada por alguém. Ou espera que alguém o espante. Ou atire nele. Mas, quando você se dá conta de que o lobo está dentro de você, é quando entende. Não pode fugir dele. E ninguém que ama você consegue matar o lobo, porque ele faz parte de você. As pessoas veem seu rosto nele. E não vão atirar.

REFLEXÕES SOBRE A PAQUERA
Marcial Salaverry

Paqueramos quando
começamos a amar,
ou quando nisso
estamos a pensar,
e a paquera começando,
é porque em amor vamos pensando...
Assim, se amar é viver,
vamos viver para paquerar, amar
ou amar para poder viver...
Amamos a vida...
Vivemos quando amamos,
ou quando apenas paqueramos...
Amamos enquanto vivemos,
pois, perder a capacidade de amar,
perder o desejo de paquerar, namorar,
será perder a razão de viver...
Amamos quando perdemos a razão...
Amamos pelo coração...
A razão diz não...
Mas diz sim o coração...
Amemos, então...

Marcial Salaverry

Inserida por Marcial1Salaverry

Sobre a Solidão

Entender é trancar-se dentro da palavra.
Quem não sabe, quem não sabe, quem não quer saber de nada gruda a língua no céu da boca, não escuta e finge que não vê.
Entender é um outro nível da ignorância. Bastaria um toque se fôssemos livres.
Não é preciso nenhum livro para quem pode não ler.
Se quisermos, amiga, não entendemos nada...
Tem quem prefira os beijos às palavras.
Tem quem não viva sem um off dizendo não, o tempo todo.
Tem gente de tudo o que é tipo.
Só não devemos viver sem o sentido, sem a realidade, o objeto, o eu e o você.
Somos infelizes. Jamais sobreviveríamos à liberdade de leves e inconsequentes ações.
- Vamos, vamos logo subir essa escada que leva o amor ao último andar.
Estamos descalços e o mármore gela os nossos pés. Sobe pelo corpo o tremor do castelo que desmorona.
Então vamos, segura firme no corrimão. Respire fundo. Subir tão alto dá vertigem e olhar para trás deixaria-nos cegos.
Os erros são medusas intransigentes, arrancam as nossas lembranças boas e tatuam os desaforos e mágoas.
Por isso, marche! Ainda estou contigo. Para ir até o fim da paixão deve-se estar acompanhado. Sinta o meu perfume enquanto o vento do tempo sopra esse bafo de mudança. Se quiser, dou-lhe o braço. Entraremos no salão da grande dança. A quadrilha dos desafortunados só começa quando o poeta recita a dor de um adeus. Pronto. Mais alguns passos e poderemos nos soltar no espaço. Livres. Serenos. E tristes. Vamos logo. Não há mesmo como evitar a covardia. Não há coragem para se ir até o fundo.
É isso, meu amor, agora só mais um degrau e você estará – de novo – em paz com o seu coração vazio. Por isso, vamos!
O nada não inspira, não treme os sexos, não dá calafrios, nem ciúmes; Não cria o ódio, nem teme o abandono. Ali você poderá descansar sem culpa, remorsos, sonhos estúpidos.
Amar proibido é muito. Causa tanto estrago...
E por isso, por tudo isso, vamos!
No final devo pedir perdão por tê-lo tocado.
Agora pode largar a minha mão. Pode partir.
Lembre-se ou esqueça-se de mim.
Coração quebrado tem cura: a paz de não precisar mais aguardar a perfeição que não existe.

JUDEUS E IRANIANOS: PAZ E AMOR

A responsabilidade das ações de um Governo não pode recair sobre o povo de um país.
A vontade do povo raramente é representada por seus governos.
Nenhum povo quer a fome.
Nenhum povo quer a miséria, a corrupção, o desemprego, nem as diferenças sociais.
Nenhum povo quer a guerra.

Nenhum pai, nenhuma mãe quer ver seu filho indo à guerra matar os filhos de outros pais.
Nenhum pai se sente feliz vendo seu filho ir morrer numa guerra para defender os interesses
de uma corja de homens gananciosos e corruptos que usualmente ocupam os Governos.

O povo não tem culpa destas atrocidades.
O povo apenas aceita. Forçosamente aceita. Por medo.
O povo ainda tem muito medo.
Mas o amor...
O amor ainda pode vencer o medo – e os Governos!

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